As inovações tecnológicas são, sem dúvida, os grandes destaques no Novo Uno, que chega ao mercado na primeira quinzena de setembro
As inovações tecnológicas são, sem dúvida, os grandes destaques no Novo Uno, que chega ao mercado na primeira quinzena de setembro. Sua linha 2015 traz muita evolução, sofisticação e tecnologias de ponta acessíveis para o bolso do consumidor brasileiro.
Um dos destaques que fará a grande diferença no segmento do Novo Uno é o inédito Start&Stop. A Fiat é a primeira fabricante a equipar um automóvel nacional com esse sistema. Também marca com o modelo o primeiro motor Flex com Start&Stop atuando tanto com gasolina como com etanol.
Presente como item de série na nova versão Evolution do Novo Uno 2015, este recurso "verde" de última geração, que desliga e religa o motor automaticamente, pode proporcionar uma economia de até 20% no consumo de combustível nas paradas constantes, comuns no trânsito das grandes cidades. O sistema também reduz significativamente a emissão de gases, contribuindo em muito para o meio ambiente.
O Start&Stop para o motorista tem funcionamento intuitivo e muito simples, com controle totalmente eletrônico e inteligente. Em trânsito pesado basta parar o carro em ponto morto, que o motor desliga automaticamente. Para sair, é só pisar na embreagem que o propulsor religa imediatamente, e o Novo Uno Evolution está pronto para arrancar.
O Novo Uno 2015 traz muitas novidades, um design externo ainda mais moderno e um interior totalmente novo, com mais conforto e requinte a bordo. Sua nova gama chega com sete versões. São elas: as novas Attractive 1.0 e Evolution 1.4 Start&Stop, mais as versões Way 1.0 e 1.4 e a Sporting 1.4. A elas somam-se as versões Vivace 1.0 de duas e de quatro portas, que mantêm a carroceria atual, mas já como linha 2015.
CONGRESSO DO TRANSITO
domingo, 31 de agosto de 2014
ACIDENTES TRANSITO E MOTOS
Os acidentes envolvendo motocicletas representaram 75% (256.387) de todas as indenizações pagas pelo seguro obrigatório de veículos (Dpvat), apesar de corresponderem a apenas 27% da frota nacional. Os automóveis, que representam aproximadamente 60% da frota, foram responsáveis por 23% dos valores pagos (67.906).
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) pagou, no primeiro semestre deste ano, 340.539 indenizações, o que significa crescimento de 14% comparado a igual período do ano passado.
Do total, foram 259.845 indenizações por invalidez permanente, uma elevação de 21%. O número de mortes caiu 13% em relação aos seis primeiros meses de 2013. A Região Sudeste – que tem o maior número de veículos do Brasil – registrou 37% do total, seguida da Região Nordeste – terceira maior frota – com 29% das indenizações por morte.
O maior número de indenizações (113.996) foi na Região Nordeste, com registros de garantias por morte, invalidez permanente e reembolsos de despesas médicas e hospitalares.
A seguradora que centraliza arrecadação e pagamentos do Dpvat avalia que o aumento no número de pedidos de indenização indica que o brasileiro está conhecendo melhor seus direitos. Mas reconhece que o número de acidentes, especialmente com motocicletas, merece atenção.
Os recursos do Dpvat são recolhidos anualmente dos proprietários de veículos. Do total arrecadado, 45% são repassados ao Ministério da Saúde para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo país; 5% vão para o Departamento Nacional de Trânsito aplicar nos programas destinados à educação e prevenção de acidentes de trânsito; e 50% são para o pagamento das indenizações.
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat) pagou, no primeiro semestre deste ano, 340.539 indenizações, o que significa crescimento de 14% comparado a igual período do ano passado.
Do total, foram 259.845 indenizações por invalidez permanente, uma elevação de 21%. O número de mortes caiu 13% em relação aos seis primeiros meses de 2013. A Região Sudeste – que tem o maior número de veículos do Brasil – registrou 37% do total, seguida da Região Nordeste – terceira maior frota – com 29% das indenizações por morte.
O maior número de indenizações (113.996) foi na Região Nordeste, com registros de garantias por morte, invalidez permanente e reembolsos de despesas médicas e hospitalares.
A seguradora que centraliza arrecadação e pagamentos do Dpvat avalia que o aumento no número de pedidos de indenização indica que o brasileiro está conhecendo melhor seus direitos. Mas reconhece que o número de acidentes, especialmente com motocicletas, merece atenção.
Os recursos do Dpvat são recolhidos anualmente dos proprietários de veículos. Do total arrecadado, 45% são repassados ao Ministério da Saúde para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo país; 5% vão para o Departamento Nacional de Trânsito aplicar nos programas destinados à educação e prevenção de acidentes de trânsito; e 50% são para o pagamento das indenizações.
ACIDENTES ,TRANSITO E PEDESTRES .
Andar a pé é o meio de transporte mais comum e representa 50% dos deslocamentos em áreas urbanas, mas é preciso ter cuidado
Dados de pesquisa divulgada pela Allianz Seguros registram que os pedestres são as maiores vítimas de acidentes de trânsito. Por ano, morrem mais de 20 mil em todo o mundo, o que coloca os pedestres como o grupo mais vulnerável.
Desde 1998, o Brasil ultrapassou o dobro da frota de carros, mas a segurança rodoviária não cresceu proporcionalmente. Nos acidentes rodoviários, só os pedestres brasileiros representam entre 28% e 36% de todas as mortes.
O número se torna grande quando comparado, por exemplo, à Holanda que responde por 10% do total de mortes de pedestres, a menor proporção entre os países da União Europeia. As vias americanas também respondem por um valor inferior, correspondente a 17%.
A boa notícia é que, entre os usuários de estradas no Brasil, os pedestres são o único grupo que apresenta declínio nas taxas de mortalidade.
Maior risco
Dois fatores citados pela pesquisa, que influem diretamente na fatalidade das ocorrências, são: o desenvolvimento do país e a velocidade do veículo no momento do acidente.
O Brasil, se comparado a países como o Mianmar, que tem a mais alta proporção de mortes entre pedestres, ou com a Índia, que responde por cerca de 60% de todas as mortes em áreas urbanas, está em situação menos grave. A condição se torna ainda mais crítica em países de renda baixa e média, onde 84% das estradas não têm calçadas.
Se o pedestre for atingido por um carro a 30 km/h é 80% menos fatal que se fosse atingido a 50 Km/h. Já quase nenhuma chance existe se for atingido por um veículo a 80 Km/h.
Um terceiro ponto a ser ressaltado, é que a ingestão de bebida alcoólica, ao contrário do que se pensa, não é um problema que diz respeito apenas aos motoristas. Estudos mostraram que foi detectado alcool no sangue de 90% dos pedestres feridos em acidentes.
O Grupo Allianz é um dos líderes globais em serviços de seguros, financeiros e de administração de fundos, que além de oferecer produtos e serviços, também atua na área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos investimentos em fontes renováveis de energia.
Dados de pesquisa divulgada pela Allianz Seguros registram que os pedestres são as maiores vítimas de acidentes de trânsito. Por ano, morrem mais de 20 mil em todo o mundo, o que coloca os pedestres como o grupo mais vulnerável.
Desde 1998, o Brasil ultrapassou o dobro da frota de carros, mas a segurança rodoviária não cresceu proporcionalmente. Nos acidentes rodoviários, só os pedestres brasileiros representam entre 28% e 36% de todas as mortes.
O número se torna grande quando comparado, por exemplo, à Holanda que responde por 10% do total de mortes de pedestres, a menor proporção entre os países da União Europeia. As vias americanas também respondem por um valor inferior, correspondente a 17%.
A boa notícia é que, entre os usuários de estradas no Brasil, os pedestres são o único grupo que apresenta declínio nas taxas de mortalidade.
Maior risco
Dois fatores citados pela pesquisa, que influem diretamente na fatalidade das ocorrências, são: o desenvolvimento do país e a velocidade do veículo no momento do acidente.
O Brasil, se comparado a países como o Mianmar, que tem a mais alta proporção de mortes entre pedestres, ou com a Índia, que responde por cerca de 60% de todas as mortes em áreas urbanas, está em situação menos grave. A condição se torna ainda mais crítica em países de renda baixa e média, onde 84% das estradas não têm calçadas.
Se o pedestre for atingido por um carro a 30 km/h é 80% menos fatal que se fosse atingido a 50 Km/h. Já quase nenhuma chance existe se for atingido por um veículo a 80 Km/h.
Um terceiro ponto a ser ressaltado, é que a ingestão de bebida alcoólica, ao contrário do que se pensa, não é um problema que diz respeito apenas aos motoristas. Estudos mostraram que foi detectado alcool no sangue de 90% dos pedestres feridos em acidentes.
O Grupo Allianz é um dos líderes globais em serviços de seguros, financeiros e de administração de fundos, que além de oferecer produtos e serviços, também atua na área de pesquisa de grandes riscos, estudos de sustentabilidade e nos investimentos em fontes renováveis de energia.
MULTAS E INFRAÇOES..
O diabinho sussurra no ouvido esquerdo do motorista, que vê uma poça d’água rente ao meio-fio, bem como um sujeito distraído na calçada. Mas logo surge o anjinho no ombro direito dando lições de civilidade e afastando de vez as tentações com um argumento: jogar água nos pedestres pode acabar em multa de R$ 85,13.
No ano passado, em todo o Estado do Rio, 101 motoristas foram autuados com base no artigo 171 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos” é um infração média, passível de multa e perda de quatro pontos na carteira de habilitação.
Este é apenas um exemplo de infração que pouca gente conhece. Há outras violações curiosas previstas no CTB. Quem acha que enxerga muito e não precisa de limpador de para-brisa em dia de chuva, que abra o olho: segundo o artigo 230 do CTB, o carro pode ser retido (se o equipamento estiver quebrado) e o motorista será punido por infração grave.
Buzinar em um engarrafamento, por exemplo, não desrespeita só os ouvidos, mas também o Código. É uma infração leve prevista no artigo 227 — e, no ano passado, 1.681 motoristas do Rio foram punidos por causa disso.
Alarme disparou multas para dez
Por falar em barulho, aquele vizinho cujo carro tem um alarme estridente que vive a disparar também está passível de punição, pelo artigo 229: “Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo Contran”. A multa é rara, mas acontece: em 2013, dez motoristas foram autuados no Rio por este motivo.
Todo mundo sabe que estacionar sobre a calçada é uma infração. Mas poucos se lembram que parar na rua muito longe do meio-fio também o é. Está no artigo 181: quem estaciona de 50cm a 1 metro de distância da calçada pode levar multa de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH. Se o carro estiver a mais de um metro, vira infração grave: R$ 127,69 e cinco pontos.
Nos dois casos, os carros estão sujeitos a remoção. Muita gente aprendeu isso na marra. No ano passado, mais de 13 mil pessoas foram autuadas em todo o estado por estacionarem na rua em descordo com estas normas.
Se você fica irritado com quem usa um ofuscante farol alto na cidade, um pequeno alento: trata-se de uma infração (leve), segundo o artigo 224. E 18 motoristas no Rio foram multados por isso em 2013.
Mas há casos neste pacote de infrações curiosas que passam despercebidos até pelos agentes de trânsito. É comum ver alguém com o braço todo para fora da janela do carro — às vezes ainda com um cigarrinho na ponta dos dedos. Este mau hábito é uma infração de nível médio. Mas nenhuma multa por este motivo foi aplicada em todo o território fluminense em 2013.
Devagar, quase parando…
Também não há registros de autuações para quem trafega a 40km/h atravancando o trânsito na Linha Vermelha (cuja máxima é de 90km/h). Conduzir o veículo em via expressa em velocidade inferior à metade da máxima permitida é uma infração média.
— O desconhecimento das infrações é muito grande. E há outra questão cultural: sempre se dá um jeitinho. Só que o jeitinho é a ante-sala da impunidade— diz J. Pedro Corrêa, consultor do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.
Cortar pela direita, ter o carro ou a moto parados por falta de combustível, dirigir colado no automóvel da frente… Tudo isso é passível de multa.
Jogar lixo pela janela do automóvel e dirigir com o volume do som no modo “trio elétrico” são outros casos que não apenas extrapolam o bom senso como também são infrações de trânsito.
E não use seu veículo como uma arma: a vítima pode ser você… Ameaçar os pedestres que estejam atravessando a rua é infração gravíssima. Pode render 7 pontos na carteira e multa de R$ 191 ,54, além de retenção do veículo, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir. No ano passado, 4.964 motoristas foram punidos por essa incivilidade.
E quando for passar por um ciclista respeite a distância de 1,50m. É o que recomenda o artigo 201. Caso contrário, é infração média. Esse tipo de desrespeito é comum nas ruas, mas só rendeu duas punições no ano passado.
Pedestres e ciclistas
A propósito, pouca gente sabe, mas os ciclistas também podem ser multados. “Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva” (artigo 255) é infração média. Ou seja: a magrela só é liberada mediante o pagamento da multa.
E até os pedestres podem levar uma multa para casa. “Permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido” e “andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea” são delitos leves.
Mas adivinhe quantos ciclistas foram autuados por condução irregular no ano passado? Somente um. E o número de pedestres multados? Isso mesmo: zero.
No ano passado, em todo o Estado do Rio, 101 motoristas foram autuados com base no artigo 171 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos” é um infração média, passível de multa e perda de quatro pontos na carteira de habilitação.
Este é apenas um exemplo de infração que pouca gente conhece. Há outras violações curiosas previstas no CTB. Quem acha que enxerga muito e não precisa de limpador de para-brisa em dia de chuva, que abra o olho: segundo o artigo 230 do CTB, o carro pode ser retido (se o equipamento estiver quebrado) e o motorista será punido por infração grave.
Buzinar em um engarrafamento, por exemplo, não desrespeita só os ouvidos, mas também o Código. É uma infração leve prevista no artigo 227 — e, no ano passado, 1.681 motoristas do Rio foram punidos por causa disso.
Alarme disparou multas para dez
Por falar em barulho, aquele vizinho cujo carro tem um alarme estridente que vive a disparar também está passível de punição, pelo artigo 229: “Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo Contran”. A multa é rara, mas acontece: em 2013, dez motoristas foram autuados no Rio por este motivo.
Todo mundo sabe que estacionar sobre a calçada é uma infração. Mas poucos se lembram que parar na rua muito longe do meio-fio também o é. Está no artigo 181: quem estaciona de 50cm a 1 metro de distância da calçada pode levar multa de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH. Se o carro estiver a mais de um metro, vira infração grave: R$ 127,69 e cinco pontos.
Nos dois casos, os carros estão sujeitos a remoção. Muita gente aprendeu isso na marra. No ano passado, mais de 13 mil pessoas foram autuadas em todo o estado por estacionarem na rua em descordo com estas normas.
Se você fica irritado com quem usa um ofuscante farol alto na cidade, um pequeno alento: trata-se de uma infração (leve), segundo o artigo 224. E 18 motoristas no Rio foram multados por isso em 2013.
Mas há casos neste pacote de infrações curiosas que passam despercebidos até pelos agentes de trânsito. É comum ver alguém com o braço todo para fora da janela do carro — às vezes ainda com um cigarrinho na ponta dos dedos. Este mau hábito é uma infração de nível médio. Mas nenhuma multa por este motivo foi aplicada em todo o território fluminense em 2013.
Devagar, quase parando…
Também não há registros de autuações para quem trafega a 40km/h atravancando o trânsito na Linha Vermelha (cuja máxima é de 90km/h). Conduzir o veículo em via expressa em velocidade inferior à metade da máxima permitida é uma infração média.
— O desconhecimento das infrações é muito grande. E há outra questão cultural: sempre se dá um jeitinho. Só que o jeitinho é a ante-sala da impunidade— diz J. Pedro Corrêa, consultor do Programa Volvo de Segurança no Trânsito.
Cortar pela direita, ter o carro ou a moto parados por falta de combustível, dirigir colado no automóvel da frente… Tudo isso é passível de multa.
Jogar lixo pela janela do automóvel e dirigir com o volume do som no modo “trio elétrico” são outros casos que não apenas extrapolam o bom senso como também são infrações de trânsito.
E não use seu veículo como uma arma: a vítima pode ser você… Ameaçar os pedestres que estejam atravessando a rua é infração gravíssima. Pode render 7 pontos na carteira e multa de R$ 191 ,54, além de retenção do veículo, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir. No ano passado, 4.964 motoristas foram punidos por essa incivilidade.
E quando for passar por um ciclista respeite a distância de 1,50m. É o que recomenda o artigo 201. Caso contrário, é infração média. Esse tipo de desrespeito é comum nas ruas, mas só rendeu duas punições no ano passado.
Pedestres e ciclistas
A propósito, pouca gente sabe, mas os ciclistas também podem ser multados. “Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva” (artigo 255) é infração média. Ou seja: a magrela só é liberada mediante o pagamento da multa.
E até os pedestres podem levar uma multa para casa. “Permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido” e “andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea” são delitos leves.
