CONGRESSO DO TRANSITO
domingo, 20 de abril de 2014
Teste: Você é um bom motorista?
Para ser considerado um bom motorista é preciso conhecer algumas regras. Não basta apenas conhecer os comandos do carro. É preciso saber como agir em situações ou condições inesperadas, sem infringir as leis do código de trânsito. Este teste da revista IstoÉ, simula algumas destas situações e pergunta o que você faria em cada caso. Se você se considera um bom motorista, poderá se surpreender. Veja um exemplo na figura abaixo, depois clique para fazer o teste completo.
QUEM BATE ATRÁS ESTÁ ERRADO?
Este é um assunto polemico, principalmente por desconhecimento da maioria. O trânsito não é tão simples quanto parece. É comum a maioria das pessoas acharem que quem bate atrás é sempre o culpado. Pra falar a verdade, quase sempre é uma premissa verdadeira, não por que haja previsão legal para isso, mas devido as circunstâncias. A sabedoria popular é válida mas nem sempre segue os conhecimento técnicos, razão pela qual se cria certos mitos que muitas vezes não correspondem com a verdade.
Talvez uma colisão traseira seja inevitável para aquele que vem atrás, mas não por sua culpa e sim daquele que vai à sua frente. Exemplo disso é a situação em que você dirige calmamente seu carro quando o motorista que vai na sua frente freia seu veículo bruscamente, a colisão pode ser inevitável. Dirão: "o motorista que vinha atrás não guardou a devida distância!", ou "o que bateu na traseira vinha em alta velocidade!". Pode ser, mas também pode ser sim imprudência do motorista que trafegava na dianteira.
Contudo, o CTB no seu artigo 42 estabelece: "Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança". Mas o Código não para por aí, ele segue disciplinando a situações em que o motorista que colide com a traseira de outro veículo pode estar a salvo de uma condenação de reparação por danos.
Outro exemplo claro de responsabilização daquele está na frente é o artigo 43 que determina:
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade.
Para estar isento de qualquer culpa em um eventual acidente automobilístico, o condutor que está na frente deve, caso a situação exija, reduzir a velocidade de seu veículo de forma gradual e ainda assim observando as demais condições de seu veículo, do terreno, de tempo e, inclusive, do trânsito.
Entretanto aquele que colide com a traseira do veículo da frente talvez terá grandes complicações para provar que quem estava errado no acidente era o condutor do veículo da frente, mas é possível.
Cada caso é um caso, tudo depende de prova...
Mas NEM SEMPRE quem bate atrás está errado!
Talvez uma colisão traseira seja inevitável para aquele que vem atrás, mas não por sua culpa e sim daquele que vai à sua frente. Exemplo disso é a situação em que você dirige calmamente seu carro quando o motorista que vai na sua frente freia seu veículo bruscamente, a colisão pode ser inevitável. Dirão: "o motorista que vinha atrás não guardou a devida distância!", ou "o que bateu na traseira vinha em alta velocidade!". Pode ser, mas também pode ser sim imprudência do motorista que trafegava na dianteira.
Contudo, o CTB no seu artigo 42 estabelece: "Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança". Mas o Código não para por aí, ele segue disciplinando a situações em que o motorista que colide com a traseira de outro veículo pode estar a salvo de uma condenação de reparação por danos.
Outro exemplo claro de responsabilização daquele está na frente é o artigo 43 que determina:
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade.
Para estar isento de qualquer culpa em um eventual acidente automobilístico, o condutor que está na frente deve, caso a situação exija, reduzir a velocidade de seu veículo de forma gradual e ainda assim observando as demais condições de seu veículo, do terreno, de tempo e, inclusive, do trânsito.
Entretanto aquele que colide com a traseira do veículo da frente talvez terá grandes complicações para provar que quem estava errado no acidente era o condutor do veículo da frente, mas é possível.
Cada caso é um caso, tudo depende de prova...
Mas NEM SEMPRE quem bate atrás está errado!
Trincou o para-brisa do carro. E agora o que fazer?
