terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O PRONUCIAMENTO DA PRESIDENTA DILMA


Acidentes são a principal causa externa de internações no país .



Dados da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação revelam que esses acidentes são responsáveis por 44,8% das internações nas cinco unidades da Rede


Levantamento mais recente realizado pela Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação mostra que, de todas as causas externas, os acidentes de trânsito são os maiores responsáveis pelas internações nas unidades da Rede (Brasília, Salvador, Belo Horizonte, São Luís e Fortaleza). Entre 1º de janeiro e 30 de junho deste ano, eles representaram 44,8% das origens que motivaram a chegada e permanência dos pacientes nos hospitais. As agressões por arma de fogo aparecem em segundo lugar e respondem por 21,1%. Depois, as quedas, com 16,3%.
Dados do Ministério da Saúde revelam que os acidentes de trânsito causaram 161,7 mil internações em todas as unidades de referência em alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2012. E o número tem aumentado nos últimos três anos. Em 2011, o Brasil teve 155,7 mil internações e, em 2010, 147,7 mil. Só em 2011, 42.425 pessoas perderam a vida no trânsito. E os custos com os tratamentos são cada vez maiores: em 2010, foram R$ 190,3 milhões, no ano seguinte, R$ 204,6 milhões, e, em 2012, R$ 215,2 milhões.

O atleta profissional da Seleção Brasileira Paralímpica de Tênis de Mesa Bruno de Paula Peres Braga, 22 anos, foi uma dessas vítimas. Em 31 de agosto de 2007, uma quinta-feira, Bruno, à época tenista de quadra, depois de treinar durante o dia e a noite, voltava para casa com seu pai por volta de meia-noite. O pai conduzia o veículo quando adormeceu ao volante (ele sofre da doença do sono). O carro se chocou contra uma mureta próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília. O condutor teve três costelas quebradas e três fraturas no braço. Bruno, que decidiu dormir no banco traseiro e estava sem cinto de segurança, perdeu todos os movimentos do corpo. “Só acordei uma semana depois, sem mexer nada”, lembra.

Bruno ficou internado um mês em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e depois foi transferido para a unidade centro de Brasília da Rede Sarah, onde ficou por dois meses e meio. Em casa, Bruno ficou durante 15 dias, realizou diversas sessões de fisioterapia e, aos poucos, aprendeu o cotidiano de uma cadeira de rodas. Depois, ele voltou à unidade da Rede Sarah e permaneceu por mais dois meses e meio.

Embora, à primeira vista, a cadeira de rodas possa causar impacto ou rejeição no paciente, a coordenadora do Programa de Prevenção de Acidentes das unidades de Brasília da Rede Sarah, Claudia Miani, ressalta que o equipamento não pode ser visto apenas como uma “perda de movimentos”, mas, em muitos casos, ela é um sinal de evolução de um quadro que foi muito grave, como é o caso de Bruno, que ficou tetraplégico.

“A gente pensa que nunca vai acontecer com a gente. Até acontecer e a gente para pra pensar”, conta o atleta. Para ele, a irresponsabilidade é a causa da maioria dos acidentes de trânsito. “A gente sabe que tem que usar o cinto, que tem que fazer a coisa certa, mas acaba fazendo a coisa errada. E, numa dessas, a gente acaba se dando mal“, acredita Bruno.

O caso do atleta entra no rol do segundo meio de locomoção que mais se envolve em acidentes. De acordo com os dados da Rede Sarah, automóvel, utilitário e caminhonete responderam por 37,8% dos históricos de pacientes recebidos por aquele hospital envolvidos em acidentes de trânsito. Em primeiro lugar, estão as motocicletas, com 47%.

Diferentemente do acidente que resultou na tetraplegia de Bruno, a maioria das ocorrências com automóveis é nas rodovias (75,7%). Nas vias urbanas, os pacientes se feriram, majoritariamente, enquanto eram condutores ou passageiros de motocicletas (47,4%) e bicicletas (48,3%).

O caso de Bruno também difere da maioria, quando diz respeito a dia, horário e motivo. Quase a metade (47,6%) dos acidentes analisados ocorreu no sábado e no domingo. A maioria (54,1%) dos acidentes ocorreu no período diurno, com picos entre 7h e 8h e entre 17h e 20h. O principal motivo do deslocamento dos pacientes na ocasião em que ocorreram os acidentes foi o lazer (53,3%).


Bruno partilha da mesma opinião da maioria dos pacientes analisados pelo levantamento da Rede Sarah. Para 76,2%, os comportamentos ou as atitudes humanas foram a causa que originaram os seus acidentes. “O meu pai sofre da doença do sono e eu sei disso desde quando nasci. Eu sempre ia no banco da frente para cutucá-lo e não deixá-lo dormir. Infelizmente, nesse dia, foi diferente. Eu.sabia que eu tinha a minha responsabilidade de ir no banco da frente, mas não fui”, recorda. Ele conta que foi preciso trabalhar o psicológico do pai para lidar com a situação e que hoje a família tem uma relação tranquila e saudável.

Rodovias federais / Cinto de segurança
Dados mencionados pelo coordenador-geral substituto de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Estênio Pires, confirmam informações da Rede Sarah. ”Fizemos um estudo e ele revela que 92% dos acidentes são ocasionados por falha humana”, afirma.

Para ele, a imprudência ou a imperícia dos condutores são a principal causa dos acidentes verificados nas rodovias federais. E a velocidade é a responsável, segundo o coordenador, pelo maior envolvimento de acidentes de veículos nas estradas e não nas vias urbanas. ”A velocidade empreendida contribui para a gravidade da ocorrência, com a probabilidade de maiores lesões ou fatalidades”, relata.

Pires afirma que o tipo mais grave de acidente verificado nas rodovias federais é a colisão frontal. “Apesar de serem apenas 3% dos acidentes registrados, as colisões frontais são responsáveis por 32% das mortes”, esclarece. Normalmente, esses acidentes são causados por ultrapassagens indevidas, isto é, imprudência ou imperícia.

Outra questão para a qual ele chama atenção é o cinto de segurança. Assim como o para-atleta Bruno de Paula, os passageiros do banco traseiro não têm muito o costume de usar a proteção. Segundo o coordenador da PRF, é diferente do que se constata nos bancos dianteiros, onde já se tornou hábito da população a utilização do cinto. ”A gente tem verificado que a gravidade dos acidentes é maior quando condutores e passageiros não usam cinto ou capacete, no caso das motocicletas”, afirma.

Segundo Pires, para cada 100 veículos envolvidos em acidentes nas rodovias federais, um condutor morre, com ou sem cinto de segurança (não há dados separados). No caso das motocicletas, para cada 100 acidentes, 12 que usam capacete morrem. Sem a utilização dos capacetes, o número chega a 55.

A coordenadora do Programa de Prevenção de Acidentes das unidades de Brasília da Rede Sarah, Claudia Miani, também alerta para o uso do cinto de segurança como forma de reduzir as possibilidades de maiores lesões. Segundo ela, no ano passado, 67,5% dos pacientes admitidos na Rede e vitimados no trânsito não usavam o cinto na ocasião do acidente. “Ainda precisamos trabalhar incessantemente em informação, pois precisamos desconstruir hábitos errados”, propõe.

Para ela, é necessário transmitir a ideia de vulnerabilidade para que as pessoas se protejam. “Somos frágeis, então, todos os cuidados devem ser adotados para preservar nossa integridade física e emocional”, explica.

Informações da PRF classificam os acidentes também conforme as lesões. Segundo dados de 2011, informados pelo coordenador Estênio Pires, as lesões leves correspondem a 67% das vítimas. As lesões graves, normalmente as que deixam sequelas para condutores ou passageiros, equivalem a aproximadamente 25%. “É realmente um número muito grande, quase que se aproximando a 30 mil pessoas por ano que sofrem consequências graves”, diz Pires. As vítimas fatais são 8% dos acidentados. Em números absolutos, a PRF registrou 192.188 mil acidentes nas rodovias federais, com 8.661 mortes, 77.626 vítimas com lesões leves e 28.981 vítimas com lesões graves.

Álcool
Estudo divulgado, no início deste ano, pelo Ministério da Saúde revela que o consumo de álcool por pessoas envolvidas em acidentes de trânsito tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do SUS. O levantamento aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendidas nos pronto-socorros brasileiros ingeriu bebida alcoólica, o que relaciona a substância a 21% dos acidentes de trânsito. Entre as pessoas envolvidas nos acidentes, 22,3% dos condutores, 21,4%, dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram o consumo de álcool. Além disso, o estudo conclui que o uso de álcool resulta em eventos mais graves com mais internações. Em termos gerais, 78,3% das vítimas (acidentes de trânsito, quedas, agressões etc) que não ingeriram bebida alcoólica receberam alta logo após o atendimento de urgência e emergência. Entre os que beberam, esse número cai para 66,2%.

O para-atleta Bruno de Paula, nos cinco meses em que ficou internado em uma unidade da Rede Sarah, viu que a maioria dos pacientes que ali estava era devido a acidentes de trânsito causados por imprudência ou ingestão de álcool. “O álcool é a pior droga que existe porque mata muita gente no trânsito e, se não mata, lesiona uma pessoa, a deixa numa cadeira de rodas, com sequelas na cabeça”, acredita Bruno.

O inspetor da PRF Estênio Pires ressalta também que o álcool contribui consideravelmente para o maior número e maior gravidade dos acidentes. Segundo o coordenador, os acidentes mais graves verificados nas rodovias federais ocorrem principalmente de sexta-feira a domingo, dias em que, geralmente, ingere-se mais álcool. “No domingo, inclusive, chega a ser o dobro do número de mortes registradas numa quarta-feira”, aponta.

PrevençãoAlertar para os perigos resultantes da imprudência no trânsito é um dos trabalhos da Rede Sarah. O objetivo é informar os jovens estudantes sobre o que ocorre no trânsito e despertar a cidadania e o respeito pelo próximo. Para isso, são realizados palestras, exibição de vídeos e animação nas escolas. “Precisamos mostrar a importância do cuidado com a vida, um bem precioso, que nem sempre teremos uma segunda chance para voltar atrás e corrigir os atos e comportamentos de risco”, explica a coordenadora do Programa de Prevenção de Acidentes das unidades de Brasília da Rede Sarah, Claudia Miani.


