sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

VIETNA ESTUDA BANIR MOTOS NO PAIS..

Banir as motosO Vietnã quer proibir o us de motocicletas em suas principais cidades. A ideia esta sendo discutida para diminuir os índices de poluição e aumentas a segurança no trânsito, já que segundo o Comitê Nacional de Segurança no Trafego (NTSC), 26 pessoas são mortas e 81 são feridas todos os dias.


De acordo com o primeiro ministro vietnamita Nguyen Xuan  Phuc, cicades Como Hanoi e Ho Chi Minh devem melhorar a qualidade do transportes publico e só entao limitar o numero de veiculos particulares. "É preciso de soluções detalhadas e inovadoras para que seja possível banir gradualmente as motos nas grandes cidades", disse.


Já o deputado da oposição Nguyen Hoang Hiep disse que é impossível acabar rapidamente com as motocicletas devido ao desenvolvimento lento da economia e da falta de infraestrutura. Segundo ele, a época certa para dar início à medida será entre 2020 e 2025.


Existem mais de 37 milhões de motos no Vietnã, número impressionante frente aos 1,6 milhão de carros. Ho Nghia Dung, antigo ministro dos transportes, afirmou que "as motocicletas ainda são necessárias no País por atenderem as demandas básicas de grande parte da população, mas o crescimento excessivo desse meio de transporte vem aumentando muito os índices de acidentes".


O Brasil enfrenta o mesmo problema: os acidentes com motocilcistas cresceram 263,5% em dez anos, entre 2001 e 2011. Com um frota de mais de 19 milhões de motos, a estimativa é de 13 mil mortes e 50 mil feridos graves todos os anos. Isto é, uma média superior a 35 mortes diárias e metade da frota de motos que o Vietnã.


Geograficamente o Vietnã comparado ao Brasil é pequeno e sua população é menos que metade da brasileira, além disso as condições econômicas, culturais e políticas são distintas.


No Brasil em 2011, quase metade das internações devido acidentes de trânsito - mais precisamente 77.113 - envolviam motos, gerando um gasto de R$ 96 milhões aos cofres públicos, segundo o Ministério da Saúde. E assim como no Vietnã, o transporte público e infraestrutura precisa melhorar muito.


Só esperamos que no Brasil, os políticos não tomem atitude semelhante ao Vietnã. Países que pretendam ser levado a sério, precisam aprender que não existem segredos, jeitinhos e proibições. O que precisa existir é educação, respeito e cidadania.

CURITIBA ESTACIONAMENTO, VAGAS EM SUPERMERCADOS.

Estacionamento em supermercadosCena comum em supermercados da Grande Curitiba: o estacionamento de carros grandes em duas vagas.  Muitos dizem que estacionam dessa forma para evitar os famosos “ovinhos” nas portas, decorrente de pequenas batidas de outras portas de veículos estacionados perto demais.


Nem uma situação, nem a outra estão corretas. Ao descer do veículo, é preciso tomar cuidado para não bater a porta no veículo estacionado ao lado. Mas também não é correto tirar a vaga que poderia ser de outro veículo. “Estas atitudes citadas dependem única e exclusivamente do comportamento do cidadão”, diz Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.


Segundo a assessoria de imprensa do Super Muffato, as vagas são bem delimitadas e, mesmo assim, alguns motoristas não respeitam as marcações. “Nesse caso, quando os funcionários flagram este tipo de situação, eles orientam o condutor a obedecer as vagas delimitadas”, afirma a assessoria.  Além disso, ainda de acordo com a assessoria do Super Muffato, se há uma lotação no estacionamento, o condutor é chamado pela rádio interna, para que arrume o seu veículoEstacionamento em supermercados Flagra no Hipermercado Condor do Cajuru, em Curitiba.
Tentamos contato com a Rede Condor, onde esta situação também foi flagrada, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta.


Está insatisfeito com o trânsito de sua cidade? Então envie sua denúncia. O Portal irá junto com você buscar a resposta.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

CARNAVAL, ACIDENTE SAO GRAVADOS PELA ALTA VELOCIDADE..

Acidentes causados por alta velocidadeEquipamentos medidores de velocidade ajudam a reduzir os acidentes
No feriado de Carnaval há mais veículos nas rodovias federais e estaduais e os usuários ficam mais expostos aos riscos de acidentes. Em alta velocidade, condutores imprudentes, negligentes e inábeis arriscam a vida e colocam em perigo outras pessoas também. O diretor da Perkons, especializada em soluções para segurança viária, Luiz Gustavo Campos, acredita que para resultados efetivos de redução de acidentes são necessárias ações integradas de engenharia, de educação e de fiscalização, através do uso adequado da sinalização e de equipamentos medidores eletrônicos de velocidade.


O risco e a gravidade de lesões causadas por acidentes de trânsito são maiores em alta velocidade. “Além disso, estudos mostram que quanto mais elevada a velocidade maior é a possibilidade de perda do controle do veículo, menor é o tempo disponível para reação e maior é a distância percorrida até a frenagem total. Há 32km/h a distância de frenagem é de 12 metros, já a 112km/h a distância aumenta para 96 metros”, afirma Campos.


De acordo com dados do Departamento de Transportes do Reino Unido, a probabilidade de sobrevivência em atropelamentos, varia conforme a velocidade do veículo. A uma velocidade de 32 km/h 5% morre, 65% sofrem lesões e 30% sobrevivem ilesos; a 48 Km/h a probabilidade de morte é 45%, as lesões graves acontecem em 50% dos casos e 5% sobrevivem ilesos; já a 64 km/h a possibilidade de morte chega a 85%, os que sofrem lesões são cerca de 15% e 0% sobrevivem ilesos.


















Velocidade do veículo


“É um cenário comum no Brasil as rodovias que cortam as cidades, com residências e comércios às suas margens. A garantia de redução da velocidade nesses trechos urbanos de rodovias através da fiscalização eletrônica é uma medida necessária para a prevenção de atropelamentos”, argumenta.


O uso dos medidores eletrônicos de velocidade é um exemplo de iniciativa do poder público com resultados positivos. Estatísticas da Perkons, registradas por esse tipo de equipamento, revelam um índice de respeito de 99,9% nos trechos onde estão instalados e, consequentemente, contribuem para a redução do número de acidentes e mortes.

DPVAT....

As vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil poderão solicitar o recebimento do seguro Dpvat (o seguro obrigatório pago anualmente pelos proprietários de veículos automotores) gratuitamente nas agências próprias dos Correios.


O Dpvat é um seguro que pode ser solicitado por vítimas de acidentes de trânsito resultantes de morte, invalidez permanente e para reembolso de despesas médicas e hospitalares.


No caso de morte, o valor recebido pelos herdeiros da vítima é de R$ 13,5 mil. No caso de invalidez permanente, é de até R$ 13,5 mil, com o valor sendo pago à própria vítima. O valor pago varia conforme a gravidade das sequelas e de acordo com a tabela do seguro de acidentes pessoais.


No caso de reembolso para custear despesas médicas e hospitalares, a vítima recebe até R$ 2.700. O valor varia conforme a soma das despesas cobertas e comprovadas, aplicando-se os limites definidos nas tabelas autorizadas pela Susep.


O procedimento para pedir o reembolso nos Correios é simples e dispensa o auxílio de terceiros: basta ir até uma agência com a documentação necessária (a relação pode ser obtida pelo telefone 0800-022-1204 ou pelo site do Dpvat)


O prazo para o pedido da indenização é de até três anos, a contar da data do acidente.


Ao dar entrada no pedido do seguro Dpvat, as vítimas ou seus beneficiários recebem um comprovante da respectiva solicitação, enviada à Seguradora Líder Dpvat, responsável pela administração e pagamento do seguro.


O pagamento da indenização é feito em conta-corrente ou poupança da vítima ou de seus beneficiários, em até 30 dias após a apresentação da documentação necessária. No caso de beneficiário menor de 16 anos, a indenização será paga ao representante legal (pai/mãe) ou ao tutor.

DENATRAN SELO DE INSPECAO..

Selo de transporte internacionalO selo e o certificado de inspeção técnica veicular de transporte internacional devem passar a ser adotados no território nacional a partir de 15 de maio deste ano. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) decidiu prorrogar o prazo para a exigência do selo e do certificado, o que ocorreria este mês.
A decisão foi publicada por meio da portaria  nº 29, no Diário Oficial da União, de hoje (26). De acordo com a portaria, a prorrogação do prazo foi necessária para adequação das gráficas na confecção do certificado e do selo. O selo deverá conter no anverso o logotipo do Mercosul, a bandeira do país, a identificação da autoridade competente, entre outras informações. O selo será fixado no lado interior dos para-brisas, no canto inferior direito dos veículos.

ESTRADA DIRECAO E DROGAS .

Drogas ao volantePRF percorre cidades do País informando sobre efeitos do consumo de substâncias, como diminuição dos reflexos, do equilíbrio e da concentração


A Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançaram a campanha de carnaval "Álcool, crack, outras drogas, o trânsito e você?". O objetivo é garantir a segurança no trânsito e prevenir acidentes nas estradas na época de folia.


Cerca de 60 mil panfletos estão sendo distribuídos em todo o Brasil. A PRF usa vans e ônibus preparados com sistema de som, ar condicionado, cadeiras e tela para exibição de vídeos de conscientização. Esses veículos ficam transitando, e param em lugares estratégicos por três horas para que a população possa ser orientada.


A campanha tem ênfase nos estados de Minas Gerais e Bahia, onde há maior índice de morte no Brasil na época de carnaval, alcançando 33%, de acordo com dados da PRF.


Drogas e direção


Em Florianópolis acontece um curso de formação de policiais com o objetivo de capacitá-los na abordagem, fiscalização e prevenção de acidentes nas estradas. No total serão mil policiais que irão atuar na campanha, além de 3 mil que irão agir nos principais carnavais do País.


