Nunca vi tanto acidente de tr
Nunca vi tanto acidente de trânsito como nesses primeiros dias de dezembro. Aos finais de semana então, tem aumentado as ocorrências, tem lotado as emergências dos prontos-socorros, mas também o choro e o sofrimento das famílias. Tudo isso bem em cima do Natal, uma época do ano em que as pessoas ficam mais sensíveis, cedem mais facilmente aos apelos emocionais que muito coração de pedra ignora ao longo de todo o ano.
É no final de ano, na noite de Natal e nas festividades de Ano Novo que muitas famílias que não se veem durante décadas se reencontram. É quando avós conhecem os netinhos que já estão grandes, é quando muitos filhos conseguem ver o quanto seus pais já envelheceram enquanto esperavam aquela visita que nunca foi possível ou foi sendo adiada.
Mas, é justamente nas festas de final de ano que tudo que é estatística bem sucedida de redução de acidentes, por mínima que seja, se atropela. Aumentam as ocorrências, a quantidade de mortos, feridos e sequelados nas estradas.
Todo mundo feliz, alguns não, mas todos com pressa. Muitos alcoolizados no trânsito, seja atrás do volante ou não. Daí, uma noite que tinha tudo para ser feliz vira pesadelo.
Está sendo de assustar a disparada na quantidade de acidentes nesses primeiros dias de dezembro, o que nos faz temer pelos dias que virão até as festas, durante e depois.
O fato é que muita gente não vai chegar vivo até o Natal e isso é uma constatação. Muitas alegrias, sonhos, desejos de reencontro vão ficar pelo caminho, espalhadas junto com os destroços pela rodovia.
O que mais me assusta é que as pessoas não estão conseguindo fazer aquilo que é obrigação, é lição de casa de todo motorista: manter seus carros na pista.
Em Blumenau, por exemplo, o choque – aquele tipo de acidente em que o veículo colide contra um objeto fixo, que pode ser o meio fio, o poste, uma cerca, o guard-rail ou mureta da rodovia ou até mesma uma casa - é o tipo de acidente mais frequente.
Agora quem é habilitado aí levanta a mão e me diga o que faz o motorista perder o controle do veículo que está dirigindo e se isso é ou não é, verdadeiramente, preocupante.
Ao longo de todo o ano os acidentes mais comuns nas cidades são os choques, os abalroamentos, os atropelamentos, as colisões frontais, os capotamentos e saídas de pista durante a madrugada, quando as ruas estão vazias, e quando bate a vontade de acelera à pampa.
Nas rodovias, ainda mais durante o período de festas de final de ano, aumentam descontroladamente desde as colisões traseiras de pequena monta (mas que atrasam a viagem uma barbaridade), até as colisões frontais, as saídas de pista, abalroamentos em ultrapassagens mal calculadas dentre outros.
A falta de autocuidados chega a ser tamanha que tem sido comum de se ver motoristas e passageiros trafegando sem cinto de segurança mesmo sabendo que a probabilidade de ser lançado para fora pelo parabrisas e ter lesões permanentes é muito grande.
Crianças viajando no banco da frente no colo dos pais ou atrás, soltas no banco, sem a proteção da cadeirinha.
Carros abarrotados, socados de bagagens e outras bugigangas que “matam” o retrovisor interno e a própria estabilidade do carro também são comuns de se ver.
Infelizmente, nessa época de final de ano muitas vidas se perdem nas estradas e ficam pelo caminho presas às ferragens ou lançadas para fora do veículo por falta de autocuidados, porque o motorista não respeita a própria vida e muito menos a vida de seus passageiros.
É analisando e refletindo sobre esses comportamentos que começa a cair a ficha e passamos a constatar porque as campanhas educativas e preventivas de trânsito não dão certo, apesar de todos os apelos emocionados.
O fato é que as pessoas não se amam e não cuidam da própria vida no trânsito. Como é que quem não tem a mínima noção de autocuidados e preservação da própria vida vai cuidar e preservar a vida do outro?
O fato é que o trânsito não nos dá garantias e a única esperança que cada um pode dar a si mesmo é que dirigir defensivamente, de cara limpa, respeitar as leis de trânsito, fazer as revisões preventivas, ser atencioso e se antecipar aos perigos da via diminui bastante a possibilidade de acidentes, mortos e feridos.
Este é o meu pedido de Natal: que todos consigam ir e vir com segurança, ilesos, sem ferir ou ser ferido no trânsito. Sem matar e sem morrer. Apenas que consigam chegar em segurança.
