Conforme especialistas, o hábito de passar mais de uma hora e meia no trânsito pode provocar dores e lesões, além de transtornos emocionais.
O especialista em ergonomia automotiva e diretor conselheiro da SAE Bahia, Rodrigo Leite, salienta que os bancos do carro devem vestir o condutor. O cinto de segurança deve passar pelo ombro e atravessar o peito sem tocar no pescoço. “Na hora dos ajustes, os controles como volante e câmbio devem estar ao alcance da mão do motorista, que também deve prezar pela visibilidade interna e externa sem esforço físico”.
Rodrigo ressalta que os engenheiros levam em consideração pessoas com um padrão de altura médio entre 1, 5 metro à 2 metros para fabricar os veículos. Para as variáveis dos diferentes biotipos os usuários devem obedecer às regulagens. “Os veículos mais luxuosos apresentam mais possibilidades de regulagens em relação a veículos mais básicos”.
Segundo Leite, cada vez mais a indústria automotiva tem se voltado e focado no consumidor. Itens como câmera de ré, volante com regulagem de altura e profundidade e câmbio automático são comodidades disponíveis em modelos mais caros.
Riscos à saúde
De acordo com José Meudo, mais que um torcicolo ou uma dor nas costas no dia seguinte, ficar muito tempo no trânsito pode agravar outros quadros mais graves. “Manter a mesma posição por muito tempo é ruim para músculos, articulações e circulação sanguínea”.
Ficar muito tempo sentado também pode agravar problemas como hérnias de disco, lesões e ligamentos musculares
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