CONGRESSO DO TRANSITO
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Perito lança manual sobre perícias em acidentes de trânsito.
Numa forma de orientar autoridades policiais, peritos criminais e principalmente familiares de vítimas de acidentes de trânsito, é que o perito criminal que atua na área, Lino Leite de Almeida, lançou nesta sexta-feira (15.07) o “Manual de Perícias em Acidentes de Trânsito.
O livro tem por objetivo inteirar a sociedade quanto aos procedimentos periciais e policiais na cena de acidentes, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu esta como a década da prevenção aos acidentes de trânsito.
O manual se baseia na carência de materiais didáticos e científicos voltados para área, já que o próprio autor que teve dificuldades de encontrar materiais teóricos sobre o assunto, assim gerando uma necessidade de adotar
r autoridades policiais, peritos criminais e principalmente familiares de vítimas de acidentes de trânsito, é que o perito criminal que atua na área, Lino Leite de Almeida, lançou nesta sexta-feira (15.07) o “Manual de Perícias em Acidentes de Trânsito.
O livro tem por objetivo inteirar a sociedade quanto aos procedimentos periciais e policiais na cena de acidentes, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu esta como a década da prevenção aos acidentes de trânsito.
O manual se baseia na carência de materiais didáticos e científicos voltados para área, já que o próprio autor que teve dificuldades de encontrar materiais teóricos sobre o assunto, assim gerando uma necessidade de adotar padrões específicos para elaborações de laudos de acidentes de trânsito.
“O livro é devido a poucos autores que abordam esse assunto, e no Brasil há uma carência, pois somente dois autores que escreve sobre o tema”, diz o perito criminal e autor do livro, Lino Leite de Almeida.
Esse trabalho é fruto dos oito anos de experiências como perito na área criminal de acidentes de trânsito. Além da formação no curso de Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso, o autor também é formado em física, o que faz com que haja um entendimento melhor na área científica.
O produto visa alcançar um público em geral, desde vítimas a agentes públicos, fazendo orientações sobre qual a função de cada um e como atuar nessa área. Mato Grosso esta entre os estados recordistas em acidentes de trânsito com vítimas fatais. Cuiabá é considerada uma capital violenta quanto a essa modalidade.
“O livro está muito bem fundamentado cientificamente, pois a perícia tem carência de literatura quanto a essa área, principalmente na parte física e matemática. O livro evidencia qualidade para perícia a nível nacional”, disse o diretor geral da Politec, Rubem Claro.
Mortes no trânsito: uma a cada 11 minutos.
A cada 11 minutos e 18 segundos uma vida está sendo perdida no trânsito brasileiro em 2013. Essa é a projeção do nosso Instituto Avante Brasil, com base nos números já consolidados pelo Datasus (Ministério da Saúde) até 2011. Somente no ano de 2011, foram 43.256 óbitos no trânsito, o equivalente a 118 pessoas por dia. Nos últimos 32 anos (1980/2011 – dados já consolidados), o número de mortes cresceu 117%, atingindo um aumento médio de 2,75% no número absoluto de mortes ao ano. Só nos últimos onze anos (2001/2011), o crescimento foi de 41,7%, ou seja, uma taxa média anual de 3,78%. Utilizando-se essa taxa média anual de crescimento no número de mortes no trânsito na última década (2001/2011), de 3,78%, que é mais próxima à atual realidade socioeconômica brasileira, o Instituto Avante Brasil fez sua projeção, estimando o total de mortes para os próximos anos, cálculo que realizou até o ano de 2060.
Baseado na estimativa mais atual, se todas as condições (fatores) da tragédia continuarem presentes, sem sofrer variações consideráveis, teremos o seguinte resultado referente ao ano de 2013: ocorrência de 46.588 mortes, o equivalente a 3.882 mortes por mês, 127 mortes por dia, 5 mortes por hora ou 1 morte a cada 11 minutos e 18 segundos (ou 678.000 milisegundos).
Diante de tais estimativas, que muito provavelmente se mostrarão corretas (ou até otimistas), somando-se o número de mortes no trânsito ano a ano, desde 1980 até 2013 (número estimado), já teremos ultrapassado 1 milhão de mortes no trânsito no país (mais especificamente 1.068.754 mortes). Se todos esses números continuassem crescendo dessa maneira (isso com certeza não vai acontecer, porque chegará o momento de conter a tragédia), até 2060 (quando perderiam a vida 266.483 pessoas), terão morrido 7.105.576 pessoas no trânsito brasileiro.
Artigo - Carro forte. Pode ou não estacionar em qualquer lugar?
comum depararmos com veículos de transportes de valores “Carro Forte” estacionado irregularmente atrapalhando o fluxo viário com mensagem fixada em sua lataria “Este veículo goza de livre parada e estacionamento”.
Porém será possível esta liberalidade sem qualquer preocupação com os demais usuários da via e com a segurança viária?
Podemos encontrar a resposta na combinação do item VII do artigo 29 do CTB, regulamentado pela resolução 268/2008 do CONTRAN, onde descreve que alguns veículos gozam de prerrogativas devido ao trabalho que executam na via chamados VEÍCULOS DE UTILIDADE PÚBLICA.
Embora pareça abuso, esta liberalidade foi criada pensando naqueles veículos que são utilizados para executar serviço na via, ou seja, gozam de estacionamento e parada no local de execução, seja para manutenção de galerias de água, esgoto, gás entre outros, senão vejamos a lei.
Artigo 29, VIII do CTB.
Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;
Analisando um pouco mais de perto este artigo, chegaremos ao entendimento que além de serem reconhecidos como veículos de utilidade pública, necessitam preencher todos os requisitos do artigo para gozar do “privilégio”, de parar e estacionar em qualquer lugar.
Vamos desmembrar o artigo para melhor compreensão.
I- Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública;
Não é necessário pertencer ao patrimônio público para ser considerado de utilidade pública, pois a prerrogativa é para a atividade que o veículo esta exercendo não tendo vinculo com a propriedade. Destinados á manutenção e reparos de rede de energia, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações entre outros, os veículos especiais destinados ao transporte de valores conforme artigo 3º da resolução 268/2008 do CONTRAN.
II- quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço;
Este trecho deixa ainda mais claro que o beneficio é para o serviço a ser executado, pois se levarmos em consideração os trabalhos descritos como utilidade publica é exercida na via, seja manutenção em galerias, serviço de guincho, manutenção de sinalização, recolha de lixo, ou seja, o beneficio de parar e estacionar é privativo para o local de execução dos trabalhos, não podendo ser estendida para dentro dos lotes lindeiros que devem providenciar seu regular estacionamento, o que verificamos pela definição de via do anexo II do CTB.
VIA – Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
Assim quando o artigo diz “quando em atendimento na via” limita o espaço a divisa dos imóveis o que a titulo de exemplo podemos entender como o espaço da via que compreende de muro a muro.
III - desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;
O artigo 3ª da resolução 268/2008 descreve quais os veículos são considerados de utilidade pública, para tanto todos devem estar identificados pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com luz amarelo-ambâr.
Levando em consideração esta análise sistemática das regras para caracterização de veículos de utilidade pública com prerrogativa de livre parada e estacionamento, embora o veículo de transportes de valores esteja previsto no IV do §1ª do artigo 3ª da resolução 268/2008, não cumpre os requisitos básicos para caracterização da atividade entre elas ATENDIMENTO NA VIA, tendo em vista que realiza suas atividades no interior dos bancos ou comércios áreas particulares não amparadas pelo artigo 29 VIII do CTB.
Porém será possível esta liberalidade sem qualquer preocupação com os demais usuários da via e com a segurança viária?
Podemos encontrar a resposta na combinação do item VII do artigo 29 do CTB, regulamentado pela resolução 268/2008 do CONTRAN, onde descreve que alguns veículos gozam de prerrogativas devido ao trabalho que executam na via chamados VEÍCULOS DE UTILIDADE PÚBLICA.
Artigo 29, VIII do CTB.
Analisando um pouco mais de perto este artigo, chegaremos ao entendimento que além de serem reconhecidos como veículos de utilidade pública, necessitam preencher todos os requisitos do artigo para gozar do “privilégio”, de parar e estacionar em qualquer lugar.
Vamos desmembrar o artigo para melhor compreensão.
I- Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública;
II- quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço;
Este trecho deixa ainda mais claro que o beneficio é para o serviço a ser executado, pois se levarmos em consideração os trabalhos descritos como utilidade publica é exercida na via, seja manutenção em galerias, serviço de guincho, manutenção de sinalização, recolha de lixo, ou seja, o beneficio de parar e estacionar é privativo para o local de execução dos trabalhos, não podendo ser estendida para dentro dos lotes lindeiros que devem providenciar seu regular estacionamento, o que verificamos pela definição de via do anexo II do CTB.
VIA – Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
Assim quando o artigo diz “quando em atendimento na via” limita o espaço a divisa dos imóveis o que a titulo de exemplo podemos entender como o espaço da via que compreende de muro a muro.
III - desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;
O artigo 3ª da resolução 268/2008 descreve quais os veículos são considerados de utilidade pública, para tanto todos devem estar identificados pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com luz amarelo-ambâr.
Levando em consideração esta análise sistemática das regras para caracterização de veículos de utilidade pública com prerrogativa de livre parada e estacionamento, embora o veículo de transportes de valores esteja previsto no IV do §1ª do artigo 3ª da resolução 268/2008, não cumpre os requisitos básicos para caracterização da atividade entre elas ATENDIMENTO NA VIA, tendo em vista que realiza suas atividades no interior dos bancos ou comércios áreas particulares não amparadas pelo artigo 29 VIII do CTB.
Os tipos de pneus e seu uso adequado.
Temos também o pneu de construção diagonal/convencional, que possui sua carcaça composta por uma sobreposição de lonas têxteis, que saem de um talão e vão até o outro, passando pelas laterais e banda de rodagem. Essas lonas estão orientadas no sentido diagonal ao plano de rolamento do pneu, formando um só bloco, o que causa maior robustez do pneu e maior atrito com o solo e, consequentemente, maior aquecimento.
