Considera-se a ética
um conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações humanas
para a prática da cidadania. Para que haja conduta ética, é preciso que exista
o agente consciente, que conhece a diferença entre o bem e o mau, certo ou errado,
permitido e proibido, virtude e vício.
É preciso que o homem se reconheça capaz de julgar o valor de seus atos
no contexto trânsito, sendo responsável por suas ações, pois transitar é uma
necessidade do todo ser humano. Portanto, todos são usuários das vias,
independente do papel que desempenha e principalmente do meio de locomoção que
utiliza. O trânsito faz parte da vida de todos, vamos fazer com que este
realmente seja um espaço de convivência democrática e solidária. Considerando o
crescimento das cidades, maiores números de veículos a circular, pessoas a
transitar, compromete a mobilidade e acessibilidade, pode-se perceber que a
situação tende a se agravar. Gerando um transitar agressivo e violento, onde se
perde o valor de respeito com o próximo que compartilha o mesmo espaço. Este
comportamento agressivo nos leva a propor uma ação conjunta, que tenha como
meta a mudança do comportamento humano. Tendo em vista, o fator agravante da
violência que reflete nos comportamentos individuais e nas relações
interpessoais. Faz-se necessário, portanto, um trabalho solidário, através de
campanhas, educação para o trânsito e toda a sociedade para que se adquira ética.
Cidadania com o objetivo de humanizar o trânsito, para formar uma nova
mentalidade e de um novo comportamento que priorize a VIDA. Afinal, é necessário estabelecer a união
entre ética e cidadania, cidadania e ética, promovendo assim, uma mudança de
comportamento da sociedade, com relação ao contexto social trânsito do qual
estamos inseridos. Seriam o conceito de ética, para os brasileiros, imutável e
universal ou pessoal e adaptável as circunstâncias? Ademir Souza Das Chagas, perito e Analista
em Acidente de transito.
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