E comum o carro ser atingido no para-brisa por pedras ou outros objetos arremessadas por pneus de outros veículos. Além do susto, o prejuízo é inevitável, pois arriscar andar com o para-brisa trincado além de multa é perigos, pois uma pequena trinca no vidro parece algo inofensivo, entretanto pequenos danos podem aumentar para trincas enormes. Mas não é só pedra que pode causar estrago. A má instalação pode ocasionar este problema.
Contudo é importante ficar atento ao que estabelece a legislação que exige vidros laminados, mas alguns proprietários, por desconhecimento, acabam adquirindo vidros temperados, que embora mais baratos, em caso de choque se despedaça, ocasionando um maior risco. A Resolução do CONTRAN nº 216 de 2006, tem por objetivo reduzir os riscos de lesões aos ocupantes do veículo e assegurar a visibilidade do condutor, e define que na área crítica de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do para-brisa não devem existir trincas e fraturas de configuração circular. Às trincas e fraturas circulares nos para-brisa são permitidas na área especificada, desde que não ultrapasse o comprimento de dez centímetros ou configuração circular de diâmetro superior a quatro centímetros.
No entanto estas regras só valem pra carros comuns, excluindo-se ônibus, micro-ônibus e caminhões, no qual as normas são mais rigorosas.
O motorista flagrado com para-brisa irregular pode perder cinco pontos na carteira, receber multa de R$ 127,69 e ter o veículo retido para a regularização.
Contudo é importante ficar atento ao que estabelece a legislação que exige vidros laminados, mas alguns proprietários, por desconhecimento, acabam adquirindo vidros temperados, que embora mais baratos, em caso de choque se despedaça, ocasionando um maior risco. A Resolução do CONTRAN nº 216 de 2006, tem por objetivo reduzir os riscos de lesões aos ocupantes do veículo e assegurar a visibilidade do condutor, e define que na área crítica de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do para-brisa não devem existir trincas e fraturas de configuração circular. Às trincas e fraturas circulares nos para-brisa são permitidas na área especificada, desde que não ultrapasse o comprimento de dez centímetros ou configuração circular de diâmetro superior a quatro centímetros.
No entanto estas regras só valem pra carros comuns, excluindo-se ônibus, micro-ônibus e caminhões, no qual as normas são mais rigorosas.
O motorista flagrado com para-brisa irregular pode perder cinco pontos na carteira, receber multa de R$ 127,69 e ter o veículo retido para a regularização.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
ESTACIONAMENTO EM LOCAL PROIBIDO .
Abastecimento , porque nao encher ate a BOCA
Ao chegar ao posto, pedimos ao frentista para encher o tanque, e ele abastece até o momento em que a bomba de combustível do posto trava. Mas e se ele continuar e forçar o abastecimento muitas vezes para arredondar o valor? O que pode acontecer?
Bom, isso pode danificar o cânister. Quem?...Isso mesmo, o cânister. É a peça que fica instalada entre o taque de combustível e a admissão do motor, e tem o objetivo de filtrar vapores, para reduzir os gases prejudiciais que são emitidos pelo veículo.
Se o combustível ultrapassar o limite indicado no manual, poderá inundar o cânister. Com o cânister inundado, além dessa importante filtragem não acontecer, o combustível pode fazer com que os carvões desse componente se desprendam, danificando outros itens mecânicos.
Então é simples: não peça para o frentista do posto continuar enchendo o tanque de combustível depois do travamento da bomba.
CODICO DE TRANSITO BRASILEIRO PUNICOES .
Essas situações agravantes não estão previstas atualmente no Código de Trânsito Brasileiro e serão aplicadas mesmo se o motorista não tiver desejado o resultado nem assumido o risco de produzi-lo. O projeto aprovado também reforça a punição ao condutor embriagado ou drogado que provocar morte no trânsito mesmo sem a intenção de cometer o crime: a pena, nesse caso, será de dois a quatro anos de prisão.