Escolher o pneu de acordo com a aplicação também resultará em benefícios para o transportador. Existem diferentes produtos para as diferentes funções: rodoviário, regional, urbano ou misto (uso em rodovias e terrenos fora de estrada). Além disso, a posição de rodagem – direcional, tração e eixo livre – e a dimensão do pneu também são fundamentais para que se obtenha o melhor desempenho do caminhão e ganho de quilometragem.
É importante destacar que existem pneus radiais e diagonais para todas as posições (direcional, tração e eixo livre). Porém, nem sempre com a mesma amplitude de medidas. O pneu radial possui uma concepção mais moderna e vem sofrendo constantes aprimoramentos, tanto no sentido de novos desenhos e novas dimensões. Outras características técnicas do produto também devem ser levadas em consideração: IC/SV – índice de carga/símbolo de velocidade, profundidade dos sulcos e pressão para carga máxima.
Ao observar as especificações técnicas indicadas pelo fabricante do veículo e respeitar as características para o uso adequado dos pneus, os motoristas ou frotistas podem obter o melhor desempenho de seus produtos, prolongando sua vida útil e preservando sua carcaça, garantindo ainda um bom índice de recapabilidade.
*Marcos Aoki é gerente geral de vendas e marketing da Bridgestone do Brasil. Formado em Engenharia Mecânica pela USF, pós-graduado em Engenharia de Qualidade pela UNICAMP e em Marketing pela ESPM e com MBA em Gestão de Negócios pela FGV, atua no segmento automotivo há mais de 25 anos, tendo iniciado na Bandag em 1987 e na Bridgestone em 2008 (a Bridgestone adquiriu a Bandag em 2007, unindo a maior fabricante de pneus do mundo com a líder global em recapagem de pneus).
Carros que dirigem sozinhos poderão reduzir 90% dos acidentes
Fora daquele conceito mega futurista típico de filmes de ficção científica, a indústria de carros autônomos está crescendo aos poucos. Empresas como Volvo, Mercedes, Nissan e até o Google já trabalham há alguns anos em projetos de veículos que dirigem sozinhos, e que devem ser lançados até o fim da década.
Contudo, os automóveis inteligentes não foram pensados apenas para facilitar a vida do motorista, mas também para reduzir o número de acidentes ao volante. Nos Estados Unidos, a chegada de carros autocondutores pode, em longo prazo, diminuir a taxa de lesões e batidas em 90%. Além disso, a economia norte-americana poderia ter um corte de US$ 450 bilhões todos os anos graças aos novos veículos.
Os dados fazem parte de um relatório do Eno Center for Transportation, como relata o TechSpot. O relatório descobriu que 40% dos acidentes fatais nos EUA foram causados por motoristas que consumiram álcool ou drogas, ou que estavam distraídos ao volante. Mesmo nos casos em que o automóvel é o responsável pelo acidente – por uma falha mecânica, por exemplo –, os condutores parecem não prestar atenção na pista, nem no excesso de velocidade.
Por outro lado, os carros que dirigem sozinhos devem evitar ocorrências devido ao sofisticado sistema com o qual são equipados, e claro, porque não são distraídos durante a viagem. No futuro, os veículos poderão detectar situações de risco e agir antes que elas aconteçam. As próprias estradas também terão tecnologia para auxiliar o automóvel com informações sobre trânsito, limite de velocidade, placas e outras regras.
O estudo ainda afirma que a adoção dos carros autocondutores vai desempenhar um papel importante na prevenção de acidentes e redução de dinheiro gasto pelos cofres públicos. Se um em cada dez carros for substituído por um veículo autônomo, por exemplo, a taxa de batidas e lesões ao volante cairia pela metade e economizaria US$ 25 bilhões ao ano.
Não se sabe quando os primeiros modelos de desses veículos chegarão ao mercado. As companhias que trabalham nessa tecnologia são muitas: Mercedes-Benz, que anunciou parceria com a Nokia, Volvo, que criou um sistema de estacionamento autônomo, Toyota e Audi, que revelaram seu protótipo na CES 2013, Nissan e o gigante das buscas Google.
Contudo, os automóveis inteligentes não foram pensados apenas para facilitar a vida do motorista, mas também para reduzir o número de acidentes ao volante. Nos Estados Unidos, a chegada de carros autocondutores pode, em longo prazo, diminuir a taxa de lesões e batidas em 90%. Além disso, a economia norte-americana poderia ter um corte de US$ 450 bilhões todos os anos graças aos novos veículos.
Os dados fazem parte de um relatório do Eno Center for Transportation, como relata o TechSpot. O relatório descobriu que 40% dos acidentes fatais nos EUA foram causados por motoristas que consumiram álcool ou drogas, ou que estavam distraídos ao volante. Mesmo nos casos em que o automóvel é o responsável pelo acidente – por uma falha mecânica, por exemplo –, os condutores parecem não prestar atenção na pista, nem no excesso de velocidade.
Por outro lado, os carros que dirigem sozinhos devem evitar ocorrências devido ao sofisticado sistema com o qual são equipados, e claro, porque não são distraídos durante a viagem. No futuro, os veículos poderão detectar situações de risco e agir antes que elas aconteçam. As próprias estradas também terão tecnologia para auxiliar o automóvel com informações sobre trânsito, limite de velocidade, placas e outras regras.
O estudo ainda afirma que a adoção dos carros autocondutores vai desempenhar um papel importante na prevenção de acidentes e redução de dinheiro gasto pelos cofres públicos. Se um em cada dez carros for substituído por um veículo autônomo, por exemplo, a taxa de batidas e lesões ao volante cairia pela metade e economizaria US$ 25 bilhões ao ano.
Não se sabe quando os primeiros modelos de desses veículos chegarão ao mercado. As companhias que trabalham nessa tecnologia são muitas: Mercedes-Benz, que anunciou parceria com a Nokia, Volvo, que criou um sistema de estacionamento autônomo, Toyota e Audi, que revelaram seu protótipo na CES 2013, Nissan e o gigante das buscas Google.
Especialista derruba mitos sobre álcool e volante..
Por fim, David Duarte Lima respondeu a uma curiosidade sobre os efeitos da água sobre o metabolismo do álcool: “Não é mito”, garantiu o doutor em Saúde Pública. “A água ajuda mesmo o processamento do álcool. É bom lembrar que a ressaca não é nada mais nada menos que a desidratação do organismo e, portanto, alternar água com bebida alcoólica é uma vantagem para o organismo”, finalizou o palestrante.
Publicidade X Excessos no trânsito
É indiscutível o poder da publicidade em seduzir uma plateia ávida por consumir, através de mensagens que gerem expectativa de realização social. A indústria do automóvel não podia ser diferente. Veículos potentes, completos, airbags, freios ABS, com muitos cavalos em vez dos “pôneis malditos” chamam a maior atenção do público jovem e principalmente do sexo masculino.
O que muita gente não pensa é que a maior parte dessas propagandas incentiva o excesso de velocidade, o desrespeito no trânsito e a falta de segurança. Essa conjuntura de sentimentos que podem levar a perdas significativas no trânsito foi tratada pela publicitária e pesquisadora da Câmara de Deputados do Distrito Federal (DF), Ana Marusia Meneguin,que falou sobre os efeitos da publicidade em transformar o dispensável em algo necessário. “É impressionante o número de propagandas de montadoras que incentivam a irresponsabilidade no trânsito. Mas acredito numa mudança e vejo que ela já está se fazendo presente. A marca Toyota, por exemplo, idealizou na propaganda do carro Corolla a representação de uma atitude positiva no trânsito, através da preocupação com o uso do cinto de segurança, dirigir com a velocidade permitida e a importância de parar na faixa de pedestre”, salientou.
Meneguim ainda fez um alerta aos profissionais de publicidade. “O mais importante é ter em mente que se está trabalhando com o imaginário das pessoas e por isso deve-se pensar numa propaganda que fuja da sedução de tratar a população como uma massa manipulável, pois o que surte efeito é quando as pessoas se sentem responsáveis por uma mudança significativa na sociedade. A manipulação nunca é positiva”, finalizou.
Trânsito em praias !!!!!
Não Foi Acidente” quer mudança nas penas dos crimes de trânsito
Um restaurante de Vila Madalena, na capital paulista, colocou manobristas fingindo-se de bêbados para estacionar os carros dos seus clientes. Nenhum cliente aceitou. Ato contínuo, os donos do restaurante mostravam aos clientes que: se eles não aceitam motorista bêbado dirigindo seus carros, isso deveria valer para eles também, quando eles são os motoristas que acabam de beber.
A história real é contada pelo líder do movimento “Não Foi Acidente”, Manuel Silvino Ferreira Fernandes, que fez palestra, hoje (quinta-feira, 31/10), no 8º Congresso Brasileiro Trânsito e Vida e 4º Internacional, no Hotel Matiz, em Salvador.
Segundo Manuel Silvino, “as pessoas precisam entender automaticamente que não se deve pegar o volante para dirigir, assim como hoje em dia já entram no carro e,automaticamente, colocam o cinto de segurança”. E foi graças a esta mistura fatídica que Manuel perdeu sua cunhada em 17 de setembro de 2011, quando Miriam Baltresca foi esmagada pelo motorista bêbado Marcos Alexandre Martins, a 150 km/h numa via que a velocidade máxima era de 70 km/h.
Flagrado no exame de sangue de alcoolemia com sete vezes a quantidade mínima de álcool que é considerada crime de trânsito. O processo se arrasta na Justiça e, por isso, familiares de Miriam criaram o movimento “Não Foi Acidente”, para conscientizar os brasileiros que “quando você bebe uma, e apenas uma dose de álcool antes de dirigir, já está assumindo o risco de matar alguém, a si próprio ou outra pessoa”.