Esse é um pensamento partilhado pelo para-atleta Bruno. “Eu costumo dizer que a vida é feita de escolhas. Eu não creio que seja o destino que torna a nossa vida boa ou ruim. A gente pode escrever o nosso destino. E, para isso, a gente tem que fazer as escolhas, certas ou erradas. Dependendo disso, as consequências virão. Você tem que optar pelos caminhos que você quer trilhar na sua vida. Você que trabalha no trânsito, com entrega, com carro, pensa um pouquinho, tenha um pouquinho de paciência, ajude o próximo. Costumo ver no trânsito, em alguns carros, o adesivo “gentileza gera gentileza”. Se cada um fizer o seu pouquinho, todos nós temos a ganhar. E só melhora o trânsito e a vida em si”, acredita.

Endurecimento da lei seca reduz mortes em 6% nas rodovias federais .

Lei Seca diminui acidentes
Há um ano a Lei Seca se tornou mais rígida para os motoristas que insistem em dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas. As principais mudanças foram: tolerância zero para ingestão de álcool, o aumento da multa de R$ 957 para R$ 1.915, com possibilidade de chegar a R$ 3.830, em casos de reincidência, e a possibilidade de usar vídeos para comprovar embriaguez. Tudo isso trouxe resultados positivos, se observados os números da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em rodovias federais, que registraram diminuição de 6% nos acidentes relacionados com o consumo de álcool no País no primeiro semestre deste ano, se comparado com o mesmo período de 2012.

As primeiras mudanças da legislação contra motorista alcoolizado foram feitas em meados de 2008. Entretanto, os registros feitos pela PRF não são confiáveis até 2010, já que os números são muito irregulares, não possibilitando uma comparação segura. Entretanto, entre 2010 e 2011, o aumento de acidentes foi de 16%. Em 2012 teve recuo de 1% no total de ocorrência, chegando a uma nova queda de 6% nos registros de janeiro a junho de 2013.


O acidente mais comum relacionado com o consumo de álcool nas estradas federais é a colisão traseira. Foram 417 ocorrências nos primeiro seis meses deste ano, 17,8% menos que no ano passado. A saída de pista (- 4,2%) e colisão lateral (-12,5%) também apresentaram redução. Foram identificados aumentos, no entanto, nas colisões com bicicleta, que subiram 15,2%, e no atropelamento de animal, 28,6%.



“De fato, a modificação na legislação foi fundamental para que ocorresse essa queda na questão dos acidentes relacionados com a alcoolemia, mas junto a essa questão, teve um aumento da fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)”, justifica o coordenador-geral de operações substituto da PRF, inspetor Stênio Pires, pouco antes de analisar que o endurecimento da lei diminuiu o sentimento de impunidade.

“O impacto mais forte é a questão da sensação de impunidade do cidadão. Ele podia dirigir alcoolizado, se negar a fazer o teste do etilômetro, e recebia apenas uma autuação e tinha a CNH recolhida, ou seja, ele não era autuado por crime. Agora, não, a sensação de impunidade caiu drasticamente no meio da população”, analisa.

Em 2008 foram feitas as primeiras mudanças na legislação, que logo no primeiro ano de aplicação, reduziram as mortes no trânsito. Entretanto, logo os motoristas passaram a se negar a fazer o teste do bafômetro, o que fez com que os números atingissem os mesmo patamares de antes da lei. “Quando a população percebeu que ao se recusar a fazer o teste, estava livre de um possível enquadramento criminal, houve um aumento de novo nos acidentes envolvendo a bebida alcoólica”, lembra Pires.

Um exemplo claro disso são os números da região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 2009, ano seguinte à implantação do primeiro formato de lei seca, foram registradas 662 mortes no trânsito (total de casos) número que subiu para 686, em 2012.

Entretanto, se o primeiro semestre de 2013 - meses subsequentes ao recente endurecimento da lei seca - for comparado com o mesmo período de 2012, é possível verificar uma impressionante queda 142% (de 324 para 187) no total de mortes. Os dados são da Organização Não Governamental (ONG) Rio Como Vamos compilados junto aos números do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro.


Segundo o coordenador-geral da PRF, até o final do ano passado, as variações no número de mortes em rodovias federais eram de 0,5% a 1%, e por esse motivo, a queda de 6% registrada no primeiro semestre é um dado incontestável, que está acima das estimativas que apontavam uma redução de 5%.

Entretanto, ele pondera que esses número devem estacionar, em virtude da base de cálculo diminuir. “Acreditamos que (os números) vão cair ainda mais, até chegar a um ponto de equilíbrio. Acabar a gente não vai conseguir, porque sempre têm os teimosos, mas nosso objetivo é reduzir drasticamente os acidente e deixar em um nível aceitável”, afirma, citando a meta da década da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca a redução de 50% nos acidentes de trânsito até 2020.

“A gente quer manter esses índices por pelo menos mais um ou dois anos para que possamos ter essa redução por mais algum tempo, para atingirmos, pelo menos nessa questão da alcoolemia, a meta da década”.

E a legislação pode contribuir ainda mais para isso, já que já tramita no Senado novas regras de trânsito que podem endurecer ainda mais a punição. A proposta multiplica até em 10 vezes o valor das multas fixadas pelo Código de Trânsito, e estabelece que, em casos de reincidência em menos de um ano, esses valores sejam dobrados.

Atualmente, o motorista flagrado dirigindo alcoolizado paga multa de R$ 1.915, e pode ter que desembolsar R$ 3.830, em caso de reincidência em menos de um ano. Além disso, a pessoa perde a carteira de habilitação e fica proibida de dirigir por um ano.

O texto com o novo endurecimento da lei passou pela Comissão de Constituição e Justiça, em decisão terminativa, e se não foram apresentados recursos até o dia 17, a matéria será enviada para a Câmara de Deputados. 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Contran autoriza multa com base em imagens ..

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou através da Resolução 471 a fiscalização de tráfego pelo uso de equipamento de videomonitoramento em estradas e rodovias nacionais. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa segunda-feira (23) e já pode ser implantada pelos órgãos de fiscalização de trânsito de todo o país.
Fiscalização nas estradas
A iniciativa tem respaldo no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mais especificamente no § 2º do artigo 280, e vem como mais uma ação voltada para intensificar a fiscalização nas vias públicas. O Contran visa inibir a prática de condutas infratoras, que muitas vezes são responsáveis pelo aumento do índice de mortalidade em acidentes de trânsito.


A Resolução 471 possibilita aos gestores públicos ampliar a utilização dos equipamentos de câmeras já empregados para policiar vias públicas e operar o trânsito, passando agora também a serem aproveitados como uma importante ferramenta para a fiscalização dos condutores de veículos automotores.


Para que a medida seja empregada se faz necessário que quando ocorrer a autuação por parte da autoridade ou pelo agente da autoridade de trânsito, seja especificado na lavratura do auto de infração qual foi o instrumento que permitiu a observação da transgressão de trânsito.


Outro ponto importante para validar as ocorrências de desrespeito ao CTB é que a fiscalização de trânsito mediante sistema de videomonitoramento somente poderá ser realizada nas vias que estejam devidamente sinalizadas para esse fim. justamente na segunda feira 23.12.2013, a Ultima batata assada saindo do forno. Quentinha, quentinha...

domingo, 29 de dezembro de 2013

Velocidades mais baixas diminuem riscos de acidentes fatais .

Alta velocidade causa acidentes mais gravesO excesso de velocidade é um dos principais problemas para se manter a segurança viária e contribui com, pelo menos, um terço de todas as lesões causadas pelo trânsito ou, ainda, se constitui como fator agravante em quase todos estes eventos. Velocidades elevadas aumentam as taxas de colisões, lesões e fatalidades. Estima-se que um aumento 5% na velocidade média da via pública leva a um aumento de cerca de 10% nas colisões e um aumento de 20% em batidas com vítimas fatais.
“É por este motivo também que grande parte das vias públicas de Rio Branco não excede velocidade superior a 40 km/h, exceto a Avenida Ceará, que possui uma máxima de 50 km/h. Acima dessa velocidade as condições de sobrevivência em um acidente se tornam menores”, ressalta a diretora-geral do Detran, Sawana Carvalho. A gestora da autarquia explica ainda que, quanto maior a velocidade impressa por um veículo, menor é o tempo de resposta da frenagem pelo seu condutor.


O corpo humano tem pouca resistência ao impacto. Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde, Banco Mundial, Parceria Global para Segurança no Trânsito e outras entidades, a maioria dos usuários vulneráveis do trânsito, pedestres e ciclistas, sobrevive quando atropelados por um veículo transitando a 30 km/h ou menos, enquanto a maioria morre quando atropelados por um veículo transitando a 50 km/h.


Grandes centros do país já reduziram a velocidade máxima de boa parte de suas principais vias públicas. A capital paulistana, por exemplo, já conta com a sua primeira Área 40, que cobre uma região de aproximadamente cinco quilômetros de vias da chamada Rótula Central, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Aguinaldo pede prudência aos motoristas nas estradas .

Prudência nas estradas
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), participou de uma blitz integrada da Operação Rodovida da Polícia Rodoviária Federal na Ponte Rio-Niterói (RJ). A operação foi lançada pelo Governo Federal para reduzir o número de acidentes nas rodovias federais durante o período de festas e ferias. "Estamos tratando na verdade de uma mudança de comportamento, de atitude do cidadão brasileiro em ter primeiro a noção de que deve dirigir com responsabilidade”.



A operação Rodovida tem como objetivo reduzir acidentes graves de trânsito no país. Essa é a terceira edição da ação que articula nacionalmente agentes da Polícia Rodoviária Federal, as polícias dos estados, municípios e agências de trânsito. O Governo Federal reuniu quatro ministérios – Cidades, Saúde, Justiça e Transporte – para tratar do assunto sob a coordenação da Casa Civil da Presidência da República. “Esse é um esforço que os ministérios estão fazendo para reduzir os acidentes. É uma ação com caráter educativo e de fiscalização. E importante ter a adesão da sociedade”, afirmou Aguinaldo Ribeiro.


