sexta-feira, 15 de agosto de 2014

BRASIL MOTORISTA DE CAMINHAO .

Melhor motorista do BrasilCompetição promovida pela Scania, com apoio do Sest Senat, atingiu marca de 65 mil inscritos
A quinta edição do Melhor Motorista de Caminhão do Brasil atingiu recorde de inscrições: 65 mil motoristas se cadastraram, o que representa aumento de 38% em relação à edição anterior, quando foram contabilizados 47 mil competidores. A competição é organizada pela Scania e conta com o apoio do Sest Senat.

Das inscrições, 37% foram feitas por profissionais do Sudeste do país. O Sul está representado por 26% dos inscritos. Outros 11% dos condutores são do Norte, 7% do Centro-Oeste e 6% do Nordeste. Pela internet foram registrados 13% dos competidores.

A competição é formada por 28 fases regionais com provas práticas. Duas etapas já foram realizadas em São Paulo. Os vencedores na cidade de Sumaré foram Rodrigo Cesar Novo, de 34 anos, e Marcos Roberto Antunes da Silva, 40. Em Guarulhos, os campeões regionais foram Luiz Artur Barizon Sobrinho, de 41 anos, e Anderson Tadeu Mattesco, de 49.

As próximas provas, ainda em agosto, estão marcadas para São José dos Pinhais (PR), Eldorado do Sul (RS) e Lajeado (RS). Em setembro ocorrerão as fases regionais em Campo Grande (MS), Sinop (MT), Porto Velho (RO) e Uberlândia (MG). Em outubro será a vez de Feira de Santana (BA) e Jaboatão dos Guararapes (PE). As últimas etapas regionais serão em Marituba (PA), Contagem (MG) e Rio de Janeiro (RJ).

A grande final ocorrerá entre 4 e 7 de dezembro, em São Paulo (SP).

Os 28 campeões regionais receberão o curso de Treinamento de Motoristas Scania “Master Driver”, de 40 horas.

Na final, o vencedor da competição receberá um pacote de prêmios no valor de R$ 40 mil, distribuídos em aparelhos eletrônicos, móveis e eletrodomésticos. Além disso, ganhará uma viagem com acompanhante para conhecer a matriz da Scania, na Suécia, um jogo de seis pneus da Bridgestone e um curso de 40 horas do Sest Senat.

Já o segundo e o terceiro colocados ganharão uma série de prêmios, entre eles uma viagem com acompanhante para um resort no Brasil, um jogo de seis pneus da Bridgestone, kits promocionais e um curso de 40 horas do Sest Senat.

TRANSITO AMERICA LATINA .

Trânsito na América Latina
Número de anos perdidos por mortes prematuras é comparável ao HIV, câncer de pulmão, tuberculose e malária
Os acidentes de trânsito na América Latina e no Caribe causam 275 mortes por dia e seu custo econômico é de 2% a 4% do PIB regional, afirmou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.


O presidente do BID interveio em Santo Domingo no Fórum "Pavimentando o Caminho rumo à Segurança Viária", organizado junto ao governo dominicano e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).


Um estudo sobre o tema realizado pelo BID assinala que o impacto na sociedade em termos de anos perdidos por mortes prematuras em acidentes de trânsito é comparável ao números de anos perdidos por causa do HIV, câncer de pulmão, tuberculose e malária. Na América Latina e no Caribe são registradas 17 mortes por cada 100.000 habitantes devido aos acidentes de trânsito, de acordo com a mesma fonte.


Moreno se referiu particularmente à República Dominicana, que enfrenta, na sua opinião, "um desafio de envergadura dada sua alta taxa de acidentes viários".


No Fórum também participou o presidente da FIA, Jean Todt, que defendeu mais educação e informação para frear esta realidade na região, assim como respeito às leis e às regras em cada país. Tanto Moreno como Todt apelaram aos meios de comunicação para conscientizar sobre a importância de se conseguir a segurança viária.

IMPACTO SEM RUMO

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

BRASIL X MOTOCILCETAS..

Morte de motociclistasNa contramão da taxa de mortalidade por acidentes de transporte, que deve ter redução de 12,4% até 2033, os óbitos entre motociclistas tendem a aumentar consideravelmente. O índice pode passar das 5,79 mortes por 100 mil habitantes, registradas em 2011, para 14,28 em quase duas décadas.
Detectada em estudo elaborado para o projeto Saúde Amanhã, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a perspectiva representa uma continuação das estatísticas alarmantes que já vêm sendo verificadas no Brasil. Dos 44.812 mortos no trânsito em 2012, um terço eram motociclistas.


O número de vítimas sobre duas rodas quintuplicou, passando de 2.492 para 12.544 entre 2000 e 2012. A estimativa é de que a matança nas estradas, envolvendo todos os tipos de veículos, custe ao país aproximadamente R$ 40 bilhões ao ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).


O Mapa da Violência 2013 apontou que dos R$ 210,7 milhões gastos em 2011 com a internação de pessoas envolvidas em desastres nas vias, quase metade (R$ 102 milhões) foi para o atendimento de motociclistas.


De acordo com Rodrigo Kleinübing, perito criminal especialista em acidente de trânsito, o prejuízo não se resume aos números alcançados pelas estatísticas. “Quando se pensa nos incapacitados, há um universo gigantesco. É uma vida produtiva que se perde e um problema social, dependendo da estrutura da família, do acesso aos tratamentos, à fisioterapia”, afirma.


Para Kleinübing, a origem do problema está na legislação. “Quando o governo vetou o artigo 56 do Código de Trânsito, que previa para as motos as mesmas obrigações que têm os carros, como andar um atrás do outro, começou o problema. O lobby do setor venceu. Ficou mais rápido se locomover sobre duas rodas. E, hoje, o que temos são jovens despreparados, usando a moto para trabalhar, e morrendo muito”, lamenta.

TRANSITO SEGURANÇA E TECNOLOGIA !

Trânsito e tecnologia
Para especialista faltam investimentos em dispositivos de controle do trânsito e segurança
As cidades brasileiras ainda usam pouco da tecnologia para melhoria da gestão de trânsito. De acordo com levantamento feito pela FGV Projetos em 31 prefeituras – 20 capitais e 11 municípios com mais de 200 mil habitantes – embora todos reconheçam a importância da tecnologia, menos de 20% a utilizam para controlar o trânsito.


Entre as ferramentas que podem ser empregadas pelos órgãos para melhorias no trânsito, de acordo com o gerente de produtos da Perkons, Ricardo Simões, estão equipamentos para controle de acesso, medição de velocidade, leitura de placas, pesagem, comunicação com o usuário – como os painéis de mensagens variáveis (PMV) -, câmeras de monitoramento, centros de controle, aplicativos para smartphones, contagem e classificação de tráfego, entre outros.


Nas cidades que utilizam dispositivos para a gestão de trânsito ou para a segurança pública os investimentos ainda são limitados. “As que possuem algum tipo de tecnologia, em sua maioria, subutilizam os recursos, não consideram a integração entre as diversas ferramentas disponíveis e instaladas”, afirma.


Para o especialista, a presença de tecnologia no trânsito, ainda que seja usada para resolver problemas pontuais ou de forma parcial, representa a vontade da administração em solucioná-los. “A utilização de ferramentas de monitoramento transmite à população a imagem de órgão de trânsito eficaz e dinâmico. Saber de uma ocorrência no menor tempo é a garantia de que se pode deslocar equipes com maior rapidez e diminuir o tempo de resposta nas ocorrências de trânsito, enviando operadores e viaturas para pontos estratégicos”, explica.


Ferramentas utilizadas nas capitais brasileiras


Algumas tecnologias empregadas na gestão de trânsito no Brasil têm trazido bons resultados. É o caso do Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR), que reúne uma série de ferramentas que permitem a coordenação e o planejamento de ações mais rápidas e eficazes no tratamento das questões de crise da cidade.


Já em Belo Horizonte, de acordo com informações da Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans), as ferramentas para controle do trânsito são monitoradas pela Gerência da Central de Operações do Tráfego (GECOT). Entre elas, destaque para a contagem de veículos via sensores físicos ou virtuais com o objetivo de fornecer relatórios. Além disso, há o Centro de Operações da Prefeitura (COP), que trabalha com um modelo de controle integrado de serviços como mobilidade urbana, limpeza, saúde, fiscalização, defesa civil, entre outros.


“Quando todas as informações estão centralizadas é possível antecipar, reduzir e preparar a resposta às ocorrências - acidentes de trânsito, falta de luz, alagamentos, deslizamentos. Isso tem relação não somente com o trânsito, mas com a segurança de uma forma geral constituindo um valioso serviço de utilidade pública”, avalia Simões.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CAMERA DE AR / RE / CAMINHAO DE LIXO /

Proposta em tramitação na Câmara dos Deputados altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) para tornar obrigatória a instalação de câmera de vídeo e monitor em veículos compactadores que fazem transporte de resíduos sólidos.
De acordo com o Projeto de Lei 6762/13, do deputado Major Fábio (Pros-PB), os veículos deverão possuir uma câmera de vídeo na parte traseira e um monitor de vídeo à vista do condutor. A intenção é reduzir o número de atropelamentos ou prensagens envolvendo o próprio trabalhador que faz a coleta e pedestres, principalmente quando os veículos andam em marcha a ré.


O projeto também determina que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) edite normas para assegurar a segurança do trabalhador que é transportado no estribo localizado na parte traseira do veículo de coleta de resíduo sólido.


Se aprovada, a nova lei entra em vigor 240 dias após sua publicação.


Tramitação
O texto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, ainda terá que ser votado pelos senadores.



EDUCACAO MICHELIN

Michelin lança programa de educação
Best Driver no Brasil servirá de modelo para implantação em outros países
A fabricante de pneus Michelin escolheu o Brasil para lançar seu programa de educação e conscientização no trânsito para jovens, que servirá de modelo para a implantação em outros países. A iniciativa Michelin Best Driver, lançada na terça-feira, 12, em São Paulo, consiste no debate sobre segurança no trânsito em 15 universidades brasileiras com o escritor, sociólogo e especialista em segurança no trânsito, Eduardo Biavati, em formato de talk show, com a participação de profissionais do automobilismo. A ação contará também com a instalação de um simulador em cada instituição de ensino para testar a performance dos estudantes a partir de cenas cotidianas.

