Nos últimos cinco anos, o número de acidentes saiu de 652 (45 fatais), em 2008, chegou a 785 (52 fatais), em 2010, caindo para 719 (51 fatais) em 2011. Neste ano, nos meses após a implantação de mais de 200 quilômetros de faixas exclusivas, houve redução no número de ocorrências. Em agosto, houve 62 atropelamentos, contra 66 no mesmo mês do ano passado. Em setembro, a redução foi maior, passando de 68 para 58 casos.
Redução
A SPTrans cita ações tomadas para reduzir o número de atropelamentos por coletivos. "Para acompanhar a circulação dos ônibus e monitorar os pontos de parada, foram instaladas câmeras de segurança e de monitoramento em alguns dos corredores exclusivos", afirma o órgão que opera o sistema público de ônibus da cidade. Outra ação citada foi o aumento de radares para coibir excesso de velocidade por coletivos.
Frota
Apesar da grande proporção de ônibus no total de mortes se comparado com a frota, o consultor em transporte Horácio Figueira alerta que, para saber se esse é o tipo de transporte mais letal, seria necessário obter dados da quilometragem percorrida pelos ônibus e pelos demais veículos.
"É preciso que a política de respeito ao pedestre se expanda para a cidade inteira, não fique apenas restrita a alguns pontos", afirma Figueira.
Atualmente, há mil orientadores de travessia do programa que coordena o trânsito, posicionados em 24 pontos, incluindo corredores de ônibus.
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