Durante a blitz na ponte Rio-Niterói, o ministro acompanhado pela diretora geral da PRF, Maria Alice Nascimento, assistiram a uma simulação de resgate de uma vítima de acidente de moto. “Queremos que as pessoas saiam para as festas de fim de ano e voltem para casa. Para isso, não podem cometer excessos nas estradas e nem no trânsito”, disse o ministro. A PRF registrou redução de 24,5% no número de mortes nas rodovias federais do país, desde a primeira edição do Rodovida, em 2011.


A ação programada pela PRF acontecerá em 100 pontos, cada um com 10 km de extensão. A fiscalização será intensificada em 68 municípios, 95% deles localizados em perímetros urbanos e distribuídos em 26 rodovias estaduais. As ações acontecerão em duas etapas: do dia 19 de dezembro a 31 de janeiro de 2014 e de 21 de fevereiro a 9 de março de 2014.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Veja quais carros e versões ainda não têm airbag e freio ABS de série .

Carros sem airbagA partir de 1º de janeiro, itens serão obrigatórios em todos os carros novos. G1 pesquisou nos sites das montadoras as fichas dos mais vendidos.
A obrigatoriedade de duplo airbag e freios ABS em todos os carros novos foi mantida para o ano que vem, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegar a dizer que o percentual de veículos com esses itens poderia ser escalonado. Assim, veículos que não se adequarem deverão sair de linha.


O G1 levantou nos sites das montadoras, nos últimos dias 18, 19 e 20, como são ofertados os 50 modelos mais vendidos neste ano, de acordo com o último ranking da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que representa as concessionárias de veículos.


Três deles não possuem airbag e ABS nem como opcionais (quando se paga a mais para tê-los), assim como a Kombi: é o caso do Fiat Mille (antigo Uno), do Volkswagen Gol G4 (geração anterior) e do Renault Clio.


Outros modelos, mesmo de faixas mais caras, disponibilizam airbag e ABS só como opcional.


Cabe às montadoras decidir se eles serão adaptados à regra ou não serão mais oferecidos assim a partir de 1º de janeiro. A exigência do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é que, a partir dessa data, todos os carros saiam de fábrica com airbag duplo frontal (para motorista e ocupante do banco do carona) e o sistema de freios ABS, que impede que as rodas travem.


Veja modelos e versões que ainda não têm airbag e ABS: (entre os 50 carros mais vendidos, segundo a Fenabrave, e conforme o site das montadoras)


Volkswagen Gol G4 (geração antiga, que permanece à venda)


Preço: a partir de R$ 25.760


Airbag duplo: não tem


Freios ABS: não tem.


Fiat Mille


Preço: a partir de R$ 22.540


Airbag duplo: não tem


Freios ABS: não tem.


Palio Fire


Preço: a partir de R$ 24.570


Airbag duplo: opcional


Freios ABS: opcional


O pacote com airbag e ABS custa R$ 1.691 e é válido para todas versões.


Fiesta Rocam


Preço: a partir de R$ 27.917


Airbag duplo: opcional


Freios ABS: opcional


Disponíveis nos pacotes SE Plus 1.0 (R$ 30.990) e SE Plus 1.6 (R$ 34.990).


Fiat Siena EL


Preço: a partir de R$ 29.870


Airbag duplo: de série


Freios ABS: opcional (R$ 616).


Hyundai HB20


Preço: a partir de R$ 33.295


Airbag duplo: de série


Freios ABS: no 1.0, é de série na versão Confort Style, que custa R$ 39.395 e traz mais itens no pacote, como faróis de neblina; no 1.6 é de série.


Renault Sandero


Preço: a partir de R$ 28.690


Airbag duplo: opcional


Freios ABS: opcional


Versão de entrada, Autentique, não conta com os itens. Estão disponíveis a partir da versão Expression 1.0, de R$ 35.690, que traz também direção hidráulica e ar, além de outros elementos.


Chevrolet Classic


Preço: a partir de R$ 25.740


Airbag duplo: opcional


Freios ABS: opcional


Itens somente aparecem juntos no pacote PDA, de R$ 5 mil, que também traz outros itens, como desembaçador do vidro traseiro, ar condicionado e direção hidráulica.


Chevrolet Celta


Preço: a partir de R$ 25.240


Airbag duplo: opcional


Freios ABS: opcional


Itens somente aparecem nas versões 4 portas. Para a versão LT (a partir de R$ 28.490), estão disponíveis no pacote R8G, de R$ 2.300, que traz outros itens, como direção hidráulica e ar-condicionado. São de série na Advantage (R$ 32.190).


Toyota Corolla


Preço: a partir de R$ 60.820


Airbag duplo: de série


Freios ABS: versão XLi de entrada (R$ 60,8 mil) não tem. Disponível de série a partir da versão GLi, que custa a partir de R$ 63.520.


Renault Duster


Preço: a partir de R$ 51.350


Airbag duplo: de série


Freios ABS: versão de entrada 1.6 (R$ 51,3 mil não tem). De série a partir da versão Expression 1.6, de R$ 54.250, em pacote que traz outros itens, como iluminação intrena traseira e para-choque superior na cor da carroceria.


Honda Fit


Preço: a partir de R$ 49.900


Airbag duplo: de série Freios ABS: de série a partir da versão LX (R$ 52.890). Versão de entrada CX (a partir de R$ 49.900) não tem.


Hyundai HB20S


Preço: a partir de R$ 38.995


Airbag duplo: de série


Freios ABS: versão de entrada Confort Plus (R$ 39 mil) não tem o item. Está presente a partir da opção Confort Style (R$ 42.095), que também traz faróis de neblina no pacote.


Ford Fiesta Rocam Sedan


Preço: a partir de R$ 29.490


Airbag duplo: opcional


Freios ABS: opcional Versões S 1.0 (R$ 29,5 mil), SE 1.0 (R$ 32,5 mil) e SE 1.6 (R$ 36,5 mil) não têm. Itens disponíveis nas versões SE Plus 1.0 (R$ 33.490) e SE Plus 1.6 (R$ 37.490), que também trazem itens como computador de bordo, faróis de neblina, entre outros.


Renault Clio


Preço: a partir de R$ 24.450


Airbag duplo: não tem


Freios ABS: não tem.


Honda City


Preço: a partir de R$ 50.990


Airbag duplo: de série


Freios ABS: de série a partir da versão LX (R$ 60.450). Versão de entrada DX (a partir de R$ 50.990) não tem.


Ford Ka


Preço: a partir de R$ 24.200


Airbag duplo: versões S (R$ 24,2 mil e SE R$ 26,7 mil) não têm. Item presente na versão SE Plus de R$ 28.600, que também traz rodas de alumínio no pacote.


Freios ABS: não tem.


Nissan March


Preço: a partir de R$ 27.690


Airbag duplo: de série


Freios ABS: versões 1.0 (R$ 27,7 mil) e 1.0 S (R$ 32,9 mil) não tem. Disponível em todas versões com motores 1.6 (a partir de R$ 35.990).


Volkswagen Kombi


Preço: a partir de R$ 47.580


Airbag duplo: não tem


Freios ABS: não tem.

Dirigir de ressaca é tão perigoso quanto dirigir bêbado, aponta estudo .

Dirigir de ressaca é perigosoQue o álcool e a direção não combinam e podem causar graves acidentes já é de conhecimento de todo mundo e isto sempre é lembrado em campanhas educativas e de trânsito.
A novidade é que estudos apontam que conduzir um veículo de ressaca pode ser tão perigoso quanto dirigir alcoolizado.


A avaliação de cientistas da Grã-Bretanha e da Holanda é de que os efeitos provocados pela ingestão de bebidas alcoólicas vão além do que se imagina.


Até então, acreditava-se que os sintomas sentidos no corpo humano duravam apenas enquanto existia a concentração de álcool no sangue.


No entanto, pesquisas realizadas em simuladores mostraram que as pessoas com ressaca apresentavam variações de velocidade na condução do carro, demora no tempo de reação, erros e desvios.


A avaliação ocorreu depois que a concentração de álcool no sangue dos participantes voltou a zero.


Mesmo assim, os cientistas observaram que o comportamento era muito parecido com o do momento em que ainda estavam alcoolizados.


Em testes com os mesmos voluntários, só que desta vez sem a ingestão de álcool, os participantes demonstraram bons resultados na condução dos veículos, sem a perda de atenção demonstrada no teste durante a ressaca.


A Dica e do PERITO E ANALISTA EM ACIDENTE DE TRANSITO..

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Conheça as infrações e evite multas em 2014 ..

Conheça as infrações
Penalidades chegam a R$ 957,70 com possibilidade de apreensão do veículo e detenção por até 6 meses
O ano novo está próximo. O verão já chegou e, com ele, aquela vontade de pegar a estrada. Viajar, visitar os amigos ou um simples passeio de final de semana, tudo vira motivo para deixar a cidade e sentir o gosto da liberdade. Mas, você conhece todas as infrações de trânsito que afetam os condutores de carro e motocicletas?  


 


O princípio é o mesmo para ambos. São quatro tipos de infrações, segundo o Departamento Estadual de Trânsito  de São Paulo: Leve (multa de R$ 53,20 e perda de 3 pontos na CNH, Carteira Nacional de Habilitação), Médias, (multa de R$ 86,13 e perda de 4 pontos), Graves (multa de R$ 127,69 e perda de 5 pontos) e gravíssima (multas entre R$ 191,54 e R$ 957,70 e perda de 7 pontos). 



O problema é que, dentro dessas divisões, existem infrações que, muitas vezes, não são lembradas pelos motoristas, como, por exemplo, buzinar prolongadamente entre às 6 e 22 horas, dirigir com o braço para fora ou com apenas uma mão e conduzir veículos em mau estado de conservação. O último item vem ligado à retenção do veículo. Confira abaixo as principais infrações e fique esperto nas estradas.

