terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DIRIGIR POSTURA

Postura ao volanteTambém na direção, é importante ter a posição correta. Aprenda a postura adequada para guiar seu automóvel
Seja no horário de pico ou em uma estrada  livre, dirigir exige postura. As muitas horas no trânsito são um vilão dos músculos e articulações. Por isso, é preciso fazer ajustes para não sofrer com as dores causadas pelo mau posicionamento.


Conforme especialistas, o hábito de passar mais de uma hora e meia no trânsito pode provocar dores e lesões, além de transtornos emocionais.


O fisioterapeuta José Meudo atenta para detalhes importantes antes de dar a partida no seu carro. “A distância do banco, altura e inclinação em relação ao painel e a direção são preocupações importantes. A posição correta é estar com as duas mãos no volante e o cotovelo levemente refletido. As pernas devem ficar dobradas em um ângulo de 90°”.


O especialista em ergonomia automotiva e diretor conselheiro da SAE Bahia, Rodrigo Leite, salienta que os bancos do carro devem vestir o condutor. O cinto de segurança deve passar pelo ombro e atravessar o peito sem tocar no pescoço. “Na hora dos ajustes, os controles como volante e câmbio devem estar ao alcance da mão do motorista, que também deve prezar pela visibilidade interna e externa sem esforço físico”.


Rodrigo ressalta que os engenheiros levam em consideração pessoas com um padrão de altura médio entre 1, 5 metro à 2 metros para fabricar os veículos. Para as variáveis dos diferentes biotipos os usuários devem obedecer às regulagens. “Os veículos mais luxuosos apresentam mais possibilidades de regulagens em relação a veículos mais básicos”.


Segundo Leite, cada vez mais a indústria automotiva tem se voltado e focado no consumidor. Itens como câmera de ré, volante com regulagem de altura e profundidade e câmbio automático são comodidades disponíveis em modelos mais caros.


Riscos à saúde


De acordo com José Meudo, mais que um torcicolo ou uma dor nas costas no dia seguinte, ficar muito tempo no trânsito pode agravar outros quadros mais graves. “Manter a mesma posição por muito tempo é ruim para músculos, articulações e circulação sanguínea”.


Ficar muito tempo sentado também pode agravar problemas como hérnias de disco, lesões e ligamentos musculares

TECNOLOGIA DENATRAN SIMULADORES !

Implantação de simuladoresO Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tem a missão de definir as diretrizes gerais da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, e à educação para o trânsito.
Assim, o DENATRAN - Departamento Nacional de trânsito, a AND – Associação Nacional dos Detrans, e a FENEAUTO – Federação Nacional de Autoescolas e Centros de Formação de condutores irão iniciar a partir de 21 de janeiro próximo, visitas em todos os estados e no Distrito Federal para acompanhar e avaliar a implementação da Resolução do CONTRAN no 444/2013, que trata das normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos.


As visitas têm como objetivo principal acompanhar a implantação da tecnologia, assim como difundi-la, bem como entender as dificuldades regionais para encontrar soluções conjuntas de modo que inexista qualquer prejuízo ao candidato no processo de formação de condutores para primeira habilitação neste período inicial dessa nova etapa no processo do ensino aprendizagem, que pretende colaborar para melhorar a formação dos condutores brasileiros com uma nova proposta pedagógica e uma preocupação educacional para que o processo educativo pelo qual o novo condutor tem acesso no CFC seja percebido e vivenciado, num contexto de trânsito mais seguro e menos violento.


Desde maio de 2011, o Ministério das Cidades por meio do Denatran, aderiu a Década de Ações de Segurança no Trânsito, e implantou o Parada - Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, convocando toda a sociedade para refletir sobre as consequências geradas pela imprudência dos condutores nas ruas e estradas do país, onde imprudência é a principal causa de acidente fatal, relembrando aos motoristas a importância do respeito às leis de trânsito.


O PARADA tem por objetivo a atuação em quatro eixos: legislação, educação, comunicação/mobilização e fiscalização. No eixo Educação, estamos investindo em diversas melhorias no processo de formação dos futuros condutores, e foi desenvolvido a tecnologia do simulador de direção veicular através de estudos realizados pela Universidade.

IDOSO SEMAFARO

Semáforos para travessia de pedestresNa região central da capital paranaense, doze semáforos para pedestres tiveram o tempo aberto aumentado. De dois a seis segundos a mais, o tempo de abertura dos sinais pretende facilitar a travessia de idosos.
A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que 40% dos pedestres que morrem em acidentes de trânsito são idosos.


Até setembro de 2013, o tempo de seis semáforos foram modificados pela Setran. Após um estudo da Escola Pública de Trânsito, que estimava o tempo considerado ideal, outros seis sinais foram alterados.


Com a participação de 460 idosos, entre homens e mulheres de 60 a 90 anos, a pesquisa verificou a velocidade média para travessia. O cálculo se baseou na distância percorrida, explicou Cassiano Novo, diretor da Escola.


Através de uma central de controle, o os semáforos podem ser alterados, tornando desnecessário o deslocamento de um técnico até o local.

Não é apenas por R$ 40.000,00 !

Em 2013 vivemos um marco histórico em nosso país. Um ano em que os brasileiros se rebelaram. Li entre outras reportagens a de Gilberto de Souza, jornalista e editor-chefe do Correio do Brasil que ninguém vai às ruas para protestar contra o aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus, tampouco na Turquia, as milhares de pessoas protestam contra o corte de algumas árvores. Não é diferente em Portugal, Espanha, Irlanda, ou em tantos outros países forem, os motivos evidentes de tanta revolta. Há sim uma insatisfação, uma necessidade de justiça e de rejeição do domínio do dinheiro sobre a razão da nossa existência.