Mas adivinhe quantos ciclistas foram autuados por condução irregular no ano passado? Somente um. E o número de pedestres multados? Isso mesmo: zero.
sábado, 30 de agosto de 2014
DICAS PARA ANDAR DE MOTO NOS CORREDORES COM MAIS SEGURANÇA .
Os congestionamentos nas cidades médias e grandes vêm batendo recordes. Em São Paulo, já é comum haver mais de 200 quilômetros de trânsito travado. Nessa condição quem está de moto pode levar uma grande vantagem. Além de ganhar tempo, economiza dinheiro e se livra do estresse de ficar preso no carro ou no transporte público. Mas pilotar entre os carros não é uma tarefa fácil, exige atenção e cuidados.
Nosso objetivo não é incentivar a circular entre os carros, mas cedo ou tarde você irá fazê-lo. O primeiro passo é admitir que circular no corredor envolve riscos e, portanto, toda cautela nunca é demais. A insegurança de andar no corredor pode provocar reações bem diferentes nos motociclistas. Os mais ousados enfrentam a situação sem medo e acabam se tornando vulneráveis demais, enquanto os mais temerosos – e cuidadosos - têm menos chances de se envolver em acidentes.
Quando andar no corredor?
Nossa primeira dica é: não ande no corredor sempre. Tome essa atitude apenas quando os carros estiverem parados mesmo. Caso o trânsito esteja fluindo bem, fique no centro da faixa de rolagem e ocupe o espaço de um carro. E respeite o limite de velocidade da via. Se o trânsito parar não entre repentinamente no corredor formado entre os carros. Sinalize com a seta e veja se não há outra moto no corredor ou algum automóvel mudando de faixa.
Farol aceso
É lei: toda motocicleta tem de circular com o farol aceso mesmo durante o dia. No corredor, isso é ainda mais importante. Muitos acham que o farol só deve estar ligado durante a noite para que você enxergue seu caminho. Isso é um erro, pois o farol tem a função também de alertar motoristas e pedestres para a aproximação da moto. Vale lembrar que rodar com o farol apagado é uma infração gravíssima, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito.
Ponto cego
Mesmo com o farol acesso a moto pode estar escondida nos chamados pontos cegos - áreas onde a visão do motorista é bloqueada pelas colunas do carro, como nas laterais ou mesmo na parte traseira. Acostume-se a evitar rodar bem ao lado dos carros. Uma dica: se você consegue ver os olhos do motorista no espelho retrovisor, significa que sua moto está visível. Mas isso não significa que você esteja sendo visto! Portanto, procure ficar onde os motoristas possam vê-lo.
Velocidade reduzida
Se o trânsito estiver congestionado e os carros parados, mantenha uma velocidade compatível com a via no corredor. Nunca acelere como se a pista estivesse livre, porque não está. Se os carros estão a uma velocidade bem baixa, naquele famoso “anda-e-para”, não rode a 70 km/h entre eles só porque esse é o limite da via. Vá mais devagar, assim conseguirá frear em caso de emergência.
Na direita? Jamais!
Não seria necessário explicar isso, pois ultrapassar pela direita também é infração de trânsito. Mas, além de ser proibido, é perigoso usar o corredor entre os carros e a calçada. O risco de ser fechado por um veículo que entra à direita é muito grande, pois o motorista não espera que uma moto passe por ali. Os acidentes mais comuns acontecem em entradas de garagens e estacionamentos. Outro perigo é que as sarjetas costumam ter muita sujeira, como areia, cacos de vidro e pedras.
Redobre a atenção em locais movimentados
Entrada de supermercados, igrejas, terminais de ônibus, postos de combustível ou outros lugares com grande circulação de pedestres e veículos exigem toda a atenção do motociclista. São comuns mudanças abruptas de direção por parte dos motoristas que mudam de direção para acessar a entrada do posto ou ainda parar o carro para que alguém desça. Cabe ao motociclista se proteger reduzindo a velocidade e prestando atenção ao entorno, inclusive a movimentação dos pedestres que também significam um risco ao piloto e sua moto.
O mesmo cuidado deve ser tomado ao passar por estações do Metrô ou trem. Os pontos de ônibus também exigem atenção redobrada já que as pessoas tendem a atravessar a rua correndo ao ver o ônibus parado ou se aproximando do ponto.
Mantenha distância da moto a sua frente
Infelizmente os acidentes envolvendo somente motos tornaram-se cada vez mais comuns. Há as colisões traseiras, porque os motociclistas andam colados uns aos outros no corredor sem guardar uma distância de segurança da moto que vai à sua frente. Mas também acontecem muitas colisões laterais quando uma das motos entra no corredor. Lembre-se: ao entrar no corredor tome o máximo de cuidado, se não houver uma visão perfeita não realize a manobra, espere o trânsito andar se posicione e tenha certeza que não vem nenhuma outra moto no corredor.
Cuidado com a chuva
Por conta da chuva os motoristas têm a visão comprometida e podem colocá-lo em risco. Antes de realizar qualquer manobra tenha a certeza que o motorista está vendo sua moto, principalmente se for um veículo de grandes proporções.
Em meio aos congestionamentos, principalmente quando está chovendo, os espaços entre os carros ficam mais apertados. Os motoristas parecem disputar qualquer palmo de asfalto e mudam de faixa rapidamente, fechando os outros veículos. Uma situação que exige atenção redobrada do motociclista, pois o chão molhado aumenta a distância de frenagem.
Não siga a ambulância
Outra situação bastante delicada é a aproximação de veículos de emergência como ambulâncias e viaturas de polícia ou bombeiros. O maior risco é ser fechado por algum motorista que muda de faixa de maneira abrupta para dar passagem. É comum ver motociclistas tentando ultrapassar a ambulância e acabam disputando espaço com esses veículos. O ideal é dar passagem a ambulância e esperar que o trânsito volte ao normal, antes de circular no corredor.
Cuidado com a fechada
Ao transitar entre os carros e uma faixa começar a andar fique atento, pois existe a chance de algum motorista trocar de faixa a qualquer momento. Isso acontece na ânsia de aproveitar uma brecha entre os carros e ganhar alguns metros. O mais indicado é se posicionar no centro da faixa, como se fosse um automóvel, garantindo assim que os motoristas vejam a moto. O mesmo posicionamento deve ser adotado quando o trânsito estiver fluindo.
Dê passagem
Infelizmente muitos pilotos acham que o fato de buzinar é o bastante para garantir sua segurança. Basta um carro dar a seta, indicando sua necessidade de mudar de direção, que alguns motociclistas buzinam e impedem a manobra. Seja gentil e permita que o automóvel mude de faixa.
Motoristas perdidos
São Paulo é uma das capitais que mais recebem visitantes de todo o País, seja a trabalho ou a passeio. Muitas pessoas dirigem em nossas ruas e correm o risco de se perder ou fazer manobras bruscas para não perderem uma entrada. Se houver um automóvel em baixa velocidade, preste atenção à placa, caso seja de outra cidade tenha paciência. O motorista pode fazer alguma manobra brusca quando encontrar seu caminho. Principalmente nas alças de acesso de pontes ou avenidas de grande fluxo.
Veículos grandes
A convivência entre motos é caminhão é bem difícil devido às diferenças de tamanho, peso e velocidade entre os dois veículos. Enquanto a moto faz manobras rápidas e com muita visibilidade, o caminhão demora em mudar de direção e grande parte das vezes o motorista tem a visibilidade comprometida. Nunca se arrisque entre dois veículos grandes, a chance de não ser visto é grande. O mesmo se aplica aos ônibus. Ao passar ao lado desses veículos o motociclista deve considerar que pode não estar sendo visto pelo motorista. Deve-se tomar cuidado com cordas e outros equipamentos do caminhão que podem enganchar na moto e derrubá-la. Jamais ultrapasse um ônibus pela direita junto à calçada, pois um pedestre pode descer ou você pode ser fechado.
Ambulantes
As ruas movimentadas se tornaram uma fonte de renda para ambulantes, artistas de ruas e pedintes. Em algumas avenidas eles circulam entre os carros oferecendo suas mercadorias. Muitos já estão acostumados com o elevado fluxo de motos e dão até passagem, mas o problema são os carros que invadem o corredor para desviar dos ambulantes. Essa situação é mais comum em avenidas que estão costumeiramente congestionadas. Outra situação de risco é a presença de cadeirantes ou portadores de necessidades especiais circulando entre os carros. Por isso, cuidado redobrado!
Nosso objetivo não é incentivar a circular entre os carros, mas cedo ou tarde você irá fazê-lo. O primeiro passo é admitir que circular no corredor envolve riscos e, portanto, toda cautela nunca é demais. A insegurança de andar no corredor pode provocar reações bem diferentes nos motociclistas. Os mais ousados enfrentam a situação sem medo e acabam se tornando vulneráveis demais, enquanto os mais temerosos – e cuidadosos - têm menos chances de se envolver em acidentes.
Quando andar no corredor?
Nossa primeira dica é: não ande no corredor sempre. Tome essa atitude apenas quando os carros estiverem parados mesmo. Caso o trânsito esteja fluindo bem, fique no centro da faixa de rolagem e ocupe o espaço de um carro. E respeite o limite de velocidade da via. Se o trânsito parar não entre repentinamente no corredor formado entre os carros. Sinalize com a seta e veja se não há outra moto no corredor ou algum automóvel mudando de faixa.
Farol aceso
É lei: toda motocicleta tem de circular com o farol aceso mesmo durante o dia. No corredor, isso é ainda mais importante. Muitos acham que o farol só deve estar ligado durante a noite para que você enxergue seu caminho. Isso é um erro, pois o farol tem a função também de alertar motoristas e pedestres para a aproximação da moto. Vale lembrar que rodar com o farol apagado é uma infração gravíssima, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito.
Ponto cego
Mesmo com o farol acesso a moto pode estar escondida nos chamados pontos cegos - áreas onde a visão do motorista é bloqueada pelas colunas do carro, como nas laterais ou mesmo na parte traseira. Acostume-se a evitar rodar bem ao lado dos carros. Uma dica: se você consegue ver os olhos do motorista no espelho retrovisor, significa que sua moto está visível. Mas isso não significa que você esteja sendo visto! Portanto, procure ficar onde os motoristas possam vê-lo.
Velocidade reduzida
Se o trânsito estiver congestionado e os carros parados, mantenha uma velocidade compatível com a via no corredor. Nunca acelere como se a pista estivesse livre, porque não está. Se os carros estão a uma velocidade bem baixa, naquele famoso “anda-e-para”, não rode a 70 km/h entre eles só porque esse é o limite da via. Vá mais devagar, assim conseguirá frear em caso de emergência.
Na direita? Jamais!
Não seria necessário explicar isso, pois ultrapassar pela direita também é infração de trânsito. Mas, além de ser proibido, é perigoso usar o corredor entre os carros e a calçada. O risco de ser fechado por um veículo que entra à direita é muito grande, pois o motorista não espera que uma moto passe por ali. Os acidentes mais comuns acontecem em entradas de garagens e estacionamentos. Outro perigo é que as sarjetas costumam ter muita sujeira, como areia, cacos de vidro e pedras.
Redobre a atenção em locais movimentados
Entrada de supermercados, igrejas, terminais de ônibus, postos de combustível ou outros lugares com grande circulação de pedestres e veículos exigem toda a atenção do motociclista. São comuns mudanças abruptas de direção por parte dos motoristas que mudam de direção para acessar a entrada do posto ou ainda parar o carro para que alguém desça. Cabe ao motociclista se proteger reduzindo a velocidade e prestando atenção ao entorno, inclusive a movimentação dos pedestres que também significam um risco ao piloto e sua moto.
O mesmo cuidado deve ser tomado ao passar por estações do Metrô ou trem. Os pontos de ônibus também exigem atenção redobrada já que as pessoas tendem a atravessar a rua correndo ao ver o ônibus parado ou se aproximando do ponto.
Mantenha distância da moto a sua frente
Infelizmente os acidentes envolvendo somente motos tornaram-se cada vez mais comuns. Há as colisões traseiras, porque os motociclistas andam colados uns aos outros no corredor sem guardar uma distância de segurança da moto que vai à sua frente. Mas também acontecem muitas colisões laterais quando uma das motos entra no corredor. Lembre-se: ao entrar no corredor tome o máximo de cuidado, se não houver uma visão perfeita não realize a manobra, espere o trânsito andar se posicione e tenha certeza que não vem nenhuma outra moto no corredor.
Cuidado com a chuva
Por conta da chuva os motoristas têm a visão comprometida e podem colocá-lo em risco. Antes de realizar qualquer manobra tenha a certeza que o motorista está vendo sua moto, principalmente se for um veículo de grandes proporções.
Em meio aos congestionamentos, principalmente quando está chovendo, os espaços entre os carros ficam mais apertados. Os motoristas parecem disputar qualquer palmo de asfalto e mudam de faixa rapidamente, fechando os outros veículos. Uma situação que exige atenção redobrada do motociclista, pois o chão molhado aumenta a distância de frenagem.
Não siga a ambulância
Outra situação bastante delicada é a aproximação de veículos de emergência como ambulâncias e viaturas de polícia ou bombeiros. O maior risco é ser fechado por algum motorista que muda de faixa de maneira abrupta para dar passagem. É comum ver motociclistas tentando ultrapassar a ambulância e acabam disputando espaço com esses veículos. O ideal é dar passagem a ambulância e esperar que o trânsito volte ao normal, antes de circular no corredor.
Cuidado com a fechada
Ao transitar entre os carros e uma faixa começar a andar fique atento, pois existe a chance de algum motorista trocar de faixa a qualquer momento. Isso acontece na ânsia de aproveitar uma brecha entre os carros e ganhar alguns metros. O mais indicado é se posicionar no centro da faixa, como se fosse um automóvel, garantindo assim que os motoristas vejam a moto. O mesmo posicionamento deve ser adotado quando o trânsito estiver fluindo.
Dê passagem
Infelizmente muitos pilotos acham que o fato de buzinar é o bastante para garantir sua segurança. Basta um carro dar a seta, indicando sua necessidade de mudar de direção, que alguns motociclistas buzinam e impedem a manobra. Seja gentil e permita que o automóvel mude de faixa.
Motoristas perdidos
São Paulo é uma das capitais que mais recebem visitantes de todo o País, seja a trabalho ou a passeio. Muitas pessoas dirigem em nossas ruas e correm o risco de se perder ou fazer manobras bruscas para não perderem uma entrada. Se houver um automóvel em baixa velocidade, preste atenção à placa, caso seja de outra cidade tenha paciência. O motorista pode fazer alguma manobra brusca quando encontrar seu caminho. Principalmente nas alças de acesso de pontes ou avenidas de grande fluxo.
Veículos grandes
A convivência entre motos é caminhão é bem difícil devido às diferenças de tamanho, peso e velocidade entre os dois veículos. Enquanto a moto faz manobras rápidas e com muita visibilidade, o caminhão demora em mudar de direção e grande parte das vezes o motorista tem a visibilidade comprometida. Nunca se arrisque entre dois veículos grandes, a chance de não ser visto é grande. O mesmo se aplica aos ônibus. Ao passar ao lado desses veículos o motociclista deve considerar que pode não estar sendo visto pelo motorista. Deve-se tomar cuidado com cordas e outros equipamentos do caminhão que podem enganchar na moto e derrubá-la. Jamais ultrapasse um ônibus pela direita junto à calçada, pois um pedestre pode descer ou você pode ser fechado.
Ambulantes
As ruas movimentadas se tornaram uma fonte de renda para ambulantes, artistas de ruas e pedintes. Em algumas avenidas eles circulam entre os carros oferecendo suas mercadorias. Muitos já estão acostumados com o elevado fluxo de motos e dão até passagem, mas o problema são os carros que invadem o corredor para desviar dos ambulantes. Essa situação é mais comum em avenidas que estão costumeiramente congestionadas. Outra situação de risco é a presença de cadeirantes ou portadores de necessidades especiais circulando entre os carros. Por isso, cuidado redobrado!
PNEUS E FRISAGEM ..
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7038/14, do deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), que veda a frisagem de pneus por revendas, oficinas, autopeças, borracharias e estabelecimentos similares, bem como a comercialização de pneus frisados.
O projeto acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Conforme a proposta, a fiscalização da medida e a eventual aplicação de sanções ao descumprimento da norma serão especificadas em regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Maldaner explica que a frisagem é o ato de criar novos sulcos em um pneu usado, tentando transformá-lo em um novo. “Ao fazer o novo friso, diminui-se a espessura da borracha, além da que já foi perdida com o desgaste natural, deixando a lona da banda de rodagem mais superficial”, aponta.