Infrações leves - 3 pontos - Multa de R$ 53,20

- Usar luz alta em via iluminada
- Prolongadamente entre 22 e 6 horas
- Ultrapassar veículos em cortejo
- Conduzir sem portar documentos obrigatórios (retenção do veículo)
- Estacionar afastado mais de 50 cm da calçada

Infrações médias - 4 pontos - Multa de R$ 86,13

- Dirigir com fone de ouvido ou celular
- Parar por falta de combustível (remoção do veículo)
- Ultrapassar veículos em cortejo.
- Estacionar a menos de 5 metros da esquina
- Dirigir com uma só mão
- Dirigir com o braço do lado de fora
- Estacionar na contra mão
- Excesso de Velocidade até 20% acima da rodovia

Infrações graves - 5 pontos - Multa de R$ 127,69

- Conversão a direita ou esquerda proibida
- Veiculo sem acionar limpador de para brisa na chuva (retenção do veículo)
- Motorista ou Passageiro sem cinto de segurança (retenção do veículo)
- Estacionar na calçada (retenção do veículo)
- Estacionar em fila dupla (retenção do veículo)
- Não transferir o veículo em 30 dias
- Não manter distância lateral ou  frontal
- Seguir veiculo urgência (Bombeiro, Ambulância, Polícia)
- Conduz. veículo em mau estado de conservação (retenção do veículo)
- Veiculo expelindo fumaça ou gás nível superior ao permitido (retenção do veículo)
- Conversão em locais proibidos
- Não dar seta para conversão
- Ultrapassar pelo acostamento
- Transitar em marcha a ré em trechos longos ou com perigo
- Estacionar viadutos / túneis / pontes (remoção do veículo)
- Ultrapassar veiculo em fila ou sinal
- Farol desregulado ou luz alta (retenção do veículo)

Infrações gravíssimas - 7 pontos - Multas de R$ 191,54 a R$ 957,70

- Dirigir sem ser habilitado (apreensão do veículo)
- Dirigir com CNH Cassada ou suspensa (apreensão do veículo)
- Dirigir com CNH vencida a mais de 30 dias (apreensão do veículo)
- Dirigir sem óculos obrigatório (retenção da CNH, retenção do veículo)
- Dirigir sob efeito de álcool ou outro entorpecente (cassação da CNH, retenção do veículo, remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir, detenção de 6 meses a 3 anos)
- Entregar veículo a pessoa sem condições (retenção do veículo)
- Transportar criança sem proteção (retenção do veículo)
- Dirigir ameaçando pedestres (retenção do veículo, retenção da CNH, suspensão do direito de dirigir)
- Promover ou participar de competição, exibição, rachas e demonstração de perícia (susp. do direito de dirigir, apreensão do veículo, remoção do veículo, cassação da CNH, detenção de 6 a 3 meses)
- Velocidade acima de 50% da máxima permitida (apreensão do veículo, remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Não prestar socorro à vítima (suspensão do direito de dirigir, suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH, detenção de 6 a 3 meses)
- Estacionar na pista das estradas (remoção do veículo)
- Transitar pela contra mão em vias de sentido único
- Transitar pela calçada, ciclovia, etc
- Retorno proibido
- Avançar sinal vermelho
- Não dar preferência pedestre na faixa
- Passageiro no compartimento carga (apreensão do veículo, retenção do veículo)
- Conduzir moto sem capacete (suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Passageiro da moto sem capacete (suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Conduzir moto com farol apagado (suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Transpor bloqueio policial (apreensão do veículo, remoção do veículo, suspensão do direito de dirigir, retenção de CNH)
- Não  reduzir velocidade perto de escola, etc.
- Veículo sem placa ou licenciamento (apreensão do veículo)
- Dirigir/exibir manobra perigosa (remoção do veículo)
- Não dar passagem a Bombeiros, Ambulância
- Ultrapassar pela contramão, etc
- Bloquear via com o veículo (apreensão do veículo, remoção do veículo)

Proposta para regularizar suspensão rebaixada só sairá em 2014 .

Regularização de suspensão rebaixadaA regularização de carros com suspensão rebaixada segue proibida no Brasil. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou a medida que suspendeu qualquer mudança na documentação dos veículos relacionada à alteração da altura original dos veículos. Interessados em rebaixar o carro precisarão esperar até 2014. O Contran promete apresentar até março uma proposta para legalizar este tipo de alteração.
O Conselho havia suspendido por 90 dias o prazo de legalização de qualquer alteração na suspensão. A medida, que entrou em vigor em 30 de agosto, impede a regularização das modificações feitas nas características originais do veículo. O prazo se esgotou em dezembro, foi renovado até o dia 31 de março de 2014. Até lá, todas as emissões do Certificado de Segurança Veicular relacionados ao assunto estão canceladas.


A documentação concedida é pelo Inmetro e permite ao Detran incluir no documento do carro as alterações da estrutura.


Mudança na estrutura


O sistema de suspensão do carro tem como função básica reduzir as irregularidades do solo e oferecer estabilidade durante a condução. Ao alterar este conjunto, que é exaustivamente trabalhado nas fábricas para priorizar o conforto dos passageiros, o motorista corre uma série de riscos. Ao mudar a altura, o veículo perde em conforto, transmitindo mais as irregularidades do solo. Por isso, a prática não é recomendada por montadoras nem por fabricantes de pneus e peças da suspensão. Porém alguns motoristas têm o hábito de alterar essa altura, com o intuito de deixar o carro “mais bonito”. Até agosto passado, era possível buscar a legalização através do Detran.

Multas a ônibus por avanço de sinal e velocidade quadruplicam em BH .




Sindicato diz que só este mês cinco motoristas perderam a carteira


O semáforo já havia ficado amarelo quando o motorista do ônibus metropolitano acelerou e espantou pedestres que esperavam a hora de atravessar em uma das faixas da Praça Raul Soares, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Sem ninguém à frente e com a sinalização em vermelho, o condutor até reduziu um pouco a velocidade para subir e descer as rampas da faixa de pedestres, mas preferiu furar o sinal em vez de parar. O motorista desrespeitou as regras de trânsito e pôs outras pessoas em risco em troca de uma vantagem mínima: 15 metros adiante, teve de parar em outro semáforo.


A cena, testemunhada às 14h de ontem pela reportagem do Estado de Minas, reflete números que têm preocupado as autoridades de trânsito da capital mineira. De acordo com dados da BHTrans, o número de multas a ônibus por avanço de semáforo e alta velocidade cresceu mais de quatro vezes de janeiro a outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de 1.403 para 6.494 – média de 21 infrações por dia.


O acréscimo de 363% no período de um ano é explicado em parte pela entrada em funcionamento de detectores de avanço de sinal a partir de junho de 2011. Considerados os avanços de sinal por qualquer tipo de veículo, foram 49.972 ocorrências de janeiro a junho deste ano. Mas as infrações cometidas por motoristas de ônibus deixam autoridades de trânsito especialmente preocupadas por se tratar de transporte de massa. Pelas principais avenidas da capital, avanços de semáforos ocorrem a qualquer hora do dia e muitas vezes resultam em bloqueio de cruzamentos.


Os números não se referem apenas à frota que presta serviço em rotas regulares, mas também ônibus particulares e de turismo. “Ainda não identificamos o motivo de os ônibus estarem ultrapassando os semáforos. Pode ser que estejam trabalhando sob algum tipo de pressão ou que essa seja a resposta a alguma condição que ainda não diagnosticamos”, afirmou o gerente de Pesquisa e Documentação da BHTrans, Fernando Luiz Chiarini.


O ônibus metropolitano que avançou o sinal vermelho às 14h na Praça Raul Soares, entre as avenidas Olegário Maciel e Bias Fortes, não foi o único flagrado pela reportagem do EM. Em apenas 10 minutos, outros dois coletivos furaram o sinal. Em ambos os casos os motoristas tinham condições de frear antes e respeitar a sinalização, uma vez que o semáforo estava amarelo havia tempo suficiente. Nos cruzamentos das avenidas Amazonas e Afonso Pena, na Praça Sete, no Centro, a multidão de pedestres que invade as faixas vermelhas e brancas para atravessar as vias convive com frequência com os perigos dos avanços.


Por volta das 13h30 de ontem, a reportagem flagrou caso na Avenida Amazonas em que o motorista de ônibus por pouco não atropelou pedestres. Ao subir a avenida e notar que o semáforo tinha ficado amarelo, o condutor acelerou, mas mudou de ideia em seguida ao ver que muitas pessoas começavam a atravessar a pista. O resultado foi uma freada brusca que levantou fumaça dos pneus e fez com que os pedestres voltassem assustados para os passeios. Em cima da faixa de travessia, o motorista do ônibus não quis justificar por que quase avançou o sinal vermelho e parou sobre a faixa, o que também é infração de trânsito.


Tamanho


Para a entidade que representa os rodoviários, a razão para tantas multas não é o mau comportamento de motoristas, e sim o tamanho dos veículos. “O que acontece é que os ônibus passam com o eixo dianteiro no amarelo e, quando o eixo de trás passa no vermelho, o condutor acaba sendo multado”, justificou o diretor de Comunicação do Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região, Carlos Henrique Marques.


“É uma briga que estamos tendo com a BHTrans agora para mudar e instalar um temporizador nos semáforos”, acrescentou. Ele reconhece que o número de pontos nas carteiras dos profissionais tem disparado. “Só neste mês cinco motoristas perderam a carteira, ultrapassando 20 pontos. Estamos até negociando adiantamento de férias ou pagamento de férias vencidas para que os condutores regularizem sua situação”, afirma. A BHTrans não comentou oficialmente a situação. O engenheiro Silvestre de Andrade Puty Filho, especialista em transporte, discorda da avaliação do sindicato. “Se os motoristas de ônibus sabem que seu veículo é grande, então sabem que a consequência de avançar no amarelo é que parte do veículo vai atravessar no vermelho”, opina.


Quem avança o sinal comete uma infração gravíssima, com punição de sete pontos na carteira e multa R$ 191. No primeiro semestre, cinco radares de avanço foram os campeões em multas, levando-se em conta qualquer tipo de veículo. De acordo com a BHTrans, o que mais gerou autuações fica na Avenida Tereza Cristina com Juscelino Kubitschek, na Gameleira (Região Oeste). O radar foi responsável por 9.785 multas. Na sequência vêm os aparelhos da Avenida Cristiano Machado com Sebastião de Brito (4.100), Vilarinho com Marechal Falconiere, sentido Bairro, (3.311), Afonso Pena com Tupis (2.936) e Vilarinho com Marechal Falconiere, sentido Centro (2.592).

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dilma veta PL que obrigava faixas de pedestre próximas a escolas .