Faço aqui um paralelo à exigência do simulador e às manifestações realizadas nos últimos dias na tentativa de algo novo. O problema não são os R$ 40.000,00. Esse valor se comparado com as vantagens de manutenção de um carro comum, se equivale e pode até gerar receitas no futuro. A questão não é essa. O problema é as autoridades tentarem novamente "enfiar goela" abaixo de milhares de pessoas, brasileiros, trabalhadores, alunos, empresários um produto ineficiente, indigno, não planejado, não estudado, não estruturado, apenas para atender o LOB de empresários contra os interesses reais do cidadão e longe das expectativas da Década de Ações para a Segurança no Trânsito tão sonhada pela ONU. Citando novamente o jornalista "A ótica é míope. E, o pior, acreditam – governo e ‘iniciativa privada’ – que a nação é formada por imbecis, incapazes de perceber a realidade dos fatos, a de que pretendem usurpar dos cidadãos o direito ao discernimento".


 


O simulador representa a gota d'água da paciência. Nenhum empresário do setor aguenta mais representar os Órgãos que deveriam de fato realizar a formação de condutores e não o fazem - Os DETRANS . Todo ano , em doses homeopáticas vamos sendo bombardeados com novas Resoluções, Portarias, Decretos, etc, etc e etc. O sistema está falido. Ou começamos novamente ou nos deixem trabalhar. Assumam verdadeiramente a Formação de Condutores. 20 miseráveis aulas de direção não formam ninguém. Avaliar o candidato em 5 minutos muito menos!


Estão enganados ao imaginar que ficaremos calados diante de tantas determinações infundadas. Não somos idiotas. E a verdade é que mesmo que não consigamos nenhuma mudança consistente com nossos atos, jamais poderão nos julgar por não termos tentado.

DENATRAN BOAS PRATICAS

Manual de Boas PráticasA iniciativa é inédita e espera obter contribuições dos Centros de Formação de Condutores, dos profissionais da área de trânsito, dos órgãos pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito e demais seguimentos da sociedade organizada que queiram contribuir para a criação de dois manuais de boas práticas. Um deles é o Manual de Boas Práticas na Formação do Condutor e o outro é o Manual de Boas Práticas de Convivência no Trânsito.


Qualquer pessoa, entidade ou instituição pode encaminhar suas propostas, sugestões e material didático-pedagógico para a Coordenadoria Geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito, do Denatran.


Talvez, muitos esperassem já encontrar os manuais prontos para download ou para receber impresso. Claro que assim ficaria bem mais fácil para começar a aplicar e os farejadores de plantão teriam uma ótima oportunidade para tecer suas críticas nem sempre construtivas. Esse é o mal de muita gente: receber tudo de mão beijada, como tutela ou benesse.


O que mais se ouve em relação ao trânsito no Brasil é que está virado num caos, com muitas queixas, reclamações e insatisfações. Quando perguntados, motoristas, ciclistas e pedestres afirmam que conhecem os seus direitos e deveres no trânsito, mas continuam reclamando de uma coisa que, na verdade, vem de berço: os valores de convivência.


É com foco na necessidade de construção e de resgate dos valores de convivência, tais como: respeitar e saber esperar a vez do outro, tolerância, paciência, respeito ao próximo e à vida (um valor fundamental), responsabilidade pelo que faz no trânsito, respeito às diferenças, diálogo e humanidade acima de tudo, que o Denatran propôs a construção coletiva do Manual de Boas Práticas de Convivência no Trânsito.


É fato que esses e outros valores e virtudes são construídos de berço, em família, e o modo como as pessoas se comportam e convivem no trânsito reflete a soma de todas as suas experiências, aprendizagens, vivências, crenças, valores, comportamentos e modos de agir em sociedade. Mas, nunca é tarde para (re)aprender a conviver em sociedade e, principalmente, de forma pacífica e ordeira no trânsito.


Com certeza, trata-se de um documento a ser construído por todos, desde os especialistas no assunto até o cidadão sem essa formação, mas que, acima de tudo, é o melhor informante sobre si mesmo e sobre a realidade em que vive no trânsito. Um documento que depois de pronto estará acessível de forma gratuita à toda a sociedade para pautar as palestras educativas de trânsito, para orientar o trabalho dos professores e ampliar o foco de abordagem sobre o assunto, sobretudo nos temas transversais. Na verdade, são infinitas as possibilidades de utilização do referido manual.


Já com relação ao Manual de Boas Práticas na Formação de Condutores, trata-se de uma oportunidade dos CFC’s e seus profissionais, instrutores, examinadores, Centros de Treinamento de Habilitados, pesquisadores no assunto, educadores de trânsito, representantes sindicais e de diversas categorias relacionadas ao processo de ensinar e dirigir no Brasil, darem a sua contribuição.


É fato que dificuldades nós já temos e as restrições já existem por si só. Mas, imaginem o que temos de bons profissionais cuja contribuição fará toda a diferença! Imaginem o que temos de estudiosos sobre o assunto, de batalhadores aguerridos que lutam diariamente por um trânsito humano, pacífico, cujos comportamentos sejam fundamentados em valores de convivência e o quanto eles podem ajudar nessa construção!


Esperamos que as contribuições sejam significativas, sejam relevantes e que não se utilize de forma errada esse canal de abertura com o órgão máximo executivo de trânsito do nosso país como muro das lamentações, para lavar roupa suja ou para desfiar o rosário das insatisfações, até porque o endereço para este tipo de coisa é outro. É importante que cada apontamento venha acompanhado de sugestões.


Estamos falando de qualificação do fator humano no trânsito em todas as dimensões, seja no âmbito da responsabilidade individual e coletiva, mas também no campo do ensino e da aprendizagem da direção veicular.


As questões a serem respondidas neste momento e as sugestões giram em torno do que podemos fazer para mudar, para melhorar.


Para quem entende que o Denatran está se eximindo de suas responsabilidades e passando a batata quente para a população, adianto que não vejo dessa forma. Afinal, a horizontalização da comunicação, a abertura de canais de diálogo, a mobilização popular e a participação ativa e de qualidade são prerrogativas das mais democráticas que existem.


Além disso, o cidadão que faz o trânsito diariamente, que ensina e que aprende a dirigir são os melhores informantes sobre si mesmos, e colocar tudo nas mãos do poder público é assinar o atestado de insignificância de uma sociedade inteira.