Segundo o parlamentar, em um grande número de acidentes, os veículos envolvidos estão com pneus frisados. “A frisagem diminui drasticamente a performance e a estabilidade do veículo, além de favorecer o estouro do pneu”, destaca.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Conforme a proposta, a fiscalização da medida e a eventual aplicação de sanções ao descumprimento da norma serão especificadas em regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Maldaner explica que a frisagem é o ato de criar novos sulcos em um pneu usado, tentando transformá-lo em um novo. “Ao fazer o novo friso, diminui-se a espessura da borracha, além da que já foi perdida com o desgaste natural, deixando a lona da banda de rodagem mais superficial”, aponta.
Segundo o parlamentar, em um grande número de acidentes, os veículos envolvidos estão com pneus frisados. “A frisagem diminui drasticamente a performance e a estabilidade do veículo, além de favorecer o estouro do pneu”, destaca.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
TRANSITO, MORTES EM SAO PAULO
No ano passado, foram 355 mortes. Neste ano, 406. Um aumento de quase 15%. Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, é uma epidemia
Na maior cidade do país, a preocupação é com a violência no trânsito. Três pessoas morreram por dia em acidentes nas ruas de São Paulo, nos três primeiros meses deste ano.
Em quatro meses, foram 406 mortes nas ruas de São Paulo. E muitas dessas ruas em regiões consideradas tranquilas.
Ruas que no horário de pico perdem a tranquilidade. É que os motoristas estão desviando por elas para fugir do trânsito. E esquecem de tirar o pé do acelerador.
Na pressa, a guerra do trânsito vai fazendo mais vítimas.
Na cidade de São Paulo, as mortes no trânsito aumentaram nos primeiros quatro meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2013.
No ano passado, foram 355 mortes. Neste ano, 406. Um aumento de quase 15%. Na segunda-feira (18), a faxineira Daiane Ornellas de Souza, de 27 anos, morreu quando ia de moto para o trabalho. Foi atropelada por um caminhão, na Marginal Pinheiros. A moto tinha sido um presente do marido. “O que eu vou falar para o filho dela, de 8 anos?”, diz.
No domingo, o analista de sistemas Álvaro Teno, de 67 anos, morreu atropelado quando treinava corrida na Cidade Universitária. Quatro pessoas ficaram feridas. O motorista Antônio Conceição Machado estava bêbado. A Justiça decretou que ele fique preso até o julgamento por homicídio doloso.
Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, é uma epidemia, que precisa de uma mudança de atitude. “Ninguém erra no trânsito, não. Ele está certo, ele está certo em usar o celular, ele está certo em tomar cerveja e dirigir, ele está certo em dirigir com sono. É isso que é a coisa. Então, ampliar a percepção de risco”, afirma Roberto Douglas, presidente da Abramet.
Os engenheiros de tráfego têm ainda uma outra explicação para o aumento das mortes. Os motoristas estão tentando escapar dos congestionamentos com a ajuda do GPS e também dos aplicativos para celular. Normalmente, eles saem das avenidas principais e seguem por ruas onde antes quase não havia movimento. Nelas, acabam andando acima da velocidade permitida. E o resultado disso: mais acidentes.
“O mais importante é conscientizar o motorista de que, nestas vias, a velocidade é reduzida. Com esse autocontrole, a gente consegue minimizar esse efeito. Mas, é difícil, porque a pessoa que está buscando caminho alternativo tem a tendência de dirigir pelas ruas locais como se estivesse na avenida”, explica Sérgio Ejzemberg, consultor de trânsito.
A Companhia Municipal de Trânsito diz que produz um relatório anual e que o levantamento de quatro meses é inicial, parcial e prematuro. Para a CET, é preciso analisar pelo menos seis meses de dados. A companhia acrescenta que as mortes diminuíram em 2013 e em 2012. E que o ano passado registrou o menor número de mortes, desde que começou a contagem, nos anos 70.
Na maior cidade do país, a preocupação é com a violência no trânsito. Três pessoas morreram por dia em acidentes nas ruas de São Paulo, nos três primeiros meses deste ano.
Em quatro meses, foram 406 mortes nas ruas de São Paulo. E muitas dessas ruas em regiões consideradas tranquilas.
Ruas que no horário de pico perdem a tranquilidade. É que os motoristas estão desviando por elas para fugir do trânsito. E esquecem de tirar o pé do acelerador.
Na pressa, a guerra do trânsito vai fazendo mais vítimas.
Na cidade de São Paulo, as mortes no trânsito aumentaram nos primeiros quatro meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2013.
No ano passado, foram 355 mortes. Neste ano, 406. Um aumento de quase 15%. Na segunda-feira (18), a faxineira Daiane Ornellas de Souza, de 27 anos, morreu quando ia de moto para o trabalho. Foi atropelada por um caminhão, na Marginal Pinheiros. A moto tinha sido um presente do marido. “O que eu vou falar para o filho dela, de 8 anos?”, diz.
No domingo, o analista de sistemas Álvaro Teno, de 67 anos, morreu atropelado quando treinava corrida na Cidade Universitária. Quatro pessoas ficaram feridas. O motorista Antônio Conceição Machado estava bêbado. A Justiça decretou que ele fique preso até o julgamento por homicídio doloso.
Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, é uma epidemia, que precisa de uma mudança de atitude. “Ninguém erra no trânsito, não. Ele está certo, ele está certo em usar o celular, ele está certo em tomar cerveja e dirigir, ele está certo em dirigir com sono. É isso que é a coisa. Então, ampliar a percepção de risco”, afirma Roberto Douglas, presidente da Abramet.
Os engenheiros de tráfego têm ainda uma outra explicação para o aumento das mortes. Os motoristas estão tentando escapar dos congestionamentos com a ajuda do GPS e também dos aplicativos para celular. Normalmente, eles saem das avenidas principais e seguem por ruas onde antes quase não havia movimento. Nelas, acabam andando acima da velocidade permitida. E o resultado disso: mais acidentes.
“O mais importante é conscientizar o motorista de que, nestas vias, a velocidade é reduzida. Com esse autocontrole, a gente consegue minimizar esse efeito. Mas, é difícil, porque a pessoa que está buscando caminho alternativo tem a tendência de dirigir pelas ruas locais como se estivesse na avenida”, explica Sérgio Ejzemberg, consultor de trânsito.
A Companhia Municipal de Trânsito diz que produz um relatório anual e que o levantamento de quatro meses é inicial, parcial e prematuro. Para a CET, é preciso analisar pelo menos seis meses de dados. A companhia acrescenta que as mortes diminuíram em 2013 e em 2012. E que o ano passado registrou o menor número de mortes, desde que começou a contagem, nos anos 70.
MULHERES SEGURO .
Ao contratar um seguro de carro, muitos homens se perguntam o porquê o seguro para o automóvel de suas esposas sai sempre mais barato. A resposta é simples: estatisticamente as mulheres são mais cuidadosas ao dirigir.
Os dados do setor de seguros provam que a famosa frase ‘mulher no volante, é sinal de perigo constante’ realmente não passa de apenas uma infâmia. A verdade é que o índice de sinistralidade das mulheres é bem menor quando comparado aos índices medidos para os condutores do sexo masculino. Além disso, quando há colisão, a severidade da mesma é sempre menor no perfil feminino, porque na maioria dos casos as mulheres respeitam os limites de velocidade.
De acordo com Luciano Cardoso, superintendente regional da AD Corretora de Seguros, outros fatores também colaboram para que o valor do seguro para as mulheres possa ser reduzido. “Na maioria das vezes os carros escolhidos por elas são os menos visados para roubo. Elas também costumam escolher melhor o local para guardar o veículo, normalmente optando por estacionamentos protegidos, e ainda são muito mais cuidadosas em suas atitudes no trânsito, efetivando o conjunto de medidas e procedimentos indicados pelos cinco princípios da direção defensiva - ação, atenção, conhecimento, habilidade e previsão -, que existem para prevenir e minimizar as consequências de acidentes”, explica.
Justamente em função das características femininas no trânsito, as mulheres recebem outras vantagens na contratação de seguros, que vão além do preço reduzido. Segundo Cardoso, algumas apólices, elaboradas exclusivamente para elas, podem contemplar diferenciais de assistência 24 horas.
“Em relação ao trânsito, as mulheres se destacam pela perfeita união de sensibilidade, intuição e sabedoria. Cabe aos homens aprender com elas e seguir o exemplo”, afirma Cardoso.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
ACIDENTES DE TRANSITO
Maioria dos acidentes acontece de dia e com a pista seca. Principal causa continua sendo a imprudência dos motoristas
Um levantamento inédito da Polícia Rodoviária de São Paulo revela que, ao contrário do que se imagina, a maioria dos acidentes acontece de dia e com a pista seca. A principal causa é a imprudência dos motoristas. Mesmo nas estradas de São Paulo, que estão entre as melhores do país, duzentas pessoas morrem todo mês.
No primeiro semestre deste ano, foram registrados mais de nove mil acidentes envolvendo caminhões nas rodovias de São Paulo. Quando o assunto é trânsito, os números de acidentes são comparáveis aos números de uma guerra. Só em São Paulo, estado com a maior frota de veículos do país, até julho deste ano 1.363 pessoas perderam a vida. Uma média de quase 200 por mês, ou seis por dia.
Um levantamento inédito da Polícia Rodoviária de São Paulo revela que, ao contrário do que se imagina, a maioria dos acidentes acontece de dia e com a pista seca. A principal causa é a imprudência dos motoristas. Mesmo nas estradas de São Paulo, que estão entre as melhores do país, duzentas pessoas morrem todo mês.
No primeiro semestre deste ano, foram registrados mais de nove mil acidentes envolvendo caminhões nas rodovias de São Paulo. Quando o assunto é trânsito, os números de acidentes são comparáveis aos números de uma guerra. Só em São Paulo, estado com a maior frota de veículos do país, até julho deste ano 1.363 pessoas perderam a vida. Uma média de quase 200 por mês, ou seis por dia.
CUSTO DOS CONGESTIONAMENTOS .
Os congestionamentos causam três grandes prejuízos aos usuários do sistema; saiba quais
Os carros se tornaram o principal gargalo no trânsito do País. Em São Paulo, capital mais afetada, foi registrado em maio de 2014, 344 km de lentidão, um pouco mais que a distância percorrida até o município de Ribeirão Preto, interior paulista. E ela nem é a capital mais congestionada do País: de acordo com um ranking da empresa de tráfego TomTom, Recife lidera com 60% das suas vias congestionadas nos horários de pico, seguida por Salvador com 59% e Rio de Janeiro com 55%. Já a capital paulista fica em quinto lugar, com 45%. Só que em termos absolutos ela se destaca, também por sua importância no País. E quanto a população paga diretamente pelos engarrafamentos?
O economista e professor-titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP/FGV), Marcos Cintra, realizou um estudo com o objetivo de calcular o custo dos congestionamentos na maior metrópole do País. Tendo como base dados de 2008 e o valor da hora trabalhada da população economicamente ativa, estimou-se que os paulistanos perderam mais de R$ 26 bilhões em um ano com custos de oportunidade de mão de obra. Em 2012, o professor de economia da PUC/SP, Antonio Carlos de Moraes, publicou um estudo na revista da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), atualizando esses números: o paulistano gastou R$ 5,3 bilhões a mais.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), esses números só tendem a aumentar: interrompendo uma trajetória de queda desde 2010, São Paulo fechou o ano com 130 mil novos automóveis registrados em 2013. Desde o ano em que foi realizado o estudo de Cintra (2008), a capital conta com cerca de 1 milhão de veículos a mais circulando pela cidade.
"Outros dados trazidos pelos estudos foram os gastos referentes ao consumo de combustível pelos carros e ônibus e o custo da poluição decorrentes do congestionamento. De 2008 a 2012, ocorreu um aumento de R$ 1,3 bi, fechando com um valor de R$ 7,8 bilhões."
Na opinião do professor João Fortini Albano, da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os congestionamentos ocasionam três grandes prejuízos aos usuários do sistema. “A perda de tempo, que é um dos maiores valores da modernidade; o consumo adicional de combustíveis face ao constante para e anda do fluxo de veículos e a poluição do ar e sonora. Observa-se também um aumento nos atropelamentos e um nível maior de estresse nos condutores e pedestres”, declara.
Cintra propõe uma “revascularização” do trânsito, investindo em pequenas pontes que usufruam de outras vias que ainda não são castigadas pelos longos congestionamentos. “Na capital paulista, são 1.509 km², por onde circulam quase 6 milhões de veículos, ou seja, cerca de 4 mil veículos por km². Em Manhattan, com área de 87,5 km², circula 1,9 milhão de veículos, ou 22 mil carros por km². Mesmo tendo densidade de veículos 4,5 vezes maior, os congestionamentos lá são bem menos intensos. Os veículos ocupam de maneira mais ou menos homogênea toda as vias da ilha, fazendo o trânsito fluir por toda a superfície com mais velocidade.”
Para o professor Antonio Carlos de Moraes, essa mudança não acontecerá tão cedo, devido à demora do poder público em realizar investimentos na área. “Existem muitos interesses em jogo. As instituições públicas recebem muita pressão, e isso dificulta muito. O estado se tornou um grande balcão de negócios, e os interesses públicos ficam em segundo plano. É uma questão institucional e de um mecanismo de controle por parte da sociedade. Infelizmente não é o ritmo socialmente desejado”, conclui.
Já para Luiz Gustavo de Oliveira Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, a solução pode vir de algo mais simples: o transporte coletivo. “O panorama pode ser totalmente diferente se a cultura do carro for gradualmente dando lugar aos ônibus, trens e metrôs. Um investimento em transporte público de qualidade tende a harmonizar os componentes de tráfego, que hoje estão em desequilíbrio.”
Os carros se tornaram o principal gargalo no trânsito do País. Em São Paulo, capital mais afetada, foi registrado em maio de 2014, 344 km de lentidão, um pouco mais que a distância percorrida até o município de Ribeirão Preto, interior paulista. E ela nem é a capital mais congestionada do País: de acordo com um ranking da empresa de tráfego TomTom, Recife lidera com 60% das suas vias congestionadas nos horários de pico, seguida por Salvador com 59% e Rio de Janeiro com 55%. Já a capital paulista fica em quinto lugar, com 45%. Só que em termos absolutos ela se destaca, também por sua importância no País. E quanto a população paga diretamente pelos engarrafamentos?
O economista e professor-titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP/FGV), Marcos Cintra, realizou um estudo com o objetivo de calcular o custo dos congestionamentos na maior metrópole do País. Tendo como base dados de 2008 e o valor da hora trabalhada da população economicamente ativa, estimou-se que os paulistanos perderam mais de R$ 26 bilhões em um ano com custos de oportunidade de mão de obra. Em 2012, o professor de economia da PUC/SP, Antonio Carlos de Moraes, publicou um estudo na revista da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), atualizando esses números: o paulistano gastou R$ 5,3 bilhões a mais.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), esses números só tendem a aumentar: interrompendo uma trajetória de queda desde 2010, São Paulo fechou o ano com 130 mil novos automóveis registrados em 2013. Desde o ano em que foi realizado o estudo de Cintra (2008), a capital conta com cerca de 1 milhão de veículos a mais circulando pela cidade.
"Outros dados trazidos pelos estudos foram os gastos referentes ao consumo de combustível pelos carros e ônibus e o custo da poluição decorrentes do congestionamento. De 2008 a 2012, ocorreu um aumento de R$ 1,3 bi, fechando com um valor de R$ 7,8 bilhões."
Na opinião do professor João Fortini Albano, da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, os congestionamentos ocasionam três grandes prejuízos aos usuários do sistema. “A perda de tempo, que é um dos maiores valores da modernidade; o consumo adicional de combustíveis face ao constante para e anda do fluxo de veículos e a poluição do ar e sonora. Observa-se também um aumento nos atropelamentos e um nível maior de estresse nos condutores e pedestres”, declara.
Cintra propõe uma “revascularização” do trânsito, investindo em pequenas pontes que usufruam de outras vias que ainda não são castigadas pelos longos congestionamentos. “Na capital paulista, são 1.509 km², por onde circulam quase 6 milhões de veículos, ou seja, cerca de 4 mil veículos por km². Em Manhattan, com área de 87,5 km², circula 1,9 milhão de veículos, ou 22 mil carros por km². Mesmo tendo densidade de veículos 4,5 vezes maior, os congestionamentos lá são bem menos intensos. Os veículos ocupam de maneira mais ou menos homogênea toda as vias da ilha, fazendo o trânsito fluir por toda a superfície com mais velocidade.”
Para o professor Antonio Carlos de Moraes, essa mudança não acontecerá tão cedo, devido à demora do poder público em realizar investimentos na área. “Existem muitos interesses em jogo. As instituições públicas recebem muita pressão, e isso dificulta muito. O estado se tornou um grande balcão de negócios, e os interesses públicos ficam em segundo plano. É uma questão institucional e de um mecanismo de controle por parte da sociedade. Infelizmente não é o ritmo socialmente desejado”, conclui.
Já para Luiz Gustavo de Oliveira Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, a solução pode vir de algo mais simples: o transporte coletivo. “O panorama pode ser totalmente diferente se a cultura do carro for gradualmente dando lugar aos ônibus, trens e metrôs. Um investimento em transporte público de qualidade tende a harmonizar os componentes de tráfego, que hoje estão em desequilíbrio.”