Faixa de pedestres em escolas
Texto foi aprovado no Congresso e levado para sanção presidencial. No veto, a presidente disse que texto não previa critérios técnicos


A presidente Dilma Rousseff vetou todo o projeto, aprovado pelo Congresso Nacional, que obrigava a implantação de faixas de pedestre nas proximidades de escolas em todo o país. O texto dizia que as faixas deveriam estar em um raio de um quilômetro dos estabelecimentos de ensino.


Na justificativa para o veto, Dilma disse que o texto não trazia “a consideração de critérios técnicos, nem das necessidades concretas para sua implementação”. "Da forma ampla como redigida, a proposta não prevê a consideração de critérios técnicos, nem das necessidades concretas para sua implementação.


Além disso, por um lado, não leva em conta a vontade da população envolvida e, por outro, impõe gastos ao poder local, que não poderá decidir quanto à conveniência da alocação dos recursos do orçamento municipal destinados à sinalização de trânsito", escreveu a presidente.


O veto ainda deve ser analisado pelo Congresso em sessão conjunta da Câmara e do Senado no mês de dezembro. Os congressistas podem decidir derrubá-lo ou mantê-lo.

Embalagem de bebida poderá ter foto de acidente de trânsito

Todas as embalagens de bebidas alcoólicas poderão ter fotografias de acidentes automobilísticos e mensagens de advertência sobre o risco do consumo de álcool associado à direção. A medida está prevista no Projeto de Lei 5050/13, do deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).

Azambuja acredita que as mensagens devem diminuir o número de acidentes no trânsito.

— É dever do Poder Público zelar pela segurança da população e um dos meios de fazê-lo é a propaganda com conteúdo de advertência quanto aos males que a combinação álcool-volante ocasiona às famílias, à sociedade e aos cofres públicos. As empresas que exploram o ramo de bebidas alcoólicas têm responsabilidades sociais e, por isso, devem contribuir para a mitigação dos efeitos que os seus produtos ocasionam, como é o caso de acidentes automobilísticos.

De acordo com a proposta, as fotografias e mensagens deverão ser trocadas pelo menos a cada cinco meses.

Tramitação

A proposta foi apensada ao PL 6869/10 e será analisada por comissão especial e pelo Plenário, em regime de prioridade.

Denúncia: Ciclovia de SP é usada como estacionamento de veículos .

Denúncia: Na ciclovia de Moema em São Paulo, morador reclama que ciclistas não conseguem transitar pela via, pois carros ficam estacionados ali irregularmente.



Resposta

Em atenção à manifestação do internauta, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que mantêm quatro agentes de trânsito circulando de bicicleta na ciclofaixa, aptos a fiscalizar o trânsito em Moema. Além de fiscalizarem motoristas que desrespeitam as regras de circulação para os ciclistas, eles também orientam o trânsito na região e fiscalizam as demais infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


Nos meses de agosto, setembro e outubro de 2012 esses agentes elaboraram 35 autuações a motoristas por estacionar na ciclofaixa (infração considerada grave com 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação), bem como outras 11 autuações a veículos por transitarem na ciclofaixa (infração gravíssima com 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação).


A CET diz que vai continuar fiscalizando. Independente disto, sempre que necessário, a população pode acionar a Companhia através do telefone 1188 para relatar irregularidades e acionar equipes de fiscalização para o local.


Está insatisfeito com o trânsito de seu município? Então envie sua denúncia. O Portal irá junto com você buscar a resposta.

Airbag evita ‘efeito chicote’ nos ocupantes do veículo .

Airbag salva vidasComandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, major Grasiele Paes Bugalho explica que o airbag é capaz de evitar danos para os ocupantes do veículo em caso de uma colisão. “O airbag é uma bolsa de ar que infla para minimizar ou evitar o efeito chicote, que é um movimento feito pelos passageiros para frente e para trás bruscamente”, frisou.
O acionamento do airbag é feito de forma muito rápida para que dê tempo de inflar e suportar o impacto do corpo. É importante lembrar que é necessário seguir a legislação que prevê que somente podem sentar no banco de frente crianças com mais de 10 anos.


Já os freios antitravamento, os chamados ABS, tornam menos desafiadora a parada repentina de um carro, especialmente em uma pista molhada. Em vias escorregadias, mesmo motoristas experientes ou profissionais não conseguem parar tão rapidamente sem o sistema ABS se comparado a um motorista comum que conta com esse sistema.


Conforme o inspetor da PRF, José Hélio Macedo, os ABS evitam que a roda trave (quando o pedal de freio é pisado fortemente) e entre em derrapagem, deixando o carro sem aderência à pista. Portanto, permitem que o motorista controle melhor o carro numa parada brusca.

Andar com o tanque na reserva pode causar danos ao veículo.

Tanque na reserva é prejudicialSe você é daqueles motoristas que só abastece o carro após o tanque entrar na reserva, fique atento. Essa prática pode causar diversos problemas ao veículo e até deixá-lo a pé.


A quantidade da reserva depende do modelo do carro, mas geralmente fica entre 5 e 8 litros. Na maior parte dos carros 1.0 é de 5 litros. Ao contrário do que alguns pensam, não trata-se de um tanque extra. É a quantidade mínima de litros que as montadoras consideram ideal para acender o aviso de pouco combustível.

Essa reserva só deve ser usada em casos emergenciais. O risco do uso recorrente é a pane seca. Como não existe uma medida exata da quantidade de combustível que se tem, é impossível calcular quantos quilômetros ainda é possível percorrer.

A pane seca é infração de trânsito e multa pode custar R$ 85,13, quatro pontos na CNH e o carro é guinchado, mesmo que tenha um posto próximo.

Danos

A bomba de combustível também sofre com o pouco combustível. Por ficar dentro do próprio tanque, ela utiliza o líquido do combustível como meio de resfriamento. Com o tanque vazio, a bomba não tem líquido refrigerante suficiente para resfriar e pode sofrer de superaquecimento.

Outro problema que pode ser causado por conta da pouca quantidade de combustível no tanque é a entrada de impurezas na bomba. A sujeira do combustível se deposita no fundo do tanque, por meio da decantação. Ao utilizar o combustível da parte final da guarnição, as sujeiras podem vir junto e serem enviadas para o motor, provocando falhas.

Para não sofrer este problema, procure imaginar que a marca de ¼  é o seu final. Abasteça sempre que o marcador chegar nesse nível e evite dores de cabeça

Aluna capota com carro de autoescola na segunda aula.

Carro capotado na InglaterraUma jovem britânica que estava aprendendo a dirigir conseguiu capotar o carro do instrutor em sua segunda aula. A mulher, cujo nome não foi divulgado e que tem cerca de 25 anos, perdeu o controle do veículo ao acelerar na saída de um cruzamento, na cidade de Headington, perto de Oxford, no último domingo.

O carro, um Fiat 500 novo, acabou batendo em alta velocidade em um portão, subiu uma mureta e virou de cabeça para baixo. Tanto a jovem como o instrutor foram socorridos imediatamente por paramédicos e sofreram cortes nas mãos e cotovelos.

A autoescola dona do carro, BSM, disse à BBC que a batida foi um "acidente fora do comum". "Conversamos com o instrutor, que está passando bem e que agiu com calma e profissionalismo ao incidente", afirmou Paul Shepherd.

Um morador do local onde ocorreu o acidente, Russ Dunne, presenciou a cena e ajudou a retirar as vítimas do carro. "O instrutor parecia muito tranquilo, mas a motorista estava em estado de choque e repetia a todo instante que não podia acreditar no ocorrido", disse Dunne à BBC.

Adolescentes dirigem sem habilitação e abusam do álcool .

Crianças entre 13 e 15 anos, estudantes de colégios públicos ou privados do nono ano do ensino fundamental, admitiram em pesquisa de âmbito nacional: dirigem veículo automotor, não usam cinto de segurança e pegaram carona com pessoas que consumiram bebida alcóolica momentos antes de assumir a direção.

 Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) 2012, realizada pelo IBGE e Ministério da Saúde, a capital gaúcha apresenta índices menores do que a média nacional - no país, foram ouvidos 110 mil adolescentes. Mesmo assim, são números preocupantes.

Em Porto Alegre, 18,9% dos ouvidos admitiram ter dirigido carro ou moto nos 30 dias anteriores à abordagem do pesquisador.

Multa pode ser dobrada

De cada três que admitiram a ilegalidade, dois são meninos, com incidência maior em escolas estaduais ou municipais. No Brasil, a média foi 50% maior: 27,1%. Pior ainda está a situação da Região Sul (29,7%).

Em tempo: a carteira de habilitação pode ser emitida somente a partir dos 18 anos. dirigir sem habilitação é infração gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A lei prevê multa de R$ 574, valor que pode ser aplicado em dobro, ou seja, R$ 574 pelo menor que está dirigindo mais R$ 574 para o responsável que também perde sete pontos na CNH.

Além disso, os responsáveis pelo menor estão sujeitos a responder por processo criminal nos casos em que o adolescente vier a se envolver em acidentes.

Caroneiros do perigo

Em Porto Alegre, o índice de menores que admitem não usar cinto (7,4%) é três vezes menor do que fator mais preocupante da pesquisa Pense 2012: 22,1% dos adolescentes revelaram ter pego carona com alguém que ingeriu bebida alcóolica.

Isso significa que, uma em cada cinco delas, corre sério risco de vida na ida ou na volta do colégio.

Percentual de alunos entre 13 e 15 anos que admitiram dirigir carro ou moto:

- Porto Alegre: 18,9%

- Região Sul: 29,7%

- Brasil: 27,1%

Percentual de alunos entre 13 e 15 anos que admitiram não usar cinto de segurança:

- Porto Alegre: 7,4%

- Região Sul: 12%

- Brasil: 16,1%

Percentual de alunos entre 13 e 15 anos que admitiram pegar carona com alguém que bebeu:
- Porto Alegre: 22,1%

- Região Sul: 25,3%

- Brasil: 22,9

Motoristas e passageiros movidos pelo estresse .