A formação de condutores no Brasil, especialmente, vive um momento histórico: de debates, de diálogo, em que a sociedade organizada se debruça sobre a realidade que precisa urgentemente ser mudada. Cada um, cada cidadão, cada instituição, a sociedade organizada e os profissionais envolvidos no processo de ensinar e aprender a dirigir podem dar a sua contribuição. O Denatran está aberto ao diálogo e à construção conjunta dos manuais de Boas Práticas na Formação do Condutor e de Boas Práticas de Convivência no Trânsito.


As sugestões e encaminhamentos que abranjam a temática, como por exemplo, projetos e materiais didático-pedagógicos podem ser enviados pelo Correio ou por email à Coordenação Geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran, até o dia 15 de março de 2014, no seguinte endereço: Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco H, Ed. Telemundi II, 5º andar, sala 506, CEP 70070-010 Brasília-DF. Fones: (61) 2108-18150. E-mail: manualcondutor@cidades.gov.br

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

MULTA - LEI -COBRANCA - ULTRAPASSAGEM PERIGOSA .

Após endurecer as regras da Lei Seca, elevando a multa e ampliando os meios de prova da embriaguez, o governo federal decidiu apertar o cerco aos motoristas negligentes nos pontos mais críticos das estradas brasileiras: os trechos onde a proibição de ultrapassagem é sistematicamente ignorada. Para isso, técnicos dos ministérios da Justiça e das Cidades elaboram um texto substitutivo ao Projeto de Lei 2.872/2008, que atualiza o Código de Trânsito Brasileiro e que está atualmente na Câmara. O valor da multa por ultrapassagem proibida, pelas novas regras em construção, deve mais que dobrar. Atualmente, varia de R$ 85 a R$ 191, dependendo da infração e do local.

Para que a ideia seja posta em prática, o governo trabalha em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, que pode apresentar o substitutivo. A expectativa é que, a exemplo da lei que endureceu as punições para quem dirige embriagado, o projeto que trata das ultrapassagens irresponsáveis seja aprovado pelo Congresso Nacional em menos de um ano. O principal argumento do Poder Executivo para encabeçar a empreitada vem das estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o órgão, 44% das mortes nas estradas federais são resultantes de colisões frontais e 15% estão vinculadas a ultrapassagens indevidas.

Os números se referem ao período do carnaval 2013, quando 157 pessoas perderam a vida nas estradas brasileiras. Mas refletem a dinâmica dos acidentes ao longo do ano. Para o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, é preciso, em nome do princípio da proporcionalidade, atualizar o valor das multas para as infrações que envolvem ultrapassagem. “As ultrapassagens indevidas têm consequências muito graves, resultam em acidentes com alto nível de mortalidade. Então, é razoável que sejam punidas de maneira mais rigorosa do que são hoje”, destaca Marivaldo. Embora não crave o reajuste a ser considerado no substitutivo, ele destaca que seguirá os parâmetros da Lei Seca.

O atual Código de Trânsito Brasileiro descreve oito infrações que envolvem ultrapassagem. Sem dúvida, porém, a mais perigosa – e que a revisão na lei tentará coibir com mais rigor – é aquela feita pela contramão, em curvas e aclives, onde o motorista não consegue ver quem vem em sentido oposto. Mas a ideia é endurecer a punição para todos os “apressadinhos” que ignoram a faixa amarela contínua pintada no asfalto, que define os trechos nos quais a ultrapassagem é proibida.

Para o deputado Carlos Zaratini (PT-SP), autor do projeto que o governo tenta melhorar, a ultrapassagem de risco é, de fato, um dos problemas mais graves do trânsito brasileiro. “A colisão frontal pode não ser o tipo de acidente que mais acontece. Mas, quando acontece, é praticamente mortal. Assim como a colisão lateral com motocicleta, que é também muito perigosa”, destaca.

Para o deputado, as alterações feitas no projeto pela então relatora da matéria na Comissão de Viação e Transportes, a ex-deputada Rita Camata (PSDB-ES), deixaram o texto pronto para votação. Ele informa, inclusive, que apresentará, na terça-feira, um requerimento de urgência para votação.

SIMAFARO TEMPORIZADOR

Semáforo com temporizadorFoi aprovado na Comissão de Viação e Transportes, o Projeto de Lei 1542/11, que obriga a instalação de temporizadores nos semáforos que contarem com radares detectores de avanço do sinal vermelho. O projeto foi apresentado pelo deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), na Câmara Federal.
Pela proposta, os temporizadores deverão informar aos motoristas o tempo restante para a mudança do sinal luminoso – de verde para amarelo, de amarelo para vermelho e assim por diante. O projeto inclui a obrigação no Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97).


O relator na comissão, deputado Fábio Ramalho (PV-MG), defendeu a aprovação da matéria. Ele destacou que a instalação de temporizadores reduziu em 35% o número de acidentes de trânsito nos cruzamentos do estado de São Paulo. “Conhecendo o tempo que falta para a luz vermelha, o motorista pode verificar se o prazo será suficiente para cruzar o sinal”, afirmou.


Multas arquivadas


De acordo com o texto, qualquer multa aplicada por avanço de sinal vermelho em semáforo sem temporizador será arquivada. O arquivamento, porém, só começará a valer um ano após a publicação da nova lei.


Para Ramalho, como a proposta se limita a colocar os indicadores de tempo em sinais de trânsito com radares, o impacto financeiro nos municípios não será muito grande. O deputado afirmou que esse é o grande diferencial do projeto, em relação a outros que sugerem o uso do temporizador em todos os semáforos.


Tramitação


A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

CICLISTA E CICLOFAIXA

Estacionamento em ciclofaixasTramita na Câmara dos Deputados o Projeto  de Lei 5448/13, do deputado Camilo Cola (PMDB-ES), que classifica como infração gravíssima dirigir ou estacionar em acostamento sinalizado para tráfego de bicicletas, as chamadas ciclofaixas. Essa infração, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97), rende sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Quem estacionar o veículo em ciclofaixa, além dos pontos na carteira de motorista, deverá pagar multa de R$ 191,54 e terá o carro removido. Já usar o acostamento sinalizado para bicicletas para ultrapassagem vai render multa de R$ 127,69 e retenção do veículo.