Por um custo menor |
Em seu estudo, Marcos Cintra listou ações que a curto, médio e longo prazos podem diminuir o custo dos congestionamentos para a população de São Paulo, o que serve também – com as devidas adaptações – para outras cidades: • Redirecionar recursos de grandes obras à revascularização do sistema viário; • Agir com rigor na fiscalização de veículos velhos e inseguros, utilizando o IPVA para desestimular o uso dos mais antigos, que poluem mais; • Restrição à circulação de caminhões de grande porte; • Investir em terminais de transbordo, evitando comboios de ônibus vazios em fila na região central e em grandes avenidas; • Implantar pedágio urbano, como em Londres, Milão, Estocolmo, Singapura e Oslo; • Usar combustíveis não poluentes em toda a frota de ônibus em um prazo entre 5 e 10 anos; • Estabelecer parcerias entre os governos federal, estadual e a iniciativa privada para expansão da malha metroviária; • Investir na utilização dos 257 km de ferrovias da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para implantação de metrôs de superfície. |
CARTER !!
Ao comprar um carro, é comum o consumidor ficar em dúvida: o veículo vem ou não com protetor de cárter? Caso não venha, preciso colocar? Esse acessório é importante ou não? A marca DHF, fabricante do acessório e pertencente ao grupo norte-americano Cequent Performance Products, responde a essas e outras dúvidas:
- Para que serve o protetor de cárter?
O cárter é o reservatório de óleo do motor. Quando exposto, fica sujeito a impactos causados por pedras, buracos e lombadas, e que podem danificar o reservatório de óleo e outras partes, como quadro de suspensão, caixa de câmbio, parte inferior do radiador, mangueiras, tubo de escapamento, etc. Por isso, o protetor tem um papel fundamental na preservação mecânica do cárter. Além de colaborar com a redução de sujeira na parte inferior do motor, como lama, mato e terra, o que pode reduzir a vida útil de alguns componentes do compartimento do motor.
- Ele é obrigatório?
Não. Este acessório não é obrigatório. Mas seu uso é indicado desde que o proprietário queira usufruir dos benefícios citados acima.
- Existem vários modelos do acessório?
Sim. Cada veículo tem seu protetor de cárter específico.
- Os veículos já saem das montadoras com o protetor de cárter?
Nem todos, mas mesmo sendo um acessório, a maioria das montadoras indica seu uso. Quando eles não saem da fábrica com o acessório, especialistas podem identificar se o veículo já possui pontos adequados para fixação do acessório, como furos roscados, prisioneiros com rosca ou buchas, ou ainda alojamentos previstos para estes tipos de fixadores.
- E nos casos dos veículos que não possuem esses pontos pré-definidos?
É necessário verificar quais pontos serão utilizados na fixação do mesmo, para garantir o bom desempenho do acessório e não causar danos estruturais que comprometam a segurança do veículo.
- Onde posso comprar um protetor de cárter? Qual é a vantagem de comprar diretamente da concessionária?
Os protetores são comercializados em distribuidores, lojistas e concessionárias. A vantagem de comprar o produto diretamente na concessionaria é que o carro estará protegido desde o momento da compra. No entanto, é fundamentaladquirir um protetor com projeto de engenharia qualificado, pontos de fixação adequados, qualidade na chapa utilizada e nos pontos de solda. Estes itens vão garantir o excelente desempenho do protetor.
- Onde devo instalar o acessório quando o veículo não sai da concessionária com ele?
Em lojas autorizadas ou oficinas mecânicas com instaladores treinados e capacitados.
- Quanto custa um protetor de cárter?
O preço de mercado varia de R$ 50 a R$ 150,00.
- De que material é feito?
Chapas em aço carbono, nas espessuras que variam de 1,00mm a 2,00mm, dependendo do modelo e aplicação do veículo.Elas promovem a resistência mecânica contra impactos e contam também com a pintura EPOX Eletrostática, que aumenta ainda mais a qualidade e durabilidade do produto.
- Qual é a média de durabilidade de um protetor de cárter? É preciso trocar o acessório de tempos em tempos?
A durabilidade varia conforme os cuidados e utilização do veículo, por exemplo: fora de estrada, regiões alagadas, regiões litorâneas, etc. No entanto, é preciso trocar o protetor caso ele não esteja em boas condições, para que o reservatório de óleo do motor seja preservado.
- Caso ele sofra alguma avaria devido a uma batida extremamente forte, é possível arrumar o protetor ou ele deve ser trocado por inteiro?
A peça deve ser totalmente trocada, pois uma vez recuperada ela perderá suas características originais além do risco de interferências na parte inferior do veículo, causando vibrações, ruídos ou ainda danos mecânicos.
- Para que serve o protetor de cárter?
O cárter é o reservatório de óleo do motor. Quando exposto, fica sujeito a impactos causados por pedras, buracos e lombadas, e que podem danificar o reservatório de óleo e outras partes, como quadro de suspensão, caixa de câmbio, parte inferior do radiador, mangueiras, tubo de escapamento, etc. Por isso, o protetor tem um papel fundamental na preservação mecânica do cárter. Além de colaborar com a redução de sujeira na parte inferior do motor, como lama, mato e terra, o que pode reduzir a vida útil de alguns componentes do compartimento do motor.
- Ele é obrigatório?
Não. Este acessório não é obrigatório. Mas seu uso é indicado desde que o proprietário queira usufruir dos benefícios citados acima.
- Existem vários modelos do acessório?
Sim. Cada veículo tem seu protetor de cárter específico.
- Os veículos já saem das montadoras com o protetor de cárter?
Nem todos, mas mesmo sendo um acessório, a maioria das montadoras indica seu uso. Quando eles não saem da fábrica com o acessório, especialistas podem identificar se o veículo já possui pontos adequados para fixação do acessório, como furos roscados, prisioneiros com rosca ou buchas, ou ainda alojamentos previstos para estes tipos de fixadores.
- E nos casos dos veículos que não possuem esses pontos pré-definidos?
É necessário verificar quais pontos serão utilizados na fixação do mesmo, para garantir o bom desempenho do acessório e não causar danos estruturais que comprometam a segurança do veículo.
- Onde posso comprar um protetor de cárter? Qual é a vantagem de comprar diretamente da concessionária?
Os protetores são comercializados em distribuidores, lojistas e concessionárias. A vantagem de comprar o produto diretamente na concessionaria é que o carro estará protegido desde o momento da compra. No entanto, é fundamentaladquirir um protetor com projeto de engenharia qualificado, pontos de fixação adequados, qualidade na chapa utilizada e nos pontos de solda. Estes itens vão garantir o excelente desempenho do protetor.
- Onde devo instalar o acessório quando o veículo não sai da concessionária com ele?
Em lojas autorizadas ou oficinas mecânicas com instaladores treinados e capacitados.
- Quanto custa um protetor de cárter?
O preço de mercado varia de R$ 50 a R$ 150,00.
- De que material é feito?
Chapas em aço carbono, nas espessuras que variam de 1,00mm a 2,00mm, dependendo do modelo e aplicação do veículo.Elas promovem a resistência mecânica contra impactos e contam também com a pintura EPOX Eletrostática, que aumenta ainda mais a qualidade e durabilidade do produto.
- Qual é a média de durabilidade de um protetor de cárter? É preciso trocar o acessório de tempos em tempos?
A durabilidade varia conforme os cuidados e utilização do veículo, por exemplo: fora de estrada, regiões alagadas, regiões litorâneas, etc. No entanto, é preciso trocar o protetor caso ele não esteja em boas condições, para que o reservatório de óleo do motor seja preservado.
- Caso ele sofra alguma avaria devido a uma batida extremamente forte, é possível arrumar o protetor ou ele deve ser trocado por inteiro?
A peça deve ser totalmente trocada, pois uma vez recuperada ela perderá suas características originais além do risco de interferências na parte inferior do veículo, causando vibrações, ruídos ou ainda danos mecânicos.
INFRAÇAO E COMBUSTIVEL
O que se vê nas cidades atualmente é a grande movimentação de pessoas, estejam elas a pé ou a bordo de veículos. Esse aumento na circulação diária pode gerar alguns conflitos e acidentes nas vias. Para evitar que isso aconteça, o Código de Trânsito Brasileiro estabeleceu algumas normas e condutas para manter o trânsito mais seguro, e devem ser respeitadas tanto por pedestres como por quem conduz um veículo.
De acordo com o art. 26, os pedestres devem abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas, ou animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas e abster-se de obstruir o trânsito, ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
Em relação aos veículos, conforme prevê o CTB, os seus condutores devem antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. A falta de combustível gera uma infração média, quatro pontos na CNH do condutor, remoção do veículo e uma multa no valor de R$ 85,13.
O artigo 29 do CTB, lista as normas para a circulação do trânsito, destacando-se entre elas: a circulação far-se-a pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções sinalizadas; o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas; os veículos precedidos de batedores, terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizada, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN.
A ultrapassagem de outro veículo em movimento, deverá ser feita pela esquerda, obedecida sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.
Assim, para que tenhamos um trânsito com segurança, basta seguir e cumprir as normas legais, quer seja no exercício de suas atividades profissionais ou particulares
De acordo com o art. 26, os pedestres devem abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas, ou animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas e abster-se de obstruir o trânsito, ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
Em relação aos veículos, conforme prevê o CTB, os seus condutores devem antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. A falta de combustível gera uma infração média, quatro pontos na CNH do condutor, remoção do veículo e uma multa no valor de R$ 85,13.
O artigo 29 do CTB, lista as normas para a circulação do trânsito, destacando-se entre elas: a circulação far-se-a pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções sinalizadas; o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas; os veículos precedidos de batedores, terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizada, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN.
A ultrapassagem de outro veículo em movimento, deverá ser feita pela esquerda, obedecida sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.
Assim, para que tenhamos um trânsito com segurança, basta seguir e cumprir as normas legais, quer seja no exercício de suas atividades profissionais ou particulares
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
CINTO DE SEGURANÇA NO BANCO TRASEIRO, AINDA E IGNORADO..
Professor da USP de São Carlos, SP, defende mais campanhas educativas. Descumprimento da lei contribui para perdas de vidas em acidentes trágicos
Item de segurança obrigatório nos veículos para motoristas e passageiros, o cinto de segurança do banco traseiro é ainda ignorado e quase nunca usado, alerta José Bernardes Felex, especialista em transporte e trânsito da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos. Para ele, é necessário investir em campanhas educativas e de conscientização aos condutores, pois o descumprimento da lei tem como consequência a perda de vidas em acidentes trágicos.
Na noite de domingo (27), quatro das oito pessoas que viajam em um Gol morreram, entre elas duas crianças de 5 e 6 anos, na Rodovia Professor Boanerges Nogueira de Lima (SP-340), que liga Aguaí a Casa Branca. Em Araraquara, sete pessoas morreram e outras sete ficaram feridas depois que uma van capotou na Rodovia Washington Luís (SP-310), na madrugada do dia 14. As vítimas não usavam cinto de segurança, segundo os familiares.
O artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) cita que é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional, tanto para quem está no banco da frente, como no banco de trás do veículo. A multa em caso de descumprimento é de R$ 127,69, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por infração grave.
Ainda assim, a fiscalização não dá conta da demanda, explicou o especialista, porque não é possível parar todos os veículos que passam por uma rodovia, por exemplo. "A multa tem que ser documentada, por fotografia ou radar. Caso contrário, o motorista recorre e não há quem o faça pagar. É muito difícil", afirmou.
Felex, entretanto, questiona a eficácia das autuações. "Francamente, atingir o bolso é uma forma de preocupar a pessoa, mas nunca de educar. Nesse caso, precisamos ressaltar a capacidade de amor à vida que as pessoas devem ter consigo e com os outros. Falta consciência da necessidade do uso do cinto", ressaltou.
Falta de hábito
A Polícia Rodoviária de Casa Branca informou que um dos focos da fiscalização cotidiana nas estradas é verificar o uso do cinto de segurança entre os ocupantes dos veículos, assim como da cadeirinha de crianças, para tentar diminuir os acidentes com vítimas fatais. Muitos motoristas flagrados sem o equipamento de segurança alegam falta de hábito. Para a corporação, entretanto, falta educar condutores e passageiros.
Ainda segunda a polícia, o acesso à proteção de segurança nos bancos traseiros de alguns veículos é dificultado pelos próprios motoristas que deixam o acessório embaixo do assento, quando deveria ficar exposto. Em caso de uma colisão frontal, a pessoa sentada atrás sem o cinto pode ser arremessada nas costas do passageiro que está na frente e esmagar a vítima contra o painel do veículo.
"A quantidade de movimento é muito grande. De repente o carro para, mas a energia para fazer o movimento continua na pessoa e, sem o cinto, é como se ela tivesse um motor que a empurrasse para frente", explicou o especialista da USP.
Segundo Felex, nem só em alta velocidade o uso do acessório pode salvar vidas. A falta do cinto de segurança pode ser fatal para um passageiro ou motorista a uma velocidade média de 50 km/h em uma colisão. E há risco também para quem trafega abaixo dessa velocidade.
"Imagine uma pessoa que usa óculos viajando em um veículo a 20km/h. O carro para instantaneamente, o passageiro bate o rosto no banco dianteiro e ao quebrar a lente, ele fica cega. Isso aconteceu com o filho de 12 anos de um amigo, que tirava o carro da garagem. O pai ainda respondeu por tentativa de homicídio. A mesma situação pode acontecer em uma rodovia, mas com resultados ainda mais trágicos", comparou o professor.
Item de segurança obrigatório nos veículos para motoristas e passageiros, o cinto de segurança do banco traseiro é ainda ignorado e quase nunca usado, alerta José Bernardes Felex, especialista em transporte e trânsito da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos. Para ele, é necessário investir em campanhas educativas e de conscientização aos condutores, pois o descumprimento da lei tem como consequência a perda de vidas em acidentes trágicos.
Na noite de domingo (27), quatro das oito pessoas que viajam em um Gol morreram, entre elas duas crianças de 5 e 6 anos, na Rodovia Professor Boanerges Nogueira de Lima (SP-340), que liga Aguaí a Casa Branca. Em Araraquara, sete pessoas morreram e outras sete ficaram feridas depois que uma van capotou na Rodovia Washington Luís (SP-310), na madrugada do dia 14. As vítimas não usavam cinto de segurança, segundo os familiares.
O artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) cita que é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias do território nacional, tanto para quem está no banco da frente, como no banco de trás do veículo. A multa em caso de descumprimento é de R$ 127,69, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por infração grave.
Ainda assim, a fiscalização não dá conta da demanda, explicou o especialista, porque não é possível parar todos os veículos que passam por uma rodovia, por exemplo. "A multa tem que ser documentada, por fotografia ou radar. Caso contrário, o motorista recorre e não há quem o faça pagar. É muito difícil", afirmou.
Felex, entretanto, questiona a eficácia das autuações. "Francamente, atingir o bolso é uma forma de preocupar a pessoa, mas nunca de educar. Nesse caso, precisamos ressaltar a capacidade de amor à vida que as pessoas devem ter consigo e com os outros. Falta consciência da necessidade do uso do cinto", ressaltou.
Falta de hábito
A Polícia Rodoviária de Casa Branca informou que um dos focos da fiscalização cotidiana nas estradas é verificar o uso do cinto de segurança entre os ocupantes dos veículos, assim como da cadeirinha de crianças, para tentar diminuir os acidentes com vítimas fatais. Muitos motoristas flagrados sem o equipamento de segurança alegam falta de hábito. Para a corporação, entretanto, falta educar condutores e passageiros.
Ainda segunda a polícia, o acesso à proteção de segurança nos bancos traseiros de alguns veículos é dificultado pelos próprios motoristas que deixam o acessório embaixo do assento, quando deveria ficar exposto. Em caso de uma colisão frontal, a pessoa sentada atrás sem o cinto pode ser arremessada nas costas do passageiro que está na frente e esmagar a vítima contra o painel do veículo.
"A quantidade de movimento é muito grande. De repente o carro para, mas a energia para fazer o movimento continua na pessoa e, sem o cinto, é como se ela tivesse um motor que a empurrasse para frente", explicou o especialista da USP.
Segundo Felex, nem só em alta velocidade o uso do acessório pode salvar vidas. A falta do cinto de segurança pode ser fatal para um passageiro ou motorista a uma velocidade média de 50 km/h em uma colisão. E há risco também para quem trafega abaixo dessa velocidade.
"Imagine uma pessoa que usa óculos viajando em um veículo a 20km/h. O carro para instantaneamente, o passageiro bate o rosto no banco dianteiro e ao quebrar a lente, ele fica cega. Isso aconteceu com o filho de 12 anos de um amigo, que tirava o carro da garagem. O pai ainda respondeu por tentativa de homicídio. A mesma situação pode acontecer em uma rodovia, mas com resultados ainda mais trágicos", comparou o professor.
SAO PAULO , CICLISTA ..