A proposta aumenta a pena para os casos de racha em que não houver vítima. A pena, que hoje é de seis meses a dois anos de prisão, será de seis meses a três anos de reclusão.
Os deputados rejeitaram o substitutivo que havia sido aprovado pelos senadores e resgataram a versão que havia acolhida pela própria Casa, em abril do ano passado. O projeto é de autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).
Exame toxicológico
De acordo com o texto aprovado, o exame toxicológico passará a valer como meio de verificar se o condutor conduzia o veículo sob a influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. Pela Lei Seca, essa verificação pode ser feita com teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito, observado o direito à contraprova.
A proposta aumenta em dez vezes as multas previstas para os casos de “racha”, “pega”, manobras perigosas, arrancadas e competições não autorizadas. Atualmente, elas variam de uma vez a cinco vezes. Havendo reincidência no período de 12 meses, a multa será aplicada em dobro. Conforme já prevê a legislação, o recolhimento do veículo e a suspensão do direito de dirigir continuam.
Ultrapassagem
Para ultrapassagem na contramão em situações perigosas, como curvas, faixas de pedestre, pontes ou túneis e nas faixas duplas contínuas, a multa passa a ser de cinco vezes, com aplicação do dobro na reincidência. O condutor que ultrapassar outro veículo pelo acostamento ou em interseções e passagens de nível terá multa equivalente a cinco vezes à normal. A falta, nesse caso, passará a ser considerada gravíssima.
No caso de ultrapassagem em pistas de duplo sentido, se o condutor forçar a passagem entre veículos, a multa será de dez vezes a atual, com aplicação em dobro na reincidência e suspensão do direito de dirigir.
TRANSITO SAO PAULO RIO
Muitos previam que este dia chegaria. E (infelizmente) chegou. O Rio acaba de desbancar São Paulo, conhecida mundialmente pelos engarrafamentos quilométricos, justamente no quesito trânsito. Por aqui, já gastamos mais tempo do que os paulistanos para ir e voltar do trabalho: levamos 47 minutos, em média, contra 45,6 minutos deles. Os dados são do último Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio), do IBGE, compilados pelo pesquisador Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, do Ipea.
O Rio também encabeça o ranking percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no trajeto diário de ida e volta do trabalho: 24,7% contra 23,5%. Uma das hipóteses que justificariam o congestionamento mais pesado na capital fluminense é que as áreas densamente povoadas da Região Metropolitana, como a Baixada Fluminense e São Gonçalo, funcionam apenas como “dormitórios”. A falta de empregos na região obriga os moradores a se deslocarem até o município do Rio para trabalhar, o que não acontece tanto em São Paulo, onde as ofertas de trabalho estão mais espalhadas pelo território.
Outro fator é que os paulistanos dispõem de uma rede de transportes mais eficiente, com mais linhas de metrô, trem e mais corredores de ônibus, além de um número maior de ruas e avenidas que proporcionam rotas alternativas. Por ficar espremido entre o mar e a montanha, o Rio tem menos possibilidades de desvios e cortes de caminho. A questão, portanto, vai muito além dos transtornos viários causados pelas reformas em curso para a Copa e as Olimpíadas.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
AUTO ESCOLAS E SIMULADORES..
O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, admitiu nesta quinta-feira (10) que o uso de simuladores em autoescolas pode não ser obrigatório, como sugere hoje duas resoluções (168/04 e 358/10) do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obrigam o uso do equipamento a partir de julho.
Embora técnicos do ministério não trabalhem com a hipótese de retirar a obrigatoriedade, o ministro disse que é possível discutir qual o melhor momento para adotar a medida. “A questão do simulador é que ele é mais uma ferramenta no combate aos acidentes de trânsito e na melhoria da educação de trânsito. Poucos países têm uso obrigatório de simuladores, mas também nenhum país também tem o número de mortes e acidentes que nós temos”, disse.
Copa
Occhi foi convocado para prestar esclarecimentos sobre o andamento das obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo e a liberação de emendas parlamentares. Embora não tenha especificado quais obras serão entregues a tempo, o ministro disse que todas as de mobilidade urbana prometidas serão entregues. Algumas devem ser entregues somente após o Mundial. “Esse é um legado que vamos ter e que independe da Copa”, disse.
