1.152 pessoas morreram em 2013, número é o menor desde 1979. Atropelamentos representam 44,7 % das mortes
O número de mortes no trânsito em São Paulo caiu 6,4% de 2013 para 2012. Em 2013, foram 1.152 mortes, contra 1.231 em 2012. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o índice é o menor já registrado desde que a contagem teve início, em 1979.
Os atropelamentos representam 44,7% das mortes, com 515 vítimas fatais. Destes, 40% tinha mais de 60 anos. O índice de mortes de motociclistas também é significativo, com 35% do total. Já entre os motociclistas mortos, 60% tinha menos de 30 anos.
Em 2013, todas as categorias tiveram queda nos números. As mortes de ciclistas reduziram de 52, em 2012, para 35, em 2013. As de pedestres caíram de 540 para 515, as de motociclistas de 438 para 403, e as de motoristas/passageiros praticamente permaneceram iguais, de 201 para 200. Com o total de 1.152 mortes, pelo menos três pessoas morreram por dia no trânsito.
Para a CET, a diminuição decorre principalmente do aumento da fiscalização eletrônica de velocidades, seguido pela Lei Seca, e também pelo Programa de Proteção ao Pedestre, iniciado em maio de 2011. Além disso, a companhia acredita que o aumento das faixas exclusivas para ônibus contribuiu para a queda.
De 2005 a 2013, quase todas as categorias apresentaram queda nos índices de morte. Apenas as mortes de motociclistas registraram um crescimento de 16,8%. Esse aumento, segundo a CET, vem acompanhado do acelerado crescimento da frota de motocicletas na cidade, que é de 102,8% de 2005 a 2013.
Vias com mais mortes
As vias que registraram o maior número de mortes em 2013 continuam sendo as marginais Tietê e Pinheiros, com 39 e 24 vítimas fatais, respectivamente. As avenidas Senador Teotônio Vilela (20), Estrada do M'Boi Mirim (19), Avenida Sapopemba (17) e Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (12) também apesentam um alto número de mortes.
Os acidentes fatais ocorreram mais nos finais de semana, de acordo com a CET. A madrugada de sábado e domingo foi o período com maior concentração dos acidentes.
Do total de mortes, 18,7% eram mulheres e 81,3% do sexo masculino. Nas mortes de motociclistas, a diferença é ainda maior, 94,8% foram mortes de homens e apenas 5,2% de mulheres.
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