segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Fórum discute cultura de segurança no trânsito sobre duas rodas.

Acontece hoje, no Rio de Janeiro, a abertura do Congresso Internacional de Traumatologia – XXVI ORTRA INTERNACIONAL – com o Fórum Segurança no Trânsito Sobre Duas Rodas. O evento tem como objetivo promover a discussão em torno do tema, com a presença de palestrantes como Carlos Ferreira, Presidente da Federação de Motoclubes do Rio de Janeiro, Dra. Marta Silva, do Ministério da Saúde, Dr. Marcos Musafir, Presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, José Aurélio Ramalho, Presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, deputado Hugo Leal, Presidente da Frente Parlamentar do Trânsito Seguro e Dr. Sergio Franco.
Este é um assunto que merece atenção especial. De acordo com dados divulgados pela Seguradora Líder DPVAT, o número de indenizações pagas por morte de motociclistas, de janeiro a março deste ano, representou 40% dos 14.349 benefícios concedidos no período. Embora as motocicletas representem apenas 27% da frota nacional, no primeiro trimestre de 2013, foram responsáveis por 70% das indenizações pagas. Ao passo que os automóveis, que representam a maior parte da frota de veículos (60%), foram responsáveis por 24% das indenizações no mesmo período.
Dados divulgados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP aumentam ainda mais a discussão sobre itens de segurança obrigatórios para os motociclistas. O número de amputados em decorrência de acidentes de trânsito teve um aumento de 100% de 2011, quando foram registrados 13 casos, para 2012, em que houve 26 amputações. A maioria dos casos que acaba em amputação está relacionada a acidentes com motos, cerca de 80%. Os membros mais atingidos neste tipo de acidente são os inferiores.
Claramente os motociclistas são os que mais sofrem com a violência no trânsito. Por isso, discutir sobre os riscos e benefícios desse meio de transporte se faz tão necessário, para que sejam colocadas em prática algumas medidas que podem ajudar a diminuir esses números, tanto de conscientização para uma condução mais segura quanto de mudanças na legislação.

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