domingo, 16 de dezembro de 2012

Novo aplicativo facilita o serviço de táxi

http://portaldotransito.com.br/editor/wp-content/uploads/2012/12/taxi.jpgPara a publicitária Mariah Regufe e a médica Angélica Ayres de Almeida, telefonar para chamar um táxi é coisa do passado. As duas aderiram ao serviço de táxi digital. Com o uso de aplicativos instalados nos smartphones e alguns cliques, elas pedem táxi e acompanham a chegada do veículo, em tempo real, no mapa que aparece em seus celulares. Os programas usam tecnologia dos próprios smartphones. O GPS, por exemplo, é utilizado para encontrar o táxi mais próximo. O tempo entre a chamada e a chegada do carro é estimado em até dez minutos.

No Rio, há alguns desses serviços disponíveis, tais como Easy Taxi, Resolve Aí, Taxibeat e Táxi Aqui. E o número de sistemas deve crescer. O presidente de operações do Safer Taxi no Brasil, Andre Pflug, que opera desde março em São Paulo, funcionando em 17 cidades paulistas, promete que a plataforma chegará ao Rio no mês que vem:

- Um diferencial de nosso serviço é que o usuário tem wi-fi gratuito dentro do táxi.

Após baixar os aplicativos (para iOS e Android), os usuários devem se cadastrar. A comodidade é gratuita para passageiros, e as taxas cobradas dos taxistas variam.

Os serviços têm diferenças. O Taxibeat, por exemplo, pede aos passageiros que avaliem os motoristas, conferindo de uma a cinco estrelas. A empresa está no Rio desde junho, e chegou a São Paulo em outubro.

- Temos 1.500 taxistas. Eles têm de apresentar toda a documentação da prefeitura - diz Sandro Barreto, gerente de marketing do Taxibeat.

Moradora de Copacabana, Mariah é uma dos 30 mil usuárido Taxibeat:

- Os passageiros, quando pedem o táxi, visualizam no celular os carros que estão mais perto. A maioria tem foto do motorista. Também se vê a avaliação dos taxistas. Após escolher o táxi, o usuário clica e o taxista aceita ou não a corrida. Algo que considero bom é que não informamos pelo celular para onde vamos.

aplicativo bilíngue

Angélica , que mora em Ipanema, há dois meses optou pelo Easy Taxi, que é bilíngue e também não pede que o usuário indique o destino.

- Escrevo o endereço e um ponto de referência. É muito melhor usar o serviço do que telefonar para cooperativas. Tenho falado sobre isso com amigos - afirma Angélica.

Ao ser acionado pelo passageiro, o Easy Taxi busca, por satélite, o veículo mais próximo num raio de três quilômetros. Se o taxista aceitar a corrida, o usuário é informado, para confirmar o pedido. O aplicativo foi lançado em abril no Rio. Hoje, tem mil motoristas e cem mil usuários cadastrados no Rio e em São Paulo.

- Faço de dez a 12 corridas diárias pelo Easy Taxi, fora os passageiros fixos e que pego na rua. Dificilmente fico com o carro vazio - conta Alexandre Bottino, primeiro taxista a se cadastrar no Easy Taxi.

O Resolve Aí opera em 24 cidades. Ao fazer a solicitação, o passageiro deve informar o destino. Há cem mil usuários cadastrados no Brasil. A plataforma só trabalha com cooperativas: são 70 no país, com 12 mil taxistas (sendo 25, com 3.500 taxistas, no Rio).

- Optamos por cooperativas para termos taxistas mais qualificados - explica Gabriel Silva, sócio da Resolve Aí.

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