“É por este motivo também que grande parte das vias públicas de Rio Branco não excede velocidade superior a 40 km/h, exceto a Avenida Ceará, que possui uma máxima de 50 km/h. Acima dessa velocidade as condições de sobrevivência em um acidente se tornam menores”, ressalta a diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho. A gestora da autarquia explica ainda que, quanto maior a velocidade impressa por um veículo, menor é o tempo de resposta da frenagem pelo seu condutor.
O corpo humano tem pouca resistência ao impacto. Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde, Banco Mundial, Parceria Global para Segurança no Trânsito e outras entidades, a maioria dos usuários vulneráveis do trânsito, pedestres e ciclistas, sobrevive quando atropelados por um veículo transitando a 30 km/h ou menos, enquanto a maioria morre quando atropelados por um veículo transitando a 50 km/h.
Grandes centros do país já reduziram a velocidade máxima de boa parte de suas principais vias públicas. A capital paulistana, por exemplo, já conta com a sua primeira Área 40, que cobre uma região de aproximadamente cinco quilômetros de vias da chamada Rótula Central, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
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