“Trata-se de um programa educacional que conta com o apoio das principais universidades brasileiras e tem como objetivo sensibilizar o público jovem, principal vítima dos acidentes de trânsito. Para construir o programa, estudamos com detalhes o comportamento dos jovens a fim de buscar o formato, o conteúdo e a linguagem mais apropriada para desenvolver uma solução que tivesse impacto junto a este público”, afirma Damien Destremeau, vice-presidente da Michelin para a América do Sul.

Também serão instalados aparelhos de telemetria em carros de universitários das instituições participantes a fim de monitorar o desempenho veicular dos jovens, mensurando o nível de segurança da condução do motorista durante o período avaliado, que será de um mês. Entre os critérios de avaliação, estão aceleração, frenagem, curva e velocidade – a combinação desses quatro critérios totalizam os 16 indicadores da avaliação. Com base nos dados, os estudantes serão classificados em uma escala de 0 a 100: quanto maior a pontuação, mais segura é a condução do motorista.

A Michelin, que prevê a participação de 2 mil estudantes, selecionará o melhor em cada uma das 15 universidades, que ganharão uma viagem a São Paulo para assistir a prova Le Mans 6h, em 29 e 30 de novembro, além de um mini tablet. O vencedor entre todos os finalistas receberá como prêmio um carro zero quilômetro das mãos de Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de F1 e membro da Comissão de Pilotos da FIA, Federação Internacional de Automobilismo.

O programa ganhará uma página no Facebook para difundir informações sobre segurança no trânsito, onde os internautas poderão acompanhar o desempenho dos estudantes participantes da avaliação.

"Segurança no trânsito é um hábito de saúde que aprendemos ao longo da vida. E todo hábito de saúde é uma escolha e uma ação: use o cinto, não beba antes de dirigir, desconecte o celular, modere a velocidade. Atitudes simples geralmente decidem tudo no trânsito”, reforça o especialista Eduardo Biavati.

TACOGRAFO VEICULOS COLETIVOS

Tacógrafo no veículoA Comissão de Viação e Transportes aprovou na quarta-feira (6) o Projeto de Lei 5198/09, do deputado Jefferson Campos (PTB-SP), que regulamenta a utilização de tacógrafos em veículos de transporte coletivo de passageiros com mais de dez lugares. De acordo com a proposta, as penalidades para o condutor que não utilizar o equipamento registrador de velocidade e tempo serão multa (cujo valor será multiplicado três vezes); retenção do veículo e perda de sete pontos na carteira (infração gravíssima).
Pelo substitutivo aprovado, também estará sujeito às mesmas penalidades os condutores que tiverem o aparelho viciado ou defeituoso; com leitura inacessível à fiscalização ou sem as informações mínimas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran); sem estar devidamente selado e lacrado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e sem estar aprovado em verificação do Inmetro.


Acidentes
O texto prevê que em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com tacógrafo, cabe a perito oficial a retirada de disco ou unidade armazenadora do registro.


A proposição estabelece que na ausência de perito oficial, o agente da autoridade de trânsito responsável pelo registro do acidente poderá retirar e manter sob sua guarda o disco ou unidade armazenadora do registro, devendo encaminhá-lo o mais rápido possível à polícia judiciária.


Apensado
A proposta aprovada está apensada ao PL 3744/08, do deputado Eliene Lima (PSD-MT), rejeitado pela comissão, que torna obrigatório o uso de dispositivo limitador de velocidade em todos os veículos de transporte público coletivo.


Segundo o relator Edinho Araújo (PMDB-SP), a comissão já aprovara projeto idêntico em 2013 (PL 936/11), do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Araújo, no entanto, defendeu a aprovação do apensado para tornar obrigatório o uso do tacógrafo para veículos de transportes coletivos de passageiros com mais de dez lugares. De acordo com ele, o número de acidentes automobilísticos cresce a cada ano no Brasil, onde já são contabilizados cerca de 40 mil mortos e milhares de feridos em ruas, avenidas e rodovias.


Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado ainda pela comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

EMBRIAGUEZ, CRIME DE TRANSITO

Embriaguez ao volanteConforme os dados da Polícia Rodoviária, 12.340 motoristas foram multados por dirigir embriagado nas rodovias estaduais paulistas de janeiro a junho deste ano
As multas a motoristas embriagados cresceram 40% no primeiro semestre deste ano nas rodovias do estado de São Paulo, em comparação com o mesmo período de 2013, segundo dados da Polícia Militar Rodoviária.


O aumento ocorreu mesmo após a lei seca ter se tornado mais rigorosa. Desde fevereiro de 2013, o motorista flagrado pelo bafômetro com mais de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar fica sujeito a processo por crime de trânsito, com pena prevista de seis meses a três anos de detenção.


Conforme os dados da Polícia Rodoviária, 12.340 motoristas foram multados por dirigir embriagado nas rodovias estaduais paulistas de janeiro a junho deste ano - no ano passado foram 8.754 multas.


Não estão incluídas as rodovias federais que cortam o estado. Nesses mesmos períodos, o aumento no número de multas por excesso de velocidade, a infração mais cometida pelos motoristas foi de 10%.


Enquanto no primeiro semestre de 2013 foram aplicadas 1.008.400 multas, este ano, até o final de junho, o número chegava a 1.161.674. Em 80% das autuações, os motoristas excederam a velocidade em até 20% do limite.


De acordo com o comando da Polícia Rodoviária, em parte, o maior número nos flagrantes por embriaguez pode estar relacionado às operações com uso de bafômetro realizadas nas rodovias, especialmente em feriados prolongados.


Segundo o comando, a fiscalização será intensificada. A polícia dispõe de 350 equipamentos para medir a dosagem alcoólica dos motoristas na malha rodoviária estadual.


Até fevereiro do ano passado, se o bafômetro registrasse 0,13 miligramas de álcool por litro de ar expelido o motorista era liberado. Após a lei ter se tornado mais rígida, a presença de 0,05 miligramas - equivalente a menos de um copo de cerveja - já rende multa gravíssima no valor de R$ 1.915,40 e o motorista perde o direito de dirigir por um ano.


A partir de 0,34 miligramas, além dessas punições, o motorista responde a processo criminal. Se o motorista se negar a soprar o bafômetro, a embriaguez pode ser constatada pelo policial através de sinais externos, como olhos vermelhos, fala empastada e dificuldade para ficar em pé.


6 mortes


Em abril deste ano, o comerciante Fábio Hiroshi Hattori, de 27 anos, perdeu a direção do carro que dirigia e atropelou 12 jovens que haviam saído de uma rave, na rodovia Raposo Tavares, em Sorocaba. Seis pessoas morreram, as outras ficaram feridas. O teste do bafômetro constatou 0,63 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelo condutor.


Acusado de homicídio doloso - com intenção -, Hattori foi preso e ficou 16 dias na prisão, até ser libertado mediante pagamento de fiança de R$ 29 mil.


A justiça entendeu que, apesar de ter dirigido embriagado, ele não agiu com intenção de causar as mortes. O comerciante responde em liberdade aos processos por homicídio culposo.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

OFUSCAMENTO LUZ .

Ofuscamento na ChinaOfuscar os outros condutores através do uso inapropriado da luz alta terá uma consequência nada agradável para os que são apanhados pela polícia, na China
Os agentes de trânsito em Shenzhen, sul da China, aplicarão uma penalidade, no mínimo, diferente, aos condutores que usarem as luzes inadequadamente: obrigarão os condutores a sentarem-se em frente a um carro da polícia, olhando diretamente para os faróis do veículo ligados, durante cinco minutos.


O castigo, ao estilo "olho por olho, dente por dente", foi anunciado pelas próprias autoridades de Shenzhen na sua conta na rede social Weibo, a versão chinesa do Twitter, classificando-o como "uma experiência apropriada", que leva os ofensores a "sentir o mal" de ofuscar outros condutores. Aos cinco minutos de castigo junta-se ainda uma multa equivalente a cerca de 36 euros (mais ou menos R$ 110).




RODOVIAS E EXCESSO DE PESO .

Excesso de peso nas rodovias
A Justiça Federal condenou duas empresas no Pará a pagarem por danos materiais e morais, por terem realizado, constantemente, o transporte de mercadorias em veículos de carga com excesso de peso, principalmente em rodovias federais do sul e do sudeste do Estado. A sentença, do juiz Ricardo Beckerath da Silva Leitão, da 1ª Vara Federal de Marabá, atende a pedido do Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA).
As empresas também foram proibidas “de promover a saída e de fazer transitar mercadoria e/ou veículos de carga de seus estabelecimentos comerciais, ou de estabelecimentos de terceiros contratados a qualquer título, com excesso de peso, sob pena de multa”, conforme a sentença datada de 6 de agosto.


As empresas deverão pagar R$ 130 mil por danos materiais e morais. O dinheiro deverá ser revertido para fundos públicos e para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para fins de recuperação de estradas no Estado.


Segundo relatórios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) citados na ação do MPF, apenas em 2011 as empresas sofreram 35 notificações de infração por permitirem que caminhões que fazem o transporte do minério de ferro trafeguem com carga acima do permitido por lei. Uma das empresas foi responsável por 67,44% do total de autuações aplicadas pela PRF por excesso de peso na região, o que representa 29 multas de um total de 43 em 2011.


Segundo a sentença, a empresa colocava em circulação na BR-155 veículos com 30 a 40 toneladas de sobrecarga, apesar das notas fiscais apresentadas pelos condutores não declararem tais valores. O percentual médio de excesso de peso transportado acima do limite foi de 94,43%.

DPVAT E PEDESTRES

Seguro DPVAT para pedestres
O Seguro DPVAT é um direito de todos os cidadãos que se envolvem em acidentes de trânsito
O DPVAT é um seguro de responsabilidade civil pago obrigatoriamente por todos os proprietários de veículos terrestres. Como o próprio nome diz, ele cobre Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, isto é, garante indenizações às vítimas de acidentes de trânsito.