O palestrante informou que o movimento “Não Foi Acidente” já é um sucesso e obteve um milhão de assinaturas até agora e por isso se transformou num projeto de lei da deputada Keiko Ota (PSB-SP), que está sendo relatado na Câmara Federal e que pretende aumentar a pena dos chamados crimes de trânsito, que hoje em dia não deixam ninguém na cadeia, mesmo que o motorista embriagado tenha matado uma ou várias pessoas.
A mudança será para a duração da pena, que vai passar de quatro anos no máximo para seis anos no máximo. Assim, assegura Manuel Silvino, “mesmo com todos os recursos, os culpados ficarão pelo menos um ano na cadeia, já que hoje em dia não ficam nem um dia”.
A história real é contada pelo líder do movimento “Não Foi Acidente”, Manuel Silvino Ferreira Fernandes, que fez palestra, hoje (quinta-feira, 31/10), no 8º Congresso Brasileiro Trânsito e Vida e 4º Internacional, no Hotel Matiz, em Salvador.
Segundo Manuel Silvino, “as pessoas precisam entender automaticamente que não se deve pegar o volante para dirigir, assim como hoje em dia já entram no carro e,automaticamente, colocam o cinto de segurança”. E foi graças a esta mistura fatídica que Manuel perdeu sua cunhada em 17 de setembro de 2011, quando Miriam Baltresca foi esmagada pelo motorista bêbado Marcos Alexandre Martins, a 150 km/h numa via que a velocidade máxima era de 70 km/h.
Flagrado no exame de sangue de alcoolemia com sete vezes a quantidade mínima de álcool que é considerada crime de trânsito. O processo se arrasta na Justiça e, por isso, familiares de Miriam criaram o movimento “Não Foi Acidente”, para conscientizar os brasileiros que “quando você bebe uma, e apenas uma dose de álcool antes de dirigir, já está assumindo o risco de matar alguém, a si próprio ou outra pessoa”.
O palestrante informou que o movimento “Não Foi Acidente” já é um sucesso e obteve um milhão de assinaturas até agora e por isso se transformou num projeto de lei da deputada Keiko Ota (PSB-SP), que está sendo relatado na Câmara Federal e que pretende aumentar a pena dos chamados crimes de trânsito, que hoje em dia não deixam ninguém na cadeia, mesmo que o motorista embriagado tenha matado uma ou várias pessoas.
A mudança será para a duração da pena, que vai passar de quatro anos no máximo para seis anos no máximo. Assim, assegura Manuel Silvino, “mesmo com todos os recursos, os culpados ficarão pelo menos um ano na cadeia, já que hoje em dia não ficam nem um dia”.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Você percebe a gravidade de usar celular no trânsito?
Propeg criou a “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito
Propeg criou a “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito
Desde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que pessoas. Hoje em dia, para cada 100 habitantes no país, há aproximadamente 135 celulares, e esses números se refletem em várias áreas, mas mais especificamente no trânsito.
Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um desafio para os países: reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito em um prazo de 10 anos.
O governo brasileiro respondeu a esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito.
Pensando nisso, a Propeg criou a campanha “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito: um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motosserra também teclando ao celular; e uma médica operando um paciente e atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa.
Na sequência, vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito.
Ao final, as peças assinam com o conceito da campanha e do PARADA: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito”. As diversas peças da campanha do Ministério das Cidades serão veiculadas em TV aberta e fechada, rádio, revistas, jornais, peças de mídia exterior, portais de internet e redes sociais. A campanha começou a ser veiculada nacionalmente a semana passada.
Desde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que pessoas. Hoje em dia, para cada 100 habitantes no país, há aproximadamente 135 celulares, e esses números se refletem em várias áreas, mas mais especificamente no trânsito.
Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um desafio para os países: reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito em um prazo de 10 anos.
O governo brasileiro respondeu a esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito.
Pensando nisso, a Propeg criou a campanha “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito: um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motosserra também teclando ao celular; e uma médica operando um paciente e atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa.
Na sequência, vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito.
Ao final, as peças assinam com o conceito da campanha e do PARADA: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito”. As diversas peças da campanha do Ministério das Cidades serão veiculadas em TV aberta e fechada, rádio, revistas, jornais, peças de mídia exterior, portais de internet e redes sociais. A campanha começou a ser veiculada nacionalmente a semana passada.
Propeg criou a “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito
Desde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que pessoas. Hoje em dia, para cada 100 habitantes no país, há aproximadamente 135 celulares, e esses números se refletem em várias áreas, mas mais especificamente no trânsito.
Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um desafio para os países: reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito em um prazo de 10 anos.
O governo brasileiro respondeu a esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito.
Pensando nisso, a Propeg criou a campanha “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito: um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motosserra também teclando ao celular; e uma médica operando um paciente e atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa.
Na sequência, vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito.
Ao final, as peças assinam com o conceito da campanha e do PARADA: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito”. As diversas peças da campanha do Ministério das Cidades serão veiculadas em TV aberta e fechada, rádio, revistas, jornais, peças de mídia exterior, portais de internet e redes sociais. A campanha começou a ser veiculada nacionalmente a semana passada.
Desde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que pessoas. Hoje em dia, para cada 100 habitantes no país, há aproximadamente 135 celulares, e esses números se refletem em várias áreas, mas mais especificamente no trânsito.
Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um desafio para os países: reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito em um prazo de 10 anos.
O governo brasileiro respondeu a esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito.
Pensando nisso, a Propeg criou a campanha “Parada Celular 2013”, que se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito: um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motosserra também teclando ao celular; e uma médica operando um paciente e atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa.
Na sequência, vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito.
Ao final, as peças assinam com o conceito da campanha e do PARADA: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito”. As diversas peças da campanha do Ministério das Cidades serão veiculadas em TV aberta e fechada, rádio, revistas, jornais, peças de mídia exterior, portais de internet e redes sociais. A campanha começou a ser veiculada nacionalmente a semana passada.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Ruim de roda: do que temos de nos orgulhar?
Barbeiro, ruim de roda, meia roda, pitoco são apenas alguns adjetivos pejorativos que muitas pessoas usam no dia a dia para se referir aos motoristas com dificuldades para dirigir. Será que alguém tem orgulho de ser desqualificado dessa forma e ser considerado o pior motorista do Brasil, ainda mais em rede nacional?
Quem já assistiu ao quadro Ruim de Roda, aquele que procura pelo pior motorista do Brasil, que promete 15 minutos de fama em rede nacional e até prêmios para os piores motoristas, divide opiniões.
Há quem prefira levar pelo lado da gozação, da brincadeira e da irreverência um assunto tão sério que é a segurança dessas e outras pessoas no trânsito. Outros, entendem que o quadro presta um desserviço porque reforça negativamente o comportamento de quem não está preparado para dirigir num trânsito cada vez mais exigente de perícia e prudência. Afinal, deveríamos ter orgulho de sermos bons motoristas e não de sermos ruins de roda.
Chama à atenção o texto que convida a participar da atração no site oficial da emissora: inicia perguntando quem conhece alguém que “dirija mal” e que o programa está à procura do pior motorista do Brasil, daquela pessoa que todo mundo tem medo de pegar carona e que é o mais odiado no trânsito.
Odiado, ódio, palavras fortes demais para se referir às emoções das pessoas num trânsito cada vez mais violento e carente de tolerância e humanização!
Pensando bem, quem será, na verdade, o mais odiado no trânsito? O motorista que tem dificuldades para dirigir ou o que pensa que dirige melhor que os outros e comete imprudências, freia em cima dos outros carros, não dá seta nas manobras, ultrapassa em local proibido, fura sinal vermelho, o que dirige depois de beber ou que outro? Muitos apontariam os motoboys.
A chamada que valoriza o “ruim de roda” diz que vale até entregar a mãe que sempre dá um esbarrãozinho com o carro na hora da sair da garagem, aquela prima que não anda a mais de 30 km/h em via pública e que vale tudo, só não pode ser bom de roda.
Lendo o regulamento do programa, a emissora proíbe a participação de recém-habilitados, de condutores com CNH cassada, apreendida ou com o direito de dirigir suspenso. O motorista deverá possuir condições físicas e psicológicas suficientes para a participação no quadro, e informar quaisquer problemas de saúde.
O item 5 do regulamento diz que os participantes concordam que estão sujeitos a todo e qualquer risco que venham a correr, inclusive de acidentes, ou qualquer outro tipo de risco à integridade física e psicológica imediatas ou futuras que decorram da participação no quadro. Também concordam de isentar a emissora de toda e qualquer responsabilidade oriunda do acontecimento de qualquer dos eventos mencionados.
O grande prêmio para quem se orgulha de não ser um bom motorista é um troféu, o título de “Ruim de Roda”, bens móveis que variam de R$ 1 a R$ 5 mil e a realização de um curso de direção em Centro de Formação de Condutores oportunamente indicado e acompanhado pela rede de televisão.
Sinceramente? Tal quadro é exibido desde abril de 2012 e nunca vi uma matéria mostrando o acompanhamento no CFC desses motoristas ou o quanto eles passaram a ser “bons de roda”.
Talvez, porque essa não seja mesmo a finalidade do programa: resgatar os motoristas com dificuldades para dirigir nas ruas, pagar curso de direção defensiva no CFC e depois mostrar o ato benemérito que contribui para um trânsito mais seguro.
Trazendo o foco dessa atração de tevê para o cotidiano e para a formação de condutores no Brasil, o que o quadro “Ruim de Roda” nos mostra? O quanto os motoristas estão sendo mal formados? Que é bonito, que se deve ter orgulho de ter dificuldades para dirigir e que ser reconhecido nacionalmente como o pior motorista do Brasil é motivo para ganhar troféu, título e até prêmios?
Não sei se é a ingenuidade ou o desejo de aparecer na televisão que está levando esses motoristas a enviarem centenas de vídeos para se inscrever no programa e lutarem por serem reconhecidos como “ruins de roda, os piores motoristas do Brasil ou os mais odiados” como os considera a emissora em questão.
