A decisão de adiar, prorrogar ou procrastinar o prazo para que os automóveis destinados ao motorista brasileiro saiam de fábrica com itens de segurança como os airbags e freios ABS, mais uma vez, coloca a segurança viária em segundo plano em detrimento de interesses econômicos nada econômicos.
Ironicamente, os automóveis fabricados no Brasil com destino à exportação priorizam a segurança. Já os veículos destinados a rodar em estradas brasileiras, freios ABS e airbag frontal para quê se isso vai encarecer o preço dos carros e o motorista brasileiro preza mais o preço do que a segurança?
Esse modo como o governo brasileiro faz as políticas econômicas cheias de facilidades para a compra de carros novos, além de contraditório, faz da indústria automotiva um aliado tal qual historicamente sempre foram o estado e o clero.
A cultura do carro chega a ser tão marcante e incentivada lá de cima em nosso país que chegamos ao ponto de viver um amaxocentrismo (do grego amaxo=carro; e centrismo como a posição de quem se encontra no centro do espectro ideológico).
Nesse paradigma que nunca saiu de moda, a indústria automotiva exerce poder de clero nos moldes autoritários dos anos mais obscuros Idade Média ao lado do governo que se importa mais em incentivar o consumismo do que a segurança de quem compra carros no Brasil.
Vivemos num país em que as mortes em acidentes de trânsito matam mais que as guerras do Oriente, mais que o câncer e mais que todas as doenças cardiovasculares juntas e na hora de se fabricar um carro os itens de segurança deixam de ser prioridade.
No amaxocentrismo o governo baixa taxas e impostos para incentivar a compra de carros novos beneficiando o novo clero (a indústria automotiva), contraditoriamente, sem oferecer uma malha viária decente e segura.
Enquanto isso, os preços dos carros usados e seminovos vai desvalorizando e tornando ainda mais acessível às classes sociais menos favorecidas a compra de carros mais antigos que aumenta a idade da frota e diminui ainda mais a segurança nas estradas.
É comum vermos verdadeiras sucatas circulando Brasil afora sem nenhuma ação e intenção de retirar das ruas os “pau velho” sem manutenção preventiva. Quem ainda não viu “carros” em oferta por preços atrativos menores que R$ 2 mil ou até por R$ 500,00?
No amaxocentrismo, o governo preocupado em vender carro barato e incentivar o consumo sacrificando os itens de segurança no país que mais mata no trânsito anda de braços dados com o novo clero (a indústria automotiva), encarregada de difundir a ideologia do carro entre as pessoas a qualquer custo.
Para isto, eles contam com a mídia e seus profissionais como aparelho ideológico para fazer o brasileiro acreditar que é mesmo apaixonado por carro quando deveria ser apaixonado pela vida e se preocupar com a segurança no trânsito.
E eles tem feito bem a parte deles enquanto novo aparelho ideológico desse estado de coisas com propagandas que valorizam mais o ter do que o ser como aquela em que o motorista distraído porque não é preocupado com a segurança deixa sua caminhonete rolar barranco abaixo. No comercial, o amor pelo carro é mais forte do que amor pela esposa e pelo filho, mais forte do que qualquer coisa e a música de fundo é aquela que diz “baby, come back, eu não posso viver sem você”.
Realmente, com uma estrutura dessas voltada para o amaxocentrismo e sua lavagem cerebral fica difícil fazer com que campanhas educativas e preventivas de trânsito deem certo no Brasil que ama carros e desama a vida.
Será que o governo já colocou na ponta do lápis o quanto se gasta, realmente, com acidentes de trânsito em todo o país? Será que tentar lucrar com a venda de mais carros sem itens básicos de segurança é uma estratégia para tentar compensar o custo bilionário dos acidentes de trânsito que sucateiam e enterram ainda mais a saúde pública?
Qual o sentido dos planos, programas e diretrizes voltados para a mobilidade urbana quando o foco do governo não está nas pessoas, nos ciclistas e nos pedestres no trânsito, mas sim nos automóveis?
Nessa política do morde e assopra da amaxocracia qual o sentido e a importância que o governo dá aos compromissos assumidos com a Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011-2020) e para com a sociedade?
A verdade é que adiaram a obrigatoriedade dos carros produzidos no Brasil saírem de fábrica com itens de segurança básicos como ABS e airbag para que os custos de repasse desses itens não encarecessem o preço dos carros e o consumidor não perdesse o interesse em comprá-los.
E aí invertem-se as prioridades colocando a alta nas vendas e o lucro das montadoras e do governo acima da segurança viária. Bastou que o novo clero levasse ao governo amaxocrata a preocupação de que as vendas internas para 2014 talvez sofressem uma baixa para que se oferecesse como atrativo para o consumidor a oferta de carros mais baratos e menos seguros.
O resultado é que os automóveis que já estavam sendo oferecidos com freios ABS e airbags frontais em todas as versões tenderão a voltar às lojas sem esses equipamentos. E quem fizer questão da segurança vai ter que pagar mais caro por ela porque o que deveria ser itens de fabricação se tornarão opcionais que aumentarão o preço final do carro.
As montadoras tiveram desde 2010 para tornar os carros nacionais mais seguros e não o fizeram por entenderem que segurança é custo e não investimento.