As indenizações são obtidas em três circunstâncias: morte; invalidez permanente; ou nos casos em que o acidente tenha gerado despesas médicas e hospitalares.


O que muitos não sabem é que qualquer pessoa vítima de um acidente com veículos terrestres pode pedir a indenização, mesmo que ela nunca tenha tido um carro e pago o DPVAT.


A cobertura vale não só para pessoas atingidas por carros (ou outros veículos), como pela sua carga, estejam elas na condição de pedestre, ou a bordo do veículo. Apenas não tem direito sobre o DPVAT, o motorista que não tiver quitado o seguro no ano vigente.


Indenização


Os valores das indenizações são de R$ 13.500,00 para morte, até R$ 13.500,00 para invalidez e de até R$ 2.700,00 para despesas médico-hospitalares. O pedido pode ser feito em até 3 anos a contar da data do acidente.


Oportunistas


Devido a falta de informação sobre o funcionamento do DPVAT, alguns aproveitadores oferecem “auxílio” a vítimas no requerimento da indenização e embolsam parte do valor que deveria ser recebido integralmente pela pessoa indenizada. Esse grupo está muito presente em hospitais e delegacias.


A Seguradora Líder, responsável pelo DPVAT, recomenda que as indenizações sejam solicitadas em um dos seus sete mil postos autorizados, sem auxílio de qualquer intermediário.  A indenização deve ser solicitada pela própria vítima no caso de invalidez permanente e despesas médico-hospitalares e pelos herdeiros legais no caso de morte.

PULUIÇAO AR !!

Poluição do arA poluição do ar, na maioria das vezes causada pelo carro, pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. Recente estudo da USP mostra o quão é prejudicial apostar todas as fichas no transporte individual motorizado.
O estudo do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP revelou que a poluição atmosférica vai matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no estado de São Paulo. Nesse mesmo período o problema provocará a internação de um milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão. A pesquisa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram somente na capital paulista.


Evangelina Vormittag, que é doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, conta que a gravidade dos resultados obtidos, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade da administração pública implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.


A publicação lista formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos. O estudo ressalta ainda ações que ajudam no combate a poluição, como as faixas exclusivas de ônibus e ciclovias na capital paulista, desenvolvido pelo prefeito Fernando Haddad.

domingo, 10 de agosto de 2014

SEGURO DPVAT .

Indenizações pagas pelo DPVATDe janeiro a março de 2014 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 29% ante mesmo período de 2012


O número de indenizações para invalidez permanente pagas pelo seguro DPVAT aumentaram 43% nos três primeiros

meses deste ano (janeiro a março) em comparação com o mesmo período do ano passado (2013). No mesmo período houve redução de 14% no número de mortes.


As indenizações de despesas médicas subiram 7%. Os dados constam do boletim estatístico da Seguradora Líder, que administra o sistema de seguros DPVAT no Brasil. 


De janeiro a março de 2014 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 29% ante mesmo período de 2012.


Os casos de Invalidez Permanente representaram a maioria das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT no período (75%) mantendo o comportamento observado no mesmo período do ano anterior e registraram crescimento de 43% ante o mesmo período.


Os casos de Morte registraram uma redução de 14% em relação ao mesmo período de 2013, e sua participação foi menor na quantidade de indenizações em relação às demais coberturas.


Os pagamentos das indenizações referem-se às ocorrências no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de 3 (três) anos para solicitar o benefício do Seguro DPVAT.

SENSOR EM SEMAFOROS ESTENDE TEMPO DE TRAVESSIA A PEDESTRE E A IDOSOS.

Sensor de pedestresUma das pautas preponderantes acerca do tema mobilidade urbana é, justamente, a forma com que sistemas de transporte são geridos. O desenvolvimento de métodos paliativos é realizado aos montes por órgãos governamentais de urbanização. Mas um problema é persistente: atravessar ruas movimentadas pode ser verdadeiro desafio a certos pedestres.
Desenvolvido pelas autoridades de transporte de Singapura, o projeto Green Man Plus oferece tempo extra a pessoas idosas ou portadoras de necessidades especiais. Ao passarem um cartão sobre sensores instalados em postes de semáforos, cidadãos cadastrados junto ao programa podem conseguir cerca de 15 segundos adicionais para travessia.


O tempo pode ser estendido a pedestres que não conseguem atravessar uma faixa durante um período determinado: em avenidas, locais em que a movimentação de carros é intensa, mais tempo pode ser provido a partir da solicitação. A intenção dos gerenciadores de mobilidade de Singapura é instalar até 2015 mais de 500 sensores pelos semáforos da cidade – o que deverá evitar ocasiões parecidas com o registro feito pelo vídeo abaixo.


O cartão, deve-se deixar claro, é entregue a determinados grupos de pessoas (como a idosos e a portadores de deficiência física – até mesmo cidadãos cegos podem fazer uso do sistema) – se qualquer pessoa tivesse acesso ao Green Man Plus, o trânsito poderia se tornar um caos. De todo o modo, a solução encontrada por Singapura mostra-se notável e funcional; países poderiam adotar medidas semelhantes para tornar cidades de fato transitáveis a todos. 

FORD E A ASSISTENCIA DE EMERGENCIA .

Assistência da FordA Ford apresentou, semana passada, a assistência de emergência, tecnologia inédita que será lançada no Brasil junto com o Novo Ka, ampliando a funcionalidade do sistema de conectividade SYNC. Basicamente, o sistema é programado para fazer uma ligação automática ao serviço de emergência 192, do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), em caso de acidente com o veículo, informando sua localização e conectando os passageiros para o resgate.
O sistema foi demonstrado durante um evento para a imprensa em São Paulo com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, que falou sobre a preparação da estrutura do SAMU para operar com a nova tecnologia. O sistema,  disponível em veículos Ford nos Estados Unidos e Europa, será oferecido pela primeira vez no Brasil junto com o Novo Ka.

“A Assistência de Emergência SYNC é um recurso avançado de conveniência que faz parte da filosofia da Ford de inovação e democratização da tecnologia a serviço das pessoas”, destacou Rogelio Golfarb, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Ford América do Sul.

Segundo ele, o fato de o Novo Ka, modelo de entrada da Ford, ter sido escolhido para introdução dessa novidade mostra o compromisso da marca de torná-la acessível para os consumidores. A intenção é, futuramente, oferecer o sistema em outros veículos da Ford.

Como funciona
Para o funcionamento da assistência de emergência é preciso que um celular esteja pareado com o sistema SYNC no veículo, usando a conexão Bluetooth. Caso ocorra um acidente com acionamento do airbag ou do sistema de corte de combustível – que pode ocorrer em colisões traseiras ou capotamentos,  o SYNC realiza uma chamada automática através do telefone celular pareado para o serviço de emergência 192, o SAMU.

Uma mensagem introdutória então é transmitida, comunicando que houve um acidente e as coordenadas de localização do veículo por GPS. Em seguida, o microfone é aberto e o atendente pode falar com os ocupantes do veículo. Mesmo que estes estejam inconscientes ou impossibilitados de responder, as informações principais para o envio de uma equipe de resgate já estarão registradas.

A mensagem introdutória do sistema é: “Atenção: um veículo Ford esteve envolvido num acidente. Aguarde o envio das coordenadas GPS, seguido da comunicação com os ocupantes do veículo. Um veículo Ford esteve envolvido num acidente nas seguintes coordenadas: latitude X e longitude Y. Repetindo localização (repete). Linha aberta.”

Além de entrar em ação automaticamente, outra vantagem do sistema é a disponibilidade do serviço durante toda a vida útil do veículo e sem nenhuma cobrança de taxa. Ele também não interfere no desempenho do celular e, por não contar com botão para a ativação manual, evita a realização de chamadas falsas.

Para lançar a Assistência de Emergência SYNC no Brasil, a Ford buscou a parceria do Ministério da Saúde e realizou um trabalho de validação e testes junto com algumas unidades pré-selecionadas do SAMU, incluindo simulações de chamadas. A Ford criou também um treinamento on-line, disponível no site www.emergencyassistance.ford.com para todos que quiserem conhecer melhor o serviço, e fará a sua apresentação no Congresso Nacional do SAMU, na próxima semana em Brasília.

Hoje, há aproximadamente 1 bilhão de smartphones e o mesmo número de carros rodando no mundo, dos quais 40 milhões no Brasil. O armazenamento de dados em nuvem é outra tendência que vem crescendo velozmente. “Tudo isso está mudando a expectativa dos consumidores de forma irreversível. O sistema SYNC nasceu da visão da Ford de oferecer conectividade com segurança em seus veículos, criando condições para que o motorista mantenha sempre as mãos no volante e os olhos na pista”, diz Rogelio Golfarb.

Desenvolvido pela Ford em parceria com a Microsoft, o SYNC é o sistema de conectividade mais avançado da indústria. Ele permite acesso aos contatos da agenda do celular, fazer e receber chamadas, leitura automática de mensagens SMS e o controle do rádio e MP3-player por comandos de voz, sem a necessidade de tirar as mãos do volante. Além de Bluetooth, conta com conexão para iPod, USB, entrada auxiliar e permite o pareamento de até 12 telefones.

Existem hoje no mundo mais de 14 milhões de veículos equipados com o SYNC. Destes, mais de 9 milhões contam com a assistência de emergência.

O sistema AppLink é outra novidade que será introduzida no Brasil junto com o Novo Ford Ka, ampliando as funcionalidades do SYNC com o acesso a diversos aplicativos pelo celular.

Tendências
Outros números reforçam a importância do investimento da indústria automotiva em conectividade, principalmente quando se trata de proporcionar tecnologia para a segurança.

O brasileiro com acesso à internet hoje passa mais tempo na web todos os dias do que em qualquer outro meio de comunicação. Em média, são 3h39 diárias, comparado com 3h29 na TV. O Brasil já tem mais de 100 milhões de usuários de internet, dos quais 84,6 milhões com acesso em casa.