O intuito da campanha é alertar para os riscos do uso de bebida alcoólica e drogas ao volante. O uso dessas substâncias tem efeito direto na capacidade de reagir a situações imprevisíveis, principalmente no trânsito. Alguns dos efeitos são:


 ·        Diminuição dos reflexos, equilíbrio, concentração.


 ·        Perda de noção de distância, espaço, tempo e velocidade.


 ·        Desatenção, irritabilidade, alucinação.


 De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), essas infrações são consideradas gravíssimas, podendo acarretar multa de R$1.915,40, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, retenção do veículo e detenção de seis meses a três anos.


Parada - Um Pacto pela Vida


O Ministério das Cidades lançou na terça-feira (25) outra campanha de prevenção de acidentes de trânsito no Carnaval 2014. "Ação do Pacto Nacional Pela Redução de Acidentes (Parada - Um Pacto pela Vida)" permanece no ar até o próximo dia 09 de março.


Com o slogan “Não seja vítima do álcool. Seu Carnaval não precisa acabar assim”, a campanha faz uma analogia entre os elementos alegres dos desfiles de Carnaval como os carros alegóricos e a comissão de frente, com a trágica realidade dos acidentes e mortes que acontecem nas ruas e estradas brasileiras nesta época festiva.


A campanha será veiculada nas TVs abertas e fechadas, rádios, jornais, portais na internet, mídia exterior e redes sociais. Os interessados, podem fazer o download da campanha no site do Parada:

ESTRADA CARNAVAL E REVISAO DO CARRO .

Antes de viajar, lembre-se da revisão do carroO Carnaval está chegando e, com ele, o feriado prolongado de quatro dias. Para aproveitar, os foliões planejam roteiros e despesas para os momentos de lazer sem preocupações. Mas para evitar riscos ou inconvenientes no trajeto de viagem, é importante checar se o automóvel está em ordem e realizar revisão antes de pegar a estrada.


A principal dica é procurar uma oficina com antecedência, pois se houver necessidade de substituir alguma peça, o proprietário não sofrerá com atrasos. De acordo com Werner Rodolpho Neto, gerente da concessionária Savol, a recomendação é agendar a revisão geral com dois dias de antecedência. "Atendemos uma média de 40 carros por dia, com previsão de término do serviço em até uma hora", aponta o executivo, que mantém nove funcionários na oficina.


Os serviços mais pedidos geralmente são alinhamento e balanceamento, mas o indicado é uma revisão geral. "A segurança do veículo é garantida quando todos os itens estão em pleno funcionamento, como sistema elétrico, condição dos pneus, nível e validade dos fluídos", destaca Rodolpho Neto, que atenta aos clientes realizar nova revisão a cada 10 mil quilômetros rodados.


Outro problema frequente durante as revisões é a queixa sobre o efeito do carro "sambar" na pista, devido à vida útil dos amortecedores estar chegando ao fim. Nestes casos, optar pelo produto original aumenta a garantia e a durabilidade. "Enquanto o original dura em média 60 mil quilômetros rodados, um amortecedor e molas recondicionadas caem pela metade a vida útil", afirma o gerente da Savol.


A revisão do veículo antes de viagens longas é uma maneira de prevenir problemas na estrada, o que aumenta o risco de acidentes. Em 2013, a Polícia Militar do Estado de São Paulo registrou 864 ocorrências, com 27 mortes e 445 feridos. Estes dados também estão relacionados com o alto índice de motoristas embriagados e falta de prudência dos motoristas no trânsito.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CAMPANHA DE ACIDENTE NO CARNAVAL..

Rodovias no CarnavalA campanha, com o slogan “Não seja vítima do álcool. Seu carnaval não precisa acabar assim”, irá até o dia 9 de março
Começou ontem (25) a divulgação da campanha de prevenção de acidentes de trânsito no carnaval. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, explicou que a meta é reduzir, pelo menos 18%, o número de acidentes, em relação a igual período do ano passado, quando foram registradas 157 ocorrências.


“Tivemos reduções sucessivas nos últimos carnavais. Em 2013, chegamos a reduzir 18% [o número de acidentes] em relação a 2012. Então, nosso piso neste ano é redução de 18%, em relação a 2013”.


A campanha, com o slogan “Não seja vítima do álcool. Seu carnaval não precisa acabar assim”, irá até o dia 9 de março, feita em parceria entre os ministérios das Cidades e dos Transportes, ao custo de R$ 15 milhões.


O filme, divulgado na televisão, mostra cenas de um suposto acidente de trânsito, com presença constante de sangue, vítimas desacordadas e um cadáver sendo coberto por um plástico preto.


Ribeiro entende que o uso de cenas fortes é o caminho adequado para chamar a atenção da sociedade sobre os impactos de uma imprudência no trânsito.


“Esse vídeo vai chamar à reflexão seus filhos e netos, para que a gente possa refletir sobre a importância da vida. Perder a vida no trânsito é um segundo, basta uma distração”.




A campanha de 2014 faz parte da Operação Rodovia, iniciada em dezembro do ano passado, que intensifica a fiscalização de trechos com maior índice de acidentes no Brasil.


Na mesma operação, o Ministério das Cidades já tinha utilizado vídeos de impacto, com pessoas comuns presenciando o socorro de vítimas em acidentes reais.


Das quatro vítimas socorridas nos acidentes retratados, três morreram. Esses vídeos, bem como o utilizado na campanha do carnaval estão disponíveis na internet.


“A gente está falando dos efeitos do álcool, em função do feriado do carnaval, mas pessoas perdem a vida por passar uma mensagem no celular, por exemplo. E aquele segundo trágico termina trazendo uma mudança na vida de uma família”, ressaltou o ministro.


Além da campanha publicitária, ações de fiscalização serão intensificadas pela Polícia Rodoviária Federal e órgãos de trânsito nas cidades, com blitz relativas à Lei Seca, uso de bafômetro e verificação de documentação.

SEGURANCA VIAGEM E CUIDADOS..

Viajar de carro com segurança
Não somente no período de férias, mas todas as vezes que fizermos uma viagem devemos prestar atenção em certas situações para não colocar em risco a nossa segurança e a das pessoas que viajam conosco.


Não é comum pensarmos nisso, mas até quando não apresenta nenhum problema, o carro deve passar por uma oficina antes de pegar a estrada.


Veja o que controlar antes de partir para uma viagem, para diminuir os riscos de pane do veículo.


Para algumas pessoas essa frase é uma verdade, não se tem sempre o cuidado devido com o carro. Pneus não calibrados corretamente, óleo velho ou em pouca quantidade, sistema de ar condicionado não funcionando direito: basta pouco para comprometer uma viagem, e carros novos ou usados podem trazer algum problema.


Saiba o que revisar antes da viagem


Pneus


É fundamental uma visita ao borracheiro para controlar tanto o desgaste do pneu, como também algum possível problema na pressão da borracha, pois se não estão em bom estado podem comprometer a segurança da viagem.


Revisão


Já passou o prazo da revisão? Quantos motoristas conhecem esse prazo? Porém é realmente importante ficar atento a esta data e fazer a revisão para não ter surpresas desagradáveis durante a viagem.


Visita ao mecânico de confiança


Em uma hora ou um pouco mais, o mecânico pode fazer uma verificação, um check-up no seu carro, e assim evitar que possa acontecer algum problema, verificando:


- O óleo do motor e eventualmente substituindo-o.


- O líquido de arrefecimento do motor, principalmente quando se pega longas filas com o motor ligado, que o faz esquentar muito;


- As pastilhas de freio: a verificação do desgaste das pastilhas de freio é muito importante, alguns motoristas nem se dão conta que estão arruinando o disco em cada freada.


- A água e o estado do limpador de para-brisa, item muito importante para uma boa visibilidade.


- O estado da bateria garantindo assim o seu correto funcionamento.


E boa viagem!

TRANSITO E DOENCAS..

Doenças causadas pelo trânsitoOs profissionais que trabalham diariamente no trânsito, expostos à poluição das ruas, estão mais sujeitos a doenças do que os que atuam em áreas menos poluídas. A conclusão é de um estudo feito, na capital paulista, por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade de São Paulo (USP) e Harvard (EUA).
Os pesquisadores acompanharam grupos altamente vulneráveis aos gases poluentes expelidos pelos veículos: 71 taxistas e 30 funcionários Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que são responsáveis pela fiscalização do trânsito. Para efeito de comparação, foi analisado um grupo menos vulnerável, de 20 trabalhadores do Horto Florestal, que fica na Serra da Cantareira, região da capital com menor nível de poluição. Após quatro anos de pesquisa, os cientistas chegaram à conclusão de que o grupo exposto à poluição do trânsito sofreu vários tipos de danos no organismo. A pesquisa envolveu 90 cientistas, de especialidades como oftalmologia, clinica médica, cardiologia, pneumologia, patologia e até matemática.


O coordenador da pesquisa, o professor Paulo Saldiva, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, disse que o ar poluído provocou inflamação nos olhos e pulmão, alterações na pressão arterial e no ritmo cardíaco, distúrbio pró-coagulante, maior tendência à obesidade, conjuntivite, rinite e maior número de quebras cromossômicas, o que significa mais risco de câncer, "tanto nas mucosas expostas, quanto nas células circulantes", afirmou.


Além de professor da USP, Saldiva é membro do Comitê Científico da Universidade de Harvard e fez parte do Comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) que definiu padrões de qualidade do ar. Ele destacou que, além do maior risco de doenças, os taxistas e controladores de tráfego apresentaram "ações adaptativas", ou seja, quando o corpo precisa se adaptar e trabalhar no limite, devido às situações de ruído e estresse, comuns aos grandes centros urbanos. "Por exemplo, no controle da pressão arterial, o sistema que inibe que a gente aumente a pressão está ligado no máximo", explicou.


O estudo avaliou também as variações no estado de saúde dentro do grupo mais exposto à poluição. Ficou comprovado que, à medida em que os poluentes aumentam, o organismo também piora.