Por oito anos como motorista de ônibus, ele sentiu na pele o estresse provocado pela relação conturbada com passageiros. O enredo é sempre o mesmo: de um lado, a reclamação sobre o serviço prestado; do outro, justificativas que quase sempre apontam para o acúmulo de funções — dirigir e cobrar ao mesmo tempo — e a carga horária de trabalho dobrada. Decidido a mudar “da água para o vinho”, como ele mesmo diz, Júlio Cesar Mendes da Silva, de 32 anos, agora é caminhoneiro de uma indústria de bebidas.

“Fiz essa mudança para não enlouquecer. Ser motorista de ônibus no Rio não é para qualquer um. Chega um momento que juntam o estresse e o cansaço, e não dá mais para continuar”, desabafa Júlio, que considera seu maior ganho ter mais tempo livre para o filho. “Além do domingo de folga, tenho outro descanso semanal. Isso nunca aconteceu comigo quando era motorista de ônibus”, completa.

O assunto preocua o setor. Uma pesquisa feita com 1,3 mil motoristas, a pedido da Fetranspor, no ano passado, revelou que a relação conturbada com o passageiro é o segundo motivo mais citado para que um motorista desista da profissão. A resposta foi dada por 25% dos entrevistados. Em primeira posição, está o estresse psicológico associado ao trânsito — 40%. E em terceiro lugar, problemas com a própria empresa.

Os passageiros também sofrem. Por imprudência de um motorista, a aposentada Célia Bonfim, de 58 anos, carrega até hoje sequelas no rosto e na perna, adquiridas num grave acidente há sete anos. Ela viajava no ônibus da linha 363 (Vila Valqueire-Praça 15) com outras 30 pessoas quando o condutor dormiu ao volante. “Os passageiros gritavam: ‘Acorda, motorista!’. Não sei se foi falta de experiência dele ou cansaço. Fiquei traumatizada”, contou Célia, que precisou passar por seis cirurgias. “Meu rosto bateu no ferro da frente e ficou desfigurado”.

Canteiros de obras e mais carros na rua: combustíveis para as brigas
Os canteiros de obras espalhados pela cidade podem ser um dos motivos para explicar o acirramento de brigas entre passageiros e motoristas. Afinal, eles dificultam o escoamento do tráfego. Consultor da Fetranspor para estudar a sociologia do trânsito, o antropólogo Roberto da Matta acredita que este é um aspecto novo, porém importante, para avaliar a rotina estressante dos motoristas de ônibus que circulam pelo Rio de Janeiro.

Segundo ele, o aumento do número de automóveis andando pela cidade também põe mais pressão no trânsito. A implantação de sistemas como o BRS, por sua vez, demanda uma nova postura de motoristas e passageiros, diz.

“O Rio está sendo remodelado por obras, mas, ao mesmo tempo, não há uma preparação da cidade para essas mudanças. Falta propaganda do governo para informar sobre as alterações, dizer que o caminho vai ficar mais longo, mais curto, que ônibus não vai parar mais naquele ponto. É possível, sim, fazer o cidadão internalizar regras. E o administrador público tem um papel fundamental nisso”, comenta Roberta da Matta, autor do livro ‘Fé em Deus e Pé na Tábua: Ou como e por que o trânsito enlouquece no Brasil’.

Novas razões para largar a direção


A pesquisa mostrou que o receio com episódios de violência, como assaltos, roubos e sequestro, reduziu drasticamente entre os motoristas. Se no levamento feito em 2010 o quesito aparecia em segundo lugar como motivo mais citado para o profissional deixar a carreira, em 2012 o assunto teve menos de 10% de citações entre os entrevistados.

Para a diretora de Gestão de Pessoas da Fetranspor e da Universidade Corporativa do Transporte, Ana Rosa Bonilauri, uma das possíveis explicações é a implantação de políticas de segurança, com a instalação de UPPs, que teria provocado uma sensação maior de tranquilidade entre os profissionais.

No itinerário, uma relação pra lá de complicada

Para o analista de logística Augusto Zamith, de 29 anos, que circula de ônibus diariamente pela Zona Sul, o principal embate entre motorista e passageiro é a parada de ônibus. “Os motoristas vivem na pressa para cumprir horário. Passam direto do ponto de ônibus e, quando param, parece que estão fazendo um favor”, critica.

O motorista de ônibus Cleiton Rodrigues, de 45 anos, admite que muitos colegas de profissão de fato não param em determinados pontos para não atrasar a viagem. “O problema maior é quando o ponto é perto do sinal de trânsito. Se tá verde e tem algum passageiro pedindo para parar, os motoristas preferem passar direto para não ficar presos no sinal vermelho”, comenta Cleiton.

Quando o assunto é educação, há reclamação de ambos os lados. “Em nove horas de trabalho, recebi um ‘bom dia’ só de um passageiro”, lamenta o ex-rodoviário Júlio Cesar Mendes. “Eles (os motoristas) têm péssimo trato com as pessoas. Nem olham para a cara do passageiro”, retruca Augusto

Proposta desobriga máquinas agrícolas de licenciamento anual.

Licenciamento de máquinas agrícolasMáquinas agrícolas podem ser desobrigadas do registro e licenciamento anual. É o que institui o Projeto de Lei 5832/13, do deputado Pedro Uczai (PT-SC).
Para Uczai, o setor agrícola, em especial o pequeno agricultor familiar, tem necessidade de incentivos e não de complicações para que possa continuar produzindo alimentos, gerando renda, e possibilitando a permanência de pessoas no campo.


Segundo o parlamentar, porém, alguns dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) estão na contramão dessa necessidade, pois tornam onerosos o uso de tratores e máquinas agrícolas ao exigir registro e, principalmente, licenciamento anual.


A proposta altera o Código de Trânsito para definir que veículos agrícolas não precisam de identificação com placas dianteira e traseira; e de registro no órgão executivo de trânsito do estado ou do Distrito Federal, no município de domicílio ou residência do proprietário. Também o porte do Certificado de Licenciamento Anual deixa de ser obrigatório.


Na lei atual, a maioria dessas exigências só não se aplica para veículos de uso militar.


Taxas
O autor do projeto destacou que se a Lei não for alterada, os agricultores continuarão a ter despesas como pagamento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), licenciamento, seguro obrigatório e demais taxas de expedição de documentos. “Não é lógico, muito menos justo, que máquinas utilizadas para produção de alimentos e geração de renda no campo sejam taxadas, e que veículos bélicos sejam isentados das mesmas taxas”, disse Uczai.


Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas Comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Dilma não será autuada por levar neto no colo em carro no RS .

Presidente Dilma não será multadaApós levar o neto no colo no banco traseiro de um veículo em Porto Alegre na última sexta-feira (20), Dilma Rousseff não será multada, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A presidente reconheceu o erro e pediu desculpas em sua conta oficial no Twitter. A empresa é o órgão fiscalizador de trânsito da capital do Rio Grande do Sul.
"A própria presidente reconheceu o erro. Em termos de autuação, só podemos multar se presenciarmos o fato. Por fotografia nenhum agente de fiscalização pode lavrar o auto", explicou o diretor da EPTC Carlos Pires ao G1.


Dilma estava no estado para a inauguração da BR-448. No Twitter, ela explicou que levava o neto da casa da filha à residência do avô na Zona Sul de Porto Alegre. "Estive hoje na casa da minha filha e, de lá, levei meu neto à casa do avô, que fica no mesmo bairro. Meu neto foi abraçado comigo no banco de trás. Foi um erro. A legislação de trânsito é clara: criança tem que andar na cadeirinha. Peço desculpas pelo erro", escreveu a presidente na rede social.


A resolução nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 28 de maio de 2008, conhecida como "Lei da Cadeirinha", determina que crianças com menos de 10 anos sejam transportadas no banco traseiro de veículos, usando cinto de segurança ou um sistema de retenção. Para crianças com até sete anos e meio, o sistema pode ser um berço para bebês, uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção antichoque acoplado ao banco.


O descumprimento sujeita o infrator ao artigo 168 do Código Brasileiro de Trânsito. A infração é considerada gravíssima, passível de multa e retenção do veículo até que a irregularidade seja

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Seguro DPVAT não terá reajuste em 2014 .

Valor do DPVATAutomóveis particulares pagam R$ 105,65

 O CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) decidiu ontem (19) por não reajustar os valores do DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) para 2014.

De acordo com a Susep (Superintendência de Seguros Privados), a análise técnica realizada com base no pedido encaminhado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT e nos trabalhos de supervisão da autarquia, demonstrou não haver necessidade de qualquer aumento nos prêmios tarifários. Dessa forma, os valores seguem os mesmos de 2013.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Contran decreta o fim da Kombi .

Kombi sai de linha

Órgão recusa pedido da Volkswagen para manter a fabricação da perua por mais dois anos sem air bag e ABS


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) recusou, nesta quarta-feira, 18, o pedido da Volkswagen para manter a fabricação da Kombi por dois anos, sem os equipamentos de segurança que serão exigidos a partir do ano que vem: air bag e freio ABS. Aos 56 anos, a perua da Volkswagen é o veículo mais antigo em produção do mundo.


"Todas as montadoras tiveram o tempo necessário para adequar a sua linha de produção à resolução 311/2009-312/2009", disse o presidente em exercício do Contran, Morvam Duarte.


Segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, a exceção para a Kombi seria um retrocesso do ponto de vista do que o governo está fazendo para reduzir o número de acidentes de trânsito.


De acordo com o ministro, a Kombi deixou de ser fabricada há mais de 30 anos, na Alemanha, e há 20 anos, no México, por exemplo, por não conseguir ser adaptada para receber os novos equipamentos de segurança. "Os carros brasileiros têm um preço que temos de exigir, no mínimo, uma contrapartida de segurança veicular. A vida das pessoas não tem preço", disse Ribeiro.


Em relação ao número de trabalhadores que ficarão desempregados com a desativação da linha de montagem da Kombi, o ministro disse que eles poderão ser realocados para outras linhas de montagem. Segundo representantes da Volkswagen e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que estiveram presentes à reunião do Contran, a linha da Kombi emprega aproximadamente mil pessoas.


Ribeiro disse que somente agora, a 15 dias da entrada em vigor da nova exigência, a montadora procurou o Contran para fazer esse pedido. O Conselho Nacional de Trânsito, diretamente subordinado ao ministro da Justiça, é o órgão máximo normativo e coordenador da política e do Sistema Nacional de Trânsito.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Motor desregulado pode afetar o catalisador .