O modo de conexão também está mudando rapidamente. Em 2009, o computador de mesa representava 90% dos aparelhos e hoje tem 61%. Na mesma proporção avançou o uso de laptops, smartphones, celulares e tablets. Há, atualmente, 41 milhões de usuários de smartphones no Brasil e, para um terço destes, é o principal meio de conexão com a internet.

Comportamentos de risco
O uso do celular no carro representa um grande perigo. Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia do Transporte da Virgínia, EUA, mostrou que esta é a atividade que mais eleva a chance de acidentes no trânsito. Enquanto dirigem, as pessoas passam 10% do tempo fazendo qualquer coisa, menos prestar atenção no trânsito. Só para acessar o equipamento, o motorista leva de 4 a 5 segundos.

Caso esteja dirigindo a 100 km/h, por exemplo, percorrerá cerca de 120 metros distraído.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos pela National Highway Traffic Safety Association (NHTSA) sobre comportamentos e atitudes de distração dos motoristas revelou que quase metade (48%) dos condutores admitem atender o celular enquanto estão dirigindo. Dos que atendem, 58% continua a dirigir e 24% disse que faria uma ligação durante a condução. Um em cada 10 motoristas admitiu que algumas vezes envia mensagens de texto ou e-mails ao dirigir e 14% lê mensagens de texto ou e-mails.
Em outro estudo, da Mckinsey, 35% dos entrevistados afirma usar o smartphone ao dirigir, principalmente para fazer chamadas, navegação, SMS e acessar aplicativos. Outro fato curioso é que para 75% dos usuários de smartphone é importante conectar seus dispositivos aos veículos.

DETRAN/SP, ALERTA SOBRE VENCIMENTO DA CNH POR MENSAGEM DE TEXTO.

Renovação de CNHPara evitar que o cidadão se esqueça de renovar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e acabe sendo multado, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) oferece um lembrete, via mensagem de texto no celular, enviada cerca de um mês antes da data de validade do documento.



O serviço é gratuito e está disponível para todos os condutores do Estado de São Paulo, desde que façam cadastro no portal do Detran.SP, o que garante a segurança dos dados pessoais.


A legislação de trânsito brasileira permite dirigir por até 30 dias com o documento vencido. Mas, após esse prazo, quem é flagrado dirigindo com a CNH fora da validade comete infração gravíssima: 7 pontos na habilitação, multa de R$ 191,54 e veículo apreendido até a apresentação de alguém habilitado (com documento válido) para retirá-lo.


A mensagem de texto informa a data de vencimento da CNH e orienta o motorista a acessar o portal do Detran.SP para obter todas as informações sobre como renovar o documento. A partir do momento em que o condutor recebe o SMS, já pode renovar a habilitação. Com isso, ele tem aproximadamente 60 dias para solicitar um novo documento.


Mais de 1,3 milhão de condutores já se cadastraram para receber as mensagens de texto, que estão disponíveis desde o início de 2012. Em 2013, 34.493 motoristas foram multados em todo o Estado por conduzirem veículo com a CNH vencida há mais de 30 dias.


Como se cadastrar para receber os alertas via SMS


Quem quiser receber a mensagem de texto deve acessar o portal do Detran.SP e fazer o cadastro, clicando na opção "Não é cadastrado?", dentro do quadro "Acesse os Serviços Online". Ao criar login e senha, o cidadão garante a segurança no acesso aos seus dados pessoais.


Na página seguinte, a pessoa deve informar o número do CPF e clicar em "Avançar". Depois, é preciso preencher o formulário, informar o número do telefone celular e, na parte inferior da página, marcar a opção "Autorizo receber mensagens SMS". Por último, deve-se clicar em “Avançar” e seguir as instruções da tela.


Quem já é cadastrado no portal do Detran.SP deve fazer o login e clicar na opção "Meu Cadastro", no lado direito da tela. Na tela seguinte, basta preencher o número do telefone e marcar a opção "Autorizo receber mensagens SMS".


Informações sobre como renovar a CNH


Para renovar a habilitação, o primeiro passo é agendar o atendimento no site do Detran.SP ou do Poupatempo. O cidadão deve escolher uma unidade de atendimento no mesmo município onde a CNH está registrada.


Na data e horário selecionados, basta comparecer apresentando o protocolo impresso do agendamento e os documentos exigidos. A taxa do exame médico é R$ 66,46 e deve ser paga na própria clínica. Já o valor da emissão da nova CNH é de R$ 33,23 e pode ser pago nos bancos credenciados.


Quem quiser receber o documento pelos Correios deve pagar R$ 11,00 pela postagem (o documento será entregue no endereço cadastrado no portal, que deve ser sempre atualizado pelo cidadão).

EXCELENTE VIDEO COM O GRAU DE IMAGINACAO .

sábado, 9 de agosto de 2014

OLHA QUE SOM DOS TEMPOS..


JOAQUIM BARBOSA DESATIRCULA QUADRILHA DO PT


VELOCIDADE ACIMA DO LIMITE

Motorista é flagrado a 202km/h em rodovia com limite de 80km/h

Postado dia 6/8/2014

Um motorista foi flagrado pelo radar da Polícia Rodoviária Federal (PRF) trafegando a 202 km/h na tarde de ontem, na terça-feira, na BR-290, em Rosário do Sul, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul. A velocidade máxima permitida no trecho é de 80 km/h. Em menos de um ano, o mesmo veículo recebeu 18 multas, sendo oito por excesso de velocidade. O motorista foi multado em R$ 574 por excesso de velocidade e irá responder a um processo administrativo de ...

 

SAO PAULO X CICLISTAS.

São Paulo e os ciclistasEntidades defendem que é preciso intensificar política cicloviária. Prefeitura estabeleceu meta de construir 400 quilômetros de faixas exclusivas. Comerciantes reclamam


Ciclistas e representantes de movimentos cicloativistas se reuniram com o prefeito Fernando Haddad (PT) na Praça das Artes, região central de São Paulo.


Haddad convocou a reunião em meio a protestos de comerciantes e moradores de bairros que sentem que o transporte individual perdeu prestígio na gestão do prefeito, que estabeleceu como meta a construção de 400 quilômetros de ciclovias e de 150 quilômetros de corredores de ônibus.


Moradores da Santa Cecília, bairro da região central, se queixam de que não houve aviso sobre a instalação da via para ciclistas e chegaram a ameaçar o registro de um boletim de ocorrência contra o prefeito. Outros protestos também já ocorreram na Vila Mariana, em Moema e na Barra Funda.


O prefeito tem desenvolvido ações para desincentivar o uso do carro na cidade, como a extensão de faixas exclusivas para ônibus e o aumento do valor de estacionamento na rua, a chamada Zona Azul, além de incentivar o uso da bicicleta com a reserva de espaço de parte da rua para as magrelas.


Mas, se depender dos ciclistas, quem possui um carro não terá vida fácil na cidade. Entre os pontos considerados urgentes eles defendem a redução de velocidade de avenidas e ruas de bairro. Dessa forma, acreditam, aumentam-se a segurança no trânsito e a possibilidade de que mais cidadãos se sintam atraídos a utilizar a bicicleta nos deslocamentos diários.


“A redução de velocidade é uma pauta urgente na cidade. Não pode ter avenidas com limite de mais de 40 quilômetros ou, na pior das hipóteses, de 50 quilômetros por hora. Não pode haver. E hoje ainda ainda tem muitas de 70 km, 80 km por hora. O interbairro não pode ser de mais 30 km. A gente tem que estabelecer as zonas de 30 km. Elas é que mantêm a vida no bairro, as coisas acontecendo”, afirmou o diretor de Participação da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), Daniel Guth.


A associação acredita que, com a consolidação da infraestrutura cicloviária, o que inclui paraciclos e bicicletários, associada a campanhas de incentivo ao uso, em cinco anos, entre 5% e 10% dos deslocamentos da cidade poderão ser feitos de bicicleta. Atualmente, esse número não passa de 1%.


Os ativistas também querem que a prefeitura realize uma pesquisa de origem e destino específica para usuários de bicicleta. Atualmente, este levantamento é elaborado a cada dez anos pelo Metrô, mas seu método é considerado inadequado para se obter informações precisas sobre o uso da bicicleta.


“A infraestrutura bem-feita, quando bem implementada, traz mais gente. Isso vale para qualquer meio de transporte, se se construir mais avenidas, mais túneis você terá mais carros nas ruas porque está se estimulando o uso pela infraestrutura. Para transporte coletivo é a mesma coisa”, exemplifica o representante da Ciclocidade.


Para Guth, a construção da infraestrutura traz novos usuários para o modal, que hoje responde por menos de 1% dos deslocamentos feitos na cidade, já que oferece mais segurança, e em breve irá também beneficiar o comércio de rua. “Estamos buscando o diálogo com as associações comerciais para explicar que a infraestrutura vai gerar demanda de novos clientes, de pessoas que podem consumir. Temos dados de cidades de fora do país que mostram que o usuário de transporte coletivo e o motorista são aqueles que têm a menor propensão a parar em um comércio de rua e consumir. Já os ciclistas e os pedestres fazem mais isso”, pondera. “Como não tínhamos na história de São Paulo quase nenhuma infraestrutura, os 0,8% deslocamentos feitos na cidade eram feitos por verdadeiros guerreiros, que entendem os benefícios dela.”

NOVOS HABILITADOS !

Formação de motoristasO número de motoristas com primeira habilitação no Paraná aumentou 8% no primeiro semestre de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado


O número de motoristas com primeira habilitação no Paraná aumentou 8% no primeiro semestre de 2014, na comparação com o mesmo período de 2013. De janeiro a junho deste ano, 82.966 novos motoristas passaram a circular nas estradas e ruas paranaenses. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (05) pelo Departamento de Trânsito do Paraná.


“As facilidades para compra de um veículo fazem com que mais pessoas desejem aprender a dirigir. Além disso, a CNH é vista como uma conquista por muitos jovens. Precisamos lembrar que, assim como todas as grandes conquistas, esta vem com muita responsabilidade”, lembra o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.