Sinceramente, não vejo que isso seja motivo de orgulho para nenhum motorista, mas sim, de preocupação para eles e para a sociedade. Afinal, o mesmo “ruim de roda” que se aplaude num programa de tevê pode ser aquele que vai nos envolver num acidente.
Pode ser que muitos se divirtam e deem boas gargalhadas, façam piadas com a falta de perícia e de habilidade desses motoristas em rede nacional nas tardes de sábado e até se identifiquem ou a pessoas próximas. Mas, eu sinto vergonha.
Vergonha do reforço negativo que premia motoristas com dificuldades para dirigir, da inversão de valores quando se deveria incentivar os motoristas bons de roda (e não o contrário), pois são esses que vão tornar o trânsito mais seguro.
Vergonha de ver tantos motoristas que precisam de ajuda sendo ridicularizados porque são esses condutores sem perícia para dirigir que correm mais riscos de provocar acidentes, e a própria emissora deixa essa possibilidade bem clara aos participantes, tanto que se isenta de prejuízos atuais e futuros.
Quando perguntado pelo apresentador se é mais difícil dirigir nas ruas ou nos autódromos, um piloto profissional dá a entender que nas ruas é mais complicado por causa dos ruins de roda. Esses, que ironicamente, a própria emissora incentiva e premia.
Num país em que os acidentes matam mais que o câncer e que as guerras no Oriente Médio é lamentável ver a mídia caminhando na contramão e tantos motoristas alienados.
Quem já assistiu ao quadro Ruim de Roda, aquele que procura pelo pior motorista do Brasil, que promete 15 minutos de fama em rede nacional e até prêmios para os piores motoristas, divide opiniões.
Há quem prefira levar pelo lado da gozação, da brincadeira e da irreverência um assunto tão sério que é a segurança dessas e outras pessoas no trânsito. Outros, entendem que o quadro presta um desserviço porque reforça negativamente o comportamento de quem não está preparado para dirigir num trânsito cada vez mais exigente de perícia e prudência. Afinal, deveríamos ter orgulho de sermos bons motoristas e não de sermos ruins de roda.
Chama à atenção o texto que convida a participar da atração no site oficial da emissora: inicia perguntando quem conhece alguém que “dirija mal” e que o programa está à procura do pior motorista do Brasil, daquela pessoa que todo mundo tem medo de pegar carona e que é o mais odiado no trânsito.
Odiado, ódio, palavras fortes demais para se referir às emoções das pessoas num trânsito cada vez mais violento e carente de tolerância e humanização!
Pensando bem, quem será, na verdade, o mais odiado no trânsito? O motorista que tem dificuldades para dirigir ou o que pensa que dirige melhor que os outros e comete imprudências, freia em cima dos outros carros, não dá seta nas manobras, ultrapassa em local proibido, fura sinal vermelho, o que dirige depois de beber ou que outro? Muitos apontariam os motoboys.
A chamada que valoriza o “ruim de roda” diz que vale até entregar a mãe que sempre dá um esbarrãozinho com o carro na hora da sair da garagem, aquela prima que não anda a mais de 30 km/h em via pública e que vale tudo, só não pode ser bom de roda.
Lendo o regulamento do programa, a emissora proíbe a participação de recém-habilitados, de condutores com CNH cassada, apreendida ou com o direito de dirigir suspenso. O motorista deverá possuir condições físicas e psicológicas suficientes para a participação no quadro, e informar quaisquer problemas de saúde.
O item 5 do regulamento diz que os participantes concordam que estão sujeitos a todo e qualquer risco que venham a correr, inclusive de acidentes, ou qualquer outro tipo de risco à integridade física e psicológica imediatas ou futuras que decorram da participação no quadro. Também concordam de isentar a emissora de toda e qualquer responsabilidade oriunda do acontecimento de qualquer dos eventos mencionados.
O grande prêmio para quem se orgulha de não ser um bom motorista é um troféu, o título de “Ruim de Roda”, bens móveis que variam de R$ 1 a R$ 5 mil e a realização de um curso de direção em Centro de Formação de Condutores oportunamente indicado e acompanhado pela rede de televisão.
Sinceramente? Tal quadro é exibido desde abril de 2012 e nunca vi uma matéria mostrando o acompanhamento no CFC desses motoristas ou o quanto eles passaram a ser “bons de roda”.
Talvez, porque essa não seja mesmo a finalidade do programa: resgatar os motoristas com dificuldades para dirigir nas ruas, pagar curso de direção defensiva no CFC e depois mostrar o ato benemérito que contribui para um trânsito mais seguro.
Trazendo o foco dessa atração de tevê para o cotidiano e para a formação de condutores no Brasil, o que o quadro “Ruim de Roda” nos mostra? O quanto os motoristas estão sendo mal formados? Que é bonito, que se deve ter orgulho de ter dificuldades para dirigir e que ser reconhecido nacionalmente como o pior motorista do Brasil é motivo para ganhar troféu, título e até prêmios?
Não sei se é a ingenuidade ou o desejo de aparecer na televisão que está levando esses motoristas a enviarem centenas de vídeos para se inscrever no programa e lutarem por serem reconhecidos como “ruins de roda, os piores motoristas do Brasil ou os mais odiados” como os considera a emissora em questão.
Sinceramente, não vejo que isso seja motivo de orgulho para nenhum motorista, mas sim, de preocupação para eles e para a sociedade. Afinal, o mesmo “ruim de roda” que se aplaude num programa de tevê pode ser aquele que vai nos envolver num acidente.
Pode ser que muitos se divirtam e deem boas gargalhadas, façam piadas com a falta de perícia e de habilidade desses motoristas em rede nacional nas tardes de sábado e até se identifiquem ou a pessoas próximas. Mas, eu sinto vergonha.
Vergonha do reforço negativo que premia motoristas com dificuldades para dirigir, da inversão de valores quando se deveria incentivar os motoristas bons de roda (e não o contrário), pois são esses que vão tornar o trânsito mais seguro.
Vergonha de ver tantos motoristas que precisam de ajuda sendo ridicularizados porque são esses condutores sem perícia para dirigir que correm mais riscos de provocar acidentes, e a própria emissora deixa essa possibilidade bem clara aos participantes, tanto que se isenta de prejuízos atuais e futuros.
Quando perguntado pelo apresentador se é mais difícil dirigir nas ruas ou nos autódromos, um piloto profissional dá a entender que nas ruas é mais complicado por causa dos ruins de roda. Esses, que ironicamente, a própria emissora incentiva e premia.
Num país em que os acidentes matam mais que o câncer e que as guerras no Oriente Médio é lamentável ver a mídia caminhando na contramão e tantos motoristas alienados.
sábado, 26 de outubro de 2013
Uso do aplicativo para evitar polícia no Brasil surpreende a Waze..
"Essa é uma situação única no Brasil. Nos EUA, a Apple fez uma avaliação [para banir aplicativos que rastreassem batidas policiais] e não tivemos problemas." disse à Folha.
A avaliação a que a diretora do Waze se refere foi em 2011, depois que senadores americanos pressionaram Apple, Google e Blackberry a banir aplicativos que ajudassem motorista a escapar das blitze.
Na época, a empresa de Steve Jobs anunciou banimento desses aplicativos, e o Waze não foi afetado.
Brasil é o 2º país com mais usuários
Segundo ela, o Brasil tem a segunda maior base de usuários do Waze, perdendo apenas para os Estados Unidos, e se tornou um dos mercados prioritários da empresa.
De passagem pelo país, membros da equipe procuram parcerias com companhias locais para aumentar o alcance do aplicativo. Hoje, colaboram com o COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio); forneceram dados, por exemplo, para ajudar a organização do trânsito durante a visita do Papa, em julho.
Nos EUA e outros países, porém, além de instituições governamentais, o Waze também têm acordos com emissoras de TV e companhias telefônicas.
Waze
Gratuito, o Waze é um aplicativo israelense de "mapa social" para smartphones e tablets, que usa GPS dos celulares e mapas editados por seus usuários para calcular o trânsito das ruas e sugerir a melhor rota para os motoristas.
Em junho, a empresa responsável pelo app foi adquirida pelo Google em um negócio avaliado em US$ 1,3 bilhão.
CAMPANHA PARA VIDA NO TRANSITO !!
O Governo Brasileiro respondeu esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito.
A campanha de Celular é um desdobramento do PARADA, e tem como objetivo diminuir o perigoso hábito de utilizar o celular no trânsito. A campanha “Parada Celular 2013” se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito: um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motoserra também falando ao celular; e uma médica operando um paciente atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa. Na sequência vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito.
Ao final, a campanha assina com o conceito da campanha e do PARADA: “Trânsito sem celular. Atenda a esse chamado. Seja você a mudança no trânsito”.
A campanha de Celular é um desdobramento do PARADA, e tem como objetivo diminuir o perigoso hábito de utilizar o celular no trânsito. A campanha “Parada Celular 2013” se utiliza de algumas situações de risco para retratar o quão absurdo é o hábito de usar o celular no trânsito: um açougueiro cortando carne enquanto fala ao celular; um marceneiro utilizando uma motoserra também falando ao celular; e uma médica operando um paciente atendendo ao telefone. Todas essas situações remetem ao risco de se realizar algo potencialmente perigoso prestando atenção em outra coisa. Na sequência vemos que a distração causada pelo celular no trânsito pode causar acidentes perigosíssimos, que podem ter como resultado o óbito de quem usa o celular ou de outras pessoas no trânsito.
Uso do celular no trânsito é tema da nova campanha do Governo !!!
Desde outubro de 2010, o Brasil tem mais celulares do que pessoas. Hoje em dia, para cada 100 habitantes no país, há aproximadamente 135 celulares, e esses números se refletem em várias áreas, mas mais especificamente no trânsito.
Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um desafio para os países: reduzir em até 50% o número de mortes no trânsito em um prazo de 10 anos.