As conclusões foram apresentadas, na cidade de São Paulo, durante o Seminário Científico da Poluição Ambiental. Segundo Saldiva, os estudos ainda não estão concluídos e a apresentação trouxe uma noção geral dos resultados. Os cientistas ainda formularão um relatório que será encaminhado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que financiou a pesquisa.

UM AVANCO INDESEJADO NO TRANSITO MUNDIAL ..

Trânsito no mundoNenhum país alcançou plenamente a segurança no trânsito, segundo o Relatório da Situação Mundial da Segurança no Trânsito 2013, divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano passado. Nos países de alta renda, com taxas de mortalidade relativamente baixas, o trânsito ainda é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, segundo o relatório, para o qual foram pesquisados 182 países.

Os países de renda média apresentam crescentes índices de motorização e são os mais atingidos, com 80% das mortes no trânsito registradas no mundo. Neste grupo está o Brasil, com taxas próximas a 20 mortes por grupo de 100 mil habitantes. A maior proporção ocorre entre os usuários de motos e ciclomotores. Não são apenas as mortes que preocupam. Para cada pessoa que morre no trânsito, 20 ficam feridas. Entre os feridos, um ficará permanentemente incapacitado.

O relatório foi adotado para monitorar os acidentes e suas consequências na Década de Ação pela Segurança no Trânsito, instituída pelas Nações Unidas de 2011 a 2020. Os cinco principais fatores de risco são excesso de velocidade, dirigir após ingestão de álcool, falta de capacete, de cinto de segurança e mecanismos de retenção para crianças.

Os dados assustam e são apresentados para alertar as autoridades e a sociedade em geral sobre a necessidade de ações para reduzir o número de acidentes e, consequentemente, de vítimas.

O trânsito tem sido causa de tragédias pessoais e coletivas diárias e figura entre os principais causadores de estresse, em razão do aumento da frota e da falta de respeito às leis e sinalizações. As autoridades são acusadas de omissão e incompetência, por falta de atuações efetivas e embasadas.

CARRO BRASIL, CARGA TRIBUTARIA.

Carga de tributos no BrasilA pesada carga tributária é um dos principais motivos dos altos preços dos carros no Brasil, segundo debatedores que participaram na tarde desta terça-feira (25) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), conduzida pelo vice-presidente do colegiado, senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Os impostos representam, em média, cerca de um terço do preço de um carro no país, de acordo com os participantes da audiência requerida pela senadora Ana Amélia (PP-RS).


A senadora Ana Amélia informou aos participantes que mais de 200 perguntas e observações foram enviadas por cidadãos brasileiros para a audiência pública por meio do Alô Senado e das redes sociais. O senador Luiz Henrique informou que todas as perguntas seriam entregues aos participantes da audiência para serem  respondidas.


Junto com Eduardo Suplicy (PT-SP), Ana Amélia debateu com os participantes sobre o grande número de recalls no Brasil, testes de colisão que apontam baixa qualidade dos carros vendidos no Brasil, congestionamentos nas médias e grandes cidades e problemas na reposição de peças no mercado nacional.


A jornalista do site Consumo em Pauta, Ângela Crespo, defendeu que a população brasileira precisa ter mais acesso à educação para o consumo. Ela disse que o brasileiro paga caro por veículos pessoais.


- Pagamos caro por um veículo e não temos a qualidade que esperamos por esse preço e não temos também um pós-venda eficiente - afirmou.


Ela informou que, nos últimos sete anos, quase 7 milhões de veículos foram convocados para recall. Anualmente, disse, o Brasil fabrica 3,5 milhões de carros e quase 1 milhão é convocado todos os anos. A jornalista acrescentou que pelo menos 40% dos proprietários convocados acaba não realizando o recall, o que aumenta a insegurança no trânsito.


Ângela também reclamou que a falta de peças para reposição é notória no país e que proprietários chegam a esperar meses para serem atendidos.


Tributos


O secretário-geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), João Vicente da Silva Cayres, afirmou que a compra de materiais e componentes são responsáveis por 50% do custo das montadoras de veículos no Brasil. Ele acrescentou que a mão de obra representa 8% do custo, energia elétrica e água 0,3%, despesas com vendas 4%, propaganda 3%, fretes 1,6% e compras de peças de reposição 12%.


Já a participação dos tributos no preço dos carros no Brasil é de 30%, afirmou o sindicalista fazendo comparação com esse percentual em outros países como Estados Unidos (6%), Japão (9%) e Alemanha, França e Reino Unido (17%). Ele aproveitou para criticar o Brasil porque “cobra muito imposto sobre o consumo e muito pouco sobre a renda”.


Como exemplo do peso dos tributos no preço dos carros, João Vicente disse que o Camaro, da Chevrolet, é quatro vezes mais caro no Brasil do que nos Estados Unidos. No Brasil, segundo ele, esse automóvel custa R$ 213 mil, sendo R$ 64 mil de impostos. Ele também afirmou que a maioria dos carros brasileiros está defasada tecnologicamente se comparada com a realidade europeia.


Por sua vez, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Antônio Meneghetti, informou que as 7.600 concessionárias brasileiras movimentam 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e geram 410 mil empregos. Ele também reclamou dos altos impostos.


- De cada R$ 100 do custo da receita líquida do fabricante, a margem bruta média de mercado possível é R$ 17,71 mais R$ 51 de impostos. Preço final: R$ 168 - pontuou.


Ele afirmou que a margem de lucro das concessionárias é muito reduzida.


- Sem sombra de dúvidas, é o maior problema na formação do preço final do automóvel. Se a carga tributária fosse menor, o mercado brasileiro seria muito maior - afirmou.


Meneghetti disse que o governo federal promoveu isenção do IPI para compra de carros novos entre maio de 2012 e dezembro de 2013, o que aumentou as vendas em 1,5 milhão de unidades.


- O governo federal deixou de arrecadar R$ 5 bilhões de IPI, mas ganhou R$ 5,6 bilhões em PIS/Cofins, R$ 6 bilhões em ICMS e R$ 1,5 bilhão de IPVA. Saldo líquido: o Brasil arrecadou mais de R$ 8 bilhões nesses 19 meses - afirmou.


Por sua vez, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou que os carros no Brasil não são caros e negou que as montadoras e fabricantes tenham alta lucratividade no país.


- Representamos 21% do PIB industrial, 5% do PIB brasileiro. A maior empresa em volume de produção do Brasil é a Petrobras e mais de 60% da produção da Petrobras é voltada para combustível automotivo. Portanto, podemos dizer que somos responsáveis por 60% da maior empresa do Brasil – disse Moan ao informar que suas representadas geram 1,55 milhão de empregos diretos e indiretos no país.


Ele afirmou que as montadoras pagam 54% de carga tributária e que o lucro médio dessas empresas no Brasil foi de 2,9% de 2003 a 2011.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

ACIDENTE TRANSITO E CARNAVAL..

Campanha de CarnavalO ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, lança hoje (25), às 15h, a nova campanha Carnaval 2014, do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada - Um Pacto pela Vida). Com o slogan "Não seja vítima do álcool, seu carnaval não precisa acabar assim", a campanha é resultado de parceria entre o Ministério das Cidades, a Casa Civil, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o Ministério da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal, os ministérios dos Transportes, da Saúde e da Previdência e outros órgãos do governo do Distrito Federal.
A campanha faz uma analogia entre os elementos alegres dos desfiles de carnaval, como os carros alegóricos e a comissão de frente, e a trágica realidade dos acidentes e mortes que ocorrem nas ruas e estradas nesta época.


De acordo com a Polícia Rodoviária, o carnaval é o feriado com o maior número de mortes nas rodovias federais. Os principais fatores que causam os acidentes são álcool e direção, a velocidade, falta de atenção, o cansaço e a imprudência. Durante a cerimônia, profissionais socorristas de todo o país serão homenageados com a entrega de diplomas pela dedicação e agilidade no atendimento das vítimas.


Agora de manhã, às 10h30, o governo lança, no Ministério da Saúde, a campanha de estímulo ao uso da camisinha no carnaval. O tema deste ano é "Se tem festa, festaço ou festinha, tem que ter camisinha". O objetivo é alertar para a necessidade de prevenção nos momentos de diversão. A campanha será apresentada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.

CONTRAN E SIMULADORES..

Uso de simuladoresProjeto de lei que suspende resolução do Contran sobre necessidade de horas/aula no aparelho será votado hoje pela Câmara Federal
A Câmara dos Deputados votará hoje, em sessão extraordinária, um projeto de lei que suspende os efeitos de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o qual exige o uso de simuladores de direção pelas autoescolas. O Projeto de Decreto Legislativo 1.263/13 é de autoria do deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), que alega que, além de estimular a formação de um cartel de empresas e deixar a carteira de motorista mais cara, o uso do simulador não vai reduzir a violência no trânsito. O aparelho necessário custa cerca de R$ 35 mil.


O diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran/RS), Leonardo Kauer, faz parte de um grupo de entidades que mobiliza-se contra a revogação da obrigatoriedade de 5 horas/aula usando simuladores de direção na formação de novos condutores. O órgão estadual tem apoio da Associação Nacional dos Detrans, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), da Federação Nacional das Autoescolas (Feneauto) e dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Henrique Fontana (PT-RS), este último, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro.


“Estamos mobilizados e já conseguimos que o projeto não entrasse em votação na semana passada, para que pudéssemos fazer uma campanha maior em cima do assunto”, afirma Kauer. Entretanto, o diretor-geral não se mostra muito otimista em relação à decisão dos parlamentares, que ocorrerá às 16h. “Sinto que há uma tendência à aprovação do projeto. Mas nunca se sabe, é difícil de prever”, pondera.


A resolução do Contran é de abrangência nacional. Segundo Kauer, o Rio Grande do Sul foi pioneiro em adotar o modo experimental pré-prático (simulador). “Testamos o sistema. Alguns estados ficaram refratários e, outros, retardatários nesse processo, mas houve locais que ficaram insatisfeitos com a obrigatoriedade, em função do custo”, diz.