Segundo o relator, é comum encontrar automóveis estacionados nas ciclofaixas, obrigando ciclistas a desviarem para a pista de rolamento com risco de atropelamento e até morte. “Esperamos contribuir para uma melhoria nas políticas públicas das metrópoles e melhorar a infraestrutura das ruas para torná-las mais seguras aos ciclistas”, disse Cola.


Tramitação 
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

TRANSPORTE E INFLACAO

Inflação sobre transportesImpacto dos transportes no IPCA foi multiplicado por sete em um ano; calculadora simula custos de carro, moto, táxi, bicicleta, ônibus e metrô


A inflação dos transportes disparou em 2013 mesmo sem o reajuste das tarifas públicas na maioria das capitais. O impacto do grupo foi quase multiplicado por sete no IPCA, passando de 0,48% em 2012 para 3,29% no ano passado. Os transportes, que também incluem as passagens aéreas, têm atualmente o segundo maior peso no orçamento das famílias, atrás apenas de alimentação e bebidas, segundo o IBGE.


Em São Paulo, onde o trânsito compromete a qualidade de vida, compartilhar o automóvel pode ser mais barato do que ônibus ou metrô, dependendo da distância e do número de pessoas que dividirão a conta. Isso é o que mostra a Calculadora da Mobilidade Urbana, publicada pelo Estadão.com.br. A ferramenta compara os custos de deslocamentos com carro, táxi, moto, transporte público e bicicleta na capital.


Um dos mitos derrubados é exatamente o de que o carro é sempre mais caro que o transporte público. Para um percurso de até 20 quilômetros, dividir os gastos de um automóvel popular por quatro pessoas é mais vantajoso do que ônibus ou metrô. No caso do Gol, o trecho por pessoa custará R$ 2,99, contra R$ 3 da tarifa única. Com o carro cheio, o valor seria ainda menor: R$ 2,39. Já em um veículo de luxo, como o Porsche Cayenne, o custo será quase dez vezes maior (R$ 28,43). (Veja a simulação completa e entenda como a ferramenta funciona)


"A depreciação é o principal peso para o carro de luxo. Já para o popular, a maior pressão vem do combustível", diz Nelson Beltrame, professor da FIA e um dos autores do estudo.


A inflação dos transportes deveria ter sido até maior em 2013, avalia o coordenador do Laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato. "Os preços das tarifas e da gasolina estão represados e devem voltar a subir com força depois das eleições", diz. Mesmo após o reajuste de 4% em dezembro, o combustível segue subsidiado pelo governo.


Além dos carros, a lógica da carona pode ser aplicada aos táxis. Após analisar o itinerário de 600 clientes corporativos, a empresa de gerenciamento de táxis Wappa concluiu que muitas corridas saem de lugares próximos e vão para o mesmo destino. A partir disso, lançou uma função para organizar caronas. "Individualismo e correria ainda são grandes entraves", avalia César Matias, diretor de tecnologia da Wappa.


Para o presidente da WTS BRA e professor da FGV, Fernando Zilveti, a eficiência é o principal desafio. "Quando se fala em administração pública e empresarial, a questão do transporte não envolve apenas o cálculo de custos, mas também saber otimizar os recursos", diz.


Reverter a lógica individualista do transporte é prática que ganha cada vez mais adeptos. Na Europa, estudo da consultoria Frost & Sullivan prevê que a adesão ao compartilhamento de veículos vai saltar de 700 mil pessoas em 2011 para 15 milhões em 2020. Ou seja, mais gente disposta a combinar os meios de locomoção em prol da mobilidade.


Atualmente, diversos aplicativos e sites tentam promover o transporte solidário. Lançado em 2011, o site Caronetas é um exemplo. Para facilitar a divisão de custos entre quem dá e quem pega a carona, o site lançou uma moeda virtual que gera flexibilidade nos pagamentos.


Desafios


Na prática, contudo, nem sempre é fácil combinar várias modalidades de transporte. A média de ocupação dos automóveis em São Paulo continua perto de 1,4 pessoa. "Carro lotado a gente só vê em dia de velório, casamento ou jogo de futebol. No dia-a-dia, até dentro de uma mesma família é difícil conciliar os horários e montar uma grade de caronas", avalia o consultor de trânsito e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), Horácio Augusto Figueira.


Ele alerta que a maioria das pessoas só lembra do custo do combustível na hora de computar o gasto diário com um carro, mas a despesa é muito maior e abarca itens como depreciação e manutenção. Ao incluir o estacionamento, para deslocamentos curtos, o táxi pode ser imbatível frente ao carro. Além da conta econômica, ele lembra que questões como segurança, conforto e tempo de deslocamento - ou mesmo se é um percurso eventual ou cotidiano - são variáveis importantes.

ACIDENTE - CAMINHOES - TOXICOLOGICOS

Exame toxicológico para diminuir os acidentesA resolução 460/2013 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) torna obrigatório o exame toxicológico para motoristas profissionais das categorias (C, D e E). A medida, que entrou em vigor desde o dia 01 de janeiro de 2014, terá efeito legal a partir de 180 dias do início da sua vigência.
O objetivo da regulamentação é oferecer maior segurança no trânsito em relação ao transporte de cargas e vidas, sendo estes os maiores responsáveis pelos números trágicos de acidentes nas vias e rodovias brasileiras. Os estudos realizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam que as principais ocorrências de acidente envolvendo veículos grandes acontecem no período da noite e com condutores suspeitos de terem feito uso de substâncias psicoativas.


Os exames toxicológicos deverão ser realizados no momento da renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na mudança de categoria ou para primeira habilitação em uma destas categorias. Através do exame pode ser detectado diversos tipos de drogas e seus derivados, sendo que a identificação de substâncias psicoativas não constitui por si a inaptidão, pois motoristas podem estar utilizando medicamentos, sob prescrição médica, que possuam em sua composição algum elemento detectado pelo exame. Por esta razão os exames deverão ser submetidos à avaliação médica em clínica credenciada que emitirá um laudo final de aptidão do condutor.