O Governo Brasileiro respondeu esse desafio com o lançamento do PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. O pacto é uma série de ações para educação, capacitação, conscientização, sensibilização e promoção de mudanças de atitude no trânsito.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Contran estabelece curso de 28h para taxistas !!!
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu novas regras para o curso de formação de taxistas em todo o País. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 24.
A Resolução estabelece exigências de carga horária e conteúdo para as aulas dos cursos de taxista. A formação desses profissionais incluirá, a partir de agora, um mínimo de 14 horas de aulas sobre segurança dos passageiros, comportamento solidário no trânsito e atendimento a pessoas com deficiência, grávidas e idosas, entre outras condições que exigem mais atenção. Ao todo, serão 28 horas de aulas.
Serão oito horas de aulas de direção defensiva, para minimizar o risco de acidentes, duas horas para conhecimentos básicos de primeiros socorros, e quatro horas de mecânica e elétrica básica, a fim de ajudar a identificar eventuais problemas no automóvel.
A norma estabelece que os órgãos regionais, responsáveis por emitir o registro de taxista, devem incluir as novas regras em seu conteúdo programático até dia 31 de dezembro de 2014.
A norma estabelece que os órgãos regionais, responsáveis por emitir o registro de taxista, devem incluir as novas regras em seu conteúdo programático até dia 31 de dezembro de 2014.
Terapia para acabar de vez com o medo de dirigir
Todo mundo conhece alguém que se apavora só de pensar em dirigir. Fobia cada vez mais recorrente nas grandes cidades, é comum ter um parente, um amigo, ou conhecido que não tira a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) da gaveta. De acordo com Associação Brasileira de Medicina de Trânsito, dois milhões de brasileiros (cerca de 10% dos motoristas habilitados) não dirigem por medo. Mas o que por leigos pode ser considerado apenas inexperiência é um transtorno psicológico reconhecido por especialistas, e deve ser enfrentado com a ajuda de profissionais. “A fobia geralmente é consequência de um conjunto de sentimentos e padrões de comportamento como ansiedade e como perfeccionismo. Para superar esse medo é necessário que se faça um tratamento com métodos como a terapia cognitivo-comportamental” explica a psicóloga Salete Coelho Martins.
Uma das pioneiras no estudo da amaxofobia – fobia de dirigir - no Brasil, Salete pesquisa o assunto desde 1996 e alerta para a necessidade de conscientização da população. “O Brasil é um país em que o carro é símbolo de status e poder. Quem tem medo de dirigir acaba sofrendo críticas, vira motivo de gozação entre amigos e familiares e acaba tendo vergonha de buscar tratamento”, diz. “É preciso que as pessoas entendam que medo de dirigir é um transtorno psicológico que faz com que a pessoa tenha pensamentos distorcidos. Afeta a qualidade de vida, as relações pessoais, e até o trabalho em alguns casos. Para saber se sofre de amaxofobia, e receber o tratamento adequado a pessoa precisa passar por uma consulta com um especialista”, sentencia a psicóloga, que comanda desde 2006 a Psicotran (www.psicotran.com.br), clínica especializada em tratar o medo de dirigir.
A boa notícia é que a mudança de comportamento é possível, e na maioria dos casos, rápida. Em aproximadamente dois meses o medo é superado e o paciente recupera sua autoestima e independência. “Quem faz o tratamento tem sua vida transformada em todos os aspectos”, conta Salete.
Os vícios danificam o carro e, o pior, provocam prejuízos nas estradas. “Pé na embreagem com o carro em movimento, mão na marcha, colocar o carro em ponto morto, passar em quebra-molas com uma roda de cada vez e chegar no final da direção se ela for hidráulica vão diminuir a vida útil do seu automóvel”, enumera Galvão. “Já no trânsito, a falta de educação se soma a esses vícios e os resultados são catastróficos. Os erros mais comuns são parar o carro na faixa de pedestre, fechar os cruzamentos, usar velocidade acima da indicada para a via e andar pelo acostamento.”
Mas como melhorar esse quadro? Marcelo Galvão opina: “Deveríamos ter um procedimento de reciclagem para as pessoas já habilitadas na hora da renovação, pois a única exigência é o exame médico”. Pereyra complementa: “É preciso criar ações permanentes de orientação, de apoio, de incentivo ao modelo defensivo de direção veicular, que a mulher ainda preserva em seu conjunto de atitudes, para que consigamos êxito naquilo que mais precisamos alcançar: um nível de educação que permita a compreensão, o entendimento e a postura crítica de mudança para o bem-estar coletivo”.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
No Brasil, a cada quatro minutos, morre uma pessoa vítima de trauma
A Santa Casa de São Paulo fará a Semana de Atenção ao Trauma para profissionais envolvidos no atendimento a traumatizados
Recentemente, o Brasil é vitrine para o mundo com a realização de grandes eventos mundiais como a Copa do Mundo, Olimpíadas e Jornada Mundial da Juventude, e também locais, como Virada Cultural, Parada Gay, entre outros, mas pouco se fala sobre a preparação dos hospitais e prontos-socorros para atender de uma vez só uma grande quantidade de pessoas.
Para chamar atenção a esses e outros problemas nos atendimentos de urgência e emergência, a Santa Casa de São Paulo realiza entre os dias 2 a 10 de novembro a Semana de Atenção ao Trauma, onde serão ministrados cursos sobre o atendimento ao traumatizado nas suas diversas áreas. Frequentemente, as vítimas de trauma apresentam lesões em diversos segmentos corporais e necessitam de atenção multiprofissional e multidisciplinar.
O atendimento ao traumatizado faz parte da rotina diária dos serviços de emergência de todo o país. Acidentes de trânsito, quedas, ferimentos por projéteis de arma de fogo ou por arma branca, acidentes domésticos como quedas, são todos mecanismos de trauma capazes de causar lesões das mais variadas complexidades. As vítimas de traumas são atendidas por equipes treinadas em atendimento de urgência e emergência.
Dados divulgados no último mês pelo Levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária mostraram que o Brasil é atualmente o país com maior número de acidentes de trânsito do mundo. A letalidade chega a ser maior que a observada nos casos de homicídios ou câncer. A pesquisa foi feita com base em registros no seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).
Ainda segundo os dados, num universo de 100 mil habitantes cerca de 30 pessoas morrem em decorrência de acidentes de tráfego. Apenas em 2012 foram registradas 60,7 mil mortes, o que representa 4% a mais que o observado em 2011. Neste mesmo ano, houve também registro de 352 mil casos de invalidez permanente decorrente de acidentes de tráfego. As principais sequelas são relacionadas a lesões ortopédicas e neurocirúrgicas graves, que impossibilitam a reabilitação de uma vida normal, com, por exemplo, perda de memória, além de funções motoras e cognitivas.
Brasileiros famosos já passaram por problemas sérios de trauma e convivem com as sequelas até hoje. Herbert Vianna era vocalista da banda 'Paralamas do Sucesso' quando sofreu um acidente com a queda de um avião no Rio de Janeiro, em 2001. Com a queda, ele e a esposa sofreram diversos traumas. Ela não sobreviveu e ele permanece até hoje com sequelas do acidente. O ex-narrador de jogos de futebol da rádio Globo, Osmar Santos, também foi vítima de trauma. Enquanto dirigia seu veículo no interior de São Paulo, sofreu uma colisão contra um caminhão. Depois disso, Osmar Santos teve graves sequelas e nunca mais narrou futebol.
Segundo o coordenador da Semana da Atenção ao Trauma da Santa Casa de São Paulo, Dr. José Gustavo Parreira, médico cirurgião geral e do aparelho digestivo, a montagem de uma equipe multidisciplinar que atua no atendimento ao traumatizado é um dos maiores desafios para os hospitais e prontos-socorros do país. "Podemos entender o trauma como as lesões internas decorrentes da troca de energia entre o meio externo e o corpo. Os acidentes de tráfego, as quedas e a violência interpessoal são as causas mais frequentes. No Brasil, os dados apontam uma morte a cada quatro minutos em decorrência ao trauma", explica. Só nos três principais prontos-socorros da Santa Casa de São Paulo (PSs Central, Ortopedia e Pediatria), por exemplo, houve entre 2010 a 2013 cerca de 120 mil vítimas de trauma encaminhadas à Instituição.
A Semana da Atenção ao Trauma é de extrema relevância para atualizar os diferentes profissionais que atuam diariamente atendendo estes doentes. Além disso, pretende trazer também a visão de profissionais que atuam fora do Brasil. Nesta primeira edição, estão confirmadas as presenças do Dr. Carlos Mesquita, de Portugal, Dr. Sandro Rizoli, do Canadá e do Dr. Raul Coimbra, que é graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e atua há vários anos nos EUA. Além destes, vários outros profissionais de grande experiência já confirmaram a presença nos 16 cursos oferecidos.
Motos: solução necessária!
Assim como acontece em São Paulo, Londres, Tóquio, México e em outras grandes cidades do mundo, não há outra maneira de se manter a mobilidade viária senão estimulando o transporte público e privilegiando as vias para o tráfego de serviços essências, carga e descarga de pequeno porte e veículos de transporte individual, nesta última categoria entrando as motos e as bicicletas. Tomando a capital paulista como exemplo, na prática isso já vem gradativamente acontecendo com a implantação de rodízio de placas, restrição de circulação de veículos por locais e horários, destinação de faixas exclusivas para a circulação de ônibus, motofaixas, ciclofaixas, os bolsões para as motos e, o que quase ninguém reclama por se tratar de coisa privada, o aumento expressivo dos valores de estacionamentos nas áreas centrais e de grande fluxo. E ainda virão mais medidas nesta mesma linha, assim como adotado em outras grandes metrópoles, como: aumento do número de placas no rodízio, destinação dos poucos espaços públicos de estacionamentos exclusivamente para motos, incentivo ao uso de bicicletas e, preparem-se, pedágio urbano, entre outras. Tudo muito impopular e desagradável, mas tornar-se-á inevitável o uso de um automóvel ser considerado um luxo bastante dispendioso, pelo simples fato de que o espaço urbano será um bem muito raro e, portanto, precioso.