A ideia de que o acréscimo do valor do aparelho no preço da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) torne a formação mais cara é rechaçada pelo diretor-geral. “Em média, os candidatos costumam fazer 28 horas/aula para se sentirem seguros para realizar a prova, ou seja, oito horas a mais do que o obrigatório. No Brasil, a média é maior, de 34 a 35 horas. Há estudos que fizemos que comprovam que, com os simuladores, o número de horas/aula é menor, porque não há interferência de fatores como clima e outros veículos na rua, que dão insegurança ao aluno. Por isso, o gasto dele acaba sendo menor com o simulador”, justifica. E solta uma provocação: “Alguns gestores podem pensar que não é bom aumentar o valor da CNH em ano de eleição, mas nós acreditamos que uma vida não tem preço”.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

EDUCACAO DE TRANSITO DETRAN PARANA.

Detran/PR lança programa de educaçãoO Paraná começa o ano de 2014 dando um belo exemplo de que é possível levar educação para o trânsito para dentro das salas de aula. Foi lançado no estado o maior Programa de Educação para o Trânsito do Ensino Fundamental do país. O Programa atingirá inicialmente 134 municípios, com previsão de ampliar para 250 até 2015.
“É um projeto que visa a aplicação  da legislação de educação para o trânsito no estado do Paraná. O objetivo principal é formar nas crianças um comportamento de segurança de trânsito sendo ele pedestre, carona, ciclista e, futuramente, motorista. Procura-se com isso construir a cidadania das futuras gerações de paranaenses no que é relacionado ao ato de ir e vir, diminuindo os números de acidentes, feridos e óbitos”, afirma Leonardo Nápoli, que integra a Coordenadoria de Educação para o Trânsito do Detran/PR.


O Programa


O programa “Detran na escola'' leva a educação para o trânsito aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental das escolas da rede pública (a meta é atender um total de 86 mil pessoas, entre professores, estudantes e pais de alunos). Os professores estão sendo preparados para atuarem dentro da sala de aula com o novo material, denominado Trânsito Fundamental, que contém vídeos e desenhos animados,  e livros para professores, pais e alunos.


Capacitação de professoresAo todo 1.560 professores serão capacitados de forma presencial pelo DETRAN-PR, em parceria com a Tecnodata Educacional, fornecedora do material didático, no primeiro trimestre de 2014 em 20 cidades sede do Programa.


De acordo com o Nápoli, será entregue um livro para o aluno, um para o pai e o livro do professor. Para o professor, também será fornecida, além da capacitação, flipchart com ilustrações temáticas e DVDs com vídeos interativos.


Dando suporte ao projeto, será disponibilizado um portal na internet para alunos e professores, permitindo ampliar a interatividade e troca de experiências entre alunos, professores, escolas e municípios. O Programa, segundo o Detran/PR, abrange toda família. “Indiretamente serão 34.669 famílias atingidas, pois todos os alunos receberão o Livro dos Pais e poderão acessar o Portal do Trânsito Fundamental na escola e em casa”, explica Nápoli.


Material didático


De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatória a inserção da educação de trânsito dentro da sala de aula, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior.


Para facilitar esta inclusão, a editora Tecnodata Educacional criou o “Trânsito Fundamental”, material didático utilizado pelo Detran/PR no Programa “Detran na Escola”  destinado ao alunos de Ensino Fundamental. “As crianças desta faixa etária estão em perigo, especialmente por não perceberem os riscos do trânsito. Precisamos alertá-las, conscientizá-las e prepará-las para um comportamento autônomo mais seguro, o que se consegue despertando a percepção de riscos. Assim, tanto hoje como no futuro, a sociedade passa a contar com uma poderosa mobilização para um trânsito mais humano e seguro”, avalia Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional, que participa pessoalmente da capacitação e professores.


O kit de materiais didáticos é composto por três DVD´s, contendo 20 situações interativas em filmes e desenhos animados, e um vídeo de ambientação para o professor, seis jogos para uso em sala de aula e oito cartazes temáticos, montados em flipchart. Além disso, contém um livro para cada professor do 5º ano e livros para cada aluno e seus pais.


Segundo Mariano, o material é de fácil manuseio e utiliza ferramentas que todas as escolas dispõem. “Computadores e aparelhos de DVD são instrumentos que todas as escolas possuem, por este motivo, utilizamos as diversas mídias para facilitar o trabalho do professore e otimizar o aprendizado dos alunos”.


“Os vídeos são muito atrativos para as crianças e provocam um debate interativo a partir de situações comuns do trânsito como travessia de rua, utilização correta de calçadas, cidadania, sinalização, comportamento defensivo, entre outras. Tudo numa linguagem simples e objetiva que contém uma sofisticada metodologia, capaz de levar o aluno a se identificar com os problemas já vivenciados ou que ela ainda irá vivenciar no trânsito, permitindo que ele perceba os riscos e ajuste seu comportamento, contribuindo efetivamente para sua própria segurança. Estas crianças passam a ver o mundo com uma perspectiva cidadã diferenciada, alinhada com o que se espera de todos os usuários do trânsito. A partir daí, colhemos o benefício da forte influência que os filhos exercem sobre as pessoas com quem convivem, especialmente seus pais. Há um efeito colateral maravilhoso neste processo: a criança que percebe o trânsito sob a perspectiva cidadã, também torna-se melhor como filho, aluno, amigo e em qualquer outra circunstância da vida”, afirma Mariano.


Para Elaine Sizilo, pedagoga supervisora do “Trânsito Fundamental”, o método respeita e explora as diferenças locais e regionais, é de fácil aplicação e garante o total envolvimento e participação dos alunos. “A Tecnodata estudou profundamente os programas de Educação para o Trânsito desenvolvidos no Brasil nos últimos 30 anos. Tanto as iniciativas bem sucedidas como as que não deram certo, foram de grande valia para que pudéssemos chegar a um método inovador e instigante, cuja base educacional tem raízes em fundamentos pedagógicas universais, e a essência é fazer a criança refletir e chegar às suas próprias conclusões, através de debates e dinâmicas dirigidas”, explica.


Eliane Pietsak, que também é instrutora dos Cursos de Capacitação, destaca a surpreendente receptividade dos professores durante os Cursos de Capacitação. “Há poucos anos, quando eu perguntava para os professores quem já tinha levado o tema para a sala de aula, ou considerava importante fazê-lo, poucos levantavam a mão ou tinham histórias para contar. Estamos numa época muito favorável para este tipo de ação, pois hoje essa situação se inverteu, as escolas querem e sabem que precisam trabalhar o tema, e o Detran do Paraná soube identificar isso e cumprir com um importantíssimo papel, viabilizando o acesso a metodologia e materiais didáticos adequados”, conclui Pietsak.

REGULAMENTACAO DAS VIAS .

Uso das viasÉ bastante comum acompanharmos pela imprensa a discussão e até edição de leis municipais e estaduais que estabelecem determinadas restrições ou regras de regulamentação de vias. Exemplos típicos são leis ou projetos que autorizam a passagem em sinal vermelho durante a noite, ou ainda que os semáforos estejam obrigatoriamente em alerta a partir de certo horário, que não haja funcionamento de equipamentos eletrônicos de fiscalização em determinados horários, ou ainda estabelecendo velocidade máxima das via. A justificativa estaria na competência constitucional do município, p.ex., legislar sobre questões de interesse local.


Em nossa opinião estaria havendo uma certa confusão entre legislar sobre questões de interesse local e regulamentar o uso das vias sob circunscrição da autoridade municipal, uma atribuição do Poder Executivo por seu órgão de trânsito. A regulamentação de uso das vias no município, e até mesmo rodoviário, é consequência de estudos de engenharia de tráfego, os quais devem considerar especialmente a segurança e o fluxo, e essa não é uma regulamentação estática ou definitiva. A via é viva! A cada dia alguma peculiaridade pode alterar critérios para sua regulamentação e por esse motivo não pode ser engessada por uma lei. Se em determinada data uma via tem características de via expressa, com estacionamento proibido, sem residências ou pólos atrativo de veículos e pessoas, a velocidade permitida pode ser relativamente alta. À medida que se constrói uma escola, um shopping center, comércio, a velocidade deve ser reduzida, o estacionamento pode ser permitido até como forma de conter a velocidade, entre outras. Mas são circunstâncias que ocorrem de forma relativamente rápida e não seria possível ficar na dependência da revogação ou mudança de uma lei para tal. Essa regulamentação requer agilidade. Da mesma forma estabelecer restrições à fiscalização, seja humana ou eletrônica, está relacionada com a discricionariedade, conforme sua conveniência, oportunidade e necessidade.


Os Arts. 21 e 24 do Código de Trânsito ao estabelecerem as competências do órgão executivo rodoviário e do municipal são claros quando dão a atribuição de regulamentar, sinalizar e fiscalizar suas vias, portanto, a União exerceu sua competência privativa de legislar sobre trânsito e consequentemente leis locais que tenham essa natureza não estariam legislando sobre questões de interesse local, e sim sobre trânsito numa aparente inconstitucionalidade. Nosso comentário não deve ser confundido com regulamentações locais para atividade de transporte para fins de concessão ou autorização, como é o caso de táxis, fretamentos, escolares e transporte coletivo, esta sim, atribuição do poder concedente.

ARTIGO 173

DISPUTAR CORRIDA POR ESPIRITO DE EMULACAO.
INFRACAO - GRAVÍSSIMA
PENALIDADES - MULTAS( TRÉS VEZES), SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR E APREENSÃO DO VEICULO.
MEDIDAS ADMINISTRATIVA- RECOLHIMENTO DO DOCUMENTO DE HABILITACAO E RETENCAO DO VEICULO.