Agora, mais uma vez, o novo clero se beneficia pela decisão do governo amaxocrata de continuar colocando os lucros e o consumismo em primeiro plano. E a vida segue valendo cada vez menos.
Ironicamente, os automóveis fabricados no Brasil com destino à exportação priorizam a segurança. Já os veículos destinados a rodar em estradas brasileiras, freios ABS e airbag frontal para quê se isso vai encarecer o preço dos carros e o motorista brasileiro preza mais o preço do que a segurança?
Esse modo como o governo brasileiro faz as políticas econômicas cheias de facilidades para a compra de carros novos, além de contraditório, faz da indústria automotiva um aliado tal qual historicamente sempre foram o estado e o clero.
A cultura do carro chega a ser tão marcante e incentivada lá de cima em nosso país que chegamos ao ponto de viver um amaxocentrismo (do grego amaxo=carro; e centrismo como a posição de quem se encontra no centro do espectro ideológico).
Nesse paradigma que nunca saiu de moda, a indústria automotiva exerce poder de clero nos moldes autoritários dos anos mais obscuros Idade Média ao lado do governo que se importa mais em incentivar o consumismo do que a segurança de quem compra carros no Brasil.
Vivemos num país em que as mortes em acidentes de trânsito matam mais que as guerras do Oriente, mais que o câncer e mais que todas as doenças cardiovasculares juntas e na hora de se fabricar um carro os itens de segurança deixam de ser prioridade.
No amaxocentrismo o governo baixa taxas e impostos para incentivar a compra de carros novos beneficiando o novo clero (a indústria automotiva), contraditoriamente, sem oferecer uma malha viária decente e segura.
Enquanto isso, os preços dos carros usados e seminovos vai desvalorizando e tornando ainda mais acessível às classes sociais menos favorecidas a compra de carros mais antigos que aumenta a idade da frota e diminui ainda mais a segurança nas estradas.
É comum vermos verdadeiras sucatas circulando Brasil afora sem nenhuma ação e intenção de retirar das ruas os “pau velho” sem manutenção preventiva. Quem ainda não viu “carros” em oferta por preços atrativos menores que R$ 2 mil ou até por R$ 500,00?
No amaxocentrismo, o governo preocupado em vender carro barato e incentivar o consumo sacrificando os itens de segurança no país que mais mata no trânsito anda de braços dados com o novo clero (a indústria automotiva), encarregada de difundir a ideologia do carro entre as pessoas a qualquer custo.
Para isto, eles contam com a mídia e seus profissionais como aparelho ideológico para fazer o brasileiro acreditar que é mesmo apaixonado por carro quando deveria ser apaixonado pela vida e se preocupar com a segurança no trânsito.
E eles tem feito bem a parte deles enquanto novo aparelho ideológico desse estado de coisas com propagandas que valorizam mais o ter do que o ser como aquela em que o motorista distraído porque não é preocupado com a segurança deixa sua caminhonete rolar barranco abaixo. No comercial, o amor pelo carro é mais forte do que amor pela esposa e pelo filho, mais forte do que qualquer coisa e a música de fundo é aquela que diz “baby, come back, eu não posso viver sem você”.
Realmente, com uma estrutura dessas voltada para o amaxocentrismo e sua lavagem cerebral fica difícil fazer com que campanhas educativas e preventivas de trânsito deem certo no Brasil que ama carros e desama a vida.
Será que o governo já colocou na ponta do lápis o quanto se gasta, realmente, com acidentes de trânsito em todo o país? Será que tentar lucrar com a venda de mais carros sem itens básicos de segurança é uma estratégia para tentar compensar o custo bilionário dos acidentes de trânsito que sucateiam e enterram ainda mais a saúde pública?
Qual o sentido dos planos, programas e diretrizes voltados para a mobilidade urbana quando o foco do governo não está nas pessoas, nos ciclistas e nos pedestres no trânsito, mas sim nos automóveis?
Nessa política do morde e assopra da amaxocracia qual o sentido e a importância que o governo dá aos compromissos assumidos com a Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011-2020) e para com a sociedade?
A verdade é que adiaram a obrigatoriedade dos carros produzidos no Brasil saírem de fábrica com itens de segurança básicos como ABS e airbag para que os custos de repasse desses itens não encarecessem o preço dos carros e o consumidor não perdesse o interesse em comprá-los.
E aí invertem-se as prioridades colocando a alta nas vendas e o lucro das montadoras e do governo acima da segurança viária. Bastou que o novo clero levasse ao governo amaxocrata a preocupação de que as vendas internas para 2014 talvez sofressem uma baixa para que se oferecesse como atrativo para o consumidor a oferta de carros mais baratos e menos seguros.
O resultado é que os automóveis que já estavam sendo oferecidos com freios ABS e airbags frontais em todas as versões tenderão a voltar às lojas sem esses equipamentos. E quem fizer questão da segurança vai ter que pagar mais caro por ela porque o que deveria ser itens de fabricação se tornarão opcionais que aumentarão o preço final do carro.
As montadoras tiveram desde 2010 para tornar os carros nacionais mais seguros e não o fizeram por entenderem que segurança é custo e não investimento.
Agora, mais uma vez, o novo clero se beneficia pela decisão do governo amaxocrata de continuar colocando os lucros e o consumismo em primeiro plano. E a vida segue valendo cada vez menos.
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