Enfim, defendemos uma melhor oferta de transporte público, de boa qualidade e barato, e, paralelamente, o fomento do uso da motocicleta e das bicicletas, pois estes veículos ocupam menos espaço, são mais democraticamente acessíveis, poluem menos e são até chiques, como acontece com as motonetas na Itália e na França, a fim de se garantir o direito universal de ir e vir.
Dirigir com para-brisa trincado pode resultar em multa
De acordo com a empresa Carglass, especializada na troca e reparo de vidros automotivos, o dano quase sempre é causado por pedras, geralmente após algum tempo na estrada atrás de veículos pesados. E fique atento. A rachadura pode acontecer em um local não muito visível e ir se alastrando até essa área fundamental para a visão durante a condução.
Para danos pequenos, a empresa oferece um serviço de recuperação do vidro, caso a trinca não seja maior que uma moeda de 1 real ou aproximadamente três centímetros, reduzindo o custo de uma troca total da peça e acabando com o risco de multa e pontuação na carteira.
Morte de motociclistas aumenta 754% em dez anos
De acordo com o estudo Mapa da Violência 2011, realizado pelo Instituto Sangari, o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 754%. Em 1998 foram 1.047 mortes de motociclistas no país. Dez anos depois, o número subiu para 8.939 mortes.
O pesquisador responsável pelo estudo, Julio Jacobo, atribui o aumento da mortalidade de motociclistas ao crescimento da frota na última década, que foi de 368,8%. "Há 30 anos, as motos representavam uma parcela praticamente insignificante do total de veículos. Era visto como um artigo de luxo e era inacessível à população. A partir da década de 90, houve a popularização das motocicletas".
Segundo Jacobo, a instalação de indústrias de ciclomotores no país e os fortes incentivos fiscais fizeram da motocicleta uma saída para as pessoas que não podiam comprar um automóvel. "Com o incentivo do governo, começou-se a reduzir o custo da motocicleta e da manutenção. Foi uma maneira de substituir um transporte público, muito problemático, e driblar os problemas do trânsito urbano".
De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito, em 1970, em um total de 2,6 milhões de veículos, só existiam registradas 62.459 motocicletas - 2,4% da quantidade de veículos. Em 1998, a quantidade de motocicletas subiu para 2,8 milhões, o que representa 11,5% da frota total do país. Em 2008, o número saltou para 13,1 milhões, representando 24% do total nacional de veículos.
Se, na década estudada, a frota de motos cresceu 368,8%, isto é, mais de quatro vezes e meia, a de automóveis aumentou 89,7%. De acordo com a pesquisa, a taxa de óbito dos motociclistas oscilou de 67,8 mortes a cada 100 mil motocicletas em 1998 a 101,1, em 2002. A média da década é de 92,3 óbitos a cada 100 mil motocicletas registradas.
"O risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior que o de um ocupante de automóvel. Se essa tendência continuar, em 2015 a morte de motociclistas no trânsito vai superar os índices de todos os outros veículos juntos", afirmou Jacobo.
De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito, em 1970, em um total de 2,6 milhões de veículos, só existiam registradas 62.459 motocicletas - 2,4% da quantidade de veículos. Em 1998, a quantidade de motocicletas subiu para 2,8 milhões, o que representa 11,5% da frota total do país. Em 2008, o número saltou para 13,1 milhões, representando 24% do total nacional de veículos.
Se, na década estudada, a frota de motos cresceu 368,8%, isto é, mais de quatro vezes e meia, a de automóveis aumentou 89,7%. De acordo com a pesquisa, a taxa de óbito dos motociclistas oscilou de 67,8 mortes a cada 100 mil motocicletas em 1998 a 101,1, em 2002. A média da década é de 92,3 óbitos a cada 100 mil motocicletas registradas.
"O risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior que o de um ocupante de automóvel. Se essa tendência continuar, em 2015 a morte de motociclistas no trânsito vai superar os índices de todos os outros veículos juntos", afirmou Jacobo.
domingo, 20 de outubro de 2013
Motorista de ônibus comete imprudências em viagem de São Paulo para Blumenau
Passageira filmou condutor falando ao celular, fumando e segurando o volante apenas com o cotovelo
Dirigir com apenas uma mão, falando ao celular e fumando. Usar o cotovelo para segurar a direção enquanto fazia a troca de marcha e falava ao telefone. Usar fone de ouvido enquanto transportava dezenas de pessoas no feriado de Natal. Estas foram algumas das infrações cometidas por um motorista do ônibus da Auto Viação Catarinense no dia 21 de dezembro. Na viagem de São Paulo a Blumenau, o condutor cometeu pelo menos quatro irregularidades consideradas médias, previstas no Art. 252 do Código de Trânsito Brasileiro, e que tem como penalidade multa.
As imprudências cometidas durante a viagem chamaram a atenção de passageiros que estavam no ônibus. A jornalista Pauline Machado, que mora em São Paulo e veio para Blumenau com o ônibus da Catarinense para passar as festas de fim de ano, aproveitou que estava sentada na poltrona quatro e filmou com o celular algumas das cenas.
As imprudências cometidas durante a viagem chamaram a atenção de passageiros que estavam no ônibus. A jornalista Pauline Machado, que mora em São Paulo e veio para Blumenau com o ônibus da Catarinense para passar as festas de fim de ano, aproveitou que estava sentada na poltrona quatro e filmou com o celular algumas das cenas.
Carro rebaixado e com película escura é permitido?
- João Henrique
Esse assunto é polêmico. Primeiro, de acordo com a resolução 262 de 14 de dezembro de 2007, a modificação da suspensão estava autorizada. Apenas era feita uma menção no artigo 6º que não seria permitida a utilização de suspensão com regulagem de altura. Para regularizar a situação dos veículos com suspensão modificada, bastava constar no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) a nova altura do veículo. Mas, depois, veio a resolução nº 292, de 29 de agosto de 2008, que continua permitindo a modificação da suspensão, ainda sem liberar o uso de sistema de regulagem de altura, mas proibindo, de acordo com o artigo 8º, a alteração das características originais das molas do automóvel. Ou seja, pode mexer na suspensão, mas sem alterar as molas, que costumeiramente era a forma mais comum para se rebaixar um carro.
Sobre os vidros, conforme o artigo 3º da resolução nº 254, de 26 de outubro de 2007, é permitido o uso de película. Porém, fica estipulado que a transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para o pára-brisa e 70% para os demais vidros indispensáveis à dirigibilidade do veículo.
- João Henrique
Esse assunto é polêmico. Primeiro, de acordo com a resolução 262 de 14 de dezembro de 2007, a modificação da suspensão estava autorizada. Apenas era feita uma menção no artigo 6º que não seria permitida a utilização de suspensão com regulagem de altura. Para regularizar a situação dos veículos com suspensão modificada, bastava constar no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) a nova altura do veículo. Mas, depois, veio a resolução nº 292, de 29 de agosto de 2008, que continua permitindo a modificação da suspensão, ainda sem liberar o uso de sistema de regulagem de altura, mas proibindo, de acordo com o artigo 8º, a alteração das características originais das molas do automóvel. Ou seja, pode mexer na suspensão, mas sem alterar as molas, que costumeiramente era a forma mais comum para se rebaixar um carro.
Sobre os vidros, conforme o artigo 3º da resolução nº 254, de 26 de outubro de 2007, é permitido o uso de película. Porém, fica estipulado que a transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para o pára-brisa e 70% para os demais vidros indispensáveis à dirigibilidade do veículo.
Lei proíbe motorista de dirigir com fone no ouvido
Foram mais de 600 perguntas enviadas por internautas após a leitura da coluna "Tire dúvidas sobre o Código de Trânsito" publicada no G1. Acima do tudo, o volume de questões mostra como as leis do trânsito brasileiro provocam muitas dúvidas entre motoristas, motociclistas e pedestres. Selecionamos algumas perguntas abaixo para serem respondidas. Nas próximas semanas, outras questões enviadas pelos leitores também serão esclarecidas. Confira:
Pode-se dirigir utilizando fone de ouvido?
- Orlan Lourenço
Utilizar fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular é proibido, de acordo com o artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro.
Pelo que sei aparelhos de DVD em carros só é permitido quando a tela fica exposta para os passageiros do banco traseiro. Mas os aparelhos de GPS fixados nos vidros dianteiros servem para
uso exclusivo do motorista. Isso pode?
- Júnior
De acordo com o artigo 1º da resolução nº 242, de 22 de junho de 2007, fica permitida a instalação e a utilização de aparelho gerador de imagem cartográfica com interface de geo processamento destinado a orientar o condutor quanto ao funcionamento do veículo. Para o sistema de auxílio a manobras e também para auxiliar na indicação de trajetos ou orientar sobre as condições da via. Tudo isso por intermédio de mapas, imagens e símbolos. Ou seja, o uso do GPS é permitido por lei.
Entretanto, a mesma resolução informa, por meio do artigo 3º, que fica proibida a instalação de equipamento capaz de gerar imagens para fins de entretenimento. O que isso quer dizer? Que um DVD, por exemplo, somente será permitido na parte dianteira se o sistema possuir um mecanismo automático que o torne inoperante ou comute para a função de informação de auxílio à orientação do condutor quando o veículo estiver em movimento. Ou então, instalado de forma que somente os passageiros ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar as imagens.
sábado, 19 de outubro de 2013
Dicas de trânsito - Vícios e manias ao volante
Algumas manias ou vícios ao volante são passados de geração para geração sem sequer serem questionados. Mas, veículos atuais, dispensam esses vícios. Entenda por que. Abaixo algumas manias que devem ser evitadas:
- Embreagem. Pé apoiado sobre o pedal da embreagem acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em até 40%.