No Rio de Janeiro, o ministério trabalha com as Olimpíadas de 2016 como data para o fim das obras, e por isso não considera que há atrasos naquela cidade.
Emendas
O ministro das Cidades disse, no entanto, que os problemas da pasta para implementar os recursos de emendas parlamentares no final de 2013 estão sendo solucionados. Sobraram R$ 204 milhões em emendas para serem pagas, e havia R$ 214 milhões no caixa do ministério. Segundo o ministro, apenas por falta de tempo os recursos não foram empenhados.
Por isso, o governo já liberou R$ 233 milhões (por meio de medida provisória e projetos) para o Ministério das Cidades repor as emendas do ano passado que não foram utilizadas.
VOLVO CADEIRINHA INFLAVEL..
Com o objetivo de facilitar o transporte e o manuseio das cadeiras infantis para carros, a Volvo está desenvolvendo um novo conceito de assento. Trata-se de um modelo inflável e mais leve, que pode ser transportado até em uma mochila, diz a marca sueca.
O protótipo conta com uma tecnologia de bombeamento de ar que infla a cadeirinha em menos de 40 segundos e a desinfla usando uma bomba integrada. O peso total do assento é de 5 kg, metade do peso de um assento convencional, e ele fica conectado via Bluetooth, permitindo funções como o enchimento remoto, detalha a Volvo.
Além disso, é feito com um tecido chamado "drop-stich", material resistente que pode suportar alta pressão interna. A cadeirinha foi criada por Lawrence Abele, gerente de design do Volvo Monitoring and Concept Center em Los Angeles e pai de dois filhos.
“Para mim, a segurança das crianças sempre é a prioridade. Quando morávamos no exterior com duas crianças tivemos de transportar cadeiras volumosas por aeroportos e em táxis. Para muitos, viajar com crianças é um desafio. Qualquer ajuda para simplificar a vida dos pais com crianças pequenas é uma grande coisa”, afirma.
DPVAT SEGURO OBRIGATORIO ATRAVESSADORES .
des que recebem as vítimas de acidentes de trânsito é comum encontrar profissionais oferecendo assessoria para “agilizar” a liberação do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Embora não haja nenhuma ilegalidade no serviço de despachante, nem todos os “caça-DPVAT” deixam claro que o encaminhamento do pedido de indenização possa ser feito sem o intermédio de terceiro. E essa prática só aumenta na capital paranaense, que integra o terceiro estado brasileiro com mais indenizações registradas em 2013, concentrando 7,56% dos 633.845 benefícios pagos.
Basta fazer um levantamento na internet para descobrir vários nomes de empresas com esse fim atuando em Curitiba. Nesta semana, a Tribuna se deparou com a ação de profissionais da empresa Prontidão, nos arredores do Hospital do Trabalhador. Segundo o Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), não há registros de reclamações da empresa.
A assessoria da seguradora Líder DPVAT, administradora do benefício, recomenda que o segurado é a pessoa mais indicada para tratar dos próprios interesses. Tal atenção evita, inclusive, que o assegurado assine sem perceber uma procuração e perca a quantia para fraudadores.
Além disso, o tempo para análise do processo e pagamento da indenização é o mesmo, ou seja, em torno de 30 dias a contar a data da entrega dos documentos. O que muda é quanto ficará com o beneficiário, uma vez que essas assessorias costumam cobrar em torno de 20% sobre o valor recebido.
Todas as vítimas de acidentes de trânsito envolvidas nos três tipos de situações contempladas pelo seguro têm direito a receber as indenizações. Os recursos são provenientes dos proprietários de veículos, que anualmente pagam o DPVAT. Do total arrecadado, 45% são repassados ao Ministério da Saúde (SUS), para custeio do atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito em todo país. Outros 5% são repassados ao Ministério das Cidades, para aplicação exclusiva em programas destinados à educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os demais 50% são voltados para o pagamento das indenizações.
