Um projeto de lei aprovado na Câmara aumenta a punição para quem participar de rachas. A multa passa de R$ 573 para R$ 1915,54, e dobra se houver reincidência no prazo de um ano.
No caso de lesão corporal grave, o motorista pode pegar de 3 a 6 anos de prisão. Se houver morte, a pena fica entre 5 e 10 anos.
A proposta também prevê mais rigor se o motorista for flagrado fazendo ultrapassagem perigosa em acostamento, curvas ou túneis. Entre janeiro e março, 4.547 motoristas foram multados por esse tipo de infração no Distrito Federal.
“O trânsito infelizmente mata muito no Brasil. Nada melhor do que a prevenção, a fiscalização e o ajuste das sanções administrativas”, afirma o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça Gabriel Sampaio.
O Congresso também quer aumentar a punição para quem dirige e fala ao celular ao mesmo temo. Só nos três primeiros meses deste ano, o Detran de Brasília flagrou e multou 9,8 mil motoristas que usavam celular, quase o dobro do número de multas aplicadas no mesmo período do ano passado.
Além de perder habilidade por dirigir só com uma das mãos, o motorista que fala ou manda mensagens de texto pelo celular fica disperso, desatento. E o que dizer de uma mulher que fuma, toma cerveja e fala no celular enquanto dirige?
Para o diretor do Instituto de Segurança no Trânsito, David Duarte, mudar a lei é importante. “De um lado a fiscalização, mas de outro, cada pessoa precisa se cuidar. Para fazer isso é preciso que o governo veicule campanhas de conscientização e educação para o trânsito”, afirma.
O projeto de lei que torna mais rigorosas as punições para quem participa de rachas já está no Senado, na fila para ser votado.
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