- Mão no câmbio. Dirigir com a mão pesando sobre a alavanca de marchas força o trambulador (peça que leva o movimento que se faz na alavanca de câmbio para o câmbio.) e seus terminais, que podem desgastar-se excessivamente.
- Quebra-molas. Passar na lombada transversalmente (cada roda de uma vez) pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos. Além disso, provoca maior torção da carroceria, o que pode empenar o monobloco.
- Banguela. Usar o ponto morto nas descidas não economiza combustível nos veículos que têm injeção eletrônica. Pelo contrário, essa prática aumenta o consumo, além de sobrecarregar o sistema de freios, que não poderá contar com o freio motor para auxiliá-lo.
- Pegar no tranco. Deve ser evitado em carros com injeção eletrônica, pois, se a bateria estiver arriada, a central eletrônica não funcionará com menos de 8 volts. Nesse caso, mesmo que o motor funcione, há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e “pular alguns dentes”, quebrando a harmonia de funcionamento do motor e criando o sério risco de empenar as válvulas. Nesse caso, o prejuízo é grande, pois o motor terá que ser aberto em sua parte superior. Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador (os mais baratos custam cerca de R$ 400). Por fim, se for fazer a famosa “chupeta” (ligar uma bateria em bom estado na descarregada), tome cuidado para não inverter os pólos. Isso poderia queimar a central eletrônica, que custa mais de R$ 1.000,00.
- Última acelerada. Esse hábito de acelerar antes de desligar o carro serve apenas para desperdiçar gasolina e aumentar as chances de danificar o motor. Isso porque o combustível não queimado irá “lavar” o óleo das paredes do cilindro do motor. Quando ligar o carro novamente, anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido.
- Braço na janela. Motorista que dirige com o braço na janela corre o risco de não conseguir fazer manobra de emergência.
- Não esquente. Veículos mais novos, que têm injeção eletrônica, não precisam ser aquecidos antes de entrar em movimento. O sistema programa a lubrificação e a mistura ar/combustível. Além disso, a maior eficiência da bomba de óleo e de gasolina proporcionam o desempenho adequado mesmo com o motor frio.
- Estacionamento. Apoiar o pneu no meio-fio faz com que o ele sofra a pressão do peso do veículo. Isso pode gerar uma deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus.
- Buracos. Se não puder desviar do buraco, não freie. Com a roda travada, o impacto é muito maior, o que sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente, se estivesse em movimento.
- Direção hidráulica. Não gire o volante com direção hidráulica com o motor desligado. Isso pode forçar a tampa do reservatório, causando derramamento de fluído ou, até mesmo, deslocar a tampa. Mesmo com o motor funcionando, não se deve deixar o volante completamente virado por mais de 15 segundos. Nessa condição, o óleo é bastante aquecido pela bomba da direção hidráulica, o que pode causar danos no sistema e ruídos.
- Chuvas. Ao passar por trechos o motor pode aspirar água em vez de ar, provocando o calço hidráulico: como o pistão recebe água, que não se comprime, pode travar o motor e entortar as bielas, danificando-as seriamente. Evite passar por locais alagados quando a água ultrapassar a metade da roda.
- Embreagem. Pé apoiado sobre o pedal da embreagem acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em até 40%.
- Mão no câmbio. Dirigir com a mão pesando sobre a alavanca de marchas força o trambulador (peça que leva o movimento que se faz na alavanca de câmbio para o câmbio.) e seus terminais, que podem desgastar-se excessivamente.
- Quebra-molas. Passar na lombada transversalmente (cada roda de uma vez) pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos. Além disso, provoca maior torção da carroceria, o que pode empenar o monobloco.
- Banguela. Usar o ponto morto nas descidas não economiza combustível nos veículos que têm injeção eletrônica. Pelo contrário, essa prática aumenta o consumo, além de sobrecarregar o sistema de freios, que não poderá contar com o freio motor para auxiliá-lo.
- Pegar no tranco. Deve ser evitado em carros com injeção eletrônica, pois, se a bateria estiver arriada, a central eletrônica não funcionará com menos de 8 volts. Nesse caso, mesmo que o motor funcione, há ainda o risco da correia dentada não suportar o tranco e “pular alguns dentes”, quebrando a harmonia de funcionamento do motor e criando o sério risco de empenar as válvulas. Nesse caso, o prejuízo é grande, pois o motor terá que ser aberto em sua parte superior. Outro problema decorrente deste hábito é que o combustível não queimado que descer pelo coletor de escape pode danificar de forma irreversível o catalisador (os mais baratos custam cerca de R$ 400). Por fim, se for fazer a famosa “chupeta” (ligar uma bateria em bom estado na descarregada), tome cuidado para não inverter os pólos. Isso poderia queimar a central eletrônica, que custa mais de R$ 1.000,00.
- Última acelerada. Esse hábito de acelerar antes de desligar o carro serve apenas para desperdiçar gasolina e aumentar as chances de danificar o motor. Isso porque o combustível não queimado irá “lavar” o óleo das paredes do cilindro do motor. Quando ligar o carro novamente, anéis e pistão vão funcionar, por alguns instantes, sem lubrificação e desgastar mais rápido.
- Braço na janela. Motorista que dirige com o braço na janela corre o risco de não conseguir fazer manobra de emergência.
- Não esquente. Veículos mais novos, que têm injeção eletrônica, não precisam ser aquecidos antes de entrar em movimento. O sistema programa a lubrificação e a mistura ar/combustível. Além disso, a maior eficiência da bomba de óleo e de gasolina proporcionam o desempenho adequado mesmo com o motor frio.
- Estacionamento. Apoiar o pneu no meio-fio faz com que o ele sofra a pressão do peso do veículo. Isso pode gerar uma deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de afetar as condições de balanceamento do conjunto rodas/pneus.
- Buracos. Se não puder desviar do buraco, não freie. Com a roda travada, o impacto é muito maior, o que sobrecarrega a suspensão e o próprio sistema de freios. A roda venceria este obstáculo muito mais facilmente, se estivesse em movimento.
- Direção hidráulica. Não gire o volante com direção hidráulica com o motor desligado. Isso pode forçar a tampa do reservatório, causando derramamento de fluído ou, até mesmo, deslocar a tampa. Mesmo com o motor funcionando, não se deve deixar o volante completamente virado por mais de 15 segundos. Nessa condição, o óleo é bastante aquecido pela bomba da direção hidráulica, o que pode causar danos no sistema e ruídos.
- Chuvas. Ao passar por trechos o motor pode aspirar água em vez de ar, provocando o calço hidráulico: como o pistão recebe água, que não se comprime, pode travar o motor e entortar as bielas, danificando-as seriamente. Evite passar por locais alagados quando a água ultrapassar a metade da roda.
Trânsito Seguro e Dicas de Prevenção a Acidentes: Vídeo da Auto Escola Vitória-Três Rios
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Trânsito Seguro e Dicas de Prevenção a Acidentes: Campanha pela consciência no trânsito
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
Reajuste nas multas garante redução de 20% das infrações na Rússia
Os novos valores das multas de trânsito que vigoram na Rússia desde 1º de setembro desse ano já resultaram na diminuição de infrações em 20% por todo o país, informou nesta quarta-feira, 9, o jornal Kommersant, com fonte em dados da Polícia Rodoviária russa. A medida surtiu efeito principalmente na quantidade de motoristas embriagados e condutores sem carteira de habilitação, mas não se refletiu de forma significativa nas ocorrências de acidentes automotivos.
A nova versão do código de trânsito da Rússia elevou os valores das multas de 46 tipos de infrações, incluindo por excesso de velocidade, avanço do sinal vermelho, direção sob efeito do álcool e uso indevido do acostamento. O mínimo para uma penalidade no país sofreu reajuste de 500%, passando a custar o equivalente a quase US$ 17.
Até um espirro pode ser fatal ao volante
Falar ao celular, apartar brigas dos filhos e confiar no GPS podem causar desastres com carros
Guiar um automóvel por uma grande cidade é um desafio constante ao condutor e não se envolver em acidentes é uma das preocupações diárias daqueles que transitam de carro por uma metrópole. Os riscos são inevitáveis, mas algumas situações chamam a atenção pelas suas peculiaridades.
Segundo o Ministério da Saúde, são mais de 30 mil mortes por ano no país decorrente de acidentes com carros e o prejuízo ultrapassa dezenas de bilhões de reais. No mundo todo, cerca de uma em cada 50 pessoas perecerá em um acidente de trânsito, estando entre as dez maiores causas de mortes, segundo a World Health Organization. Ainda de acordo com a mesma entidade, nove em cada 10 acidentes de trânsito são causados por erro humano, sendo que mais da metade desses ocorrem por distrações.
Entender o que está por trás desses dados alarmantes é crucial para combater o problema. Atitudes que muitos consideram normais lideram as causas no quesito imprudência. Ligações ao celular sem dispositivos hands free, escrever mensagens, dirigir com sono ou cansado são protagonistas. Existem agravantes ainda maiores como dirigir em alta velocidade ou embriagado, enquanto outras são mais inocentes, como levar o cãozinho solto no carro ou apartar uma briga dos filhos no banco traseiro. Até mesmo um inevitável ataque de espirros pode levar a um desastre.
Celular
Falar ao celular ou mandar mensagens enquanto dirige não apenas lhe permite ganhar 4 pontos na carteira e uma multa de R$ 85,00, mas também retira 37% da atenção do condutor igualando ao risco de se envolver em acidentes aqueles aos quais um motorista embriagado enfrenta, segundo um estudo publicado pela Brain Research, jornal internacional que publica pesquisas sobre o funcionamento do cérebro.
Sono
Cansaço e sono podem ser gravíssimos e também negligenciados. Estudos divulgados pela empresa americana especialista em segurança nas estradas National Road Safety Foundation alertam que 60% dos americanos dirigem cansados e ao menos um terço dos entrevistados já haviam dormido ao volante.
