Tecnologia (Inmetro) divulgou, o resultado da 6ª edição do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que avalia a eficiência energética, a autonomia em km por litro e emissão de gás do efeito estufa (CO2). Ao todo, 495 modelos 2014 de 36 fabricantes foram analisados. Destes, 112, o equivalente a 23%, receberam avaliação A na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) do Inmetro e o selo Conpet de Eficiência Energética, da Petrobrás. O resultado destaca o menor consumo de combustível.
Com a conclusão das pesquisas, a etiqueta que apresenta a avaliação feita pelo Inmetro será fixada nos vidros de todos os modelos analisados. Dessa forma, assim como já acontece com equipamentos eletrônicos, a exemplo de refrigeradores, TV, fogões e ar condicionado, os consumidores poderão verificar quais são os mais e os menos econômicos. Os resultados variam de A, que é o mais eficiente, até E, que é o menos eficiente.
AutonomiaO relatório também informa os consumidores sobre a autonomia dos veículos na estrada e na cidade. Para se ter uma ideia, um carro subcompacto, que é um dos segmentos mais comercializados no Brasil, faz em média 13,5 km com um litro de gasolina. Os menos eficientes fazem 10,3 km.
Num percurso diário de 40 km, em um ano, a economia pode ultrapassar R$ 956 se o consumidor optar pelo veículo classe A. Em cinco anos, o valor é superior a R$ 4,8 mil, o que representa até 20% do valor do próprio veículo.
Emissões de poluentes A tabela divulgada pelo Inmetro também classifica os modelos de acordo com a emissão de poluentes, seguindo critérios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Foram dadas três estrelas para os mais limpos (que emitiram 60% menos gases do que o limite fixado nas normas ambientais); duas estrelas para os intermediários (emitiram entre 60% e 80% do limite); e uma estrela para os que tiveram maior emissão de gases que causam poluição (entre 80% e o limite).
LevantamentoSegundo o Inmetro, foram analisados 10% mais modelos em 2014 que no ano passado. As análises chegaram a 70% dos veículos declarados ou que fazem parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). A expectativa é chegar à totalidade até 2017, para que todos tenham a etiqueta informativa nos vidros.
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