O Vietnã quer proibir o us de motocicletas em suas principais cidades. A ideia esta sendo discutida para diminuir os índices de poluição e aumentas a segurança no trânsito, já que segundo o Comitê Nacional de Segurança no Trafego (NTSC), 26 pessoas são mortas e 81 são feridas todos os dias.
De acordo com o primeiro ministro vietnamita Nguyen Xuan Phuc, cicades Como Hanoi e Ho Chi Minh devem melhorar a qualidade do transportes publico e só entao limitar o numero de veiculos particulares. "É preciso de soluções detalhadas e inovadoras para que seja possível banir gradualmente as motos nas grandes cidades", disse.
Já o deputado da oposição Nguyen Hoang Hiep disse que é impossível acabar rapidamente com as motocicletas devido ao desenvolvimento lento da economia e da falta de infraestrutura. Segundo ele, a época certa para dar início à medida será entre 2020 e 2025.
Existem mais de 37 milhões de motos no Vietnã, número impressionante frente aos 1,6 milhão de carros. Ho Nghia Dung, antigo ministro dos transportes, afirmou que "as motocicletas ainda são necessárias no País por atenderem as demandas básicas de grande parte da população, mas o crescimento excessivo desse meio de transporte vem aumentando muito os índices de acidentes".
O Brasil enfrenta o mesmo problema: os acidentes com motocilcistas cresceram 263,5% em dez anos, entre 2001 e 2011. Com um frota de mais de 19 milhões de motos, a estimativa é de 13 mil mortes e 50 mil feridos graves todos os anos. Isto é, uma média superior a 35 mortes diárias e metade da frota de motos que o Vietnã.
Geograficamente o Vietnã comparado ao Brasil é pequeno e sua população é menos que metade da brasileira, além disso as condições econômicas, culturais e políticas são distintas.
No Brasil em 2011, quase metade das internações devido acidentes de trânsito - mais precisamente 77.113 - envolviam motos, gerando um gasto de R$ 96 milhões aos cofres públicos, segundo o Ministério da Saúde. E assim como no Vietnã, o transporte público e infraestrutura precisa melhorar muito.
Só esperamos que no Brasil, os políticos não tomem atitude semelhante ao Vietnã. Países que pretendam ser levado a sério, precisam aprender que não existem segredos, jeitinhos e proibições. O que precisa existir é educação, respeito e cidadania.
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