Item obrigatório nos veículos desde 1992, responsável pela transformação(tratamento) dos gases poluentes, o catalisador deve ser mantido em boas condições de uso para durar 80.000 km.

“Os motoristas devem ficar atentos com a manutenção do catalisador já que motor desregulado, batidas em lombadas e combustível adulterado podem interferir no funcionamento da peça”, afirma Henry Grosskopf, gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, que produz componentes do sistema de exaustão, como tubo de motor, flexível, catalisador, silencioso intermediário e traseiro e ponteira.

Segundo Grosskopf quando o motor do veículo estiver desregulado ou com mau funcionamento da injeção eletrônica, o catalisador pode ficar comprometido. “Nesse caso, há risco de ocorrer entupimento, impossibilitando a passagem dos gases, fazendo com que o motor perca a força e passe a aquecer além do normal”, esclarece o gerente, advertindo: “Neste caso, é preciso desligar imediatamente o veículo para que não ocorram maiores danos ao motor”.

Ele acrescenta outros fatores que danificam a peça, como motor com dificuldade de pegar, consumo de óleo lubrificante, falha na ignição e fazer o carro pegar no tranco.

“Combustível de qualidade duvidosa também pode causar danos ao catalisador”, comenta Grosskopf.

Componente integrante do sistema de exaustão, composto também pelo tubo de motor, silencioso intermediário, silencioso traseiro, é uma peça fundamental na avaliação da inspeção ambiental veicular na cidade de São Paulo, que pode levar, inclusive, à reprovação no teste. Desde 2011, somente podem ser comercializados no mercado de reposição catalisadores com o selo Inmetro, garantido segurança ao consumidor na compra da peça de qualidade.

A recomendação do gerente de engenharia de produtos da Tuper é fazer regularmente a manutenção preventiva do veículo.

“Os catalisadores originais de montadora são normalmente projetados para durar 80 mil km e os de reposição 40 mil km, podendo ultrapassar estas marcas seguindo alguns cuidados básicos, como, por exemplo, abastecer em postos de confiança, trocar o óleo lubrificante e filtros nos períodos indicados pelo fabricante e evitar pancadas e raspões no sistema de exaustão ao dirigir”, enfatiza.

Grosskopf salienta, ainda, que a substituição do componente deve ser realizada em oficina de confiança, levando sempre em consideração o modelo e a motorização do automóvel, além de ser fundamental exigir o selo do Inmetro, atestando a qualidade da peça

Detran.SP e outros órgãos vão se reunir para discutir a situação .



Em reunião realizada nesta quarta-feira (20), em Brasília, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), ligado ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), do Ministério das Cidades, rejeitou a proposta de realizar ações educativas para motofretistas e mototaxistas, em todo o país.


A sugestão havia sido feita pela Associação Nacional dos Detrans (AND), no último dia 5. Pela proposta, cada Detran faria blitze educativas por um período máximo de 12 meses, adaptável à realidade de cada Estado.


“Tínhamos boas expectativas com relação a essa reunião do Contran. Infelizmente, a decisão tomada desconsidera a realidade dos Estados e as dificuldades dos profissionais, com os quais somos solidários. Vamos nos reunir, nos próximos dias, com outros órgãos do Governo do Estado para discutir a situação”, disse o diretor-presidente do Detran.SP, Daniel Annenberg.


De acordo com a Resolução 410 do Contran, válida para todo o país, quem utiliza motocicleta para fins profissionais deve adequar o veículo, acrescentando equipamentos como antena corta-pipa, protetor de pernas e motor, faixas refletivas no capacete, entre outros itens. Os condutores também precisam usar colete com faixas refletivas e fazer curso especializado.


Quando a fiscalização punitiva começar, os profissionais que não cumprirem as novas regras estarão sujeitos às penalidades e às medidas administrativas previstas nos artigos 230, 231, 232 e 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), entre as quais multa no valor de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até mesmo a suspensão da CNH, dependendo da infração cometida .

Uso de celular ao dirigir gerou 9,1 mil multas em Manaus no ano passado .



Aumento ocorreu em um ano em Manaus. Em 2011, foram registradas 2.653 infrações e, no ano passado, 9.154. Esse crescimento se deve à fiscalização


No ano passado, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans), foram 9.154 multas, contra 2.633 em 2011, que juntas correspondem ao valor de R$ 1,1 milhão, um crescimento de 247,6%.


De acordo com a diretora do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran/AM), Mônica Melo, falar ao celular é um problema sério não só do amazonense, mas do brasileiro. “O hábito de dirigir falando ao celular é muito grande em todo o Brasil, sem exceção”, disse.


Pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT) é considerada uma infração média, com multa no valor de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


Mônica Melo observa que dirigir falando ao celular compromete a segurança no trânsito, podendo causar acidentes com mortes. “Para o condutor dirigir, ele precisa das três funções do corpo humano: cognitiva (visão), sensorial (sentidos) e a motora. Ao dirigir falando ao celular, o motorista perde o cognitivo e o sensorial”, explicou.


Ela ressaltou, ainda, que o condutor que dirige falando ao celular não consegue perceber nem assimilar as informações do meio externo do veículo. “Os americanos afirmam que ao falar ao celular, dirigindo, o motorista apresenta a visão de túnel, ou seja, só a da frente e não a periférica. Então, o condutor pode atropelar uma pessoa à frente, facilmente, porque ela não percebe as coisas”, disse.


Doloso


Foi o que aconteceu com o administrador de empresas Márcio Assad Cruz Scaff, que está sendo acusado de ter atropelado e matado a policial rodoviária federal Vanessa Siffert, em outubro de 2006, ao dirigir falando ao celular.


Por causa desse caso, no início deste mês o Tribunal Federal Regional da 1ª região (TRF-1), em Brasília, considerou o crime doloso (quando há a intenção de matar), o motorista que provocar um acidente por estar falando ao celular, enquanto dirige.


Essa decisão foi baseada ao julgar o processo do administrador de empresas. O juiz da 3ª turma do TRF-1, Tourinho Neto, considerou que “as provas produzidas até o momento sugerem que o réu assumiu o risco de produzir o resultado (morte da policial)”, mesmo estando dentro dos limites de velocidade permitida.


Mônica Melo explicou que este caso abre precedentes para os magistrados de todo o País. “Foi uma decisão importante para o Judiciário Brasileiro, fortalece a legislação brasileira, favorece e defende a sociedade”, disse, acrescentando que decisões dessa natureza inibem os condutores de cometer infrações e crimes de trânsito.


Segundo ela, essa decisão do Poder Judiciário de Brasília não virou lei. Hoje o motorista envolvido em morte no trânsito dirigindo ao celular responde por crime culposo (quando não há a intenção de matar). “Não virou lei, mas abre um precedente. O que significa que, se houver uma outra situação similar, de igual natureza, isso pode ser usada para outro processo como um embasamento legal”, explicou.


Se for condenado, o administrador de empresas de Brasília poderá pegar de seis a 20 anos de prisão, em regime fechado, porque a Justiça considerou crime doloso, ou seja, quando há intenção de matar. Caso respondesse por crime culposo, estaria sujeito a pena que varia de um a três anos .

Inmetro terá laboratório para testes de colisão de veículos .

O Brasil vai ter seu primeiro centro para testes de colisão de veículos independente das montadoras. O laboratório será construído nas dependências do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade  e Tecnologia (Inmetro), em Duque de Caxias (RJ). Antes de serem homologados, automóveis vendidos no País terão de passar pelos chamados “crash test” para verificação de níveis de segurança. Também serão realizados exames de emissões de poluentes.

Para o início das operações, serão necessários aportes de cerca de R$ 100 milhões. O Governo vai assumir os custos, que devem entrar no Orçamento da União em 2014, mas não descarta a participação da iniciativa privada. A previsão é de que os testes no centro comecem até 2017, ano em que os novos carros passam a cumprir as normas do programa Inovar-Auto. Entre elas está a redução mínima de 12% nas emissões de poluentes em relação aos níveis atuais. O não cumprimento levará o fabricante a recolher 30 pontos extras de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de seu produto.

“Queremos colocar a indústria automobilística brasileira na rota da competitividade internacional”, diz Otávio Camargo, diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que vai coordenar a criação do Centro de Tecnologia Automotiva Inmetro.

A confirmação do laboratório ocorre algumas semanas após a publicação, pela agência internacional Associated Press, de longa reportagem que chamava os carros brasileiros de “mortais”. O texto relaciona a falta de segurança dos veículos nacionais ao número de acidentes de trânsito no País, um dos mais elevados do mundo.

O artigo tem como base resultados de testes de colisão de veículos produzidos ou vendidos no Brasil feitos pela Latin NCAP, entidade independente com unidades em diversos países. Questionado pelas montadoras brasileiras por usar critérios e modelos supostamente diferentes, os resultados dos testes - alguns feitos em 2010 - mostram que os carros brasileiros são menos seguros que os europeus.

As pontuações mais baixas do teste vão para modelos sem air bag e ABS, itens que passam a ser obrigatórios em todos os novos carros a partir de 2014.

Tolerância de 7,5% passa a valer até 31 de junho de 2014 .

Tolerância de pesoRepresentantes do setor de cargas reivindicam aumento para 10%.



Em reunião na última quarta-feira, 11 de dezembro, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou mais uma vez a tolerância máxima de 7,5% sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo do veículo à superfície de vias públicas. A tolerância foi prorrogada até 31 de junho de 2014. Representantes do setor de cargas reivindicam aumento para 10%.

 

A postergação da decisão ocorreu porque o Contran aguarda novos estudos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Para a NTC&Logística, a medida do Contran reafirma a necessidade de mais discussões sobre o assunto, além de mostrar que não houve acordo entre todos os envolvidos.

 

Para o diretor técnico da NTC&Logística, Neuto Gonçalves dos Reis, o governo não está levando em conta que apenas 7,5% de tolerância são insuficientes para compensar os erros das balanças de pesagem e a dificuldade de distribuição da carga em cada eixo.

 

O deslocamento das cargas durante a viagem, indo de um eixo para outro, prejudicam a distribuição ideal por eixo, como cargas a granel, de madeira e cana de açúcar, segundo Neuto.. “O remanejamento dos produtos dentro do caminhão, à medida em que são descarregados, é complexo”, lembra o diretor.