Correios
Os pontos de atendimento para a solicitação do seguro passaram de 4.783 em 2012 para 7.757 no ano passado, em função da parceria firmada com os Correios. Para consultar os endereços dos pontos de atendimento ou a documentação necessária basta telefonar para 0800 022 12 04 ou consultar o site www.dpvatsegurodotransito.com.br. O prazo para pedir a indenização é de até três anos, a contar da data do acidente.
EPIDEMIA ACIDENTE COM MOTOS .
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – divulgou comunicado em que elogia a redução dos acidentes com vítimas nas rodovias paulistas, -4,4% segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, mas alerta que o total de 2.203 mortos e 40.075 feridos no ano passado ainda representa um número extremamente alto.
Para o presidente da Comissão de Campanhas e Interatividade Social da SBOT, Edilson Forlin, o custo para o País desses acidentes é significativo, quando se leva em conta os gastos com hospitalização, cirurgia, tratamento e reabilitação.
“Em casos ortopédicos, o retorno às atividades cotidianas pode exigir mais de um ano e a perda de rendimento, pois a vítima frequentemente fica impossibilitada de trabalhar e de ganhar seu sustento por largo período”.
A preocupação dos ortopedistas se concentra nos acidentes com motocicleta, diz o ortopedista Osvaldo Guilherme Nunes Pires, do Comitê de Ensino e Treinamento da SBOT. Ele cita o ‘Mapa da Violência de 2013’, segundo o qual “entre 1996 e 2011 as mortes de motociclistas no trânsito aumentaram 932%”.
Edilson Forlin também lembra que ainda no ano passado a entidade criou campanha propondo maior segurança para as motocicletas, e que em anos recentes a SBOT conseguiu tornar obrigatórios tanto o uso dos capacetes pelos motociclistas, como a ‘cadeirinha’ de segurança para as crianças, nos automóveis, tendo investido também nos trabalhos que culminaram na proibição de dirigir depois de tomar bebida alcoólica.
A manifestação da SBOT se refere à divulgação pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, segundo a qual de 2012 para 2013 caiu o total de mortes nas estradas administradas pelo DER de 2.330 para 2.203, redução de -5,5%, enquanto o número de feridos baixou de 41.921 para 40.075, redução de -4,4%.
“Melhora significativa, mas ainda insuficiente”, diz Arnaldo Hernandez, presidente da entidade. Para ele, há necessidade tanto de maior fiscalização do uso dos equipamentos de segurança, como de treinamento dos motociclistas e conscientização da população, o que pressupõe campanhas e divulgação nas quais a SBOT tem ajudado.
Já Osvaldo Guilherme Pires faz referência ao trabalho do sociólogo Julio Waiselfisz o qual, usando dados do Ministério da Saúde, preparou o ‘Mapa da Violência de 2013’. O documento fala em 14,6 mil mortes de motociclistas em 2011 e, para efeito de comparação, a dengue respondeu no ano passado por 573 mortes, total muitíssimo mais baixo, embora a dengue mereça das autoridades muito mais campanhas que a questão das motos.
O ‘Mapa da Violência’ afirma que ‘as motocicletas constituem o fator impulsor de nossa violência cotidiana nas ruas, o que deve ser enfrentado com estratégias adequadas à magnitude do problema’. O médico cita colocação da Associação Nacional dos Transportes Públicos, para a qual a frota de motocicletas no Brasil, que era de 2,8 milhões em 1998, subiu para 18,4 milhões em 2011, e corresponde a 26,1% dos veículos registrados.
Para o presidente da SBOT, Arnaldo Hernandez, este é o momento para as autoridades, a sociedade civil e, é claro, os médicos, que atendem às vítimas dessas dezenas de milhares de acidentes se reunirem, para um amplo debate que elimine a epidemia de acidentes que afetam principalmente as camadas jovens e produtivas da população brasileira.
MOTOCICLISTA, CAPACETE, BRAKE LIGHT .