Levantamento da Folha de S. Paulo revela que o número de infrações contra ciclistas quase triplicou no primeiro semestre de 2014 em relação a 2013 na cidade de São Paulo. O número passou de 3.565 para 10.263. São 57 multas por dia.
De acordo com o jornal, desde 2012, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) adaptou três artigos do código de trânsito para punir motoristas que se aproximam demais das bicicletas, ultrapassam de forma perigosa ou as fecham antes das conversões. Tais multas cresceram 188% em 2014.
O diretor de planejamento da CET, Tadeu Duarte, afirmou que
reforçar o ciclista, segundo agente mais vulnerável do trânsito, é prioridade da companhia. O incentivo ao ciclismo é uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad, que prometeu construir 400 km de ciclovias até 2015.
A fiscalização no trânsito será mais rigorosa. Desde abril estão sendo instalados radares que vão flagrar - dentre outras infrações - carros e motocicletas que invadam as ciclovias. Até abril de 2015 serão 843 novos radares, um aumento de 40%. Atualmente 132 estão em funcionamento, embora ainda não abranjam as pistas de bicicletas.
Hoje as multas são aplicadas apenas por agentes de trânsito da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET). A infração é gravíssima, com multa de R$ 574,62. Estacionar sobre ciclovia é considerado grave e a multa é de R$ 127,69.
Enquanto as multas por infrações contra os ciclistas aumentam, as punições a motoristas que desrespeitam pedestres caíram 10% em 2014. O diretor de planejamento da CET acredita que a redução se deva à melhora na consciência de motoristas.
O programa de fiscalização por desrespeito aos ciclistas foi criado há dois anos por pressão de ativistas depois da morte de ciclistas nas avenidas Paulista e Pirajussara.
De acordo com o jornal, desde 2012, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) adaptou três artigos do código de trânsito para punir motoristas que se aproximam demais das bicicletas, ultrapassam de forma perigosa ou as fecham antes das conversões. Tais multas cresceram 188% em 2014.
O diretor de planejamento da CET, Tadeu Duarte, afirmou que
reforçar o ciclista, segundo agente mais vulnerável do trânsito, é prioridade da companhia. O incentivo ao ciclismo é uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad, que prometeu construir 400 km de ciclovias até 2015.
A fiscalização no trânsito será mais rigorosa. Desde abril estão sendo instalados radares que vão flagrar - dentre outras infrações - carros e motocicletas que invadam as ciclovias. Até abril de 2015 serão 843 novos radares, um aumento de 40%. Atualmente 132 estão em funcionamento, embora ainda não abranjam as pistas de bicicletas.
Hoje as multas são aplicadas apenas por agentes de trânsito da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET). A infração é gravíssima, com multa de R$ 574,62. Estacionar sobre ciclovia é considerado grave e a multa é de R$ 127,69.
Enquanto as multas por infrações contra os ciclistas aumentam, as punições a motoristas que desrespeitam pedestres caíram 10% em 2014. O diretor de planejamento da CET acredita que a redução se deva à melhora na consciência de motoristas.
O programa de fiscalização por desrespeito aos ciclistas foi criado há dois anos por pressão de ativistas depois da morte de ciclistas nas avenidas Paulista e Pirajussara.
TRANSITO DEPVAT E MORTES .
De janeiro a março de 2014, as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram um crescimento de 29% com relação ao mesmo período em 2013.
Os casos de Invalidez Permanente representaram a maioria dos pagamentos no período (75%) e os casos de morte registraram uma redução de 14% com relação ao mesmo período de 2013. No primeiro trimestre do ano, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. A faixa etária mais atingida no período foi de 18 a 34 anos, representando 52% do total das indenizações pagas. Isso demonstra, mais uma vez, o quanto os jovens estão perdendo a vida e ficando inválidos pela violência do trânsito brasileiro. Ainda no mesmo período, a maior incidência de vítimas foram os motoristas, com 62% dos pagamentos, sendo 89% destes para motociclistas e 11% para os motoristas dos demais veículos.
Em acidentes fatais, os condutores representaram 50% das indenizações e, em acidentes com sequelas permanentes, 63%. Além disso, seguindo a mesma tendência dos anos anteriores, a motocicleta foi o tipo de veículo que recebeu a maior parte das indenizações, com 74%.
Além disso, de acordo com os dados da Seguradora Líder DPVAT, a região Nordeste foi a responsável pela maior concentração das indenizações do Seguro DPVAT (33%), embora sua frota seja a terceira maior do país, atrás das regiões Sudeste e Sul.
Os casos de Invalidez Permanente representaram a maioria dos pagamentos no período (75%) e os casos de morte registraram uma redução de 14% com relação ao mesmo período de 2013. No primeiro trimestre do ano, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino. A faixa etária mais atingida no período foi de 18 a 34 anos, representando 52% do total das indenizações pagas. Isso demonstra, mais uma vez, o quanto os jovens estão perdendo a vida e ficando inválidos pela violência do trânsito brasileiro. Ainda no mesmo período, a maior incidência de vítimas foram os motoristas, com 62% dos pagamentos, sendo 89% destes para motociclistas e 11% para os motoristas dos demais veículos.
Em acidentes fatais, os condutores representaram 50% das indenizações e, em acidentes com sequelas permanentes, 63%. Além disso, seguindo a mesma tendência dos anos anteriores, a motocicleta foi o tipo de veículo que recebeu a maior parte das indenizações, com 74%.
Além disso, de acordo com os dados da Seguradora Líder DPVAT, a região Nordeste foi a responsável pela maior concentração das indenizações do Seguro DPVAT (33%), embora sua frota seja a terceira maior do país, atrás das regiões Sudeste e Sul.
ACIDENTES E COLISOES !!
O Instituto de Pesquisa Fuji Chimera, de Tóquio, estima que, até o ano de 2030, 40% dos veículos no Japão estarão equipados com um sistema de comunicação destinado a prevenir colisões. Segundo informou a rede de TV NHK, a pesquisa e desenvolvimento destes sistemas de segurança são realizadas no Japão, Estados Unidos e Alemanha.
O Instituto antevê que os primeiros veículos equipados com o sistema sejam lançados no mercado em 2016. A estimativa é de que 60 milhões do total de 140 milhões de veículos tenham esta função até 2030, ou seja, 40%. Com isso, o número de acidentes no país deverá ser reduzido a mais da metade.
Esse sistema é capaz de dar autonomia de comunicação entre os veículos, tornando-os capazes de manter uma distância apropriada. Além disso, os veículos também serão equipados com tecnologia que permitirá captar os sinais de sensores instalados em cruzamentos.
O instituto considera necessário que o governo e as indústrias de veículos tomem medidas conjuntas para promover o uso desse sistema de segurança.
O Instituto antevê que os primeiros veículos equipados com o sistema sejam lançados no mercado em 2016. A estimativa é de que 60 milhões do total de 140 milhões de veículos tenham esta função até 2030, ou seja, 40%. Com isso, o número de acidentes no país deverá ser reduzido a mais da metade.
Esse sistema é capaz de dar autonomia de comunicação entre os veículos, tornando-os capazes de manter uma distância apropriada. Além disso, os veículos também serão equipados com tecnologia que permitirá captar os sinais de sensores instalados em cruzamentos.
O instituto considera necessário que o governo e as indústrias de veículos tomem medidas conjuntas para promover o uso desse sistema de segurança.
14 MIL MOTORISTA SAO MULTADOS EM SALVADOR POR USAR CELULAR AO DIRIGIR ..
Apesar de ser considerada infração de trânsito e pôr em risco a vida de condutores e pedestres, usar o celular enquanto dirige é uma prática cada dia mais comum entre os motoristas no Brasil.
Conforme dados da Transalvador, só este ano, na capital baiana, foram registradas 14.056 notificações desta infração. De acordo com a tabela do Detran, esta infração é a 4ª mais cometida pelos motoristas.
De janeiro a abril deste ano o órgão contabilizou quase oito mil infrações dessa natureza, quase dois mil a mais que o mesmo período do ano passado. Nos interiores do estado, este ano, foram notificados 20.413 condutores.
Usar o celular enquanto dirige é infração de natureza média, estabelecido no Artigo 252° Inciso VI do Código Brasileiro de Trânsito. A penalidade é multa no valor R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
O Major Genésio Luide alerta para os riscos dessa prática. “Em relação a segurança no trânsito, é provado que, mesmo utilizando de artifício como fones de ouvido ou a tecnologia “mãos livres”, o uso do celular desvia a atenção do condutor e compromete a segurança no trânsito”, disse.
“Essa prática não é errada só para que conduz o volante, mas para os pedestres também, pois hoje, com o uso demasiado de Smartphones e afins e esses aplicativos de mensagens, muitos pedestres se envolvem em acidentes por estarem distraídos, de cabeça baixa, enviando mensagens ou acessando a internet”, completa.
Para o taxista Claudio Santos, o uso do celular é inevitável. “Tenho muitas corridas agendadas, os clientes ligam para ir buscar ou para desmarcar algo. Sei que distrai a atenção, mas nunca me envolvi em nenhum acidente por conta disso, graças a Deus. Infelizmente é um mal necessário”, diz.
Já o assessor de comunicação Eduardo Bonfim, usa o trabalho para justificar a infração. Já recebi multas, mas fazer o que? Meu trabalho é me comunicando o tempo todo, as vezes não dá para deixar de atender”, pontua. A estudante Eliane Cerqueira afirmou que evita a prática. “Principalmente porque estou com a carteira de habilitação provisória, então evito bastante. Mas confesso que quando paro na sinaleira, olho mensagem no wathsapp (aplicativo que permite enviar e receber mensagens instantaneamente). Mas ao dirigir sei que distrai e isso se torna perigoso”, afirma.
Patrícia Gomes, Funcionária Pública, também admite que a prática é perigosa, mas confessa que já cometeu essa infração. “Não é comum, faço esporadicamente, tento evitar, mas as vezes é impossível. Uma ligação de trabalho, um filho que está doente. Mas sempre que posso paro em algum lugar para atender ou ligar”, diz.
Um projeto de lei de autoria do parlamentar Carlos Bezerra (PMDB/MT) que tramita na Câmara dos Deputados, visa alterar o Código de Trânsito Brasileiro, tornando a infração, que hoje é considerada média, para gravíssima.
Outro projeto de lei também tramita na Casa, referente a permissão da utilização da tecnologia “hands-free”, ou seja, mãos livres, onde o som do celular é transferido aos alto-falantes do veículo para que o condutor possa falar sem utilizar as mãos.
Essa tecnologia funciona em qualquer telefone celular e em qualquer aparelho de som automotivo. Caso o projeto seja aprovado e entre em vigor, a multa passa para R$ 127,69 e o condutor terá mais cinco pontos na carteira.
O major Luide concorda com a lei que prevê o aumento da multa. “Por incrível que pareça no Brasil é de natureza Média. Sou a favor do aumento da multa, que considero relativamente baixa, e o valor cobrado já está a 13 anos congelado. Qualquer medida que torne a lei mais rigorosa é bem vinda. Quanto ao projeto do “hands-free”não concordo, porque mesmo com esse artifício, a prática continua desviando a atenção do condutor”, disse.
Na Inglaterra, desde 2007 que usar celular ao volante pode até dar cadeia.
Conforme dados da Transalvador, só este ano, na capital baiana, foram registradas 14.056 notificações desta infração. De acordo com a tabela do Detran, esta infração é a 4ª mais cometida pelos motoristas.
De janeiro a abril deste ano o órgão contabilizou quase oito mil infrações dessa natureza, quase dois mil a mais que o mesmo período do ano passado. Nos interiores do estado, este ano, foram notificados 20.413 condutores.
Usar o celular enquanto dirige é infração de natureza média, estabelecido no Artigo 252° Inciso VI do Código Brasileiro de Trânsito. A penalidade é multa no valor R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
O Major Genésio Luide alerta para os riscos dessa prática. “Em relação a segurança no trânsito, é provado que, mesmo utilizando de artifício como fones de ouvido ou a tecnologia “mãos livres”, o uso do celular desvia a atenção do condutor e compromete a segurança no trânsito”, disse.
“Essa prática não é errada só para que conduz o volante, mas para os pedestres também, pois hoje, com o uso demasiado de Smartphones e afins e esses aplicativos de mensagens, muitos pedestres se envolvem em acidentes por estarem distraídos, de cabeça baixa, enviando mensagens ou acessando a internet”, completa.
Para o taxista Claudio Santos, o uso do celular é inevitável. “Tenho muitas corridas agendadas, os clientes ligam para ir buscar ou para desmarcar algo. Sei que distrai a atenção, mas nunca me envolvi em nenhum acidente por conta disso, graças a Deus. Infelizmente é um mal necessário”, diz.
Já o assessor de comunicação Eduardo Bonfim, usa o trabalho para justificar a infração. Já recebi multas, mas fazer o que? Meu trabalho é me comunicando o tempo todo, as vezes não dá para deixar de atender”, pontua. A estudante Eliane Cerqueira afirmou que evita a prática. “Principalmente porque estou com a carteira de habilitação provisória, então evito bastante. Mas confesso que quando paro na sinaleira, olho mensagem no wathsapp (aplicativo que permite enviar e receber mensagens instantaneamente). Mas ao dirigir sei que distrai e isso se torna perigoso”, afirma.
Patrícia Gomes, Funcionária Pública, também admite que a prática é perigosa, mas confessa que já cometeu essa infração. “Não é comum, faço esporadicamente, tento evitar, mas as vezes é impossível. Uma ligação de trabalho, um filho que está doente. Mas sempre que posso paro em algum lugar para atender ou ligar”, diz.
Um projeto de lei de autoria do parlamentar Carlos Bezerra (PMDB/MT) que tramita na Câmara dos Deputados, visa alterar o Código de Trânsito Brasileiro, tornando a infração, que hoje é considerada média, para gravíssima.
Outro projeto de lei também tramita na Casa, referente a permissão da utilização da tecnologia “hands-free”, ou seja, mãos livres, onde o som do celular é transferido aos alto-falantes do veículo para que o condutor possa falar sem utilizar as mãos.
Essa tecnologia funciona em qualquer telefone celular e em qualquer aparelho de som automotivo. Caso o projeto seja aprovado e entre em vigor, a multa passa para R$ 127,69 e o condutor terá mais cinco pontos na carteira.
O major Luide concorda com a lei que prevê o aumento da multa. “Por incrível que pareça no Brasil é de natureza Média. Sou a favor do aumento da multa, que considero relativamente baixa, e o valor cobrado já está a 13 anos congelado. Qualquer medida que torne a lei mais rigorosa é bem vinda. Quanto ao projeto do “hands-free”não concordo, porque mesmo com esse artifício, a prática continua desviando a atenção do condutor”, disse.
Na Inglaterra, desde 2007 que usar celular ao volante pode até dar cadeia.
sábado, 23 de agosto de 2014
SEMAFORO .
Sistema da Audi pode oferecer redução do consumo de combustível
Conectividade e automação são duas soluções em que os automóveis, daqui em diante, mais avançarão. O segundo recurso ainda depende de redução de custos e de alguma regulamentação adicional dos códigos de trânsito de cada país. Mas a utilização da massa de possibilidades da rede mundial interconectada de computadores, que a internet coloca à disposição, ainda terá desdobramentos surpreendentes para a indústria automobilística.
Na recente Feira de Eletrônica de Consumo (CES, em inglês), em Las Vegas, EUA uma nova tecnologia de reconhecimento avançado dos semáforos de trânsito foi demonstrada para aliviar a dura rotina dos motoristas no dia a dia das cidades. De quebra pode melhorar a fluidez e evitar as pesadas multas de desrespeito eventual à sinalização.
Iniciativa da Audi foi de atrelar a internet a bordo à rede de semáforos inteligentes que muitas cidades utilizam em computadores centrais de controle de trânsito. A novidade é capaz de assimilar em tempo real a sequência e o intervalo de troca de sinais no entorno do carro. Em seguida transmite essa referência ao quadro de instrumentos e o Sistema de Informações ao Motorista (SIM) mostra a velocidade correta para que alcance o maior número possível de sinais verdes. Um ícone representa o semáforo com as três luzes: vermelha, amarelo e verde.
Se o automóvel está parado no sinal vermelho, o SIM calculará o tempo restante até mudar para o verde e reproduzirá uma contagem regressiva no painel. Esse recurso se integra ao sistema desliga-liga o motor e providenciará a partida automática do motor cinco segundos antes de o sinal liberar a passagem.
A empresa calcula que a interação on line da rede de semáforos com os carros em movimento tem potencial de reduzir as emissões de gás carbônico (CO2) em até 15% em razão de economizar quase um bilhão de litros de combustível por ano, se utilizada em toda a Alemanha, cuja frota total é de quase 50 milhões de veículos.
