De acordo com especialistas do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), a maior organização professional técnica do mundo, em 2025 cerca de 60% dos carros nas ruas poderão estar conectados à internet e utilizando serviços online.
Essa conexão abrirá portas e possibilitará que novos recursos de segurança sejam criados. A conectividade com a internet será algo comum e normal, como os freios ABS ou os Airbags são hoje. Com a ampla adoção, os carros conectados serão vistos pelos consumidores como mais um dos seus dispositivos, assim como os smartphones e tablets. Ou ao menos é isso o que os técnicos do IEEE prevêm.
Os planos para os carros conectados são ambiciosos. Eles não apenas poderão se conectar com seus smartphone para tocar músicas, mas desempenharão um papel importante na segurança no trânsito. Com a comunicação entre os próprios carros, será possível viajar a velocidades maiores mesmo estando mais próximo de outros carros, tudo isso de forma mais segura. Também será possível evitar más condições climáticas ou rodovias engarrafadas, como afirma Christoph Stiller, membro do IEEE e professor da Karlsruhe Institute of Technology, na Alemanha. "Por causa desses recursos, os erros humanos são praticamente removidos da equação, fazendo com que a experiência seja mais segura e agradável".
Invasão de hackers: o lado ruim da conectividade?
Invasão de hackers: o lado ruim da conectividade?
Se por um lado a internet abre novas possibilidades, por outro ela pode ser prejudicial se os devidos cuidados não forem tomados. As empresas terão que investir em segurança e firewalls para que os sistemas dos carros não sejam hackeados, o que poderia ser um grande problema para os motoristas. Dependendo de como o sistema seria montado, os hackers poderiam ter acesso ao sistema de som do veículo, ou ainda pior, desativar a ignição e substituir sistemas de frenagem instalando trojans e vírus.
O futuro dos automóveis
É claro que ainda é difícil prever como este cenário será em 2025, mas o IEEE já foi além e previu que em 2040, 75% dos carros serão carros autônomos, capazes de dirigir sozinhos. Empresas como a Volvo e até a Google já estão investindo em projetos de carros autônomos, que não devem demorar muito até se tornarem uma realidade no mercado.
Para Alberto Broggi, membro senior do IEEE e professor da Universidade de Parma, Itália, no futuro as pessoas pagarão para dirigir os carros manualmente, do mesmo modo como hoje pagamos por uma corrida de kart.
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