sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Vida ou morte num piscar de olhos

Na semana passada, na BR 116 em Curitiba, um instrutor de autoescola morreu num trágico acidente de trânsito. Este jovem de 25 anos invadiu a contramão em uma rodovia, bateu num caminhão e foi atingido por outro veículo, que vinha logo atrás. Infelizmente, além do instrutor, morreram instantaneamente mais duas pessoas do outro veículo, uma jovem de 21 e um homem de 42 anos, ambos estavam sem o cinto de segurança. Outras três vítimas ficaram feridas. Os ocupantes do veículo atingido pelo jovem instrutor estavam indo trabalhar e com certeza não imaginavam que seriam vítimas de um acidente. Isto é realmente muito difícil de aceitar: a morte inesperada de alguém no trânsito. Mas tudo acontece muito rápido, num piscar de olhos.


Se o causador do acidente estivesse vivo, qual seria o seu sentimento em relação aos outros acidentados, considerando que ele era conhecedor das leis e de regras de direção defensiva? Será que ele poderia ter evitado o acidente?


Muitas vezes a nossa autoconfiança nos impede de praticar o que sabemos: não colocamos o cinto de segurança, dirigimos em alta velocidade, dirigimos com sono, não fazemos a manutenção do veículo regularmente, entre outros. Mas depois da tragédia, como remediar? Como voltar atrás e recuperar vidas perdidas?


Ninguém tem o direito de dirigir como bem quiser. A direção segura tem o objetivo de proteger a vida, mas muitas vezes nos esquecemos disso e achamos que a máquina será capaz de nos livrar de qualquer situação de risco. Geralmente achamos que somos hábeis o suficiente. Infelizmente os fatos e as estatísticas dizem o contrário.


Quem sabe possamos começar a semana revendo nossas práticas inseguras no trânsito para não perdermos nossas vidas num piscar de olhos.

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