MOTORISTA ALCOOLIZADO E DANOS .

Seguradora não precisará pagar danos de motorista alcoolizadoA restrição à cobertura do seguro só atingirá os danos materiais do condutor embriagado. Os danos causados a terceiros continuarão a ser cobertos
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5764/13, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que isenta as seguradoras da obrigação de ressarcir danos materiais causados por acidente de carro conduzido por motorista embriagado.


Pela proposta, a seguradora também será isenta de responsabilidade se o motorista estiver com capacidade psicomotora alterada em razão de outra substância psicoativa que determine dependência, como drogas.


Essa cláusula limitadora de responsabilidade será incluída nos contratos de seguro de veículos, mas não alcançará as coberturas de danos a terceiros.


Ainda segundo a proposta, a comprovação da alteração da capacidade psicomotora do motorista poderá ser feita mediante imagem, vídeo, teste, exame clínico, perícia ou por qualquer outro procedimento disciplinado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).


“O projeto de lei pretende induzir nossos motoristas a um comportamento mais humano no trânsito, punindo aqueles que, alcoolizados, venham a provocar acidentes, na medida em que os impede, se flagrados nessa situação, de se beneficiarem de indenizações contratadas junto à seguradora”, explica o autor.


Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.

RECALL SKF

Recall de peças da direção de 34 modelos de carrosA empresa de autopeça SKF do Brasil está convocando varejistas, mecânicos e também proprietários de veículos que receberam um determinado lote de peças de reposição do sistema de direção da marca a comparecerem à oficina onde foi realizada a troca para verificação e substituição do componente.


No comunicado, a empresa informa ter constatado que a peça envolvida – articulações axiais – neste chamado pode se romper integralmente, principalmente em ocasiões de manobra do veículo, causando perda da dirigibilidade e acidentes, com riscos de danos físicos e materiais ao condutor, ocupantes e terceiros.


O recall envolve 34 modelos de automóveis, incluindo importados, como o Volkswagen Bora e o Ford Explorer, e modelos que já saíram de linha há décadas, entre eles os Fiat 147, Oggi e Panorama.


Os demais modelos são: (Audi) A3; (Fiat) Brava, Elba, Fiorino, Idea, Pick-up, Premio, Siena, Strada, Tempra e Uno; (Ford) Courier, EcoSport, Escort, Fiesta, Ka e Ranger; (Chevrolet) Agile, Celta, Corsa, Classic, Meriva, Montana, Prisma e Tigra; (Volkswagen) modelos Golf e New Beetle.


As peças problemáticas estão no lote VKY 49 com finais 04, 05, 13, 15, 24, 25, 34, 36, 37, 58, 59, 70, 73, 77 e 81, adquiridas no mercado de reposição de autopeças a partir de novembro de 2013, fabricadas entre 23 de agosto a 3 de novembro do ano passado, com código de fabricação 0813, 0913 e 1013.


A articulação axial tem a função de ligar a cremalheira aos terminais de direção, possibilitando movimentos angulares ascendentes e descendentes da suspensão.


Procurada pela reportagem, a SKF informa que está levantando o número de peças afetadas. Segundo montadoras, o caso deverá ser resolvido diretamente com a autopeças, que promete administrar a campanha de recall.


A empresa disponibiliza o telefone 0800-141-152, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, o email fale.conosco@skf.com e o site www.skf.com.br para mais informações. O serviço é gratuito, e o tempo estimado para a substituição da pela no carro é de duas horas.

domingo, 19 de janeiro de 2014

ACIDENTE ESTRADA FERIAS VIAGENS

Acidentes nas estradasManutenção do veículo, respeito ao limite de velocidade e atenção redobrada são importantes dicas para as viagens de férias



Com a chegada das férias, o número de veículos nas estradas aumenta, assim como os riscos de acidentes. Todos os anos, o Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), atende diversos casos de traumas e fraturas em decorrência de acidentes nas estradas. Só no ano passado, foram 11.097 atendimentos desse tipo. Em 2012, o total foi de 11.117 casos.


Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% dos acidentes de trânsito são causados por falha humana, 6% são por questões relacionadas às condições das estradas e 4% por falhas mecânicas. A imprudência - especialmente o excesso de velocidade aliado à execução de manobras perigosas - ainda está entre os principais motivos de acidentes nas estradas.


Paulo Roberto Carreiro, cirurgião do HJXXIII, explica que quanto maior a velocidade, mais graves costumam ser as lesões causadas pela batida. “O acidente na estrada tende a ser mais grave por conta da velocidade média ser mais alta. No momento do impacto, essa velocidade se converte em energia a ser transmitida para o corpo do ocupante do veículo. E é justamente a quantidade de energia transferida que vai determinar a gravidade dos ferimentos”, explica.


Lesões mais recorrentes


Carreiro esclarece que o tipo de lesão decorrente de acidentes com veículos automotores é muito variável, mas destaca os traumatismos cranioencefálicos (TCE), fraturas múltiplas, incluindo as da coluna vertebral, além de traumatismos abdominais e torácicos. “São pacientes que, muitas das vezes, evoluem para óbito ou passam por internações prolongadas no CTI. Podemos afirmar que, nas primeiras 24 horas após o trauma, 80% das mortes precoces são causadas por hemorragias externas ou internas. Já a maioria dos casos de óbito após semanas de internação costumam acontecer, principalmente, com pacientes com quadro de TCE que costumam ser vítimas de complicações como falências múltipla de órgãos”, pontua o médico.


As sequelas de traumas graves também variam, podendo ir de uma incapacidade para realizar determinado movimento até sequelas neurológicas sérias de cognição e raciocínio, tetra e paraplegia, coma ou mesmo estado vegetativo.


Experiência


A família da dona de casa Priscila Araújo dos Santos saiu de Pernambuco no dia 6 de janeiro deste ano rumo a São Paulo, onde vivem. No dia 8, quando passavam pelo km 30 da BR-381, o marido perdeu o controle do carro devido a um buraco e à presença de óleo no asfalto. O veículo rodou e bateu no carro que vinha no outro sentido da pista. “Eu desmaiei na hora. Meu filho de 2 anos, que estava no banco de trás comigo, e meu marido não tiveram nada. Já o meu filho mais velho teve corte na cabeça e fraturou o fêmur”, relata.