SEMPRE IMPLIQUEI COM O TERMO " ESPIRITO DE EMULACAO", EM SE TRATANDO DE UM CODICO DE INTERESSE POPULAR. SERIA MAIS SIMPLES ESCREVER POR ESPIRITO DE " COMPETICAO ", NA REALIDADE E A PROIBICAO DO " PEGA ", ESTA E UMA INFRACAO MUITAS VEZES PRATICADAS  POR "FILHINHOS DE PAPAI", E COMUMENTE USANDO O CARRO DO PAPAI, NOS TEMPOS ANTIGOS, PARA ERRADICAR DE VEZ, ERA ALGEMADOS OS INFRATOR  NO PARA CHOQUE DIANTEIRO E ERA FOTOGRAFADO, A FOTO ERA ENVIADA AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, COMO LEMBRANÇA E COMPROVACAO INCONTESTÁVEIS, SEM PREJUÍZO DAS MEDIDAS LEGAIS DO CODICO.

  1. NOTA DO AUTOR.. ADEMIR SOUZA DAS CHAGAS, PERITO E ANALISTA EM ACIDENTE DE TRANSITO..

NOTA DO AUTOR 198.

ARTIGO 198- DEIXAR DE DAR PASSAGENS PELA ESQUERDA, QUANDO FOR SOLICITADO.

INFRACAO - MEDIA

PENALIDADE - MULTA

Eis ai um procedimento que vem melhorando muito. Tem sido comum, pelo menos comigo, ao piscar o farol na traseira de um veiculo que desejo que me deixe passar, Ser gentilmente atendido, o que sempre agradeço com um leve toque de buzina e um aceno de mao quando o ultrapassado.

" GENTILEZA GERA SEGURANCA" experimentem gera mesmo.

Nada justifica a ultrapassagem pela direita sem antes insistir em faze-lo certo. " Não ultrapasse pela direita, Você não esta em Londres".. Autor perito e Analista em acidente de transito..·


 


     


CANPANHA CONTRA A REDUCAO DA MAIORIDADE PENAL.





                   
COM INTENSA MOBILIZACAO CONTRA A REDUCAO DA MAIO IDADE PENAL NO BRASIL, DIVERSAS ENTIDADES QUE COMPOEM O FORUM DA ENTIDADE DA PSICOLOGIA BRASILEIRA,O FENPB, LANCA NESTE MES A CANPANHA DA ENTIDADES  DA PSICOLOGIA  EM CANPANHA CONTRA A REDUCAO DA MAIOR IDADE PENAL, RESGATANDO O PENSAMENTO DO SOCIOLOGO FALECIDO EM 1997, HERBET DE SOUZA, O BETINHO, DO INSTITUTO IBASE – “SE NAO VEJO CRIANCA, UMA CRIANCA, E PORQUE ALGUEM  A VIOLENTOU ANTES; E O QUE VEJO E O QUE SOBROU DE TUDO QUE LHE FOI TIRADO” – AS ENTIDADES DEFLAGRARAM A CAMPANHA CONTRA A REDUCAO DA MAIOR IDADE PENAL.

TAMANHO NAO E DOCUMENTO..

ACIDENTES EM RODOVIA E MORTES.

Maior parte da malha rodoviária federal é composta de vias sem duplicação; acidentes caem se levado em consideração o aumento da frota de veículos
Mortes em rodovias

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira dados consolidados dos acidentes nas rodovias federais em 2013 e traçou um perfil dos principais envolvidos em acidentes fatais e seus motivos. As rodovias federais representam menos de 6% da malha viária nacional, mas respondem por 20% das mortes de trânsito no País.


Com o aumento da frota para 81,3 milhões de veículos, o número absoluto de acidentes aumentou em 2013, se comparado com o ano anterior, passando de 184.494 para 186.474. A exemplo de outros países, a PRF compara o número de casos com o tamanho da frota. A partir desta leitura, a proporção de acidentes cai 6,03%, ou seja, de 2.510 acidentes para cada 1 mil veículos para 2.359 por mil.


A lista de casos que resultaram em acidentes nas vias é encabeçada pelo excesso de velocidade. Foram 782 mil casos em que a velocidade estava em até 20% acima do permitido. Velocidade entre 20% e 50% acima da velocidade permitida foi ficou em terceiro lugar no ranking (258 mil). Na vice-liderança das principais infrações estão as ultrapassagens proibidas (325 mil casos).


Uma das explicações para o excesso de acidentes é o fato de as rodovias federais são predominantemente vias simples de mão dupla, o que proporciona ultrapassagens proibidas. Aliás, as colisões frontais são as mais fatais nas rodovias brasileiras, representando 32% das mortes em 2013. As outras causas que mais matam são atropelamentos e saída de pista.


Com maior malha rodoviária e posição estratégica no caminho de vários brasileiros ao litoral, Minas Gerais é campeã em casos de acidentes e de mortes nas estradas. Apesar de o número de acidentes ter caído 1,2% nas vias do estado, o número de óbitos subiu em 5,7%, de 1.196 para 1.264.


Perfil


A partir das estatísticas de 2013, a Polícia Rodoviária Federal identificou alguns padrões nos acidentes ocorridos nas rodovias federais brasileiras. Apesar de um equilíbrio no total de acidentes ocorridos na zona rural (54%) contra aqueles que ocorreram na zona urbana (46%), o número de mortes fora do perímetro urbano foi de 70%.


A grande maioria dos acidentes ocorreram em pista simples na zona rural e mataram, em maioria, adultos de 25 a 31 anos. A maioria dos mortos nas estradas foram os próprios condutores (56% das vítimas), seguida dos passageiros (28%) e pedestres (16%). O horário de pico de acidentes com mortos é o início da noite, entre 18h e 20h30.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

CONTRAN, MEIO AMBIENTE E FUMACA PRETA.

Norma prejudica o meio ambienteEspecialistas em meio ambiente estão fazendo duras críticas à nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que entrou em vigor no dia 27 de setembro, visando a combater a “fumaça preta”, emitida principalmente por caminhões e ônibus antigos. A emissão de gases por veículos é a principal causa da má qualidade do ar nas grandes cidades, ocasionando  morte de mais de 17.000 pessoas anualmente no Estado de S. Paulo.



A resolução 452/13 revoga uma outra em vigor, de fevereiro de 1977, que permitia a utilização da escala de Ringelmann para aferição da “fumaça preta” pelos órgãos municipais responsáveis pela fiscalização. Agora, a nova lei obriga o uso apenas do opacímetro para esse fim. Esse aparelho mede a quantidade e grau de enegrecimento da “fumaça preta”, e tem um custo elevado, R$ 9 mil por unidade, o que pode inviabilizar a fiscalização em larga escala. A escala de Ringelmann permite a identificação visual da emissão por meio de uma tabela simples e de custo baixo (R$ 2,50 cada).
“Haverá dificuldades operacionais e de instrumentação sérias para a fiscalização com esse veto à escala de Ringelmann”, afirma Carlos Bocuhy, presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental) e conselheiro titular no Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Segundo ele, a frota de caminhões em desconformidade com o controle da poluição é de 1 milhão no Brasil, sendo que   100 mil transitam no Estado de São Paulo. O Proam entrou com uma representação no Denatran contestando a nova resolução. “É unânime entre os técnicos do setor que é preciso manter a escala de Ringelmann, sob o risco de travar a fiscalização da emissão dos gases poluentes dos veículos no país”, diz Bocuhy.

A resolução 452/13 estabelece que os proprietários de veículos antigos movidos a diesel (principalmente os com fabricação anterior a 2005) deverão intensificar as manutenções preventivas e periódicas, a fim de minimizar as emissões de gases, sob risco de multas e apreensão dos veículos. Mas em seu último artigo, o 8º-, ao revogar as resoluções 510, 427 e 440, elimina o uso da escala de Ringelmann. “Ainda não entendemos se houve um erro técnico do Denatran ou a proibição é para tornar a fiscalização mais precisa”, afirma Bocuhy. O fato, conforme ele, é que “na prática, vai inviabilizar o controle por órgãos federais que não têm condições de adquirir o opacímetro em grande escala”.

Impactos e multas

Atualmente, o Código Brasileiro de Trânsito classifica como infração grave circular com o veículo produzindo gases tóxicos em quantidade excessiva. No Estado de São Paulo, por exemplo, o condutor identificado nessas condições recebe multa ambiental de 60 UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), que equivalem a R$ 1.162,20, podendo chegar 480 UFESPs, ou R$ 9.297 mil, em casos de reincidências. Ainda é prevista a retenção do carro para adequação e regularização

Nas regiões metropolitanas das grandes cidades, o material particulado gerado pela queima do diesel é um dos principais responsáveis pela poluição. Os motores a diesel emitem 80 vezes mais óxidos de nitrogênio por km rodado, 30 vezes mais monóxido de carbono do que os a álcool e libera 8  vezes mais partículas sólidas e 3,6 vezes mais dióxido de enxofre do que os motores a gasolina.

O material particulado gerado pela queima do diesel é grande responsável pela poluição nas regiões metropolitanas. No Brasil, 40% dos caminhões em circulação,  que representa 1 milhão, têm mais de 20 anos de uso e ainda conta com injeção mecânica (sistema que produz maior quantidade de fumaça preta. A principal concentração desses veículos está nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e MG.

Estudo recente feito por especialistas da USP concluiu que a emissão de gases pelos veículos é a principal causa da má qualidade do ar nas grandes cidades, ocasionando  morte de mais de 17.000 pessoas anualmente apenas no Estado de São Paulo. “Na capital paulista, por exemplo, são 4,6 mil óbitos por ano, o triplo de vítimas por acidentes de trânsito”, afirma Bocuhy.

Os principais poluentes encontrados na atmosfera são: Dióxido de Enxofre, que causa problemas aos pulmões, bronquite crônica e danos à vegetação; Óxido de Nitrogênio (supressão de imunidade, hipertensão, câncer, asmas, problemas cardíacos, desordens de memória e aprendizado, problemas cardíacos); Monóxido de Carbono (reduz a capacidade de transporte de oxigênio aos tecidos, problemas cardiovasculares ou circulatórios); Ozônio (poluição secundária originada pelo Óxidos de Nitrogênio); (corrosivo: causa inflamação dos tecidos dos pulmões, infecções respiratórias e envelhecimento precoce).

