A perigosa combinação entre bebidas alcoólicas e direção é a causa de acidentes não só aqui no Brasil, como no mundo todo. Políticas e normas regulamentadoras têm sido criadas com o objetivo de reduzir o número de mortos e feridos nas estradas, além de conscientizar e educar a população quanto a seu papel para o trânsito seguro.
Segundo o Relatório Mundial Sobre a Situação da Segurança Rodoviária 2013 (Global Status Report On Road Safety 2013 – em inglês), divulgado pela Organização Mundial da Saúde, desde 2008 a aplicação de leis mais severas para motoristas alcoolizados ganharam força em 89 países, o que abrange 66% da população mundial (cerca 4,55 bilhões de pessoas). Estes países definiram o limite de álcool no sangue (Blood Alcohol Concentration – BAC) de 0.05g/dl ou menor. Outro dado importante – e alarmante: 34 países não possuem qualquer tipo de legislação para motoristas alcoolizados.
A tolerância com quem dirige após ingerir bebida alcoólica realmente está cada dia menor. E este é um problema que tem sido discutido a nível internacional. Se no Brasil contamos com a Lei Seca, em outros países há leis e punições bem semelhantes. Nos Estados Unidos, por exemplo, há diferenças nas leis entre os estados, mas em todos, o motorista é punido ao ser pego dirigindo alcoolizado. O condutor pode ser multado e até ir para a cadeia. Já na Espanha, motoristas com taxa de 1,2 grama ou mais de álcool por litro de sangue perde o direito de dirigir por até quatro anos e pode ser preso. Na Inglaterra, quem se recusa a soprar o bafômetro paga multa de mil libras e perde a habilitação por até três anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, 21% dos acidentes estão relacionados ao consumo de álcool. O Brasil ainda precisa melhorar muito. Portanto, vamos todos respeitar a Lei Seca, valorizar a vida e contribuir para a redução do número de acidentes.
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