Segundo o fabricante, a tecnologia já está totalmente funcional, testada e pronta para entrar em produção em toda a sua linha, à espera apenas de autorização governamental. Uma demonstração nas avenidas e estradas em torno de Las Vegas, em janeiro passado, com 50 semáforos ou faróis, foi bem sucedida. Testes também estão em curso na cidade italiana de Verona e envolvem 60 sinais que cobrem praticamente todo o centro da cidade.
Experiência mais abrangente é em Berlim. Na capital alemã, 25 clientes de carros comuns equipados com o sistema interagem com sucesso à rede de mil semáforos inteligentes da cidade.
Conectividade entre automóveis, motoristas e o mundo digital já permite que o veículo procure sozinho, sem ninguém atrás do volante, uma vaga em estacionamento, faça as manobras para entrar na vaga e depois saia e retorne às mãos do seu dono, apenas ao sinal enviado por telefone inteligente.
Acredita-se que antes de se autorizar, em larga escala, a direção autônoma por ruas e estradas, a utilização em velocidade reduzida nos estacionamentos servirá de teste definitivo para a nova tecnologia. Afinal, envolve baixos riscos, além de se sujeitar menos a adaptações da legislação de trânsito e a questões jurídicas de responsabilidade civil.
Conectividade e automação são duas soluções em que os automóveis, daqui em diante, mais avançarão. O segundo recurso ainda depende de redução de custos e de alguma regulamentação adicional dos códigos de trânsito de cada país. Mas a utilização da massa de possibilidades da rede mundial interconectada de computadores, que a internet coloca à disposição, ainda terá desdobramentos surpreendentes para a indústria automobilística.
Na recente Feira de Eletrônica de Consumo (CES, em inglês), em Las Vegas, EUA uma nova tecnologia de reconhecimento avançado dos semáforos de trânsito foi demonstrada para aliviar a dura rotina dos motoristas no dia a dia das cidades. De quebra pode melhorar a fluidez e evitar as pesadas multas de desrespeito eventual à sinalização.
Iniciativa da Audi foi de atrelar a internet a bordo à rede de semáforos inteligentes que muitas cidades utilizam em computadores centrais de controle de trânsito. A novidade é capaz de assimilar em tempo real a sequência e o intervalo de troca de sinais no entorno do carro. Em seguida transmite essa referência ao quadro de instrumentos e o Sistema de Informações ao Motorista (SIM) mostra a velocidade correta para que alcance o maior número possível de sinais verdes. Um ícone representa o semáforo com as três luzes: vermelha, amarelo e verde.
Se o automóvel está parado no sinal vermelho, o SIM calculará o tempo restante até mudar para o verde e reproduzirá uma contagem regressiva no painel. Esse recurso se integra ao sistema desliga-liga o motor e providenciará a partida automática do motor cinco segundos antes de o sinal liberar a passagem.
A empresa calcula que a interação on line da rede de semáforos com os carros em movimento tem potencial de reduzir as emissões de gás carbônico (CO2) em até 15% em razão de economizar quase um bilhão de litros de combustível por ano, se utilizada em toda a Alemanha, cuja frota total é de quase 50 milhões de veículos.
Segundo o fabricante, a tecnologia já está totalmente funcional, testada e pronta para entrar em produção em toda a sua linha, à espera apenas de autorização governamental. Uma demonstração nas avenidas e estradas em torno de Las Vegas, em janeiro passado, com 50 semáforos ou faróis, foi bem sucedida. Testes também estão em curso na cidade italiana de Verona e envolvem 60 sinais que cobrem praticamente todo o centro da cidade.
Experiência mais abrangente é em Berlim. Na capital alemã, 25 clientes de carros comuns equipados com o sistema interagem com sucesso à rede de mil semáforos inteligentes da cidade.
Conectividade entre automóveis, motoristas e o mundo digital já permite que o veículo procure sozinho, sem ninguém atrás do volante, uma vaga em estacionamento, faça as manobras para entrar na vaga e depois saia e retorne às mãos do seu dono, apenas ao sinal enviado por telefone inteligente.
Acredita-se que antes de se autorizar, em larga escala, a direção autônoma por ruas e estradas, a utilização em velocidade reduzida nos estacionamentos servirá de teste definitivo para a nova tecnologia. Afinal, envolve baixos riscos, além de se sujeitar menos a adaptações da legislação de trânsito e a questões jurídicas de responsabilidade civil.
PESQUISA APONTA AGORA ..
Um dado alarmante para os governantes mudarem regras e ações contra acidentes de trânsito. A mais recente pesquisa sobre o trânsito brasileiro aponta que, nas próximas duas décadas, irá triplicar o número de mortes em acidentes de motos no Brasil. As estatísticas são projetadas a partir de estudos do Projeto Saúde Amanhã, da Fundação Oswaldo Cruz. Hoje, o Brasil tem 5,79 mortes em acidentes com motos por 100 mil habitantes.
Os estudos da Fundação Oswaldo Cruz revelam que, nas próximas duas décadas, o País terá 14,28 óbitos por 100 mil habitantes com o transporte sobre duas rodas. Os acidentes com motos tendem a aumentar. A mesma pesquisa indica uma queda nos índices de vítimas fatais em acidentes com carros. A tragédia nas cidades e estradas brasileiras, com acidentes envolvendo motociclistas, retrata a omissão do poder público e a frouxidão de leis que estimulam a expansão do mercado consumidor e, ao mesmo tempo, permite o uso de motos sem os cuidados mínimos de segurança.
Os números mostram o tamanho da tragédia: em 2000, foram 2.492 vítimas fatais em acidentes com motos. Em 2012, esse número passou para 12.544 mortes.
Os estudos da Fundação Oswaldo Cruz revelam que, nas próximas duas décadas, o País terá 14,28 óbitos por 100 mil habitantes com o transporte sobre duas rodas. Os acidentes com motos tendem a aumentar. A mesma pesquisa indica uma queda nos índices de vítimas fatais em acidentes com carros. A tragédia nas cidades e estradas brasileiras, com acidentes envolvendo motociclistas, retrata a omissão do poder público e a frouxidão de leis que estimulam a expansão do mercado consumidor e, ao mesmo tempo, permite o uso de motos sem os cuidados mínimos de segurança.
Os números mostram o tamanho da tragédia: em 2000, foram 2.492 vítimas fatais em acidentes com motos. Em 2012, esse número passou para 12.544 mortes.
SEGURANÇA VOLVO .
Construído com R$ 164 mi, AstaZero poderá ser usado por qualquer fabricante
A Volvo Cars está cada vez mais próxima de atingir o objetivo, estabelecido para 2020, de que nenhuma pessoa seja morta ou ferida dentro ou por novo carro da marca. A empresa inaugura no oeste da Suécia, próximo à sua sede, o campo de provas AstaZero, que será o primeiro do mundo especializado no desenvolvimento de soluções futuras de segurança de trânsito.
Fruto de um investimento de aproximadamente R$ 164 milhões (500 milhões de coroas suecas), o AstaZero poderá ser usado por qualquer fabricante de veículos, de autopeças, agentes rodoviários, universitários, além de institutos técnicos de todo o mundo. A Volvo conta que um dos maiores trunfos desta instalação é a sua flexibilidade, com uma estrutura que permite a construção de ambientes únicos e personalizados. Pether Wallin, CEO do centro AstaZero, explica: "Você pode simular no AstaZero todos os tipos de cenários de tráfego do mundo real. Na maioria dos campos de provas, as opções são mais limitadas."
O centro pode realizar uma ampla gama de teste, simulando situações encontradas em ruas movimentadas da cidade ou em autoestradas com várias faixas e cruzamentos. Essas condições, muito próximas das reais, são cruciais para estudar como os carros interagem com diversos obstáculos em movimento, como outros carros, pedestres, bicicletas, ciclomotores, motocicletas, caminhões, ônibus e até mesmo com animais que aparecem repentinamente. Em certos estudos, por exemplo os que envolvem situações de tráfego complexas e altas velocidades, em vez de motoristas, os robôs irão operar os veículos de teste.
"Os testes de segurança em circunstâncias realistas é um pré-requisito para o desenvolvimento de nossos sistemas de segurança ativa", explica Anders Axelson, do centro de segurança da Volvo. "A instalação vai desempenhar vários papéis importantes: não só vai nos ajudar a cumprir o nosso objetivo de segurança, desenvolvendo carros que não falhem, mas também nos ajudará a desenvolver ainda mais sistemas de segurança que evitem o contato do carro com outros veículos, pedestres, ciclistas ou qualquer obstáculo.”
Em parceria com universidades e a indústria automotiva, a Volvo Cars pretende realizar diversos projetos de P&D&I. O centro também desenvolverá novas tecnologias para direção autônoma, além de sistemas avançados que ajudem a evitar acidentes por causa de fadiga ou falta de atenção do condutor.
O executivo Axelson está confiante de que a meta estabelecida para 2020 é cada vez mais tangível. “A Volvo está na vanguarda da segurança ativa. Com o centro AstaZero, temos grandes perspectivas de manter nossa posição de liderança. Somos a única fabricante de automóveis do mundo a ter definido uma meta para zerar as mortes envolvidas com os nossos veículos, além de ter o apoio do seu país.”
A Volvo Cars está cada vez mais próxima de atingir o objetivo, estabelecido para 2020, de que nenhuma pessoa seja morta ou ferida dentro ou por novo carro da marca. A empresa inaugura no oeste da Suécia, próximo à sua sede, o campo de provas AstaZero, que será o primeiro do mundo especializado no desenvolvimento de soluções futuras de segurança de trânsito.
Fruto de um investimento de aproximadamente R$ 164 milhões (500 milhões de coroas suecas), o AstaZero poderá ser usado por qualquer fabricante de veículos, de autopeças, agentes rodoviários, universitários, além de institutos técnicos de todo o mundo. A Volvo conta que um dos maiores trunfos desta instalação é a sua flexibilidade, com uma estrutura que permite a construção de ambientes únicos e personalizados. Pether Wallin, CEO do centro AstaZero, explica: "Você pode simular no AstaZero todos os tipos de cenários de tráfego do mundo real. Na maioria dos campos de provas, as opções são mais limitadas."
O centro pode realizar uma ampla gama de teste, simulando situações encontradas em ruas movimentadas da cidade ou em autoestradas com várias faixas e cruzamentos. Essas condições, muito próximas das reais, são cruciais para estudar como os carros interagem com diversos obstáculos em movimento, como outros carros, pedestres, bicicletas, ciclomotores, motocicletas, caminhões, ônibus e até mesmo com animais que aparecem repentinamente. Em certos estudos, por exemplo os que envolvem situações de tráfego complexas e altas velocidades, em vez de motoristas, os robôs irão operar os veículos de teste.
"Os testes de segurança em circunstâncias realistas é um pré-requisito para o desenvolvimento de nossos sistemas de segurança ativa", explica Anders Axelson, do centro de segurança da Volvo. "A instalação vai desempenhar vários papéis importantes: não só vai nos ajudar a cumprir o nosso objetivo de segurança, desenvolvendo carros que não falhem, mas também nos ajudará a desenvolver ainda mais sistemas de segurança que evitem o contato do carro com outros veículos, pedestres, ciclistas ou qualquer obstáculo.”
Em parceria com universidades e a indústria automotiva, a Volvo Cars pretende realizar diversos projetos de P&D&I. O centro também desenvolverá novas tecnologias para direção autônoma, além de sistemas avançados que ajudem a evitar acidentes por causa de fadiga ou falta de atenção do condutor.
O executivo Axelson está confiante de que a meta estabelecida para 2020 é cada vez mais tangível. “A Volvo está na vanguarda da segurança ativa. Com o centro AstaZero, temos grandes perspectivas de manter nossa posição de liderança. Somos a única fabricante de automóveis do mundo a ter definido uma meta para zerar as mortes envolvidas com os nossos veículos, além de ter o apoio do seu país.”
domingo, 17 de agosto de 2014
PROVA DE CICLISTA EM PERNABUCO..
Em Pernambuco, o Detran deu um importante passo para a educação de motoristas do estado. Questões do exame teórico para avaliação dos candidatos a obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foram revisadas e perguntas ligadas à mobilidade por bicicleta, nos aspectos legais e práticos, foram inseridas.
Em treze questões, são abordados diferentes temas presentes no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) relacionados diretamente aos ciclistas e bicicletas. No material do Detran-PE será explicado como o ciclista é visto pelo CTB e como pode ser enquadrado tanto na categoria de condutor quanto na de pedestre, dependendo da situação em que se encontrar.
O órgão seguiu o exemplo do Detran do Paraná, que foi o primeiro a fazer isso. O coordenador geral da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (AMECiclo), Cezar Martins, elogia a ação do órgão, mas ressalta que a medida foi de mão única e não houve diálogo com os ciclistas da entidade. “Ficou meio dúbio no texto do Detran o tipo de conhecimento que será cobrado dos alunos. É importante mostrar para o motorista os deveres dele com relação ao cicista”, diz.
Em treze questões, são abordados diferentes temas presentes no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) relacionados diretamente aos ciclistas e bicicletas. No material do Detran-PE será explicado como o ciclista é visto pelo CTB e como pode ser enquadrado tanto na categoria de condutor quanto na de pedestre, dependendo da situação em que se encontrar.
O órgão seguiu o exemplo do Detran do Paraná, que foi o primeiro a fazer isso. O coordenador geral da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (AMECiclo), Cezar Martins, elogia a ação do órgão, mas ressalta que a medida foi de mão única e não houve diálogo com os ciclistas da entidade. “Ficou meio dúbio no texto do Detran o tipo de conhecimento que será cobrado dos alunos. É importante mostrar para o motorista os deveres dele com relação ao cicista”, diz.
ESPECIALISTA MOSTRA COMO MOTORISTAS PODEM DIMINUIR DORES NA COLUNA .
Diariamente milhares de pessoas saem de suas casas para realizar tarefas diárias, como ir ao trabalho, levar as crianças à escola. O que poucos sabem é que a simples ação de se locomover, em carro, moto ou ônibus, pode causar problemas na coluna dentre outros danos a saúde física.
Dores na coluna são mais comuns do que se pensa e suas causas não são somente por conta do sedentarismo, excesso de peso e principalmente má postura ao dirigir. Há casos em que o desgaste nas articulações, problemas nos ligamentos ou músculos e até hérnias trazem os mesmos problemas aos indivíduos.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), baseando-se no estilo de vida da população, 80% das pessoas têm, tiveram ou terão dor nas costas em algum momento da vida. Por esta razão é muito importante que se tome alguns cuidados para que se possa evitar situações muito piores futuramente.
O ortopedista Ricardo Cordeiro, da clínica especializada em ortopedia e traumatologia (Cotef),explica que o impacto repetitivo dentro dos veículos pode causar dores na coluna. “Os fatores de risco para o desenvolvimento de dor na coluna estão associados ao tipo de trabalho, ao condicionamento físico e à saúde do indivíduo. O impacto dentro do automóvel, assim como ficar por horas na fila de engarrafamento além causar stress podem provocar dores na coluna”, alertou.
De acordo com Cordeiro, existe três grupos de dor nas costas: dor lombar, que é a mais comum entre as pessoas, afeta a região lombar e não é uma doença propriamente dita, mas sim um sintoma que é capaz de possuir mais de 50 causas diferentes.
Dor dorsal, que é menos frequente e apresenta característica própria, atingindo a região das costas. E por fim, a dor cervical, que é caracterizada por dor e rigidez entre o tronco e a cabeça, é mais comum em idosos, profissionais que executam atividades braçais ou em pessoas que adotam vícios de postura.
Em qualquer um desses casos, é primordial buscar ajuda de um ortopedista ou fisioterapeuta. A partir de exames clínicos o tratamento para a dor nas costas poderá ser realizado com o uso de analgésicos, relaxantes musculares e antiinflamatórios.
É importante lembrar que apenas o médico poderá indicar os medicamentos corretos, havendo a possibilidade de que se adicionem ao tratamento algumas atividades físicas, com as orientações adequadas do profissional, de maneira que se elabore um roteiro específico para o caso.
Outro alerta importante do ortopedista é referente a queixas de dores no dedo mindinho do pé. “Na verdade dores precisam ser sempre investigadas. Dor e dormência nos dedos podem ser sinal de algo mais sério como problemas de coluna, ou até mesmo diabetes. É importante que na presença desses sintomas, o paciente busque orientação de um especialista para investigar o caso”, alertou o médico.
Dicas ao dirigir
Segundo recomendação de ortopedistas, ao dirigir um veículo, o motorista deve recuar o bumbum até chegar ao encosto, isso fará com que a coluna fique reta.
Outra dica é deixar o encosto da cabeça na mesma altura que a cabeça, para que em casos de freadas bruscas ou batidas a cabeça não seja arremessada para trás. As pernas devem estar a uma distância que permita que os joelhos possam ficar dobrados.
Já as pessoas que dirigem motos é importantes que mantenham os braços esticados o que ajuda a manter as costas em uma posição mais reta.
Para quem anda de ônibus, é essencial que procure se apoiar nos corrimãos. Se a pessoa for de baixa estatura, é recomendado de preferências aos corrimãos mais baixos e frontais ao corpo.