A dona de casa conta que, durante o trajeto, observou diversas cenas de imprudência no trânsito. “Vimos vários motoristas se arriscando em ultrapassagens perigosas, inclusive caminhões. Atitudes que colocam em risco não só a própria vida, mas a de outras pessoas”, disse.


Cuidados


- Realize manutenção preventiva do veículo antes de viajar;


- Não dirija em alta velocidade;


- Jamais dirija sob efeito de álcool;


- Mantenha a distância segura em relação ao veículo da frente;


- Não realize ultrapassagem à direita;


- Use cinto de segurança;


- Crianças devem ser transportadas com a utilização de equipamentos de segurança adequados à idade, peso e altura.


- Objetos e bagagens devem ser transportados no porta-malas. Em uma colisão, o objeto solto pode ser arremessado no interior do veículo e seu peso é multiplicado por 50 vezes, ou mais, dependendo da velocidade

APLICATIVO PLACA LEGAL

Aplicativo Placa legalUm aplicativo com sistema operacional Android, disponível em equipamentos móveis, irá auxiliar no trabalho das polícias na recuperação de veículos furtados ou roubados. O grande diferencial nesta ação é que a ferramenta tecnológica está disponível para qualquer cidadão que tiver um aparelho com aplicativo que possibilita a consulta de placas de veículos.
O serviço, chamado de Placa Legal, foi lançado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp). A consulta também poderá ser realizada pelo site da Sesp.


A iniciativa do Governo do Espírito Santo viabiliza a consulta dos dados para que a população possa colaborar com as ações de segurança e acionar as forças policiais sempre que houver necessidade.


“Com o Placa Legal, teremos ainda mais a participação do cidadão nas ações de segurança. O aplicativo irá permitir ao usuário verificar placas de veículos suspeitos e acionar a polícia em casos que haja restrição de furto e roubo ou, até mesmo, quando existirem dados incompatíveis onde há suspeita de placas clonadas, por exemplo”, explica o secretário de segurança pública, André Garcia.


Como usar


O aplicativo Placa Legal, para Android, na versão beta poderá ser baixado do Google Play, que é o repositório de aplicativos do Google.


Para os demais dispositivos, também é possível fazer a consulta de placas no site da Sesp (http://www.sesp.es.gov.br), utilizando o navegador de internet. Basta clicar no banner “Placa Legal” e digitar a placa do veículo a ser consultado.


A consulta ao banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran|ES) acontece instantaneamente. O acesso permite ao usuário saber se existe restrição de furto ou roubo do veículo.


A possibilidade de clonagem de placa também pode ser observada. Ao digitar a sequência de letras e números, com ou sem registro de furto ou roubo, aparecem também informações como marca/modelo/cor.


Caso as características apontadas pelo sistema não confiram com o veículo cuja placa foi consultada, pode ser clonagem e o cidadão também por acionar a polícia pelo Ciodes 190.


Tecnologia


O aplicativo Placa Legal é gratuito e foi cedido à Sesp, pela Geocontrol, que idealizou e desenvolveu o serviço.


A empresa Geocontrol é capixaba e especializada no desenvolvimento de hardwares e softwares para melhoria da segurança pública e mobilidade urbana. Também é da mesma empresa o Conecta, computador de bordo que funciona nas viaturas da Polícia Militar do Espírito Santo.


O sistema Conecta garante que os policiais façam de forma imediata a verificação de fichas criminais de pessoas suspeitas e consultas de placas de veículos.


O serviço tem otimizado o trabalho da polícia que antes precisava acionar, via rádio, o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) para obter informações.

SEGURANCA E VELOCIDADE PL .

Ultrapassar o limite de velocidadeUma proposta em tramitação na Câmara dos Deputados quer tornar obrigatória a instalação de equipamento com alerta sonoro e visual de limite de velocidade em todos os tipos de veículos.


A medida, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97), está prevista no Projeto de Lei 5484/13, do deputado Eliene Lima (PSD-MT).


Segundo o autor, velocímetros com dispositivos que avisam o exato momento em que o motorista ultrapassa o limite permitido na via podem contribuir para aumentar a segurança no trânsito.


“Trata-se de alerta de eficácia inquestionável para o trânsito seguro. Afinal, no caso de ultrapassar a velocidade máxima autorizada, o condutor é advertido por meio de aviso sonoro e de mensagem no painel do carro, podendo reduzir imediatamente sua velocidade”, explica Lima.


O texto prevê que a lei entre em vigor 18 meses após a publicação. “Isso viabiliza a aplicação da lei, tendo em vista que envolve modificações na fabricação dos veículos”, completou.


O projeto tem caráter conclusivo, isso quer dizer que está sujeito apenas às análises das comissões pertinentes, que são as de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovado em todas elas sem divergências, segue para promulgação.

ACIDENTE DE TRANSITO E POSTURA

Acidentes podem ser evitadosPara especialista a posição corporal adequada ao se dirigir pode proteger a coluna vertebral de ferimentos mais graves


O período de férias escolares está terminando e agora é hora de voltar para casa e retomar a rotina. O momento de prazer com a família infelizmente pode se transformar em um trauma devido à violência do trânsito brasileiro e também em decorrência de lesões na coluna vertebral consequentes da má postura no automóvel.

Somente durante o feriado de Ano-Novo as rodovias paulistas registraram 37 mortes. De acordo com o balanço divulgado pelo Comando de Policiamento Rodoviário, foram 1.041 acidentes, com 702 vítimas.

Segundo o fisioterapeuta Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), proprietário do ITC Vertebral Ribeirão e ITC Vertebral Curitiba e perito do trabalho, as lesões em “chicotes no pescoço” (whiplash) são os traumas mais comuns na coluna vertebral causados por acidentes automobilísticos. “São resultantes da transferência de energia para região cervical, devido a aceleração ou desaceleração bruscas”, explica.