Do total de novos habilitados, 43.073 são homens e 39.893 mulheres e são elas que buscam cada vez mais a primeira habilitação, na maioria dos casos, com 19 anos. De janeiro a junho houve aumento de 9% no número de mulheres que conquistaram a Carteira Nacional de Habilitação, na comparação com o ano anterior.


Categoria


Habilitados para conduzir apenas motocicletas lideram a alta entre todas as categorias de veículos. O número de permissionários na categoria A aumentou 16% nos seis primeiros meses deste ano, em relação ao ano anterior, e somam 3.417 em todo Paraná.


Já na categoria B, que corresponde a carros, o aumento foi de 10% e o número total de habilitados nesta categoria chegou a 40.257 no fim do primeiro semestre. Na categoria AB, correspondente a motocicletas e carros, a alta foi de 5%.


Cidades


Ponta Grossa se destaca entre as 10 cidades do Estado que mais registraram aumento no número de motoristas. O número de emissões de primeira habilitação na cidade cresceu 31,5% - quase quatro vezes mais do que o registrado no Estado.


Além de Ponta Grossa, as 10 cidades que se destacam no aumento no número de novos motoristas em relação ao primeiro semestre do ano passado são: Londrina (10,5%), Cascavel (8%), Araucária (7,5%), Guarapuava (7%), Colombo (6%), Curitiba (4,5%), Maringá (4,5%) e São José dos Pinhais (4%).

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

MOTOCICLISTAS E CAPACETES .

Motociclista com equipamentosCircula por algumas redes sociais e por algumas correntes de email (spam) uma mensagem acerca de dois Projetos de Lei, o PL 5651/2009 e o PL 1171/2011, os quais versam sobre alterações no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) relativamente ao uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para motociclistas.


O PL 1171/2011, de autoria do Deputado Fernando Ferro (PT/PE), pretendia alterar o art. 54 do CTB para tornar obrigatório o uso de joelheiras, cotoveleiras, botas e coletes de proteção, os quais passariam a ser considerados “acessórios” das motos, portanto devendo ser fornecidos pelos fabricantes no ato de venda destes veículos. Este projeto não passou pelas comissões às quais foi submetido por ter sido considerado inconstitucional, sem juridicidade e com má técnica legislativa, ou seja, não será mais apreciado. Mas é bom lembrar que o artigo 54 do CTB, em seu inciso III, prevê a regulamentação do “vestuário de proteção” que o motociclista deve utilizar, o quê, até hoje, ainda não foi feito pelo CONTRAN, órgão competente para esse fim.


Já o PL 5651/2009, de autoria do Senador Magno Malta (PR/ES), pretende alterar os artigos 54 e 55 do CTB para criar a exigência de que os condutores e passageiros de motocicletas portem capacete contendo a numeração da placa da moto que estão utilizando. Esse projeto vem tramitando (se arrastando) desde então, mas já recebeu parecer favorável da Comissão de Viação e Transporte e do relator Deputado Jorginho Mello (PR/SC) da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) pela sua constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, o quê significa que tem boas chances de ser submetido para aprovação em plenário, apesar de isso ser pouco provável que aconteça ainda nessa legislatura.


Esse projeto já recebeu um apenso do Deputado Neilton Mulim (PR/RJ) que determina que o capacete não só deve conter a numeração de placa como também a numeração do RG de seu proprietário. O Deputado Paulo Magalhães (DEM/BA) acrescenta que essa identificação deve ser refletiva para se tornar bem visível à noite. O Deputado Danrlei Hinterholz (PSD/RS) sugere que a infração por não haver essa identificação seja categorizada como gravíssima, o que acarretaria 7 pontos no prontuário do condutor e multa de R$ 574,00. O Deputado Ângelo Agnolim sugere que os capacetes devam proporcionar clara visibilidade dos rostos do condutor e passageiro de motos. Todos estes Deputados e Senadores que apoiam este projeto o justificam com base no aumento da criminalidade cometida por bandidos sobre motos.


Já o Deputado Hugo Leal (PROS/RJ), o qual apresentou voto em separado na CCJC, diverge do relator e demais colegas com base no fato de que não se pode confundir propriedade com identificação de condutor, ou seja, o proprietário de uma moto pode ter seu veículo conduzido por outras pessoas, às quais não são impedidas e nem devem ser compelidas a ficarem identificadas ao conduzir qualquer tipo de veículo em qualquer localidade deste país. Sua sustentação argumenta que se está tentando contornar um problema de segurança pública com a alteração do Código de Trânsito Brasileiro.


Como estamos próximos às eleições, é bom ficar de olho nas propostas que os nossos parlamentares tem apresentado e pretendem apresentar sobre as questões de trânsito, mais notadamente naquelas que envolvem os motociclistas.

MOTOS E SEGUROS .

Bom seguro para a motoUm bom seguro para uma moto é aquele que oferece as melhores coberturas e prêmios ao preço mais acessível do mercado. Saiba como conseguir um bom seguro para a sua moto e garanta o seu máximo bem-estar, conforto e segurança na estrada.


Um seguro de uma moto pode ser comparado à utilização do capacete. Se não for o melhor e não cumprir com todos os requisitos de segurança, pode partir em caso de acidente. No caso do seguro de uma moto, é exatamente igual. Se o seguro da moto não for o melhor, o motociclista poderá ser prejudicado e sair perdendo. Para que isso não aconteça, saiba como conseguir um bom seguro para a sua moto.


Um bom seguro para a moto


Para ter um bom seguro para uma moto, você deve optar por adquirir uma apólice com todas as coberturas que vão de encontro às suas necessidades. Nesse sentido, deve dedicar especial atenção aos aspetos seguintes: adquira um seguro de responsabilidade civil, quem anda de moto tem a obrigatoriedade de contratar um seguro de responsabilidade civil para cobrir os danos materiais e corporais, é o denominado "seguro contra terceiros". Esta apólice abrange a proteção de danos corporais e materiais involuntários de terceiros.


Certifique-se que o seguro oferece assistência em viagem


A assistência em viagem garante ao motociclista auxílio em caso de avaria e sinistro, quando este se encontra em viagem. Esta cobertura é fundamental e assiste o motociclista a partir do momento em que ele sai de sua cidade. É uma cobertura que funciona durante todo o ano.


Obtenha um seguro que o proteja de eventuais perdas financeiras


Os custos com o atendimento médico estão atualmente fora do alcance da maioria das pessoas. Num eventual acidente, independentemente da gravidade que este possa apresentar, é possível que sua saúde financeira seja comprometida. Ter de pagar a reparação do veículo do outro motociclista e arcar com as respetivas despesas médicas no caso de ser o responsável, é mais uma boa razão para adquirir uma boa apólice de seguro para a sua moto. A companhia de seguros cobre os custos até aos limites da apólice e isso liberta o proprietário destes custos.


Contrate um seguro de danos próprios


Esta é uma cobertura opcional, mas as suas vantagens são enormes. A  contratação de um seguro de danos próprios permite cobrir os prejuízos causados por choque, colisão, capotamento, incêndio, raio, explosão e furto ou roubo, quando não há um terceiro responsável.


Descontos


Ao adquirir um seguro para uma moto, você deve considerar todos os descontos que possam estar disponíveis, uma vez que estes podem reduzir muito o custo total do seguro. Os descontos são variados e podem incluir aspetos como: recursos extras de segurança, estacionamento privativo e muito mais.


Como conseguir um bom seguro para a moto


É indispensável que um motociclista tenha um seguro para a sua moto, independentemente de a utilizar apenas aos fins de semana. Nesse sentido, e com o intuito de conseguir um bom seguro, deve realizar os passos seguintes:


- Peça orçamentos a seguradoras onde já tem outros seguros, por vezes é difícil conseguir que uma seguradora lhe faça um seguro de moto a um bom preço – ou sequer um – especialmente se não for um condutor experiente. Por isso, dirija-se primeiro às seguradoras nas quais já tem outros seguros, normalmente o preço do seguro e a facilidade para fazer um é maior.


- Faça várias simulações de seguros de moto e adquira o melhor seguro de acordo com as coberturas que vão ao encontro das suas necessidades. Cada companhia de seguros tem pacotes específicos e a maior parte deles diferem entre si. Fique atento, pois algumas seguradoras têm determinadas coberturas como opcionais e outras incluem essas mesmas coberturas no seu pacote de venda oficial. Nesse sentido, faça várias simulações em companhias de seguros diferentes para descobrir aquela que lhe oferece o pacote mais atrativo.


- Assim que escolher uma determinada seguradora, descubra quais são as coberturas mínimas que esta oferece. Saiba que um seguro de moto é muito difícil de ser conseguido, uma vez que andar de moto é mais arriscado do que andar de carro e as companhias de seguros são mais reticentes em aceitar a realização do contrato de seguro. Esta aceitação torna-se mais difícil quando os motociclistas têm menos de 25 anos e CNH há menos de 2 anos.


- Certifique-se que escolheu um seguro que inclua todas as despesas médicas, pois de um acidente de moto podem resultar inúmeros problemas médicos, por isso, se o seguro de moto não oferecer cobertura de despesas médicas, deve procurar outra companhia de seguros.


Forneça à seguradora todas as informações necessárias


Por norma, as companhias de seguro realizam uma série de perguntas que determinam o valor que um determinado seguro vai ter. Das perguntas principais, evidenciam-se as seguintes:


- O tipo de moto;


- A idade do condutor principal, sua idade determina um papel importante no valor de seguro que terá de pagar. Por norma, quanto mais velho o motociclista for, menor será o valor que terá de pagar;


- Residência: a taxa de criminalidade próximo à sua residência está diretamente relacionada com o valor do seguro que terá de liquidar. Se viver numa área urbana em que a taxa da criminalidade é alta, a taxa do seu seguro será maior; se a taxa de criminalidade for baixa, a taxa do seguro será menor.


