Além de iluminar mais intensamente, os LEDs consomem menos energia e apresentam maior durabilidade que as lâmpadas convencionais, reduzindo os custos com a manutenção dos semáforos.
Os investimentos do Programa de Eficiência Energética atendem ao contrato de concessão de distribuição de energia – Lei 9.991/2000 – que obriga à destinação de 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) a projetos de eficientização no uso final da energia.
Ao todo, foram substituídas 40 mil lâmpadas de 100 watts (W) por unidades de 15 W com tecnologia LED, muito comuns em televisores e painéis luminosos. O projeto representa um investimento da Copel de R$ 12 milhões – recursos do Programa de Eficiência Energética (PE) da empresa – e permite uma economia anual de 11 mil MWh (megawatts-hora), consumo médio mensal de uma cidade como Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, com 167 mil habitantes.
“Assinamos um termo de cooperação técnica em que os municípios se responsabilizavam pela compra, escolha dos materiais e contratação da mão de obra dos serviços”, explica o diretor-presidente da Copel Distribuição, Vlademir Daleffe. “Como contrapartida, nós repassamos os valores a fundo perdido às prefeituras envolvidas”.
Por conta dos bons resultados nestes municípios e da popularização do uso de LEDs pela indústria – reduzindo o custo da tecnologia – as trocas estenderam-se depois aos semáforos de Palotina, Laranjeiras do Sul, Umuarama, Toledo, São Mateus do Sul e Telêmaco Borba.
Curitiba
Do total de semáforos da capital, 87% – cerca de 11 mil equipamentos – tiveram suas lâmpadas trocadas por 30 mil LEDs. De acordo com o gerente de implantação de semáforos da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), Maurício Romani, a economia no consumo de energia tem sido de 77%, recursos que podem ser aplicados em outros serviços públicos. O volume de troca de lâmpadas LED também foi reduzido por conta da maior durabilidade do material. “Antes, trocávamos cerca de 600 lâmpadas queimadas por mês. Hoje são 200”, detalha Romani.
Londrina
Em Londrina, 60% dos 1.359 semáforos passaram a funcionar com lâmpadas LED nos últimos anos. Na avaliação do gerente operacional de Trânsito da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização, Haroldo Takaso, a economia chega a ser de 80% no consumo de energia por esse tipo de equipamento e vale também para a manutenção das unidades. “Foram substituídas 3.880 lâmpadas no projeto, das quais, até hoje, substituímos menos de 30”, afirma Takaso. “O objetivo de economia e redução da manutenção foi atingido além das expectativas”. Outra vantagem apontada pelo gerente é a maior luminosidade proporcionada pelo novo material, o que garante mais segurança ao trânsito.
Foz do Iguaçu
Aproximadamente um terço dos semáforos de Foz do Iguaçu, o que corresponde a 114 unidades, recebeu 443 lâmpadas de LED no projeto. A redução no consumo de energia elétrica chegou a 50%, de acordo com o engenheiro do Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Ali Hussein Safadi. “Além da redução significativa no consumo global dos conjuntos de sinalização, a nova tecnologia implantada praticamente zerou a necessidade de manutenção e substituição de lâmpadas”, detalha.
Ao fazer nova licitação para a instalação dos serviços, o município conseguiu ampliar em 15% o número de luminárias inicialmente previstas, o que só fez aumentar os resultados positivos da iniciativa.
Umuarama
Todos os 132 semáforos de Umuarama, na região Noroeste, tiveram as lâmpadas incandescentes trocadas por 516 exemplares de LED. A redução no consumo de energia foi de 81%, de acordo com o diretor de trânsito do município, Eliseu Vital Silva. Os resultados também foram positivos nos custos com manutenção. Das 520 lâmpadas de LED instaladas nos semáforos da cidade, apenas dez precisaram ser substituídas desde a implantação.
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