Excesso de velocidade
Quanto mais alta a velocidade do carro, maiores as chances dele se envolver em um acidente. As forças experimentadas pelo corpo humano em uma colisão aumentam exponencialmente enquanto a velocidade aumenta. No Brasil rende até 7 pontos na carteira e R$ 574,62 de multa.
Ingestão de bebidas alcoólicas
Dirigir sob efeito do álcool vem sido combatido com a lei 11.705, mais conhecida com lei seca, onde 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido no bafômetro rendem R$ 1.915, 40 reais de multa, dobrando o valor em caso de reincidência em menos de doze meses, suspensão do direito de dirigir por um ano e até prisão.
Confiar cegamente no GPS
Casos onde motoristas invadem a contramão, entram em córregos e lagos e até mesmo batem em árvores por seguirem cegamente dispositivos de GPS e Google Maps tornam-se cada vez mais frequentes. Em 2011, um SUV da Mercedes-Benz foi parar dentro de um lago após a condutora seguir as instruções de seu dispositivo GPS perto de Seattle, nos Estados Unidos. A motorista e as duas outras ocupantes do veiculo saíram ilesas, enquanto o veículo, que era alugado, teve perda total.
Espirros
Espirros, coceiras ou alergias podem ser inevitáveis, mas o recomendado é que o condutor pare o carro na área adequada mais próxima. Não são a maior causa de acidentes, mas acontecem. No ano passado, um taxista em Cheddar, em Somersed, Reino Unido, destruiu um monumento de mais de 500 anos após um "espirro muito forte". Felizmente ele não se feriu.
Juntando os cacos
Apartar a briga dos filhos no banco traseiro, fumar, mexer no rádio ou no laptop são causas comuns com consequências desastrosas. Damos-nos conta de que muitos acidentes são evitáveis. Políticas de infraestrutura e educação no trânsito têm crescido como fortes aliadas na diminuição da violência nas estradas, mas é sempre bom lembrar que quem conduz um veículo deve manter-se focado para aumentar a segurança. Cabeça fria, evitar usar dispositivos móveis e nunca dirigir sob efeito do álcool são algumas das posturas importantes que todos devem adotar no trânsito.
Mas é bom ficar esperto. Se você passar por esse cenário, será necessário comprovar inocência por meio de testemunhas, do boletim de ocorrência e de um advogado. O ideal é respirar fundo e reagir civilizadamente a tais infortúnios, por mais que seja difícil.
A RESOLUCAO CONTRAN N° 432, de 23/01/13, DOU 29/01/13,
A RESOLUCAO CONTRAN N° 432, de 23/01/13, DOU 29/01/13,
·
procedimentos
a serem adotados pelas autoridades de
transito e seus Dispoe sobre os agentes
na fiscalização do consumo de álcool ou de outra substancia psicoativa que
determine dependência, para aplicação do
disposto nos artigos 165/276/277/306, da lei
N° 9.503, de 23 de setembro 1997- Codico de Transito brasileiro ( C. T.
B ).
ADEMIR SOUZA DAS CHAGAS
Perito Relator
domingo, 13 de outubro de 2013
A presidenta Dilma Rousseff disse neste sábado (12) estar vivendo um momento especial ao lançar o metrô de Porto Alegre. Dilma afirmou que as pessoas querem serviços públicos de qualidade, querem avançar, e que por isso o governo lançou o pacto pela mobilidade urbana. Segundo ela, o pacto leva em conta o fato de que o Brasil cresceu aceleradamente nos últimos 10 anos e no passado o transporte público não recebeu os investimentos necessários.
“A partir de 2011 colocamos a mobilidade urbana na pauta e priorizamos o metrô (…) Nossa prioridade é construir metrô nas grandes cidades e partir para uma estrutura de transporte a mais avançada possível, integrando mais modais e caminhando para o bilhete único (…) Queremos fazer transporte de massa”, disse a presidenta.
O metrô de Porto Alegre custará R$ 4,8 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão investido pelo governo federal; R$ 1,1 bilhão pelo governo do Rio Grande do Sul; R$ 690 milhões pela Prefeitura de Porto Alegre; e R$ 1,3 bilhão de investimento privado. O metrô de Porto Alegre terá 10,3 km, vindo do Triângulo da Assis Brasil até a estação da Rua da Praia.
APOSTA NO TEMA
VIDAS EM
TRÂNSITO, SAÚDE LÍQUIDA: ENSAIO PARA UMA PSICOLOGIA DO ENTRE
ESPAÇOS
|
Investir em tema
atual não tem limites para a Coordenação Cientifa da FENASDETRAN. E pensando
nisso convidou uma das mais conceituda Psicologa do Brasil a Doutora
Professora Gislene Maia Macedo, para proferir a palestran no 8º Congresso
Brasileiro de Trânsito e Vida e 4º Internacional com o tema: VIDAS EM TRÂNSITO,
SAÚDE LÍQUIDA: ENSAIO PARA UMA PSICOLOGIA DO ENTRE ESPAÇOS. Dra Gieslene Macedo
tem um curriculo de dar inveja quando o assunto é Psicologia, desde a divulgação
do Congresso que a equipe Cientifica vinha conversando com a Dra Gislene para
proferir uma palestra. No inicio da semana recebemos a confirmação. Dra Gislene
é Psicóloga, Mestre (MPhil, Universidade de Manchester, Reino Unido) e Doutora
em Psicologia (USP), Professora e Tutora do Programa de Educação Tutorial (PET)
do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral
(2006...).
O
presidente dos Congressos, Mário Conceição, e a diretoria executiva sentem-se
honrados com a confirmação da Profa. Dra Gislene Macedo. Os Palestrantes dos
Congressos da Fenasdetran são exemplo de que é possível apostar na educação
pela vida, produzindo informações que ajudem as pessoas, ciclistas, pedestres,
motoristas, jovens e motociclistas, a mudar suas atitudes no trânsito
brasileiro, sempre a favor da vida.
O 8º Congresso
Brasileiro de Trânsito e Vida e 4º Internacional irá acontecer na cidade do
Salvador Bahia nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro de 2013, promovido
pela FENASDETRAN - Federação Nacional das Associações de DETRAN.
|
A dívida maior do espião do mundo é com a justiça social
Os EUA (dizem os pessimistas e antiamericanistas), sem orçamento aprovado, estariam à beira da falência (devem mais de 16 trilhões de dólares). De acordo com a minha opinião a maior dívida deles é com a ética e a justiça social. Nos países que ecoaram os embates da Guerra Fria estabelecida entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética (capitalismo “versus” socialismo ou comunismo) também houve fortíssimo incremento do poder punitivo estatal, ingressando-se, todos eles, em regime de exceção. Foi muito intensa a influência norte-americana, sobretudo nos países da América do Sul. Havia um inimigo a ser derrotado, o comunismo. Eleito o inimigo interno (o comunista) e o discurso, a etapa seguinte é a da guerra (dos massacres, das atrocidades). Foi dessa maneira que milhares de pessoas (civis e militares) foram trucidadas nos países do nosso entorno cultural.
Logo que concluída a Segunda Guerra Mundial uma geração inteira de militares brasileiros foram cooptados pelos EUA para frequentarem lá cursos (de adestramento, de lavagem cerebral) ancorados na doutrina militar norte-americana (ou seja: doutrina de defesa do regime capitalista, frente ao comunismo). Em março de 1947 (confira a Wikipedia) “o Presidente estadunidense, Harry Truman, afirmou que os EUA estavam dispostos a conter o avanço comunista intervindo militarmente nos focos de perturbação. Qualquer agressão aos regimes simpatizantes à política externa dos EUA caracterizaria uma agressão à Segurança Nacional dos EUA. Além disso, para forçar os países latinos neutros, até então, a aderirem ao lado capitalista, o Secretário de Defesa estadunidense, J. Foster Dulles, afirmou ser a neutralidade uma degradação moral”.
No Brasil , “Golbery de Couto e Silva criou o Serviço Nacional de Informações (SNI) para eliminar os “inimigos do regime”, assegurando a segurança nacional. Outro ponto que liga os EUA ao Brasil na época do regime militar era a Escola Militar das Américas, que formava militares especialistas em técnicas de contra-guerrilha, tortura científica e interrogatório. No Brasil foram formadas 355 pessoas. Essa doutrina foi muito influente para a história nacional”.
A doutrina da defesa nacional (capitalista) foi construída nos anos seguintes à Segunda Guerra (sobretudo dentro da Escola Superior de Guerra). Frente ao comunismo, era mesmo melhor defender o capitalismo, que depois se degenerou (neoliberalismo) e até hoje não se corrigiu, para se compatibilizar com a justiça social. Demoraremos alguns anos mais, mas um dia descobriremos que a melhor forma de preservar o capitalistmo consiste em compatibilizá-lo com a justiça social.
Os militares treinados e doutrinados retornaram para seus países e aí começaram a vigilância dos governos. No Brasil, depois da renúncia de Jânio Quadros (1961), assume o poder João Goulart, que não era bem visto pelos militares. Ideias muito progressistas. Em 1964 eclode o golpe militar, com amplo apoio midiático (Globo, Estadão, Folha etc.). Incontáveis pessoas mortas, desaparecidas, torturadas etc. Selvagerismo em marcha. Que existe desde os primórdios dos seres humanos. Essa cicatriz ainda não se fechou, como agora vem demonstrando a Comissão da Verdade.
A doutrinação norte-americana dos militares brasileiros foi, no final, vitoriosa (como o capitalismo neoliberal foi vitorioso frente ao comunismo, dando-se a queda do muro de Berlim, em 1989). Os apressados (como Fukuyama) decretaram o fim da história, que, na verdade, não acabou. O regime capitalista, que é o pior de todos, com exceção dos demais, ainda tem grande dívida com a justiça social. Seus rumos devem ser corrigidos, para a construção de um mundo mais sustentável, humana e ecologicamente
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