- Histórico de condução: todos os acidentes contam, independentemente de terem sido de carro ou de moto. A sua existência implica um agravamento do seguro;


- O local de trabalho: o local de trabalho é um indicador muito importante para uma companhia de seguros. Traz ao conhecimento se a zona tem uma taxa de criminalidade alta ou baixa. Nesse sentido, à semelhança da residência, se a taxa de criminalidade do local de trabalho for alta, os custos do seguro serão maiores. Os locais onde a taxa de criminalidade é maior representam um maior risco para as companhias de seguro, pois o risco dos veículos serem danificados nestas localidades é muito maior do que em outras zonas.


Verifique se as informações que constam no formulário estão corretas


No preenchimento dos seus dados pessoais e do seu veículo, verifique se está tudo correto. Se constatar que está sendo cobrado algum serviço que você não contratou, esclareça imediatamente essa situação, caso contrário, poderá ter um seguro que não corresponde ao contratado. Pode simplesmente ser um mal-entendido, por isso, certifique-se que ele será resolvido.

VEICULOS ELETRICOS

Carro elétricoCada vez mais a preocupação de formas alternativas de combustíveis para veículos traz destaque para os veículos movidos com eletricidade. O Código de Trânsito Brasileiro faz a classificação dos veículosem seu Art.96 e quanto à “tração” eles podem ser classificados em: automotor, elétrico, propulsão humana, tração animal e reboque/semi-reboque.  Essa classificação transcreve o que já era disposto na legislação anterior ou seja, o Art. 77 do Regulamento do Código Nacional de Trânsito.


Nessa classificação percebemos que o legislador diferenciou, nessa classificação, o “automotor” do “elétrico”, como que dois conceitos distintos.  Ocorre que no Anexo I do Código (Conceitos e Definições), o veículo automotor está definido como aquele que circula por seus próprios meios, que serve para transporte de pessoas e coisas, incluindo nesse conceito os ônibus elétricos, ou seja, aqueles conectados à rede pública mas que não circula sobre trilhos.   Não está expressamente mencionado o caso dos veículos “elétricos” que possuem baterias próprias como que integrante desse conceito.


Com base apenas no Art. 96 do Código seríamos levados a crer que “automotor” e “elétrico” são conceitos diferentes.  Isso não teria qualquer relevância se, por exemplo, os crimes de trânsito previstos no Código não fossem cometidos na direção de veículos “automotores”, enquanto que nos demais casos a legislação aplicável é o Código Penal (ex. atropelamento de um pedestre por uma bicicleta).  Porém, em nosso entendimento, mesmo que o crime seja cometido na direção de um veículo com baterias próprias (elétrico) ainda sim é aplicável sua equiparação ao “automotor”, pois, ele se enquadra perfeitamente ao conceito constante no Anexo I citado.  Nossa discordância é com a classificação feita no Art. 96 do CTB, pois o legislador deveria ter sub-classificado os automotores em “combustão interna”, que é o com motor a explosão que conhecemos, e o “elétrico”, que não deixa de ser um automotor.  Poderia ter mantido, ainda assim, a classificação de “elétrico” propriamente dito, que é o caso dos bondes elétricos, já que são veículos previstos e classificados na legislação.


Quanto ao registro junto ao órgão de trânsito, conforme o Art. 120 do Código, tanto os “automotores” quanto os “elétricos” deve ser feito, assim como licenciamento.     Quanto à habilitação o Art. 140 do Código estabelece que para conduzir veículo “automotor” e “elétrico” a pessoa deve ser habilitada, e nesse ponto não há muito problema porque as categorias são divididas pela quantidade de rodas do veículo ou por sua capacidade de passageiros ou carga.

PEDESTRE E MOTOCICLISTA

Dia do pedestreNesta sexta-feira (8) é comemorado o Dia Internacional do Pedestre. A data é uma lembrança do cuidado que motoristas, motociclistas e ciclistas devem ter com quem está a pé e que divide o espaço nas ruas. Mas se no trânsito somos todos pedestres, o Departamento de Trânsito do Estado (Detran) preparou dicas simple

s, que devem ser adotadas no dia a dia para garantir a segurança de todos:

- O trânsito é um ambiente coletivo, mantenha-se atento aos demais: Nas ruas o maior sempre deve cuidar do menor, mas não significa que os menores não tenham responsabilidades. Os ônibus e caminhões cuidam com os carros, que cuidam com as motos e bicicletas. E todos cuidam do pedestre, que também deve cuidar de si mesmo.

Dados do último Anuário Estatístico de Trânsito divulgado pelo Detran mostram que das 58.220 vítimas de acidentes de trânsito registrados no Estado em 2013, mais de 4 mil eram pedestres.

- Preste atenção no trânsito, evite o uso de fones de ouvido e aparelhos celulares enquanto anda: “As condições de visão, audição e reflexos são importantes para a segurança. Ouvir música enquanto atravessa uma rua, por exemplo, te impede de ouvir a buzina de um carro. Olhar para o celular pode fazer que você não veja uma moto fazendo a conversão, ou tantas situações comuns que poderiam ser evitadas”, conta a chefe de Divisão de Programas Educativos do Detran, Noedy Bertazzi.

- Olhe bem para os dois lados e antes de atravessar a rua, mesmo que a via seja de mão única e você esteja na faixa de pedestres, tenha certeza que o motorista está vendo você: Atravesse sempre na faixa e respeite a sinalização, mas nunca deixe de conferir se o motorista ou motociclista percebeu seu movimento.

- Use sempre a faixa ou passarela e, se não for possível usa-las, procure um trecho de onde possa ver as duas esquinas mais próximas ou tenha boa visão da rodovia: Nos pontos sem faixa de pedestre, passarela, ou sinalização especifica, busque alternativas seguras. Cuidado redobrado, principalmente nas estradas. Entre as 337 mortes por atropelamento registradas no Estado, 74 aconteceram nas rodovias estaduais e 166 nas federais, enquanto 97 foram nas vias municipais.

- Não passe pelo meio dos carros parados no semáforo e evite passar por trás de ônibus, bancas de jornal ou qualquer outro empecilho que dificulte a visão de quem estiver dirigindo: Na cidade, a maior parte dos atropelamentos resulta em ferimentos. No Paraná, no ano passado, 3.950 pedestres foram vítimas não fatais em acidentes de trânsito, sendo que, destes, 2.317 estavam em vias municipais do interior e 921 na capital. As estradas, federais e estaduais, registraram 712 feridos em atropelamentos no mesmo período.

- Respeite a sinalização e ande sempre pela calçada: Não tenha pressa no trânsito, principalmente nas grandes cidades. Em Curitiba, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) revela que o número de atropelamentos cresceu 5% na comparação entre o primeiro semestre de 2013 (352) e o mesmo período de 2014 (370). De janeiro a junho deste ano, 437 pedestres ficaram feridos e 5 morreram na capital.

- Se você é o motorista, tenha paciência com os pedestres de mais idade: Nem sempre o tempo do semáforo é suficiente para concluir a travessia. Dados do BPTran apontam que a maioria de pedestres feridos em Curitiba, em 2014, são homens com mais de 60 anos.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

AS INFRAÇAO DE TRANSITO EM QUE O CONDUTOR TEM QUE PAGAR MAIS

Dentre todas as infrações previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), existem aquelas em que o valor da multa é agravado porque a vida foi colocada em risco extremo. O Portal listou as 5 infrações com o maior valor da multa para o motorista.


1 Dirigir sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa ou que gere dependência
  O Artigo 165 do CTB prevê uma multa gravíssima, com acréscimo de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de multa, recolhimento da CNH, retenção do veículo e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Valor da multa: R$ 1.915,40


2 Com CNH ou permissão cassada ou sob suspensão de dirigir
O Artigos 162, 163 e 164 do CTB preveem uma multa gravíssima, com acréscimo de 7 pontos na CNH, além de multa, apreensão do veículo e recolhimento da CNH do proprietário.
Valor da multa: R$ 957,70


3 Deixar de: prestar ou providenciar socorro às vítimas ou evadir-se do local; preservar o local para facilitar a perícia; remover o veículo quando determinado pela autoridade
O Artigos 176 do CTB preveem uma multa gravíssima, com acréscimo de 7 pontos na CNH, além de multa, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir.
Valor da multa: R$ 957,70


4 Deixar de: sinalizar e afastar o perigo; identificar-se; prestar informações ou acatar determinações de autoridade
O Artigos 176 do CTB preveem uma multa gravíssima, com acréscimo de 7 pontos na CNH, além de multa, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir.
Valor da multa: R$ 957,70


5 Promover ou participar de competição não autorizada, exibição, demonstração de imperícia
O Artigos 174 do CTB preveem uma multa gravíssima, com acréscimo de 7 pontos na CNH, além de multa, recolhimento da CNH, apreensão e remoção do veículo e suspensão do direito de dirigir
Valor da multa: R$ 957,70

AS MAIORES DISTRAÇAO DOS MOTORISTAS NO TRANSITO.

Em 2012, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal registrou 191.117 acidentes em rodovias federais e considera que a falta de atenção do motorista foi responsável por 46,34% deles. As estatísticas do órgão mostram que de 2007 a 2011, mais de 53 mil acidentes nos 70 mil quilômetros de rodovias brasileiras foram causados por motoristas distraídos. Logo, a falta de atenção ao volante mata quase cinco vezes mais do que a velocidade inapropriada, dez vezes mais do que a ingestão de álcool e 15 vezes mais do que ultrapassagens indevidas.


O Portal do Trânsito listou 5 entre as maiores distrações dos motoristas na direção e dá algumas dicas para se evitar acidentes de trânsito.


Fazer o uso do celular


Encontrar alguém falando ao celular é uma cena recorrente. Também, o país encerrou o mês de março de 2013 com 264,05 milhões de celulares em circulação, conforme dados da Anatel.


Em uma pesquisa realizada pelo Portal do Trânsito com 121 motoristas no período de 06 até 27 de maio de 2013, 51% dos motoristas admitem que fazem uso do celular no trânsito.


Uma pesquisa conduzida pelo National Safety Council (Conselho de Segurança Nacional) dos Estados Unidos indica que 25% dos acidentes de trânsito do país foram resultado do uso indevido de telefones celulares.


