Para a publicitária Mariah Regufe e a médica Angélica Ayres de
Almeida, telefonar para chamar um táxi é coisa do passado. As duas
aderiram ao serviço de táxi digital. Com o uso de aplicativos instalados
nos smartphones e alguns cliques, elas pedem táxi e acompanham a
chegada do veículo,
em tempo real, no mapa que aparece em seus celulares. Os programas usam
tecnologia dos próprios smartphones. O GPS, por exemplo, é utilizado
para encontrar o táxi mais próximo. O tempo entre a chamada e a chegada
do carro é estimado em até dez minutos.
No Rio, há alguns desses serviços
disponíveis, tais como Easy Taxi, Resolve Aí, Taxibeat e Táxi Aqui. E o
número de sistemas deve crescer. O presidente de operações do Safer
Taxi no Brasil, Andre Pflug, que opera desde março em São Paulo,
funcionando em 17 cidades paulistas, promete que a plataforma chegará ao
Rio no mês que vem:
- Um diferencial de nosso serviço é que o usuário tem wi-fi gratuito dentro do táxi.
Após baixar os aplicativos (para iOS e Android), os usuários devem se cadastrar. A comodidade é gratuita para passageiros, e as taxas cobradas dos taxistas variam.
Os serviços têm diferenças. O Taxibeat, por exemplo, pede aos
passageiros que avaliem os motoristas, conferindo de uma a cinco
estrelas. A empresa está no Rio desde junho, e chegou a São Paulo em
outubro.
- Temos 1.500 taxistas. Eles têm de apresentar toda a documentação da
prefeitura - diz Sandro Barreto, gerente de marketing do Taxibeat.
Moradora de Copacabana, Mariah é uma dos 30 mil usuárido Taxibeat:
- Os passageiros, quando pedem o táxi, visualizam no celular os
carros que estão mais perto. A maioria tem foto do motorista. Também se
vê a avaliação dos taxistas. Após escolher o táxi, o usuário clica e o
taxista aceita ou não a corrida. Algo que considero bom é que não
informamos pelo celular para onde vamos.
aplicativo bilíngue
Angélica , que mora em Ipanema, há dois meses optou pelo Easy Taxi,
que é bilíngue e também não pede que o usuário indique o destino.
- Escrevo o endereço e um ponto de referência. É muito melhor usar o
serviço do que telefonar para cooperativas. Tenho falado sobre isso com
amigos - afirma Angélica.
Ao ser acionado pelo passageiro, o Easy Taxi busca, por satélite, o
veículo mais próximo num raio de três quilômetros. Se o taxista aceitar a
corrida, o usuário é informado, para confirmar o pedido. O aplicativo
foi lançado em abril no Rio. Hoje, tem mil motoristas e cem mil usuários
cadastrados no Rio e em São Paulo.
- Faço de dez a 12 corridas diárias pelo Easy Taxi, fora os
passageiros fixos e que pego na rua. Dificilmente fico com o carro vazio
- conta Alexandre Bottino, primeiro taxista a se cadastrar no Easy
Taxi.
O Resolve Aí opera em 24 cidades. Ao fazer a solicitação, o
passageiro deve informar o destino. Há cem mil usuários cadastrados no
Brasil. A plataforma só trabalha com cooperativas: são 70 no país, com
12 mil taxistas (sendo 25, com 3.500 taxistas, no Rio).
- Optamos por cooperativas para termos taxistas mais qualificados - explica Gabriel Silva, sócio da Resolve Aí.
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