Na semana passada, na BR 116 em Curitiba, um instrutor de autoescola morreu num trágico acidente de trânsito. Este jovem de 25 anos invadiu a contramão em uma rodovia, bateu num caminhão e foi atingido por outro veículo, que vinha logo atrás. Infelizmente, além do instrutor, morreram instantaneamente mais duas pessoas do outro veículo, uma jovem de 21 e um homem de 42 anos, ambos estavam sem o cinto de segurança. Outras três vítimas ficaram feridas. Os ocupantes do veículo atingido pelo jovem instrutor estavam indo trabalhar e com certeza não imaginavam que seriam vítimas de um acidente. Isto é realmente muito difícil de aceitar: a morte inesperada de alguém no trânsito. Mas tudo acontece muito rápido, num piscar de olhos.
Se o causador do acidente estivesse vivo, qual seria o seu sentimento em relação aos outros acidentados, considerando que ele era conhecedor das leis e de regras de direção defensiva? Será que ele poderia ter evitado o acidente?
Muitas vezes a nossa autoconfiança nos impede de praticar o que sabemos: não colocamos o cinto de segurança, dirigimos em alta velocidade, dirigimos com sono, não fazemos a manutenção do veículo regularmente, entre outros. Mas depois da tragédia, como remediar? Como voltar atrás e recuperar vidas perdidas?
Ninguém tem o direito de dirigir como bem quiser. A direção segura tem o objetivo de proteger a vida, mas muitas vezes nos esquecemos disso e achamos que a máquina será capaz de nos livrar de qualquer situação de risco. Geralmente achamos que somos hábeis o suficiente. Infelizmente os fatos e as estatísticas dizem o contrário.
Quem sabe possamos começar a semana revendo nossas práticas inseguras no trânsito para não perdermos nossas vidas num piscar de olhos.
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