O material particulado causa irritação nos olhos e na garganta, reduz a resistência à infecção, perda de visão, doenças respiratórias crônicas, danos à vegetação, desgaste de edifícios e é suspeito de ser cancerígeno (considerado pela OMS, 300 vezes mais cancerígeno do que o Benzeno).

MULTAS C.N.H, PONTOS.

Assumir pontos de multa de trânsito na carteira de habilitação, livrando o verdadeiro infrator, é crime de falsidade ideológica previsto no artigo 299 do Código Penal. Mesmo com a possibilidade de reclusão de um a cinco anos, além de multa, muitos motoristas seguem incorrendo na irregularidade.

“Em casos assim, a pessoa está alterando a verdade sobre os fatos juridicamente relevantes. É possível comprovar esta falsidade, mas cria-se um complicador. Se o órgão tirar a obliteração – efeito usado para ocultar o rosto do motorista – da foto e verificar que o condutor era uma mulher, por exemplo, mas na multa fora indicado um homem, ele pode alegar a falsidade”, explica Vanderlei Santos da Silva Jr., advogado, especialista em direito administrativo de trânsito.

E acrescenta que “para que sejam aplicadas as penalidades, é preciso saber se a pessoa agiu de má fé ou se não mediu as consequências de sua atitude. Uma coisa são pessoas que vendem e compram pontos, outra são pessoas que fazem, mas não medem consequências”.

Porte

A funcionária pública aposentada Maria , de 79 anos, recebeu a notificação de que sua carteira de habilitação estava suspensa por ter alcançado os 20 pontos, somados por infrações variadas. Mesmo nunca tendo cometido qualquer infração ao volante, frequentou as aulas do curso de reciclagem para motoristas infratores porque não apresentou, no prazo de 15 dias (conforme artigo 257 do Código de Trânsito Brasileiro, parágrafo 7), os infratores que conduziam veículos que estão em seu nome e que desrespeitaram a legislação de trânsito. Com isso, assumiu as multas do filho e do neto, atingindo a pontuação máxima.

“Infelizmente eles cometeram as infrações, eu não os apresentei como condutores no órgão de fiscalização e acabei tendo a minha carteira suspensa”, relata a aposentada. Casos como o de dona Maria são comuns nos cursos de reciclagem oferecidos por instituições credenciadas e também nos Detrans para os motoristas que atingem os 20 pontos na somatória das infrações, como previsto no artigo 268 do CTB.

Rozana Terezinha Gura, diretora de uma instituições que oferece o curso de reciclagem conta que grande parte dos alunos dos cursos de reciclagem está ali por multas que não cometeram. “De cada 100 motoristas que frequentam o curso de reciclagem do Detran, 90 estão ali porque assumiram como suas as infrações de trânsito cometidas por outros condutores”.

As causas são variáveis: em famílias maiores, os condutores costumam dividir os pontos entre si, pais assumem os pontos dos filhos (de maneira involuntária) porque na maioria dos casos os veículos são financiados e estão no nome dos pais e até mesmo o inverso – filhos que perdem suas carteiras porque emprestaram o carro para os pais e cometeram infrações. “São pessoas que assumem as infrações mais por displicência do que por má fé.”, explica Rozana.

Ela acrescenta que não é uma questão de proteger filhos ou pais. “Acredito que, simplesmente, os motoristas não apresentam ao órgão oficial quem estava dirigindo o carro quando a infração foi cometida porque não se atentam para o prazo”, conclui Rozana.

DISTRITO FEDERAL CONDUTORES HABILITADOS .

DF tem mais carros que condutoresEm janeiro a capital ultrapassou 1,5 milhão de carros e tem 1,49 milhão de motoristas
Em janeiro deste ano a frota de veículos no Distrito Federal ultrapassou a marca de 1,5 milhão de unidades. Somente neste primeiro mês, segundo o Detran-DF, 21.441 novos carros entraram em circulação: uma média de 714 emplacamentos por dia. No mesmo mês, 1.774 veículos saíram de circulação no DF.


De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) Brasília, no ano passado, tinha população estimada em 2,7 milhões de habitantes, ou seja, para cada dois habitantes da capital há um um carro circulando. Com 1,49 milhão de condutores habilitados, o DF já tem mais carros do motoristas.


Para o desespero de quem está acostumado a pegar congestionamentos, a previsão para este ano é que as vendas de automóveis novos cresçam de 5 a 7% em relação a 2013, segundo o Sincodiv/DF (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal). Em todo o ano passado, foram 125.379 veículos novos comercializados no DF.


Engarrafamentos


Para Paulo César Marques, especialista em trânsito da UnB (Universidade de Brasília), a situação da capital federal ainda não é tão complicada como no Rio de Janeiro e em São Paulo.


— Por enquanto são problemas pontuais, em horários de pico. Mas a tendência é piorar. O brasiliense tem um poder aquisitivo alto e vai continuar comprando carro.


Já Frederico Flósculo, professor da UnB especialista em Urbanismo, garante que um dos problemas dos engarrafamentos em Brasília é a centralização de tudo na região central de Brasília.


— O Plano Piloto virou um lugar central, que virou o grande concentrador de empregos. Se isso fosse estendido às outras áreas, não haveria esta concentração.


Segundo o especialista, apenas uma radical descentralização das atividades econômicas pode fazer com que haja diminuição no trânsito.


Estacionamentos e transporte público


Em respeito à falta de vagas, Flósculo diz que é impossível atender a quantidade de carros que atendem a região.


— Se construírem mais estacionamentos, vai haver mais demanda por vagas. Sem contar que Brasília tem a chance de se tornar um depósito para carros. Não haverá vida urbana para as pessoas.


Ele ainda diz que a malha viária no DF é excelente para rodagem, mas o transporte público no Distrito Federal é um “fracasso” e que melhorias neste sistema podem ser a solução para o engarrafamento.


— Todo mundo quer ter carro. Ninguém quer andar de ônibus. Só anda quem não tem outra opção.


Pensando a longo prazo, Paulo César Marques, diz, de forma radical, que a solução para acabar com os engarrafamentos e a falta de estacionamentos é tirar os carros da rua, assim como é feito na Europa.


— É preciso priorizar o transporte público e transformá-lo em opção racional.


O DER/DF (Departamento de Estradas de Rodagem do DF) informou que, nas rodovias distritais, tem executado grandes obras com o objetivo de minimizar os transtornos causados por congestionamentos nas vias. Entre elas estão: o Expresso DF (BRT-Sul), que ligará a Santa Maria, Gama e todo o Entorno Sul ao Plano Piloto, e a ampliação da EPAR (Estrada Parque Aeroporto), que beneficiará mais de 90 mil usuários por dia. 


Outras medidas apontadas pelo órgão são a operação de faixas reversas (Estrutural e Colorado); aumento da via de acesso à Águas Claras pela EPTG (Estrada Parque Taguatinga); instalação de câmeras de monitoramento, entre outras. O departamento alega, no entanto, que a imprudência de alguns motoristas e as obras, que também visam melhorar a fluidez, atuam na contramão do trânsito.

PRESIDENTE DA CPI DA PEDOFILIA DIZ QUE JUSTICA DO AMAZONAS E FROUXA .


 
 
 
A PRESIDENTE DA COMISSAO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI) DE COMBATE A PEDOFILIA DA CAMARA DOS DEPUTADOS, ERICA KOKAI (PT-DF), FEZ DURAS CRITICAS A MOROSIDADE DO TRIBUNAL DE JUSTICA DO AMAZONAS (TJAM), NO JULGAMENTO DE PROCESSOS RELACIONADOS A EXPLORACAO DE CRIANCAS E ADOLESCENTES NO ESTADO, " E UMA DEMONSTRACAO DE FROUXIDAO NO ESTADO, PRESIDENTE DA CPI DA PEDOFILIA DIZ QUE JUSTICA DO AMAZONAS E FROUXA., E O PRESIDENTE DO TJAM PEDE RESPEITO..

MULTAS EM SAO PAULO, E INFRACAO NO RIO...

Multas no Rio e em São Paulo
CET-SP aplicou mais de 10 milhões de multas em 2013; no Rio de Janeiro, as infrações ultrapassaram a marca de 3,6 milhões
Os motoristas da cidade de São Paulo receberam uma multa de trânsito a cada três segundos em 2013, segundo dados da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET). No ano passado inteiro, foram aplicadas 10.153.567 multas, um acréscimo de 2% em relação as 9.958.646 autuações de todos os tipos aplicadas em 2012.


O aumento percentual no número de multas é semelhante ao crescimento de 3% da frota na capital paulista (de 7.363.210 veículos em 2012 para 7.577.216 no ano passado).


Na maior cidades do País, o excesso de velocidade é a principal infração cometida pelos motoristas, que resultou em 3.149.729 multas em 2013 (31% do total) e 3.199.148 em 2012 (32% do total).


Em segundo lugar aparecem as infrações relacionadas ao desrespeito ao rodízio, com 21%¨do total (2.177.038 multas) em 2013, e 22% do total (2.196.347) em 2012.


Estacionar em local proibido fica com o bronze neste ranking, com 999.464 multas em 2013 e 1.000.587 multas.


Multas em faixas de ônibus quintuplicam na cidade de São Paulo


A surpresa está na quarta colocação de 2013. Transitar em faixas ou corredores de ônibus gerou 713.548 multas no ano passado. Em, 2012, a infração não estava no ranking das cinco mais cometidas pelos motoristas, segundo a CET. No ano passado, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) implantou 316,4 km de vias segregadas para os coletivos à direita em toda a cidade.