Para Martins, a postura correta dos condutores e passageiros pode evitar ferimentos mais graves. “A coluna deve estar totalmente apoiada no banco, com as pernas e braços levemente flexionados, no caso do motorista é necessário segurar o volante com as duas mãos e todos precisam utilizar o cinto de segurança”, afirma.

Mas os acidentes não são os únicos riscos para a coluna vertebral. O diretor regional da ABRColuna ressalta que a má postura durante longos períodos dentro do carro são extremamente prejudiciais à saúde. “Muitas pessoas trabalham dirigindo, em viagens distantes e podem desenvolver, por exemplo, hérnia de disco, devido à posição sentada na qual a sobrecarga lombar é muito maior. O correto é, além da postura no assento, fazer pausas a cada duas horas e alongar o corpo”, alerta.

Ainda de acordo com o fisioterapeuta, a atividade física para fortalecer a musculatura é indispensável para se evitar lesões.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Senado aprova maior punição para infrações gravíssimas no trânsito .

O maior punição para infrações gravíssimas no trânsito quarta-feira projeto que endurece as punições para motoristas que cometerem infrações graves e gravíssimas de trânsito, como promover "rachas" ou dirigir com a carteira de habilitação vencida. A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) aprovou o projeto, que segue para análise da Câmara --se não houver recurso para passar pelo plenário do Senado.

A CCJ já havia aprovado o projeto em primeiro turno na semana passada, mas hoje concluiu a aprovação da matéria.

No caso dos rachas, o projeto prevê que a multa, hoje em R$ 576, passe para quase R$ 2.000. O valor dobra em todos os tipos de infração em caso de reincidência.

Se o projeto for aprovado pelos deputados, quem for flagrado disputando rachas ou participando de competições não autorizadas terá o veículo apreendido e a carteira de motorista suspensa por 12 meses. As penalidades se aplicam aos promotores dos rachas e aos condutores participantes.

Os motoristas que usarem os veículos para manobras perigosas, arrancadas bruscas ou derrapagens também terão as mesmas penalidades.

O projeto ainda determina a suspensão do direito de dirigir por até dois anos para quem dirigir com a carteira de habilitação cassada ou se estiver com a habilitação suspensa. Para os casos em que o condutor for flagrado sem a carteira de motorista, o texto fixa multa de R$ 573 além da apreensão do veículo.

Relator do projeto, o senador Magno Malta (PR-ES) ampliou de dois para três anos o prazo para o infrator com a habilitação cassada requerer o direito de voltar a dirigir --mas permite que ele recorra da decisão.

Em setembro, o Senado já havia aprovado outra proposta que ampliava as penalidades para crimes graves como rachas ou ultrapassagens perigosas, mas as multas eram menores. O texto foi encaminhado à Câmara.

A proposta ainda amplia as multas para quem deixar de reduzir a velocidade do veículo quando se aproximar de passeatas, aglomerações ou desfile, assim como nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja "intensa movimentação de pedestres".

Inicialmente, o projeto também ampliava punições da chamada Lei Seca, mas os senadores retiraram as mudanças do texto.

MOTOS

A CCJ também aprovou hoje outro projeto que torna obrigatório o uso de colete de proteção inflável, com acionamento por inércia (como os airbags), para condutores de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.

O projeto também determina que as motos e motonetas tenham um dispositivo limitador de velocidade regulado para a velocidade máxima de 110 km/h.

"O colete inflável, colete "airbag", e o limitador de velocidade, cada um em seu campo próprio de atuação, são recursos que podem aumentar em muito a segurança de usuários de motocicletas e assemelhados. Enquanto o limitador de velocidades atua no sentido da prevenção de acidentes, o colete viria oferecer mais proteção à integridade física do motociclista quando o acidente se tornar inevitável", afirmou o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), relator do projeto.

O texto não fala em multas para quem desrespeitar o uso dos equipamentos, mas prevê regulamentação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para a adoção das novas regras.

CADEIRINHA INMETRO ISOFIX

Sistema de fixação para cadeirinhaÓrgão publicou no Diário Oficial requisitos mínimos de segurança para uso do dispositivo

O uso do sistema Isofix para a fixação de cadeirinhas e bebê conforto nos carros, para o transporte de crianças no banco traseiro, foi regulamentado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Nesta quinta-feira, o órgão publicou no Diário Oficial da União os requisitos mínimos de segurança para o uso do dispositivo. A norma vai servir de parâmetro para a fabricação de novas cadeirinhas e deverá entrar em vigor até 2015.

Segundo o diretor de Avaliação de Conformidade do Inmetro, Alfredo Lobo, a regulamentação para o uso do Isofix preenche uma lacuna no programa de certificação das cadeirinhas que, hoje, são presas no banco traseiro dos carros por meio do cinto de segurança. O sistema Isofix, no entanto, que consiste em travas nas cadeirinhas acopladas a ganchos, é considerado mais seguro.

— A vantagem é que, com o Isofix, é muito mais fácil e segura a fixação do que por meio do cinto de segurança. Essa é a grande diferença que levou a Europa e os Estados Unidos e, agora, o Brasil a adotar esse mecanismo — explicou o diretor.

Alfredo Lobo disse que, muitas vezes, no caso de cadeirinhas presas com o cinto, os pais prendem de forma errada, com risco para as crianças.

A partir da publicação do Inmetro, a expectativa é que empresas redesenhem modelos de cadeirinhas com o gancho e que aumente o número de veículos com o Isofix. A barra de ferro com os ganchos no banco traseiro deve vir de fábrica e só está disponível em 5% dos veículos.

— Certamente uma exigência legal será necessária, porque muda a concepção dos veículos — disse o diretor.

A inclusão do dispositivo como item obrigatório está em discussão no Senado, por meio de projeto de lei, e aguarda votação pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Aprovado, poderá ser exigido das montadoras. Para se antecipar, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) discute a instalação do sistema. Porém, ainda não estimou o impacto da obrigatoriedade da oferta do dispositivo como item de fábrica.

Dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que o número de mortes de crianças menores de 10 anos no trânsito caiu 23% no Brasil em 2012, como reflexo da Lei da Cadeirinha. A legislação passou a exigir o uso de equipamento de segurança certificado pelo Inmetro para o transporte de crianças até sete anos, sempre nas cadeirinhas e no banco de trás.

RESPEITO DIRECAO SIMULADORES

Desrespeito aos simuladores

A orientação de lideranças ligadas às autoescolas para que boicotem a compra do simulador de direção na esperança de que a Resolução 444/2013 seja anulada, extinguindo a obrigatoriedade de compra do equipamento está se tornando um cabo de guerra. Ao boicotar os simuladores de direção porque não concordam com a resolução que tem força de lei federal, como as autoescolas estão ensinando os alunos a respeitarem as demais resoluções e leis de trânsito?


De um lado, a obrigatoriedade de compra e instalação dos simuladores de direção desde o primeiro dia do ano por força de uma Resolução com efeito de lei federal sem adiamentos e sem previsão de extinção.


De outro, os gestores de autoescola se recusando a comprar os equipamentos na esperança de que o motim nacional tenha mais pressão política que o Denatran e provoque o adiamento ou anulação da Resolução.


As autoescolas alegam que a lei dos simuladores foi empurrada goela abaixo de uma hora para outra; o Denatran alega que o assunto já estava em pauta desde 2010 e os principais representantes dos CFC’s foram convidados e participaram de todas as reuniões e, portanto, não existe novidade, mas sim, rejeição aos simuladores.


As autoescolas dizem que o simulador é caro e não tem dinheiro para comprar, ao mesmo tempo em que dizem que querem comprar agora, mas vai levar até 90 dias ou mais para chegar os simuladores. Mas, é o argumento que muda conforme o interesse e a necessidade de argumentar ou querem mesmo comprar e não tem dinheiro? Ou tem dinheiro para comprar e não tem simulador para entregar?


Apesar das pressões de todos os tipos (carreatas de veículos de CFC, atos de repúdio na mídia e nas redes sociais, comparações ingênuas entre simulador e videogame, dentre outros), não há nada de oficial quanto ao adiamento. Pelo contrário, o Denatran está formando uma comissão técnica itinerante que vai visitar os Detrans em todos os estados para orientar e tratar da questão da implantação dos simuladores.


Enquanto isso, os mesmos representantes dos CFC’s que participaram das reuniões do simulador em Brasília agora participam de outras reuniões, mobilizam-se em bancadas políticas, recorrem ao político tal, ao “deputado” Fulano, ao senador “Cicrano” ou ao interlocutor mais próximo da presidência para derrubar a lei dos simuladores. A questão dos simuladores é política e todo mundo sabe disso, mas só o que não sabemos são os reais motivos e interesses desse cabo de guerra. Tem muita coisa grande por trás da questão dos simuladores, mas os interessados preferem fazer cortina de fumaça e não falar abertamente sobre elas. Daí é onde vem os argumentos de vidro, os motins, a formação de lobbies, o enfrentamento político. Tem até Detran ficando “saidinho” e determinando quando vai começar a cobrar os simuladores das autoescolas, mesmo sabendo que não está acima do Denatran.


O que acontece é o seguinte: temos uma Resolução que é lei federal e válida para todo o país e que, portanto, deve ser cumprida como qualquer outra lei em pleno vigor, como ensinamos nas autoescolas aos nossos alunos. Ora, não gostar de uma lei e negar-se a cumpri-la não faz essa lei deixar de existir ou de ter efeitos legais. Pelo contrário, traz consequências, mas parece que ninguém acredita nelas.


Mas é lógico que desse jeito vai faltar simulador mesmo ou atrasar o processo: a resolução entrou em vigor em 1º de janeiro e há estados da federação em que nenhum CFC encomendou o equipamento. Considerando que todos sabem que são necessários de 60 a 90 dias para a entrega, a ideia é forçar o colapso no sistema de habilitações, culpar os fornecedores, o Denatran e depois ainda dizer: “eu avisei!”


E no meio desse cabo de guerra em que um puxa de lá, outro puxa de cá enquanto outros torcem para que a corda arrebente, fico me perguntando como as autoescolas ensinam os seus alunos a cumprir as leis e resoluções de trânsito no nosso país porque concordam ou não com elas. Pelo exemplo de boicotar lei federal?


Lembrando aqui o maquiavélico espírito das leis: se elas existem para nos beneficiar, a primeira coisa que fazemos é decorar o artigo, contratar um advogado e brigar na justiça até a morte para que a lei que protege os seus direitos seja respeitada. E quando entendemos que a lei não os beneficia, simplesmente deixamos de cumpri-la?


Meus caros, não se trata aqui de defender ou não os simuladores de direção ou de entrar no cabo de guerra e começar a puxar junto a corda do lado de um ou de outro. Mas, sim, de tentar entender os verdadeiros (des)interesses pela implantação do simulador de direção e essa resistência toda. Dizem que lutam para evitar o colapso. Mas, à custa do próprio colapso?

SEGURANCA CARROS ELETRICOS

Carros elétricos são segurosA National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), entidade que coordena questões relativas à segurança de trânsito nos Estados Unidos, afirmou que os riscos dos carros elétricos são diferentes dos modelos com motores a combustão, mas que eles são igualmente seguros, de forma geral.
"Nós acreditamos que eles não apresentam riscos maiores que os veículos movidos a gasolina", disse David Friedman, administrador-adjunto da NHTSA , em entrevista no Salão de Detroit. "Eles apresentam riscos diferentes? Certamente", afirmou ele.


A agência de Friedman segue investigando incêndios que ocorreram no ano passado com três Tesla Model S nos EUA, que ocorreram após a perfuração das baterias por detritos nas estradas.


"As pessoas não estão acostumadas aos novos desafios que os veículos elétricos apresentam", continuou Friedman. "Nós estamos levando esse assunto a sério. Queremos ter certeza de que os veículos elétricos são seguros".


A NHTSA é a maior interessada na aceitação dos carros elétricos pelos consumidoresdos EUA, visando aumentar cada vez mais a economia média de combustível dos veículos americanos.