Dores na coluna são mais comuns do que se pensa e suas causas não são somente por conta do sedentarismo, excesso de peso e principalmente má postura ao dirigir. Há casos em que o desgaste nas articulações, problemas nos ligamentos ou músculos e até hérnias trazem os mesmos problemas aos indivíduos.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), baseando-se no estilo de vida da população, 80% das pessoas têm, tiveram ou terão dor nas costas em algum momento da vida. Por esta razão é muito importante que se tome alguns cuidados para que se possa evitar situações muito piores futuramente.
O ortopedista Ricardo Cordeiro, da clínica especializada em ortopedia e traumatologia (Cotef),explica que o impacto repetitivo dentro dos veículos pode causar dores na coluna. “Os fatores de risco para o desenvolvimento de dor na coluna estão associados ao tipo de trabalho, ao condicionamento físico e à saúde do indivíduo. O impacto dentro do automóvel, assim como ficar por horas na fila de engarrafamento além causar stress podem provocar dores na coluna”, alertou.
De acordo com Cordeiro, existe três grupos de dor nas costas: dor lombar, que é a mais comum entre as pessoas, afeta a região lombar e não é uma doença propriamente dita, mas sim um sintoma que é capaz de possuir mais de 50 causas diferentes.
Dor dorsal, que é menos frequente e apresenta característica própria, atingindo a região das costas. E por fim, a dor cervical, que é caracterizada por dor e rigidez entre o tronco e a cabeça, é mais comum em idosos, profissionais que executam atividades braçais ou em pessoas que adotam vícios de postura.
Em qualquer um desses casos, é primordial buscar ajuda de um ortopedista ou fisioterapeuta. A partir de exames clínicos o tratamento para a dor nas costas poderá ser realizado com o uso de analgésicos, relaxantes musculares e antiinflamatórios.
É importante lembrar que apenas o médico poderá indicar os medicamentos corretos, havendo a possibilidade de que se adicionem ao tratamento algumas atividades físicas, com as orientações adequadas do profissional, de maneira que se elabore um roteiro específico para o caso.
Outro alerta importante do ortopedista é referente a queixas de dores no dedo mindinho do pé. “Na verdade dores precisam ser sempre investigadas. Dor e dormência nos dedos podem ser sinal de algo mais sério como problemas de coluna, ou até mesmo diabetes. É importante que na presença desses sintomas, o paciente busque orientação de um especialista para investigar o caso”, alertou o médico.
Dicas ao dirigir
Segundo recomendação de ortopedistas, ao dirigir um veículo, o motorista deve recuar o bumbum até chegar ao encosto, isso fará com que a coluna fique reta.
Outra dica é deixar o encosto da cabeça na mesma altura que a cabeça, para que em casos de freadas bruscas ou batidas a cabeça não seja arremessada para trás. As pernas devem estar a uma distância que permita que os joelhos possam ficar dobrados.
Já as pessoas que dirigem motos é importantes que mantenham os braços esticados o que ajuda a manter as costas em uma posição mais reta.
Para quem anda de ônibus, é essencial que procure se apoiar nos corrimãos. Se a pessoa for de baixa estatura, é recomendado de preferências aos corrimãos mais baixos e frontais ao corpo.
VOLANTE X GRAVIDAS
Mesmo que a direção seja atividade rotineira, o excesso provocado pelo intenso tráfego da cidade não é bom para a gestante. Optar por carro com câmbio automático, saber posicionar bem o cinto de segurança e o volante, são alternativas que aumentam a comodidade e a sua segurança no veículo. Não há um limite estabelecido pelo Código Brasileiro de Trânsito sobre até que momento as futuras mães podem dirigir. Apesar disso, algumas recomendações ajudam no trânsito do dia a dia e evitam pequenos acidentes.
Veja abaixo dicas de como a gestante pode garantir uma direção segura e confortável.
Inicialmente, a gestante deve avaliar a correta posição do assento. O ideal é que entre o tórax da motorista e o volante haja no mínimo 25 cms, mantendo as costas apoiadas no encosto do banco.
Existe uma posição correta para o cinto de segurança. A faixa deve ficar sobre o ombro, passar por entre as mamas e finalizar abaixo do ventre. Nunca deixe a faixa em cima da barriga pois, em uma colisão, pode ocorrer graves ferimentos na gestante e no bebê.
Caso a gestante viaje no banco traseiro, não deve utilizar o cinto do tipo abdominal, encontrado no assento central na maioria dos automóveis e sim pelo assento com cinto de 3 pontos, semelhante ao do motorista.
Atenção aos pedais. Ao afastar o banco como medida de precaução, a motorista deve garantir o acesso fácil e confortável aos pedais.
O cuidado com os fatores externos deve ser redobrado, mantendo velocidade reduzida, distância para o veículo da frente e atenção máxima ao trajeto e demais motoristas.
Alguns automóveis possuem regulagem do volante. Procure ajustá-lo para uma posição mais confortável possível, tanto na altura quanto na profundidade, caso seja possível. A regulagem de profundidade do volante pode ajudar a aumentar a distância entre a motorista e volante.
Estudos internacionais também apontam a importância do airbag. Simulações revelam que o impacto entre dois carros, por mais leve que seja, movimenta o bebê dentro da barriga e pressiona os órgãos internos da gestante, podendo resultar em hemorragias.
Ao sentir qualquer sinal de enjoo, tontura, câimbra ou dores, pare o veículo em local seguro (posto de gasolina, unidades policiais, acostamentos etc.). O Grupo BB e Mapfre, por exemplo, oferece o atendimento emergencial às gestantes (acionamento de táxis que levam até hospitais ou local indicado e guincho para fazer a remoção do carro). Por isso, tenha sempre em mãos os contatos da sua seguradora e de serviços emergenciais.
Veja abaixo dicas de como a gestante pode garantir uma direção segura e confortável.
Inicialmente, a gestante deve avaliar a correta posição do assento. O ideal é que entre o tórax da motorista e o volante haja no mínimo 25 cms, mantendo as costas apoiadas no encosto do banco.
Existe uma posição correta para o cinto de segurança. A faixa deve ficar sobre o ombro, passar por entre as mamas e finalizar abaixo do ventre. Nunca deixe a faixa em cima da barriga pois, em uma colisão, pode ocorrer graves ferimentos na gestante e no bebê.
Caso a gestante viaje no banco traseiro, não deve utilizar o cinto do tipo abdominal, encontrado no assento central na maioria dos automóveis e sim pelo assento com cinto de 3 pontos, semelhante ao do motorista.
Atenção aos pedais. Ao afastar o banco como medida de precaução, a motorista deve garantir o acesso fácil e confortável aos pedais.
O cuidado com os fatores externos deve ser redobrado, mantendo velocidade reduzida, distância para o veículo da frente e atenção máxima ao trajeto e demais motoristas.
Alguns automóveis possuem regulagem do volante. Procure ajustá-lo para uma posição mais confortável possível, tanto na altura quanto na profundidade, caso seja possível. A regulagem de profundidade do volante pode ajudar a aumentar a distância entre a motorista e volante.
Estudos internacionais também apontam a importância do airbag. Simulações revelam que o impacto entre dois carros, por mais leve que seja, movimenta o bebê dentro da barriga e pressiona os órgãos internos da gestante, podendo resultar em hemorragias.
Ao sentir qualquer sinal de enjoo, tontura, câimbra ou dores, pare o veículo em local seguro (posto de gasolina, unidades policiais, acostamentos etc.). O Grupo BB e Mapfre, por exemplo, oferece o atendimento emergencial às gestantes (acionamento de táxis que levam até hospitais ou local indicado e guincho para fazer a remoção do carro). Por isso, tenha sempre em mãos os contatos da sua seguradora e de serviços emergenciais.
sábado, 16 de agosto de 2014
BRS GANHA 12 PLATAFORMA EM MANAUS.
As 12 últimas plataformas do antigo sistema Expresso, rebatizado de Bus Rapid System (BRS), reformadas neste ano, foram inauguradas nesta terça-feira (12). No total, 41 plataformas receberam melhoramentos nas avenidas Constantino Nery, Torquato Tapajós, Autaz Mirim, Noel Nutels e Max Teixeira.
Pelas plataformas da avenida Max Teixeira, por exemplo, vão passar as linhas 300, 448 e 640 até o Terminal de Integração 3 e a partir do T3 apenas as linhas 448 e 640 seguem o itinerário até o Centro.
Segundo o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, o próximo passo a ser feito é a colocação da sinalização das faixas exclusivas e dos trechos que deverão ser compartilhados com outros veículos.
Apesar da conclusão da reforma, Pedro Carvalho informou que não há uma data para o inicio da operação do sistema, pois o processo é gradual e necessita da adaptação da população.
O diretor destaca que os ônibus que vão trafegar pela faixa exclusiva da esquerda ganharão bastante velocidade e, com isso, o tempo de viagem será reduzido, pois essa é a principal reclamação dos usuários do transporte público.
“O importante é que se começou a priorizar o transporte coletivo, pois é isso que toda cidade grande faz porque se não vai chegar um ponto onde tudo vai parar”, disse Carvalho.
As plataformas, construídas por Alfredo Nascimento (PR), pagas por Serafim Corrêa (PSB) e abandonadas por Amazonino Mendes (PDT), nos respectivos mandatos de prefeito, começaram a ser reformadas pelo prefeito Artur Neto no ano passado e deveriam estar prontas antes da Copa do Mundo, para compor o sistema de mobilidade urbana da cidade.
Para o prefeito Arthur Neto (PSDB), o problema de mobilidade urbana em Manaus pode ser resolvido com a implantação de uma nova tecnologia, seja o BRT ou qualquer outra, mas enquanto isso não acontece, melhorias como as reformas dos terminais, construção de um complexo viário na avenida Torquato Tapajós e a implantação das faixas exclusivas de ônibus, podem amenizar o problema.
O prefeito acrescentou ainda que é preciso fazer agora um trabalho de engenharia de trânsito, recuperação de vias, abertura de novas ruas para que esse conjunto de ações possam transformar o trânsito de Manaus.
Leia também:
Melhor mobilidade urbana em Manaus depende de novos modais
Estratégias para desafogar o trânsito de Manaus
Manaus ganha estação de reparos rápidos de bicicletas
Pelas plataformas da avenida Max Teixeira, por exemplo, vão passar as linhas 300, 448 e 640 até o Terminal de Integração 3 e a partir do T3 apenas as linhas 448 e 640 seguem o itinerário até o Centro.
Segundo o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, o próximo passo a ser feito é a colocação da sinalização das faixas exclusivas e dos trechos que deverão ser compartilhados com outros veículos.
Apesar da conclusão da reforma, Pedro Carvalho informou que não há uma data para o inicio da operação do sistema, pois o processo é gradual e necessita da adaptação da população.
O diretor destaca que os ônibus que vão trafegar pela faixa exclusiva da esquerda ganharão bastante velocidade e, com isso, o tempo de viagem será reduzido, pois essa é a principal reclamação dos usuários do transporte público.
“O importante é que se começou a priorizar o transporte coletivo, pois é isso que toda cidade grande faz porque se não vai chegar um ponto onde tudo vai parar”, disse Carvalho.
As plataformas, construídas por Alfredo Nascimento (PR), pagas por Serafim Corrêa (PSB) e abandonadas por Amazonino Mendes (PDT), nos respectivos mandatos de prefeito, começaram a ser reformadas pelo prefeito Artur Neto no ano passado e deveriam estar prontas antes da Copa do Mundo, para compor o sistema de mobilidade urbana da cidade.
Para o prefeito Arthur Neto (PSDB), o problema de mobilidade urbana em Manaus pode ser resolvido com a implantação de uma nova tecnologia, seja o BRT ou qualquer outra, mas enquanto isso não acontece, melhorias como as reformas dos terminais, construção de um complexo viário na avenida Torquato Tapajós e a implantação das faixas exclusivas de ônibus, podem amenizar o problema.
O prefeito acrescentou ainda que é preciso fazer agora um trabalho de engenharia de trânsito, recuperação de vias, abertura de novas ruas para que esse conjunto de ações possam transformar o trânsito de Manaus.
Leia também:
Melhor mobilidade urbana em Manaus depende de novos modais
Estratégias para desafogar o trânsito de Manaus
Manaus ganha estação de reparos rápidos de bicicletas
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
O NUMERO 13 FICOU EM MANAUS .
Curitiba é a capital brasileira com melhor sinalização para pedestres, usuários do transporte coletivo e ciclistas. A capital paranaense ficou com a média 5,4, numa escala de 0 a 10. A pior capital é Manaus, que obteve a nota 0,7, também numa escala de 0 a 10.
Os dados resultam do levantamento realizado pela campanha Sinalize!, do portal Mobilize Brasil, entre junho e julho deste ano. O trabalho foi realizado por voluntários e avaliou 25 cidades, com destaque para as 13 capitais, que obtiveram a seguinte colocação no ranking nacional:
Curitiba (5,4)
Rio de Janeiro (4,6)
Porto Alegre (4,2)
São Paulo (3,8)
Belo Horizonte (3,6)
Recife (3,3)
Brasília (2,5)
Natal (2,5)
Salvador (2,1)
Cuiabá (1,9)
Maceió (1,6)
Fortaleza (1,3)
Manaus (0,7)
Na área de transporte público, foram verificados itens como as informações disponíveis nos pontos de parada e a sinalização no interior dos veículos, na maioria sistemas de ônibus ou corredores inteligentes de ônibus (BRTs), mas também metrôs, trens urbanos e até barcas, no caso do Rio de Janeiro.
Em relação à sinalização para pedestres, os avaliadores procuraram verificar a existência de faixas de travessia, placas de advertência, semáforos específicos para os pedestres e placas indicativas para orientação de quem opta por transitar a pé pelas cidades.
"O objetivo desse primeiro levantamento é chamar a atenção das autoridades e da opinião pública para a precariedade da sinalização voltada a quem não anda de automóvel. No Brasil, os passageiros chegam aos pontos de ônibus e não encontram nada que indique quais linhas de ônibus passam ali, a que hora passam e quais são seus itinerários. E também não há sinalização para ajudar os pedestres a encontrar os melhores caminhos ou para indicar os principais pontos de referência da região. Assim, quando podem, as pessoas preferem sair de carro, aumentando os congestionamentos urbanos", explica Eduardo Dias, coordenador da campanha Sinalize!
Du Dias, que é ciclista urbano, lembra que a avaliação também procurou olhar a sinalização voltada a quem usa a bicicleta como meio de transporte. À exceção das ciclovias recentemente implantadas em várias cidades, nas ruas não se vê placas, sinalização de solo ou semáforos específicos para ciclistas. "Essa carência aumenta as chances de acidentes envolvendo condutores de bicicletas e triciclos", afirma Dias.
Resultados
O ranking atual foi baseado em 372 avaliações em (123 de ciclistas, 128 de pedestres e 121 do transporte coletivo) em 25 cidades, mas o objetivo da campanha Sinalize! é ampliar essa amostragem com a participação de voluntários de outras localidades.
Os resultados e formulários para avaliação estão disponíveis no site da campanha.
Os dados resultam do levantamento realizado pela campanha Sinalize!, do portal Mobilize Brasil, entre junho e julho deste ano. O trabalho foi realizado por voluntários e avaliou 25 cidades, com destaque para as 13 capitais, que obtiveram a seguinte colocação no ranking nacional:
Curitiba (5,4)
Rio de Janeiro (4,6)
Porto Alegre (4,2)
São Paulo (3,8)
Belo Horizonte (3,6)
Recife (3,3)
Brasília (2,5)
Natal (2,5)
Salvador (2,1)
Cuiabá (1,9)
Maceió (1,6)
Fortaleza (1,3)
Manaus (0,7)
Na área de transporte público, foram verificados itens como as informações disponíveis nos pontos de parada e a sinalização no interior dos veículos, na maioria sistemas de ônibus ou corredores inteligentes de ônibus (BRTs), mas também metrôs, trens urbanos e até barcas, no caso do Rio de Janeiro.
Em relação à sinalização para pedestres, os avaliadores procuraram verificar a existência de faixas de travessia, placas de advertência, semáforos específicos para os pedestres e placas indicativas para orientação de quem opta por transitar a pé pelas cidades.
"O objetivo desse primeiro levantamento é chamar a atenção das autoridades e da opinião pública para a precariedade da sinalização voltada a quem não anda de automóvel. No Brasil, os passageiros chegam aos pontos de ônibus e não encontram nada que indique quais linhas de ônibus passam ali, a que hora passam e quais são seus itinerários. E também não há sinalização para ajudar os pedestres a encontrar os melhores caminhos ou para indicar os principais pontos de referência da região. Assim, quando podem, as pessoas preferem sair de carro, aumentando os congestionamentos urbanos", explica Eduardo Dias, coordenador da campanha Sinalize!