Na capital do Rio de Janeiro, foram aplicadas a 3.631.020 multas, o equivalente a uma multa a cada oito segundos, segundo a CET-Rio e a Guarda Civil Municipal.


A CET-Rio, que fiscaliza apenas por meio de radares eletrônicos, não detalhou os tipos de infrações cometidas pelos motoristas e informou apenas que 2.320.871 multas foram aplicadas eletronicamente no ano passado, contra 1.931.618 em 2012.


A Guarda Municipal informou que aplicou 1.310.149 multas no ano passado e 1.377.657 em 2012. Deste total, estacionamento sobre a calçada foi a infração mais cometida pelos cariocas, sendo 254.921 infrações em 2013 e 269.766 em 2012.


Radares


Os radares eletrônicos são as principais armas das cidade na hora de autuar os infratores. Das multas aplicadas em São Paulo no ano passado, 72% (7.359.243) foram por meio eletrônicos, 19% (1.886.165) por agentes de trânsito e funcionários da SPTrans (empresa municipal que gerencia os ônibus) e 9% (908.159) por Policiais Militares do Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran).


Atualmente, a cidade de São Paulo tem 597 radares. Destes, 91 são específicos para fiscalizar invasão de faixa e corredor, sendo 79 para invasão de corredores e 12 de faixas à direita, segundo a prefeitura. A previsão da administração é que até março deste ano 843 novos radares sejam instalados.


No Rio de Janeiro, os radares eletrônicos aplicaram 2.320.871 multas no ano passado, um crescimento de 20% em relação as 1.931.618 autuações aplicadas no ano anterior. Segundo a CET-Rio, “O esforço empreendido para a intensificação da fiscalização contribuiu para reduzir em 4,26% o total de vítimas de acidentes de trânsito e em 22,75% o total de mortes em acidentes de transito”, na comparação entre os primeiros semestres de 2012 e 2013.


Horácio Augusto Figueira, consultor em pesquisa da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e especialista em segurança de trânsito, diz que o número de infrações flagradas por radares e agentes de trânsito não é surpresa. Segundo ele, a quantidade de multa aplicada ainda é baixa na comparação com o desrespeito às normas de trânsito cometidos diariamente pelos motoristas.


“Fiz uma pesquisa em 2007 que mostrou que bastam oito minutos no trânsito para o motorista atingir 20 pontos na carteira. Só uma parte disso é flagrado. Um motorista médio comete cerca de 10.000 infrações por ano. A culpa é nossa, estamos barbarizando no trânsito e a tendência é que as multas aumentem até que o momento que as pessoas percebam que são cidadãs obrigadas a respeitar as regras de transito”, disse Figueira.

MERCADO SEGURO DE AUTOS..

Seguro de auto em alta no mercadoPara o diretor estatuário da Porto Seguro, José Luiz Ferreira da Silva, o Seguro de Automóvel ainda permanecerá como ramo de destaque no mercado de seguros, tendo em vista aspectos culturais e poucas mudanças no cenário que envolve transportes públicos, mobilidade urbana e tecnologia automotiva. O executivo foi o convidado da jornalista Cris Pappi na estreia de um novo formato de evento: a “Entrevista do Meio Dia”, lançada ontem (19/02), pela Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS). O encontro aconteceu na sede da entidade, em São Paulo.
Durante cerca de uma hora de entrevista, em modelo de talk show, José Luiz, que tem mais de 30 anos de carreira e 23 deles na Porto Seguro, abordou temas como desempenho da companhia no ano passado, perspectivas da empresa para 2014 e vendas online de seguros.


“Ao contrário da Alemanha, por exemplo, no Brasil vemos o carro como patrimônio e não apenas como meio de locomoção. Aqui os automóveis são mais caros do que em qualquer outro país e o comportamento usual é vermos pessoas que querem reparos com peças originais, repudiando as usadas”, analisa José Luiz.


É assim que, como bem seminovo para eventual revenda, os carros no Brasil precisam manter o valor e, nesse contexto, o seguro é um dos instrumentos que servem para proteger o veículo no trânsito cada vez mais caótico e perigoso. Alem disso, ajudando a preservar a relevância do Seguro de Automóvel nas próximas décadas, as pessoas continuam sem confiança em melhorias no transporte público, cujo uso ainda é reprovado pela maioria por denotar falta de status social.


“É muito difícil que os ônibus e as bicicletas, apesar do crescente investimento em soluções para melhoria da mobilidade urbana, possam substituir os veículos”, acrescenta José Luiz. “E, para completar, mesmo diante do avanço da tecnologia, que promete carros mais seguros e conduzidos por computador, tais novidades não devem ser implementadas no varejo antes de 2030, de modo que o Seguro de Auto vai ficar muito tempo como ramo de grande importância no mercado de seguros brasileiro”.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

TRABALHO CHEGAR ATARASADO.

Desculpas para chegar atrasadoEsqueçam o tio que está doente ou a avó que supostamente morreu. Essas justificativas são de uma criatividade pífia quando comparadas com as mais memoráveis desculpas que empregadores norte-americanos receberam dos seus funcionários que chegaram atrasados ao trabalho
As mais inusitadas desculpas foram reveladas numa pesquisa realizada pelo site de recrutamento CareerBuilder entre novembro e dezembro do ano passado com 3.008 empregados e 2.201 gestores e profissionais de recursos humanos.


Segundo o levantamento, os maus cumpridores de horário tendem a se dar mal. Um a cada três (35%) empregadores já demitiu um funcionário por atraso, e 48% deles esperam que os empregados cheguem a tempo todos os dias - 34% não se importam com atrasos ocasionais, desde que a prática não se torne um hábito.


O trânsito é o principal vilão das ocorrências (39%), seguido de uma noite mal dormida (19%), problemas com os transportes públicos (8%), condições meteorológicas desfavoráveis (7%) e levar os filhos à escola ou à creche (6%).


Entre os argumentos, aparecem como os mais insólitos:


- O empregado alegou que uma zebra correndo na estrada bloqueou o trânsito (confirmou-se que era verdade),


- O empregado disse ter acordado na relva a dois quarteirões da sua casa,


- Ficou preso no banheiro,


- Não podia tomar o café da manhã porque ficou sem leite e cereais em casa e teve que comprá-los antes de ir para o trabalho;


- Chegou atrasado por ter dormido ao volante enquanto ia para o escritório;


- Acidentalmente colocou cola no olho em vez da solução para as lentes de contato e precisou ir ao hospital;


- Pensou que o Halloween era feriado;


- Um buraco no telhado fez com que chuva caísse sobre o despertador, que por isso não funcionou,


- Estava assistindo um programa na televisão e não quis perder o final;


- Esqueceu-se de que a empresa havia mudado de endereço,


- Uma escova ficou presa no seu cabelo,


- Ficou assustado com um pesadelo.

MULTA MOTORISTA LEIS CARRO ABANDONADO .

Uma solução que vem do interior de São Paulo para um problema comum nas cidades brasileiras. Em Monte Alto, uma lei obrigou os donos de carros abandonados na rua a recolher o veículo para evitar o pagamento de uma multa alta.

 Eles estão caindo aos pedaços. Com o tempo, esses carros têm as peças roubadas, viram abrigo para mendigos e criadouros do mosquito da dengue.

Em Monte Alto, a prefeitura decidiu agir e criou uma lei. O fiscal de trânsito  e os guardas civis identificam o carro abandonado, fotografam e colam adesivos. É um aviso: se o dono não tomar providências em 15 dias, o veículo é recolhido.

Irritado, um mecânico xingou os agentes de trânsito e foi embora sem aceitar a notificação. Com ou sem reclamação, as sucatas estão sumindo das ruas. Ao todo, 30 carros adesivados voltaram para as garagens dos donos, e apenas uma minoria precisou ser rebocada.

Em dois meses, cinco carros que estavam abandonados foram retirados das ruas. Até um ônibus, que ficou quatro anos parado no centro da cidade, foi levado para o pátio da prefeitura.

Com a nova lei, o dono do carro abandonado tem que pagar multa, guincho e diárias no pátio. Uma conta que não sai por menos de R$ 1 mil. “Hoje você adesiva o veículo e a população vê que a lei é séria, é cumprida, então o pessoal retira o veículo no prazo”, afirma o diretor do departamento de trânsito, Renato Lian.

CURSO DE CARGA INDIVISIVEL .

Curso para cargas indivisíveisNo Paraná, conteúdo de cursos anteriores pode ser reaproveitado, diminuindo carga horária. Em São Paulo, não
A partir de abril, conforme determinam as resoluções 285 e 455 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), os caminhoneiros que transportam cargas indivisíveis serão obrigados a fazer um curso especializado. Como já mostrou a Carga Pesada, o problema é que o curso ainda não é ofertado em todos os Estados do País.


E não é só isso. O curso total dura 50 horas/aulas. Mas uma outra resolução do Contran, a 169, abre a possibilidade de reaproveitamento de conteúdos de cursos anteriores. Só que nem todo Estado está levando isso em consideração.


No Paraná, o motorista que já tem em seu prontuário um curso especializado, a exemplo do MOPP, poderá requerer o aproveitamento para abater na carga horária do curso de cargas indivisíveis. Segundo o Detran-PR, o próprio sistema do órgão, juntamente com a entidade credenciada a oferecer o curso, verificará se o condutor poderá ou não aproveitar o conteúdo. Se for aprovado o reaproveitamento do MOPP, a carga horária cai de 50 horas para apenas 15 horas.


Já no Estado de São Paulo o aproveitamento não é possível. Segundo a assessoria de imprensa do Detran-SP, isso acontece porque a norma do Contran não especifica qual conteúdo o condutor deverá estudar ao fazer um novo curso. “Por isso, mesmo quem já tem o curso de MOPP deverá frequentar o curso completo de cargas indivisíveis”, informa.