 

A Resolução n° 258/2007 prevê multa de R$ 85,13 para quem ultrapassa os limites permitidos, além de penalidade acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, que vai de R$ 5,32 a R$ 53,20.

Ministério da Saúde se opõe a exame para detectar drogas em motoristas .

Teste para detectar drogasContran se reúne nesta quarta e pode analisar resolução que obriga teste. Pasta sustenta que não há evidências de que medida reduzirá acidentes


O Conselho Nacional do Trânsito (Contran) se reúne nesta quarta-feira (18) e deve analisar pedido feito pelo Ministério da Saúde para derrubar uma resolução que obriga motoristas de ônibus, caminhões e carretas a fazerem exames toxicológicos. Documento obtido pelo G1 mostra que a pasta não vê evidências científicas de que a medida reduzirá os acidentes de trânsito associados ao uso de drogas. A reunião começa às 9h.


No dia 5 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial a resolução que torna obrigatório o exame para detecção do uso de drogas no momento de tirar ou renovar as habilitações das categorias C, D e E. Conforme a norma, clínicas especializadas começariam a fazer o exame a partir de junho.


O exame detecta o uso de drogas em até seis meses anteriores e identifica substâncias como crack, maconha, anfetamina e cocaína. O teste pode ser feito com um fio de cabelo, um pedaço de unha ou pele.


Para pedir a revisão da resolução, o Ministério da Saúde se baseou na nota técnica número 21/2013, elaborada pela pasta, que questiona a efetividade da medida. O documento argumenta que a causa de acidentes é o uso durante a condução de veículos, e que o exame de larga janela, como é chamado o que detecta em longos períodos anteriores à sua realização, não flagra o uso somente no momento da condução e sim em outros momentos, que não é considerado crime.


"Portanto, vincular a habilitação de motoristas à realização de exames desta natureza [...] não identifica o risco imediato do motorista profissional de dirigir sob a influência de drogas e outras substâncias psicoativas, nem proporciona medidas de intervenção imediata", justifica o documento. “Há de se restringir a detecção de eventual uso de drogas no período médio de 6 horas, caracterizando o uso e o risco imediato do condutor na via”, completa a nota.


O ministério avalia ainda que o exame feito com o fio de cabelo, "tem alta possibilidade de contaminação pelo ambiente gerando falsos positivos". A pasta defende o uso do exame de urina, que não é invasivo e permite identificar o uso recente de drogas.


Por meio de nota, o Contran informou que o pedido de revisão do Ministério da Saúde só chegou depois da resolução já publicada no Diário Oficial e, por isso, que só deve ser avaliado na reunião desta quarta-feira. A pauta não é divulgada com antecedência, mas o assunto está na pauta dos temas que estão para ser analisados em reuniões futuras.


O órgão salientou também que o texto foi aprovado com apenas um voto contrário, o do Ministério da Saúde. Também fazem parte do conselho representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), e dos ministérios da Justiça, Defesa, Transportes, Educação, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Cidades.


Já o Ministério da Saúde informou por nota que o pedido de revisão foi protocolado no dia 28 de novembro, antes da publicação no Diário Oficial. A pasta justifica que o pedido tem o objetivo de discutir alternativas de teste "de forma imediata durante a fiscalização nas vias e rodovias". "Dessa forma podemos identificar que o motorista está dirigindo sob efeito de drogas", defendeu.


A pasta justificou ainda que com a periodicidade de cinco anos (prazo para renovação da habilitação), "não é possível identificar o efeito imediato da substância psicoativa associado à condução". E classificou como "alto" o custo para implementação da medida. Cada exame pode chegar a custar R$ 500.

Autoescolas pedem ajuda da Câmara para revogar aulas com simuladores.

Autoescolas querem revogar aulas com simuladoresRepresentantes de autoescolas de várias partes do País estiveram nesta terça-feira (17) com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, pedindo ajuda para revogar a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga as autoescolas a oferecerem algumas aulas com simuladores de direção.
A resolução (444/13) entra em vigor no ano que vem. O presidente da Câmara disse que vai analisar os documentos apresentados pelo grupo.


Aumento de custos
Segundo Belchior Queiroz, presidente do Sindicato de Autoescolas de Goiás, o Contran quer que cada aluno tenha pelo menos cinco aulas nos simuladores. Mas ele considera que o novo equipamento aumentará os custos sem trazer benefícios.


"Tecnicamente, o seu filho hoje teria mais facilidade para manusear do que eu. É uma brincadeira de criança", afirmou. Queiroz disse que o custo de obtenção da carteira aumentará de R$ 300 a R$ 500 com o uso dos simuladores.


“O que salva vida é fiscalização”
Para o deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), que acompanhou o grupo na audiência, o governo está atacando os problemas com o remédio errado. "Não adianta dizer que simulador vai salvar vida. O que salva vida é fiscalização em quem bebe e mata”, disse.


Almeida pretende apresentar um projeto de decreto legislativo para sustar a resolução do Contran. Mas está confiando na pressão da Câmara e do Senado sobre o governo. Também estavam presentes à audiência os deputados Marcos Montes (PSD-MG) e Paulo Foletto (PSB-ES).


Em nota, o Contran disse que a decisão de usar os simuladores na formação de novos motoristas é "irrevogável" e que a mudança já foi adiada uma vez. Pesquisa feita nos Estados Unidos e citada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) afirma que o uso do simulador pode reduzir pela metade o número de acidentes nos 24 primeiros meses após a aprovação da habilitação

Indenizações por invalidez permanente pelo DPVAT crescem 36%

Pagamento do Seguro DPVATO número de indenizações pagas pelo Dpvat por invalidez permanente subiu 36% de janeiro a setembro de 2013, em relação aos mesmos meses de 2012
O número de indenizações pagas pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) por invalidez permanente subiu 36% de janeiro a setembro de 2013, em relação aos mesmos meses de 2012. De acordo com a Seguradora Líder Dpvat, que divulgou hoje (17) seu boletim estatístico, o número total de pagamentos subiu 25%, com queda de 9% no total de casos fatais.


Em números absolutos, foram registrados 445.833 pedidos de indenização entre janeiro e setembro deste ano, contra 355.647 no ano passado. O percentual da invalidez permanente saltou de 67% (238.798 casos) para 73% (324.387).


Já os casos em que a indenização é paga à família de uma vítima fatal caíram de 45.769 para 41.761, reduzindo a participação de 13% para 9%.


Além dos casos de morte e invalidez permanente, os reembolsos com despesas médicas totalizaram 79.685 até setembro, contra 71.080 nos mesmos meses do ano passado. A participação desse tipo de indenização no total caiu de 20% para 18%.


O levantamento mostra que os homens jovens continuam sendo as principais vítimas de acidentes de trânsito, com 17,94% na faixa etária de 18 a 24 anos e 22,16% na de 25 a 34 anos. O sexo feminino corresponde a 24% do total de vítimas.


De acordo com a pesquisa, o tipo de veículo que mais se envolve em acidentes que geraram indenizações em 2013 são as motocicletas, com 72% dos casos. Os automóveis, em segundo lugar, somaram 23% das indenizações e os caminhões, 3%. Ônibus e micro-ônibus têm a menor parcela, 2%. Do total de vítimas, 60% era motorista, 23%, pedestre, e 17%, passageiro.


O Seguro Dpvat não faz distinção entre o responsável pelo acidente e os afetados por ele, indenizando todos como vítimas. Os dados contabilizam o número de benefícios pagos em 2013, que podem ser referentes a acidentes ocorridos até três anos antes, prazo que as vítimas ou parentes têm para fazer o pedido. Qualquer pessoa envolvida em acidentes de trânsito no país têm direito ao benefício .

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

As sete motos e os sete carros mais roubados em 2013 .

A Confederação Nacional  das Empresas de Seguros (CNseg) atualizou a lista de carros e motos mais roubados em 2013. O ranking tem como base o banco de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

 Nos primeiros 11 meses do ano de 2013 foram contabilizados 233.159 casos de roubos e furtos, segundo as seguradoras. O total é inferior ao do mesmo período de 2012, quando foram registrados 237.546 roubos ou furtos pelo Denatran. O número mais atualizado da frota brasileira, de acordo com o Denatran, é de setembro passado, quando 41.931.596 automóveis estavam registrados.

A lista dos mais roubados leva em conta apenas o número de casos, sem considerar a frota de cada veículo, para gerar um ranqueamento proporcional. Assim, o Volkswagen Gol, carro mais vendido no Brasil por quase 26 anos seguidos, aparece sempre no topo. De janeiro a novembro, quase 17% dos casos registrados pelo Denatran envolvem o modelo, aponta a confederação. Não são detalhados os anos e as versões mais visadas dos carros.

Confira abaixo a lista dos carros mais roubados e o número de casos:

1-Volkswagen Gol - 39.086

2-Fiat Uno - 18.005

3-Fiat Palio - 13.448

4-Chevrolet Corsa - 10.119

5-Chevrolet Celta - 7.221

6-Ford Fiesta - 6.935

7-Chevrolet Monza - 4.849

Motos

Conforme as seguradoras, em 2013 foram registrados, no total, 73.128 casos envolvendo motos nos primeiros 11 meses do ano. O número mais atualizado da frota brasileira, segundo o Denatran, é de setembro, quando circulavam 16.598.024 motocicletas registradas.

A Honda domina a lista das dez mais, conforme lista abaixo, porque é a marca que domina o mercado – de acordo com números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A Federação aponta que 79,6% das motos vendidas de janeiro a novembro são Honda.

A ordem da lista das mais roubadas leva em conta apenas o número de casos, sem considerar a frota de cada veículo para gerar um ranqueamento proporcional. Assim, a Honda CG 125 e a CG 150, duas das motocicletas mais vendidas no Brasil, aparecem sempre no topo.

Confira a lista das motos mais roubadas e número de casos:

1-Honda CG 125 - 20.875

2-Honda CG 150 - 11.513

3-Honda CBX - 6.277

4-Honda NXR 150 - 5.000

5-Honda C100 - 4.639

6-Honda Biz - 4.014

7-Yamaha YBR - 3.881.