Feliz Natal, condutores e pedestres. E um 2014 com muito amor à vida, prudência e paz no trânsitoânsito como nesses primeiros dias de dezembro. Aos finais de semana então, tem aumentado as ocorrências, tem lotado as emergências dos prontos-socorros, mas também o choro e o sofrimento das famílias. Tudo isso bem em cima do Natal, uma época do ano em que as pessoas ficam mais sensíveis, cedem mais facilmente aos apelos emocionais que muito coração de pedra ignora ao longo de todo o ano.
É no final de ano, na noite de Natal e nas festividades de Ano Novo que muitas famílias que não se veem durante décadas se reencontram. É quando avós conhecem os netinhos que já estão grandes, é quando muitos filhos conseguem ver o quanto seus pais já envelheceram enquanto esperavam aquela visita que nunca foi possível ou foi sendo adiada.
Mas, é justamente nas festas de final de ano que tudo que é estatística bem sucedida de redução de acidentes, por mínima que seja, se atropela. Aumentam as ocorrências, a quantidade de mortos, feridos e sequelados nas estradas.
Todo mundo feliz, alguns não, mas todos com pressa. Muitos alcoolizados no trânsito, seja atrás do volante ou não. Daí, uma noite que tinha tudo para ser feliz vira pesadelo.
Está sendo de assustar a disparada na quantidade de acidentes nesses primeiros dias de dezembro, o que nos faz temer pelos dias que virão até as festas, durante e depois.
O fato é que muita gente não vai chegar vivo até o Natal e isso é uma constatação. Muitas alegrias, sonhos, desejos de reencontro vão ficar pelo caminho, espalhadas junto com os destroços pela rodovia.
O que mais me assusta é que as pessoas não estão conseguindo fazer aquilo que é obrigação, é lição de casa de todo motorista: manter seus carros na pista.
Em Blumenau, por exemplo, o choque – aquele tipo de acidente em que o veículo colide contra um objeto fixo, que pode ser o meio fio, o poste, uma cerca, o guard-rail ou mureta da rodovia ou até mesma uma casa - é o tipo de acidente mais frequente.
Agora quem é habilitado aí levanta a mão e me diga o que faz o motorista perder o controle do veículo que está dirigindo e se isso é ou não é, verdadeiramente, preocupante.
Ao longo de todo o ano os acidentes mais comuns nas cidades são os choques, os abalroamentos, os atropelamentos, as colisões frontais, os capotamentos e saídas de pista durante a madrugada, quando as ruas estão vazias, e quando bate a vontade de acelera à pampa.
Nas rodovias, ainda mais durante o período de festas de final de ano, aumentam descontroladamente desde as colisões traseiras de pequena monta (mas que atrasam a viagem uma barbaridade), até as colisões frontais, as saídas de pista, abalroamentos em ultrapassagens mal calculadas dentre outros.
A falta de autocuidados chega a ser tamanha que tem sido comum de se ver motoristas e passageiros trafegando sem cinto de segurança mesmo sabendo que a probabilidade de ser lançado para fora pelo parabrisas e ter lesões permanentes é muito grande.
Crianças viajando no banco da frente no colo dos pais ou atrás, soltas no banco, sem a proteção da cadeirinha.
Carros abarrotados, socados de bagagens e outras bugigangas que “matam” o retrovisor interno e a própria estabilidade do carro também são comuns de se ver.
Infelizmente, nessa época de final de ano muitas vidas se perdem nas estradas e ficam pelo caminho presas às ferragens ou lançadas para fora do veículo por falta de autocuidados, porque o motorista não respeita a própria vida e muito menos a vida de seus passageiros.
É analisando e refletindo sobre esses comportamentos que começa a cair a ficha e passamos a constatar porque as campanhas educativas e preventivas de trânsito não dão certo, apesar de todos os apelos emocionados.
O fato é que as pessoas não se amam e não cuidam da própria vida no trânsito. Como é que quem não tem a mínima noção de autocuidados e preservação da própria vida vai cuidar e preservar a vida do outro?
O fato é que o trânsito não nos dá garantias e a única esperança que cada um pode dar a si mesmo é que dirigir defensivamente, de cara limpa, respeitar as leis de trânsito, fazer as revisões preventivas, ser atencioso e se antecipar aos perigos da via diminui bastante a possibilidade de acidentes, mortos e feridos.
Este é o meu pedido de Natal: que todos consigam ir e vir com segurança, ilesos, sem ferir ou ser ferido no trânsito. Sem matar e sem morrer. Apenas que consigam chegar em segurança.
Feliz Natal, condutores e pedestres. E um 2014 com muito amor à vida, prudência e paz no trânsito
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