No Rio de Janeiro, a situação é pior porque somente em 12 de fevereiro foi publicada a portaria que cria as regras de credenciamento de entidades que poderão ministrar o curso de cargas indivisíveis. E, conforme explica a assessoria de imprensa do Detran/RJ, somente o Sest/Senat poderá requerer o credenciamento.


Segundo a assessoria, o curso será realizado nas unidades do Sest/Senat de Deodoro, São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e Barra Mansa. A reportagem da Revista Carga Pesada entrou em contato com essas unidades e em nenhuma delas existe previsão de quando o curso será ofertado. Quanto ao aproveitamento de conteúdos, a assessoria informou que o condutor poderá requerê-lo, desde que o curso anterior tenha sido concluído há no máximo cinco anos .

BRASIL TEM O 42 LUGAR MAIS LETAL DO MUNDO .

Mortes no trânsito brasileiroNamíbia lidera o ranking de mortes em acidentes
O Instituto de Pesquisa de Transporte da Universidade de Michigan divulgou um estudo chamado “Mortalidade em acidentes de trânsito em 193 países: a comparação com outras causas de morte”. No material, são revelados diversos dados relativos à insegurança no trânsito.


Levando em conta apenas os acidentes de trânsito, o país que, na média, registra mais mortes é a Namíbia, com 45 óbitos para cada grupo de 100 mil pessoas. Na segunda colocação surge a Tailândia, com 44 por 100 mil, seguida pelo Irã, com 38 por 100 mil.


O Brasil ocupa a 42ª posição geral, com 22 mortes por 100 mil pessoas. É o mesmo número obtido pela China, que vem na 44ª colocação. Entre países notáveis, os EUA ficam no 97º lugar (14 por 100 mil), a Alemanha em 168º (6 por 100 mil) e o Japão em 178º (5 por 100 mil). Quem registra menos mortes no trânsito, na média, são as Maldivas, com apenas 2 por 100 mil.


O estudo faz uma comparação do número de mortes no trânsito com outras causas, como câncer e problemas cardíacos. Você pode acessá-la integralmente .

ACIDENTE TECNOLOGIA E MORTE .

Sem mortes no trânsitoO erro humano é responsável por 93% dos acidentes de automóvel, estima uma pesquisa da Indiana University, nos Estados Unidos. Mas a ciência aliada à tecnologia está a ponto de mudar radicalmente esse percentual com os novos recursos de segurança dos veículos da "próxima geração”, chamados de carros inteligentes. Levantamento do grupo segurador Allianz mostrou que a popularização de novas ferramentas tecnológicas – inéditas ou só disponíveis em carros de luxo – podem reduzir pela metade o número de acidentes e mortes no trânsito nos próximos 10 anos.

Utilizando sensores avançados, incluindo radar, sonar, Lidar (tipo de radar com laser que detecta imagens e ranging) e câmeras, os novos veículos reunirão informações do entorno , incluindo o tráfego, configuração das estradas e condições das mesmas, identificação de objetos próximos. A informação capturada será então encaminhada por meio de uma unidade de controle eletrônico (ECU, na sigla em inglês) para avaliar a situação e ajudar a tornar o carro pró-ativo – que age independentemente da ação do motorista – de forma a evitar colisões.

Um dos exemplos usados pelos especialistas sobre as tecnologias que serão acessíveis, em breve, é o conceito chamado de tecnologia V2X, que gera grandes quantidades de dados geoespaciais e poderá proporcionar maior segurança através da comunicação entre veículos diferentes sobre as condições das estrada , engarrafamentos e acidentes. Ele também pode ajudar com a eficiência energética (limitando stop-and -go de condução e marcha lenta), bem como a demanda por transporte público localizando rapidamente como táxis e ônibus.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

AUTOESCOLAS E SIMULADORES .


Autoescolas protestas contra simuladores
Nesta quinta-feira, várias autoescolas de Brasília e do entorno estacionaram seus carros nas proximidades do Congresso Nacional para pressionar pela votação do projeto de decreto legislativo (1263/13) que revoga a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga o uso de simuladores de direção nas aulas. Na última terça-feira (11), o Plenário aprovou a urgência para a análise do projeto.


Os donos de autoescolas afirmam que o equipamento é caro, de R$ 30 mil a R$ 40 mil, e não traria grandes benefícios para os alunos. Por conta das reclamações, o Contran anunciou que só vai exigir os simuladores a partir de julho.


O presidente do Sindicato dos Proprietários de Autoescolas do Distrito Federal, Francisco Joaquim Loiola, explica que, além de caros, os simuladores à disposição são ruins e não têm espaço para os instrutores junto aos alunos.


"Ele não tem seta, não tem farol, a marcha não é sincronizada, a direção dá 360 graus livre, não tem vidraça... Então tem vários defeitos que inviabilizam colocar esse simulador dentro da autoescola no intuito de reduzir o índice de mortalidade no trânsito."


O deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), autor do projeto que susta a obrigação dos simuladores, critica a atuação do Contran. "O Congresso diz que a partir de agora vai ter airbag. Não é o Congresso que vai explicar a pressão do airbag, o tamanho... É o Contran. Mas o Contran, numa resolução, fazer alguma coisa que primeiro deveria ser lei...", reclama.


Pesquisa feita nos Estados Unidos e divulgada pelo Departamento Nacional de Trânsito afirma que o uso do simulador pode reduzir pela metade o número de acidentes nos dois primeiros anos após a aprovação da habilitação.


No ano passado, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara foi favorável ao uso de simuladores de direção ao analisar projeto de lei (4449/12)  do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) sobre o assunto.

APLICATIVO SAMU .

Samu integrado ao FacebookApp permite acionar Samu com apenas um toque no smartphone. Medida irá 'diminuir resposta nos atendimentos', diz ministério
O Ministério da Saúde apresentou nesta quinta-feira (30) um aplicativo que permite acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com apenas um toque na tela de smartphones, tablets e na página do serviço no Facebook. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha em visita à feira Campus Party, que acontece até o domingo (2) na cidade de São Paulo.


De acordo com o ministério, a criação do aplicativo, que se conecta à rede social Facebook e ao serviço de mapa de trânsito colaborativo Waze, tem como objetivo "diminuir o tempo de espera para cada atendimento realizado, com mais transparência". Os testes serão realizados no carnaval de Salvador e na Copa do Mundo no Brasil.


Ao solicitar o serviço, além de chamar a ambulância facilmente, o usuário poderá ter auxílio de mapa do trajeto percorrido pela ambulância até chegar ao local do atendimento.


O aplicativo pode ser acionado pelo site "samuemergencia.com.br" (clique aqui para acesar) e exige ter uma conta no Facebook. Ao entrar no endereço ele fará a conexão com a conta da rede social.


Será necessário, também, preencher informações sobre a saúde do usuário como, por exemplo, se ele tem plano de saúde, se tem hipertensão ou diabetes. Os dados serão disponibilizados para a equipe que prestará o socorro. Também é necessário escolher familiares e amigos para serem avisados automaticamente em caso de emergência, ou seja, quando for acionado o serviço do Samu. O chamado também será registrado na página do usuário.


De acordo com o ministério, a medida deve diminuir o tempo de resposta para os atendimentos, "uma vez que o aplicativo fornece de forma automatizada e instantânea para o sistema todas as informações básicas que são solicitadas pelo técnico que atende ao chamado - os dados de identificação e localização precisos são enviados pela internet".


“Tenho uma preocupação muito grande que a gente possa ter soluções de TI para melhorar a transparência, para que o cidadão possa acompanhar melhor os recursos, o atendimento, como é que é feita a cobrança. Então, estamos lançando esse aplicativo e esperando que vocês [participantes da Campus Party] possam dar sugestões, aperfeiçoar ou criar outras soluções”, disse o ministro em nota divulgada no site do Ministério da Saúde.

BRASIL LIMITADOR DE VELOCIDADE .

Limitador de velocidade nos veículosQuem gosta de se arriscar com altas velocidades no trânsito deve ficar atento à discussão sobre o projeto que determina a instalação de um limitador de velocidade nos veículos no Brasil. Ele está na pauta de reunião da quarta-feira, 12, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Pela Lei nº 9503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, os carros podem atingir a velocidade de 110 quilômetros por hora nas rodovias do País. O limitador impedirá que motoristas ultrapassem o permitido. O projeto modifica o artigo 105 da lei, que trata sobre os equipamentos obrigatórios nos veículos.


O relator do projeto, o senador do Ceará Inácio Arruda (PCdoB), já apresentou relatório favorável à aprovação, com pequenas alterações. Na apresentação do relatório, Inácio lembrou o caso da jovem Giovana Dias de Souza Alves, de 19 anos, que morreu em colisão, em novembro de 2013, na rodovia SP-55. A jovem havia postado em uma rede social uma fotografia do velocímetro de seu carro marcando quase 180 km/h. Segundo o relator, tragédias como essa podem ser evitadas com o uso do limitador de velocidade.


Uma das mudanças propostas pelo relator diz respeito ao prazo para a nova regra entrar em vigor. O texto original, de Valdir Raupp (PMDB-RO), autor da proposta, previa que, se aprovada, a mudança entrasse em vigor no ato da publicação. Arruda pede prazo de 120 dias para as empresas se adequarem, além de excluir a obrigatoriedade para ambulâncias, carros de bombeiros, polícias e Forças Armadas. O equipamento só deve ser incluso em carros vendidos após a aprovação.


Enquete
Enquete promovida pelo DataSenado e pela Agência Senado, mostrou que a maioria dos internautas reprova a inclusão do limitador de velocidade. No total, 2.685 internautas opinaram, sendo que 67,2% votaram contra a proposta, do senador Valdir Raupp, enquanto outros 32,8% mostraram-se favoráveis à alteração da legislação de trânsito.


Entre as mensagens encaminhadas para página virtual do Senado sobre a proposta, algumas pessoas apoiaram o projeto ressaltando que o limitador reduziria acidentes e mortes no trânsito. Por outro lado, houve quem destacasse situações de emergência em que o motorista precisa acelerar o carro .