Conversar no celular quando ao volante reduz a concentração de um motorista em até 37%, levando-o a cometer tipos de erros semelhantes aos ocorridos quando se dirige embriagado, de acordo com estudo da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, no Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.


Celular e direção são uma mistura tão perigosa quanto conduzir um veículo alcoolizado. Isso porque falar ao telefone ou mandar SMS distrai o motorista e pode aumentar em 400% o risco de acidentes.


Embora 100% dos motoristas achem que falar ao telefone celular aumenta as chances de acidentes, 84% admitem usar o aparelho quando estão dirigindo. Os dados fazem parte de pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.


Falar ao celular é uma das infrações de trânsito mais comuns no Brasil; é uma epidemia. Quando foi aprovado o Código de Trânsito Brasileiro, em 1997, não havia o conhecimento que se tem hoje e a infração de falar ao celular é considerada média, punida com multa de R$ 85,13 e 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


Conversar com outros passageiros


Uma pesquisa do Centro de experimentação e segurança viária (Cesvi Brasil) revela que a atenção do motorista é desviada a cada 9 segundos. Os motoristas passam 18% do tempo em que estão dirigindo sem se concentrar na função de pilotar, isso sem levar em conta os possíveis acessórios tecnológicos que o motorista pode incorporar ao veículo e piorar ainda mais a situação. A culpa da distração são os olhares para as paisagens e situações que ocorrem na estrada, como o tempo olhando para os espelhos e observando pedestres na rua.


Além disso, o fato de conversar com outros passageiros, cuidar das crianças no banco de trás colaboram para que a atenção seja desviada.


Ouvir música


Uma tarefa simples como o ajuste da estação do rádio leva cerca de 1,5 segundo. Parece pouco, mas é o bastante para provocar um acidente, pois a 60 km/h o condutor percorre 25 metros sem olhar para a via. Uma pesquisa do Erie Insurance, órgão de segurança dos EUA, afirma que 2% dos acidentes estão associados ao uso do rádio.


Publicidade nas ruas


É muito comum, também, a presença de equipamentos como “orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais a percepção dos movimentos de pessoas e veículos.


Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que Você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de tempo, situações que você não consegue observar.


Fumar


Fumar enquanto dirige não é uma infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no entanto, o fato de fumar ao volante, muitas vezes faz com que o motorista dirija apenas com uma das mãos ou com o braço para fora para jogar as cinzas do cigarro. Ambas as ações estão previstas no CTB, no artigo 252 e são infrações médias, com multa de R$ 85,13 e o acréscimo de 4 pontos na CNH. Além disso, fumar pode causar diversos problemas para a saúde do motorista.

TRANSITO, CARRO E MELHORIA .

Carros e trânsito no BrasilPor uma infinidade de questões, de culturais à políticas, parecemos atrasados em alguns quesitos no segmento automotivo. Saiba o que poderia melhorar



Cada país tem sua cultura, inclusive automotiva. No Brasil, fatores históricos, econômicos, políticos, climáticos, além de inúmeras particularidades que regem nossa legislação, nos colocam no patamar atual, muitas vezes atrasado, se comparado a muitos países pelo mundo. Analisando somente o segmento de automóveis, iG identificou diversos pontos em que o mercado de veículos poderia evoluir (e muito!). Saiba quais são:


Pneus run flat


Por que é bom? Os pneus run flat são feitos de compostos especiais e possuem reforços nas paredes laterais, que fazem com que eles suportem a carga do veículo, mesmo sem pressão. Eles podem rodar sem ar por cerca de 120 km a uma velocidade de 80 km/h sem superaquecer. Além de poder rodar furados, liberam espaço no porta-malas, possibilitam melhor controle do carro em caso de perda de pressão e evitam que você pare para fazer a troca em um local inseguro, minimizando riscos de assalto ou acidentes.


Por que não tem no Brasil? Primeiramente, eles são caros, chegam a custar quase 60% a mais que um pneu normal. O fator preço, aliado ao pequeno volume de carros que utiliza este tipo de pneu no Brasil, faz com que os lojistas não invistam no estoque, ou seja, não é fácil encontrá-los no mercado. Outro problema que afasta os pneus run flat do asfalto brasileiro são os buracos. Mesmo com o flanco rígido, os run flat são vulneráveis a pancadas fortes. Caso o pneu faça uma bolha, por exemplo, libere o cartão de crédito e compre outro.


Estepe de emergência


Por que é bom? Ele também é conhecido como temporário ou provisório. Por ter dimensões bem menores que o original, ocupa bem menos espaço no porta-malas. Mais fino e com tipo de construção diagonal, o pneu de emergência vem calçado em uma roda de aço repleta de avisos em amarelo, que indicam para o motorista não ultrapassar a velocidade máxima de 80km/h. Além da limitação de velocidade, o pneu provisório muda drasticamente o comportamento do carro, “obrigando” o motorista a reparar o quanto antes o pneu avariado.


Por que não tem no Brasil? O estepe de emergência é comum há anos em uma infinidade de países do mundo, e, com a presença cada vez maior de veículos importados no Brasil, ele passou a ser inserido também em nossa realidade. No entanto, modelos fabricados no Brasil ainda não optam por este tipo de pneu reserva, pois na cabeça do brasileiro ele é não é vantajoso. O pneu reserva igual ao original é visto como “conteúdo” no automóvel, porque a ideia do consumidor é utilizá-lo no rodízio de pneus. Ou seja, o sujeito inclui o estepe no novo jogo e evita ter que comprar um novo. Uma falsa ideia de economia, uma vez que pode-se pagar caro por ela no futuro.


Eliminação da obrigatoriedade do extintor de incêndio no carro


Por que é bom? O Brasil é um dos únicos países que exigem que os carros estejam equipados com extintor de incêndio como um item de segurança. A obrigatoriedade existe desde 1972 e, segundo o Contran (Conselho Nacional de Trânsito), os veículos já devem sair de fábrica equipados com o extintor, que é exigido ainda no licenciamento. Se o equipamento não estiver dentro das especificações, o motorista paga multa e perde pontos na carteira. Deve haver algum motivo para que os países desenvolvidos (como Estados Unidos e diversos da Europa e Ásia) não exijam seu uso, não? Sim, eles alegam que a probabilidade de incêndio em um carro novo é relativamente pequena.


Porque não é assim no Brasil? A não revisão de nossa legislação quanto ao uso do extintor nos lembra muito a tentativa (frustrada) da obrigatoriedade do kit de primeiros socorros para os veículos. Quem se lembra? O ato engordou um baita lobby e para o consumidor só representou ônus, já que em um acidente de verdade, alguns pacotes de gaze e esparadrapos junto a alguém sem treinamento não devem surtir muito efeito. Aliás, voltando ao incêndio, mesmo que nosso veículo pegue fogo, quem de nós está apto para combatê-lo?


Informação de trânsito em tempo real


Por que é bom? A grande maioria das pessoas que dirige diariamente nas grandes metrópoles utiliza algum aplicativo que as informa sobre as condições de trânsito em tempo real. Isso é tão certo quanto dizer que dois mais dois são quatro, afinal, todos querem uma rota para fugir do tráfego pesado. No entanto, a maioria dos carros que saem de fábrica com GPS ainda não disponibiliza este serviço integrado ao aparelho, obrigando os motoristas a fazer malabarismos com suportes para seus smartphones. Em outros países, os carros novos já vêm com o sistema de conexão à internet integrado e ainda contam com parcerias com apps como o Waze, por exemplo, facilitando muito a vida do motorista.


Por que não tem no Brasil? Um serviço desse tipo exige uma boa infraestrutura da rede de internet, que ainda anda atrasada no Brasil, além de uma extensa cobertura das empresas que prestam este tipo de serviço. Fatores externos que precisam ser combinados aos investimentos de montadoras, para que tornem viável a instalação de sistemas de entretenimento com GPS em modelos mais em conta. Utilizar o celular ainda sai muito mais barato do que adquirir um carro com o sistema, infelizmente.


Suspensão dos carros no Brasil é mais alta


Por que é assim? Neste tópico não estamos falando de carros rebaixados, longe disso, mas sim do trabalho que deve ser feito na suspensão de um veículo que será comercializado no Brasil - e todas as montadoras estão carecas de saber disso. Nossos carros saem de fábrica sempre um pouco mais altos do que o normal e a regra deve-se às péssimas condições do asfalto no País, cujas valetas, lombadas e buraqueira são um verdadeiro pesadelo para a vida útil de qualquer automóvel mais baixo.


Por que não pode ser diferente? Como dizem por aí, o buraco é literalmente mais embaixo, pois a resolução deste problema está ligada à questões políticas e de infraestrutura. Ou seja, em um país grande como o Brasil, onde há desvio de verba a cada obra pública, pode-se dizer que a recuperação da pavimentação não passa de um sonho distante.


Carro de passeio com motor a diesel


Por que é bom? O diesel é um combustível mais eficiente que a gasolina e o etanol, além de ser mais barato. Na Europa e até em países próximos ao Brasil, como Argentina e Chile, esse tipo de motor é utilizado em larga escala em carros de passeio, como um VW Fox ou Ford Focus. Esses veículos têm alcances muito superiores ao de similares a gasolina e também poluem menos.


Por que não tem no Brasil? O diesel no Brasil é subsidiado pelo governo para utilização em veículos comerciais, como caminhões e utilitários com tração 4x4. Para ser introduzido em carros convencionais, teria de haver uma mudança na lei e ainda evoluir a rede de abastecimento e também a qualidade do combustível, que ainda é muito “sujo” no País para ser usado dessa forma. Isso sem falar no temor de que o aumento da procura pelo diesel possa encarecer o já elevado custo do frete.


Sistema de socorro automático


Por que é bom? Imagine se acidentar em uma região remota, onde poucos carros passam. As chances dos ocupantes feridos a bordo serão maiores de acordo com a rapidez da chegada do serviço de atendimento. No exterior já existem empresas que oferece a donos de automóveis um serviço de chamado de emergência automático, que é acionado após uma batida com ativação de airbags.