Du Dias, que é ciclista urbano, lembra que a avaliação também procurou olhar a sinalização voltada a quem usa a bicicleta como meio de transporte. À exceção das ciclovias recentemente implantadas em várias cidades, nas ruas não se vê placas, sinalização de solo ou semáforos específicos para ciclistas. "Essa carência aumenta as chances de acidentes envolvendo condutores de bicicletas e triciclos", afirma Dias.
Resultados
O ranking atual foi baseado em 372 avaliações em (123 de ciclistas, 128 de pedestres e 121 do transporte coletivo) em 25 cidades, mas o objetivo da campanha Sinalize! é ampliar essa amostragem com a participação de voluntários de outras localidades.
Os resultados e formulários para avaliação estão disponíveis no site da campanha.
VOCE SABIA ?
As pessoas nessa situação assumem a condição de “carga viva”, tal como é considerado o transporte de animais, os quais não estão sujeitos ao uso do cinto de segurança, podendo ocupar tanto compartimento de passageiros quanto de carga. Só que essa “carga” é de seres humanos, os quais em princípio devem ocupar o espaço destinado aos passageiros, pois, é infração o transporte de passageiros em compartimento de carga. A lotação do veículo também não deve ser excedida, sob pena de outra infração. O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes, sujeita essa desobediência ao enquadramento em outra infração.
BRASIL MOTORISTA DE CAMINHAO .
Competição promovida pela Scania, com apoio do Sest Senat, atingiu marca de 65 mil inscritos
A quinta edição do Melhor Motorista de Caminhão do Brasil atingiu recorde de inscrições: 65 mil motoristas se cadastraram, o que representa aumento de 38% em relação à edição anterior, quando foram contabilizados 47 mil competidores. A competição é organizada pela Scania e conta com o apoio do Sest Senat.
Das inscrições, 37% foram feitas por profissionais do Sudeste do país. O Sul está representado por 26% dos inscritos. Outros 11% dos condutores são do Norte, 7% do Centro-Oeste e 6% do Nordeste. Pela internet foram registrados 13% dos competidores.
A competição é formada por 28 fases regionais com provas práticas. Duas etapas já foram realizadas em São Paulo. Os vencedores na cidade de Sumaré foram Rodrigo Cesar Novo, de 34 anos, e Marcos Roberto Antunes da Silva, 40. Em Guarulhos, os campeões regionais foram Luiz Artur Barizon Sobrinho, de 41 anos, e Anderson Tadeu Mattesco, de 49.
As próximas provas, ainda em agosto, estão marcadas para São José dos Pinhais (PR), Eldorado do Sul (RS) e Lajeado (RS). Em setembro ocorrerão as fases regionais em Campo Grande (MS), Sinop (MT), Porto Velho (RO) e Uberlândia (MG). Em outubro será a vez de Feira de Santana (BA) e Jaboatão dos Guararapes (PE). As últimas etapas regionais serão em Marituba (PA), Contagem (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
A grande final ocorrerá entre 4 e 7 de dezembro, em São Paulo (SP).
Os 28 campeões regionais receberão o curso de Treinamento de Motoristas Scania “Master Driver”, de 40 horas.
Na final, o vencedor da competição receberá um pacote de prêmios no valor de R$ 40 mil, distribuídos em aparelhos eletrônicos, móveis e eletrodomésticos. Além disso, ganhará uma viagem com acompanhante para conhecer a matriz da Scania, na Suécia, um jogo de seis pneus da Bridgestone e um curso de 40 horas do Sest Senat.
Já o segundo e o terceiro colocados ganharão uma série de prêmios, entre eles uma viagem com acompanhante para um resort no Brasil, um jogo de seis pneus da Bridgestone, kits promocionais e um curso de 40 horas do Sest Senat.
A quinta edição do Melhor Motorista de Caminhão do Brasil atingiu recorde de inscrições: 65 mil motoristas se cadastraram, o que representa aumento de 38% em relação à edição anterior, quando foram contabilizados 47 mil competidores. A competição é organizada pela Scania e conta com o apoio do Sest Senat.
Das inscrições, 37% foram feitas por profissionais do Sudeste do país. O Sul está representado por 26% dos inscritos. Outros 11% dos condutores são do Norte, 7% do Centro-Oeste e 6% do Nordeste. Pela internet foram registrados 13% dos competidores.
A competição é formada por 28 fases regionais com provas práticas. Duas etapas já foram realizadas em São Paulo. Os vencedores na cidade de Sumaré foram Rodrigo Cesar Novo, de 34 anos, e Marcos Roberto Antunes da Silva, 40. Em Guarulhos, os campeões regionais foram Luiz Artur Barizon Sobrinho, de 41 anos, e Anderson Tadeu Mattesco, de 49.
As próximas provas, ainda em agosto, estão marcadas para São José dos Pinhais (PR), Eldorado do Sul (RS) e Lajeado (RS). Em setembro ocorrerão as fases regionais em Campo Grande (MS), Sinop (MT), Porto Velho (RO) e Uberlândia (MG). Em outubro será a vez de Feira de Santana (BA) e Jaboatão dos Guararapes (PE). As últimas etapas regionais serão em Marituba (PA), Contagem (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
A grande final ocorrerá entre 4 e 7 de dezembro, em São Paulo (SP).
Os 28 campeões regionais receberão o curso de Treinamento de Motoristas Scania “Master Driver”, de 40 horas.
Na final, o vencedor da competição receberá um pacote de prêmios no valor de R$ 40 mil, distribuídos em aparelhos eletrônicos, móveis e eletrodomésticos. Além disso, ganhará uma viagem com acompanhante para conhecer a matriz da Scania, na Suécia, um jogo de seis pneus da Bridgestone e um curso de 40 horas do Sest Senat.
Já o segundo e o terceiro colocados ganharão uma série de prêmios, entre eles uma viagem com acompanhante para um resort no Brasil, um jogo de seis pneus da Bridgestone, kits promocionais e um curso de 40 horas do Sest Senat.
TRANSITO AMERICA LATINA .
Número de anos perdidos por mortes prematuras é comparável ao HIV, câncer de pulmão, tuberculose e malária
Os acidentes de trânsito na América Latina e no Caribe causam 275 mortes por dia e seu custo econômico é de 2% a 4% do PIB regional, afirmou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.
O presidente do BID interveio em Santo Domingo no Fórum "Pavimentando o Caminho rumo à Segurança Viária", organizado junto ao governo dominicano e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Um estudo sobre o tema realizado pelo BID assinala que o impacto na sociedade em termos de anos perdidos por mortes prematuras em acidentes de trânsito é comparável ao números de anos perdidos por causa do HIV, câncer de pulmão, tuberculose e malária. Na América Latina e no Caribe são registradas 17 mortes por cada 100.000 habitantes devido aos acidentes de trânsito, de acordo com a mesma fonte.
Moreno se referiu particularmente à República Dominicana, que enfrenta, na sua opinião, "um desafio de envergadura dada sua alta taxa de acidentes viários".
No Fórum também participou o presidente da FIA, Jean Todt, que defendeu mais educação e informação para frear esta realidade na região, assim como respeito às leis e às regras em cada país. Tanto Moreno como Todt apelaram aos meios de comunicação para conscientizar sobre a importância de se conseguir a segurança viária.
Os acidentes de trânsito na América Latina e no Caribe causam 275 mortes por dia e seu custo econômico é de 2% a 4% do PIB regional, afirmou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.
O presidente do BID interveio em Santo Domingo no Fórum "Pavimentando o Caminho rumo à Segurança Viária", organizado junto ao governo dominicano e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Um estudo sobre o tema realizado pelo BID assinala que o impacto na sociedade em termos de anos perdidos por mortes prematuras em acidentes de trânsito é comparável ao números de anos perdidos por causa do HIV, câncer de pulmão, tuberculose e malária. Na América Latina e no Caribe são registradas 17 mortes por cada 100.000 habitantes devido aos acidentes de trânsito, de acordo com a mesma fonte.
Moreno se referiu particularmente à República Dominicana, que enfrenta, na sua opinião, "um desafio de envergadura dada sua alta taxa de acidentes viários".
No Fórum também participou o presidente da FIA, Jean Todt, que defendeu mais educação e informação para frear esta realidade na região, assim como respeito às leis e às regras em cada país. Tanto Moreno como Todt apelaram aos meios de comunicação para conscientizar sobre a importância de se conseguir a segurança viária.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
BRASIL X MOTOCILCETAS..
Na contramão da taxa de mortalidade por acidentes de transporte, que deve ter redução de 12,4% até 2033, os óbitos entre motociclistas tendem a aumentar consideravelmente. O índice pode passar das 5,79 mortes por 100 mil habitantes, registradas em 2011, para 14,28 em quase duas décadas.
Detectada em estudo elaborado para o projeto Saúde Amanhã, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a perspectiva representa uma continuação das estatísticas alarmantes que já vêm sendo verificadas no Brasil. Dos 44.812 mortos no trânsito em 2012, um terço eram motociclistas.
O número de vítimas sobre duas rodas quintuplicou, passando de 2.492 para 12.544 entre 2000 e 2012. A estimativa é de que a matança nas estradas, envolvendo todos os tipos de veículos, custe ao país aproximadamente R$ 40 bilhões ao ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O Mapa da Violência 2013 apontou que dos R$ 210,7 milhões gastos em 2011 com a internação de pessoas envolvidas em desastres nas vias, quase metade (R$ 102 milhões) foi para o atendimento de motociclistas.
De acordo com Rodrigo Kleinübing, perito criminal especialista em acidente de trânsito, o prejuízo não se resume aos números alcançados pelas estatísticas. “Quando se pensa nos incapacitados, há um universo gigantesco. É uma vida produtiva que se perde e um problema social, dependendo da estrutura da família, do acesso aos tratamentos, à fisioterapia”, afirma.
Para Kleinübing, a origem do problema está na legislação. “Quando o governo vetou o artigo 56 do Código de Trânsito, que previa para as motos as mesmas obrigações que têm os carros, como andar um atrás do outro, começou o problema. O lobby do setor venceu. Ficou mais rápido se locomover sobre duas rodas. E, hoje, o que temos são jovens despreparados, usando a moto para trabalhar, e morrendo muito”, lamenta.
Detectada em estudo elaborado para o projeto Saúde Amanhã, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a perspectiva representa uma continuação das estatísticas alarmantes que já vêm sendo verificadas no Brasil. Dos 44.812 mortos no trânsito em 2012, um terço eram motociclistas.
O número de vítimas sobre duas rodas quintuplicou, passando de 2.492 para 12.544 entre 2000 e 2012. A estimativa é de que a matança nas estradas, envolvendo todos os tipos de veículos, custe ao país aproximadamente R$ 40 bilhões ao ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O Mapa da Violência 2013 apontou que dos R$ 210,7 milhões gastos em 2011 com a internação de pessoas envolvidas em desastres nas vias, quase metade (R$ 102 milhões) foi para o atendimento de motociclistas.
De acordo com Rodrigo Kleinübing, perito criminal especialista em acidente de trânsito, o prejuízo não se resume aos números alcançados pelas estatísticas. “Quando se pensa nos incapacitados, há um universo gigantesco. É uma vida produtiva que se perde e um problema social, dependendo da estrutura da família, do acesso aos tratamentos, à fisioterapia”, afirma.
Para Kleinübing, a origem do problema está na legislação. “Quando o governo vetou o artigo 56 do Código de Trânsito, que previa para as motos as mesmas obrigações que têm os carros, como andar um atrás do outro, começou o problema. O lobby do setor venceu. Ficou mais rápido se locomover sobre duas rodas. E, hoje, o que temos são jovens despreparados, usando a moto para trabalhar, e morrendo muito”, lamenta.
TRANSITO SEGURANÇA E TECNOLOGIA !
Para especialista faltam investimentos em dispositivos de controle do trânsito e segurança
As cidades brasileiras ainda usam pouco da tecnologia para melhoria da gestão de trânsito. De acordo com levantamento feito pela FGV Projetos em 31 prefeituras – 20 capitais e 11 municípios com mais de 200 mil habitantes – embora todos reconheçam a importância da tecnologia, menos de 20% a utilizam para controlar o trânsito.
Entre as ferramentas que podem ser empregadas pelos órgãos para melhorias no trânsito, de acordo com o gerente de produtos da Perkons, Ricardo Simões, estão equipamentos para controle de acesso, medição de velocidade, leitura de placas, pesagem, comunicação com o usuário – como os painéis de mensagens variáveis (PMV) -, câmeras de monitoramento, centros de controle, aplicativos para smartphones, contagem e classificação de tráfego, entre outros.
Nas cidades que utilizam dispositivos para a gestão de trânsito ou para a segurança pública os investimentos ainda são limitados. “As que possuem algum tipo de tecnologia, em sua maioria, subutilizam os recursos, não consideram a integração entre as diversas ferramentas disponíveis e instaladas”, afirma.
Para o especialista, a presença de tecnologia no trânsito, ainda que seja usada para resolver problemas pontuais ou de forma parcial, representa a vontade da administração em solucioná-los. “A utilização de ferramentas de monitoramento transmite à população a imagem de órgão de trânsito eficaz e dinâmico. Saber de uma ocorrência no menor tempo é a garantia de que se pode deslocar equipes com maior rapidez e diminuir o tempo de resposta nas ocorrências de trânsito, enviando operadores e viaturas para pontos estratégicos”, explica.
Ferramentas utilizadas nas capitais brasileiras
Algumas tecnologias empregadas na gestão de trânsito no Brasil têm trazido bons resultados. É o caso do Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR), que reúne uma série de ferramentas que permitem a coordenação e o planejamento de ações mais rápidas e eficazes no tratamento das questões de crise da cidade.
Já em Belo Horizonte, de acordo com informações da Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans), as ferramentas para controle do trânsito são monitoradas pela Gerência da Central de Operações do Tráfego (GECOT). Entre elas, destaque para a contagem de veículos via sensores físicos ou virtuais com o objetivo de fornecer relatórios. Além disso, há o Centro de Operações da Prefeitura (COP), que trabalha com um modelo de controle integrado de serviços como mobilidade urbana, limpeza, saúde, fiscalização, defesa civil, entre outros.
“Quando todas as informações estão centralizadas é possível antecipar, reduzir e preparar a resposta às ocorrências - acidentes de trânsito, falta de luz, alagamentos, deslizamentos. Isso tem relação não somente com o trânsito, mas com a segurança de uma forma geral constituindo um valioso serviço de utilidade pública”, avalia Simões.
As cidades brasileiras ainda usam pouco da tecnologia para melhoria da gestão de trânsito. De acordo com levantamento feito pela FGV Projetos em 31 prefeituras – 20 capitais e 11 municípios com mais de 200 mil habitantes – embora todos reconheçam a importância da tecnologia, menos de 20% a utilizam para controlar o trânsito.
Entre as ferramentas que podem ser empregadas pelos órgãos para melhorias no trânsito, de acordo com o gerente de produtos da Perkons, Ricardo Simões, estão equipamentos para controle de acesso, medição de velocidade, leitura de placas, pesagem, comunicação com o usuário – como os painéis de mensagens variáveis (PMV) -, câmeras de monitoramento, centros de controle, aplicativos para smartphones, contagem e classificação de tráfego, entre outros.
Nas cidades que utilizam dispositivos para a gestão de trânsito ou para a segurança pública os investimentos ainda são limitados. “As que possuem algum tipo de tecnologia, em sua maioria, subutilizam os recursos, não consideram a integração entre as diversas ferramentas disponíveis e instaladas”, afirma.
Para o especialista, a presença de tecnologia no trânsito, ainda que seja usada para resolver problemas pontuais ou de forma parcial, representa a vontade da administração em solucioná-los. “A utilização de ferramentas de monitoramento transmite à população a imagem de órgão de trânsito eficaz e dinâmico. Saber de uma ocorrência no menor tempo é a garantia de que se pode deslocar equipes com maior rapidez e diminuir o tempo de resposta nas ocorrências de trânsito, enviando operadores e viaturas para pontos estratégicos”, explica.
Ferramentas utilizadas nas capitais brasileiras
Algumas tecnologias empregadas na gestão de trânsito no Brasil têm trazido bons resultados. É o caso do Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR), que reúne uma série de ferramentas que permitem a coordenação e o planejamento de ações mais rápidas e eficazes no tratamento das questões de crise da cidade.
Já em Belo Horizonte, de acordo com informações da Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans), as ferramentas para controle do trânsito são monitoradas pela Gerência da Central de Operações do Tráfego (GECOT). Entre elas, destaque para a contagem de veículos via sensores físicos ou virtuais com o objetivo de fornecer relatórios. Além disso, há o Centro de Operações da Prefeitura (COP), que trabalha com um modelo de controle integrado de serviços como mobilidade urbana, limpeza, saúde, fiscalização, defesa civil, entre outros.
“Quando todas as informações estão centralizadas é possível antecipar, reduzir e preparar a resposta às ocorrências - acidentes de trânsito, falta de luz, alagamentos, deslizamentos. Isso tem relação não somente com o trânsito, mas com a segurança de uma forma geral constituindo um valioso serviço de utilidade pública”, avalia Simões.
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