Por que não tem no Brasil? Um serviço desse tipo exige certo entrosamento entre montadoras e autoridades, o que não acontece plenamente no Brasil. Não só isso, há também a questão dos custos, uma vez que o carro precisa receber toda uma aparelhagem de comunicação e rastreamento. No mercado brasileiro, a Volvo já oferece esse tipo de serviço e o novo Ford Ka vai adotar o recurso.


Estradas sem limite de velocidade


Por que é bom? Na Alemanha, além de ótimos carros, existem estradas com trechos sem limite de velocidade máxima, as Autobahns. Viajando em alta velocidade em uma estrada com engenharia de ponta, encurta-se viagens. Não só isso, também livra o motorista de se preocupar em frear ao passar por radares de fiscalização, o que aumenta a segurança.


Por que não tem no Brasil? Esse tipo de medida não é adotada no Brasil por uma série de fatores. Os principais são a falta de educação dos motoristas no trânsito e a péssima qualidade das estradas no Brasil, que inviabiliza o uso de carros em alta velocidade. Algumas rodovias do estado de São Paulo, como a Bandeirantes e Castelo Branco, teriam capacidade de suportar um fluxo assim, mas seria necessário um gerenciamento mais ativo para desligar os trechos sem limite em casos em que há algum problema à frente.


Postos de abastecimento sem frentista


Por que é bom? Na Europa e algumas partes dos Estados Unidos é o motorista do carro quem deve fazer que no Brasil é exclusiva dos frentistas. O próprio condutor pega a pistola de combustível e abastece o veículo e em seguida é só pagar na própria bomba com cartão de crédito. Esse processo agiliza o abastecimento e diminui o tempo de espera em filas.


Por que não tem no Brasil? No Brasil é comum ter postos que possuem mais bombas de combustível do que frentistas, por isso se formam filas e o tempo de espera, dependendo do horário, podem incomodar bastante quem tem hora marcada. O País ainda não está pronto para ter postos sem frentista e o motivo é a desconfiança. Há chance de haver golpes, infelizmente, é grande, sem contar aí o impacto negativo do desemprego iminente de milhares de pessoas.


Carros urbanos


Por que é bom? Diversas montadoras que atuam no Brasil já têm no exterior veículos que foram desenvolvidos focados no uso urbano. Eles são menores, mais leves, consomem pouco combustível e também são mais barato que veículos mais versáteis, como um hatch ou um sedã. O Smart Fortwo e a nova geração do Renault Twingo são alguns desses exemplos.


Por que não tem no Brasil? O consumidor ainda prefere andar em carros mais versáteis, não só pela praticidade mas também por causa do preço mais baixo. Desafiando a lógica, esses carros urbanos, que são muito pequenos, têm preços de carro grande no Brasil. Há, porém, veículos nacionais que ficam no meio termo, como VW up! e o novo Ford Ka.

MULTA RECORRER ..

Recorrer de multaspessoas acabam recebendo multas das quais são cometeram. Se você está nessa situação, confira como você pode recorrer!
Todo motorista acaba levando uma multa pelo menos uma vez na vida. E isso não é problema algum: A correria das grandes cidades, o trânsito turbulento e o tumulto no tráfego são fatores comuns na maioria dos lugares, levando o motorista a seguir este fluxo de extremo estresse e intensidade junto a outros veículos. Nessa esfera completamente insana, altos índices de acidentes ocorridos no trânsito e multas são dadas todos os dias, exemplificando as dificuldades enfrentadas pela população na agitação das cidades.


Seja por falta de atenção, nervoso, pressa ou falta de informação, a multa acaba sendo dada por diversos motivos. Veículos dirigindo em alta velocidade, rodízios, queima de faróis vermelhos, estacionarem em locais proibidos, desrespeito aos radares, entre muitas outras infrações são responsáveis pelas multas de trânsito.


Mesmo com responsabilidade, muitas vezes os órgãos responsáveis pelo controle dessas infrações acabam cometendo enganos. O cidadão que recebe uma multa injustamente, por uma infração que não cometeu, tem o direito de recorrer e revogar esta multa. O pagamento desta multa é de responsabilidade do proprietário do automóvel, por isso, é importante revogar pelos seus direitos se a esta aplicação foi feita injustamente.


Ao receber a notificação da multa, o motorista ou proprietário do veículo pode aplicar um recurso, dando entrada no procedimento para pedir o cancelamento da multa. O prazo para apelar por qualquer tipo de recurso relacionado à multa é até a data de vencimento da mesma, feito com embasamento legal.


Para fazer seu recurso contra uma multa mal aplicada, é necessário redigir, de forma clara, reduzida e fatídica, sua versão da história, dando argumentos em sua defesa que justifiquem o cancelamento da multa aplicada. Coloque seu nome, qualificação e endereço, juntando provas, cópias da notificação da multa, do seu RG e do certificado de registro do veículo para completar o protocolo de recurso de multa de trânsito. O recurso deve ser enviado para a JARI do órgão que fez a autuação.


Seu requerimento para revogação da multa será analisado pelos órgãos competentes relacionados ao problema, analisando o histórico do condutor, as circunstâncias do caso, as provas apresentadas e a carta de justificativa. Após a análise, o motorista ou proprietário do veículo será convocado para saber os resultados de sua apelação, sabendo se teve ou não seu pedido aceito. Em caso de dúvidas ou na busca de informações, procure pelo site do órgão relacionado e faça seu recurso sem problemas.

LEGISLAÇAO TAXI .

Cadeirinha no táxiCom a experiência de quem há mais de vinte anos julga comportamento humano no trânsito, presidindo a 3a Junta Administrativa de Recursos de Infração, do Detran/RJ, o tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro, Milton Corrêa da Costa, considera que há uma grande falha na lei de trânsito com relação aos dispositivos de retenção, no que se refere ao transporte de crianças, de até sete anos e meio, nos bancos traseiros dos veículos, não obrigando aos veículos táxi sobre a necessidade da existência de cadeirinhas ou de assentos de elevação. "Isso é um erro da Resolução Contran 277/08. Não adianta se enganar achando que estamos seguros por usar o cinto apenas no banco dianteiro" comenta o oficial da PM.
O especialista lembra, que segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, numa colisão frontal a 60 km/h, uma  pessoa com peso de 60 kg, estando no banco traseiro, sem o cinto, empreende, sobre o banco da frente e para o teto do carro, uma força correspondente a 15 vezes o peso do seu corpo, ou seja quase 1 tonelada, quando não é arremessado pelo para brisa ou por uma das portas traseiras para fora do carro, em outros tipos de colisão como por exemplo envolvendo capotamento. 


Milton Corrêa lembra ainda que o uso do cinto de segurança é obrigatório em território nacional para condutores e passageiros, nos bancos dianteiros e traseiros, nos veículos de passeio, em todas as vias do território nacional, onde a Resolução 227/08, do Contran, estabelece os critérios de  transporte de crianças menores de dez anos nos bancos traseiros, cada qual fazendo uso do dispositivo específico de retenção, de acordo com cada faixa etária. A multa pelo não uso do cinto, infração de natureza grave, é no valor de R$ 127,69, com perda de cinco pontos na carteira. 


Já pela inobservância dos dispositivos legais no transporte de crianças nos carros, de acordo com a resolução do Contran, a infração é de natureza gravíssima, no valor de R$ 191,54, e perda de sete pontos.  "Além da permissividade da lei quanto ao transporte de crianças em táxis também pouca se fiscaliza o uso do cinto nos bancos traseiros de veículos particulares. Criança no carro é atenção redobrada" observou ADEMIR SOUZA DAS CHAGAS, comentando também a trágica morte do menino Gabriel Henrique, de apenas três anos de idade, na noite de terça feira, em Niterói.

ELEIÇAO ADESIVOS .

Adesivos no carroDurante o período eleitoral, muitos cidadãos decidem colar adesivos nos carros, seja para mostrar a sua intenção de voto, seja para fazer propaganda de determinados candidatos. O que muitos têm dúvida é se pode ou não pode utilizar adesivos nos carros particulares e em que locais é permitida a colocação.
Segundo a legislação eleitoral e o Código de Trânsito Brasileiro, é permitido o uso de adesivos colocados nos vidros desde que não impeçam a visibilidade do motorista (adesivos do tipo perfurado), limitados no máximo à dimensão até 4m².


A colocação de bandeirolas, flâmulas e dísticos é permitida nos veículos particulares.


É proibido que os veículos, ainda que de propriedade privada, que dependam de concessão ou autorização do poder público (ônibus, táxis, moto-táxi, alternativos, carros de aluguel ou de placa vermelha) utilizem qualquer tipo de propaganda.


Envelopamento


Está proibido o uso de adesivos em toda a extensão da lataria do veículo, o que caracteriza envelopamento, por infração ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que versa sobre a alteração das características originais do automóvel, sem a respectiva autorização do órgão estadual de trânsito.

MULTA E ULTRAPASSAGEM .

Ultrapassagem irregularA multa por ultrapassagem irregular ficará até 10 vezes mais cara, já a partir de novembro deste ano. A alteração do Código de Trânsito Brasileiro tem o objetivo de tentar reduzir o número de mortes nas estradas. A consequência deste tipo de irregularidade é a batida frontal que, apesar de representar apenas 3% das infrações, é a que causa um terço das mortes nas estradas brasileiras. E o Paraná é o estado onde há o maior número de multas por ultrapassagem irregular nas estradas, com 107.015 multas, segundo as estatísticas da Polícia Rodoviária Federal.
Com a mudança, a ultrapassagem pelo acostamento será considerada gravíssima e passará de R$ 127,69 para R$ 957,70. O mesmo valor que será cobrado pelo motorista que fizer a ultrapassagem pela contramão. E neste caso, se houver reincidência em até 12 meses, o valor passará para R$ 1.915,40.


A punição vai ficar ainda mais rigorosa se o motorista criar uma situação de risco, mesmo que seja em local onde a ultrapassagem é permitida. O motorista poderá perder o direito de dirigir. Se houver reincidência, ele será multado em R$ 3.830.


A alteração do Código foi publicada em maio deste ano.