RACHA, PENA MAIS DURA PARA HOMICIDIOS .
Se sancionada pela presidente, motorista poderá pegar até dez anos e pagar multa de R$ 1,9 mil

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (15), projeto de lei que torna mais duras as penas por participação em rachas. A proposta, que agora vai à sanção presidencial, estabelece pena de até dez anos de prisão para homicídio cometido por motorista que participar de corridas nas ruas. A proposta amplia ainda as multas para quem praticar essa infração, igualando as penalidades à da lei seca, que pune o motorista que dirigir embriagado.
O projeto fixou a pena de detenção de seis meses a três anos para quem participar de racha, mas ampliou a sanção quando isso resultar em lesão corporal grave ou morte. No caso de lesão corporal, a pena sobe para de três a seis anos de prisão. Ocorrendo morte devido ao racha, a pena vai de cinco a dez anos de prisão. O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), autor do projeto, afirmou quando a matéria passou pela primeira vez pela Casa, que com o projeto as penas para os infratores ficarão mais altas.
— É a primeira vez que estamos igualando o homicídio cometido no trânsito a outras formas de assassinato. Até hoje muitas vidas perdidas acabaram no pagamento de cesta básica, isso vai acabar.
O projeto ainda eleva a multa para quem "disputar corrida", "promover ou participar" de racha, "utilizar o veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus" ou forçar ultrapassagem perigosa. Todas essas ações passam a ter multas semelhantes a da lei seca, hoje em R$ 1,9 mil. Ultrapassagens pelo acostamento, pela contramão em curvas, faixas de pedestre, pontes, entre outros, passam a ser infrações gravíssimas e ter multa de aproximadamente R$ 950.
SACOLAS DE LIXO NAS VIAS..
O lixo é visto como um problema crônico da sociedade pós-moderna, a forma como ele é tratado pode definir diversos aspectos, positivos ou não, para a coletividade. O lixo nas ruas, por exemplo, entope os bueiros, e acaba por causar os alagamentos urbanos. Além de inúmeras outras consequências que se pode observar diariamente.
No trânsito o respeito é fundamental para que todos possam usufruir do seu direito de ir e vir sem acontecimentos indesejados. Ademais, atos como não jogar o lixo na rua, também contribuem com a ordem necessária para que o trânsito mantenha sua fluidez.
O Detran-TO, através da Campanha de prevenção a acidentes de trânsito “Viagem Segura”, tenta reproduzir este ideal de coletividade nos condutores e na sociedade em geral. Para além disso, o respeito ao espaço físico compartilhado é afirmado e estimulado com a entrega das sacolas de lixo ecológicas, que já vêm sendo distribuídas pelo Detran-TO em suas diversas campanhas.
O uso das sacolas de lixo dentro dos automóveis no Distrito Federal, por exemplo, tornou-se obrigatório por lei em 2012, tendo, inclusive, multa como punição para o descumprimento da determinação.
Segundo o especialista em Gestão de Segurança no Trânsito do órgão, Yury Nery, lançar objetos em vias públicas caracteriza infração. “Segundo o artigo 172 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), jogar objetos em vias públicas é uma infração média. Quando os objetos são arremessados, podem desconcentrar os condutores próximos, que por um ato de reflexo tendem a tentar desviar. Além disso, objetos na pista podem desequilibrar os motociclistas”, explicou.
O Condutor, Frank Santos, aprovou a ideia do Detran-TO de distribuir sacolas de lixo, e falou dos benefícios de guardar o lixo. “Jogar o lixo no lugar correto é bom para todos e o meio ambiente agradece. Além de reduzir problemas como alagamentos, é mais higiênico. Uma questão de educação”, afirmou Frank que já tem a sua sacola.
O diretor geral do Detran-TO, coronel Júlio César da Silva Mamede, falou a respeito do ideal de respeito que o órgão tenta passar nas suas campanhas educativas. “A cidadania acontece a partir da consciência e respeito dos direitos e deveres que cada pessoa, dentro da comunidade, possui. Construir uma sociedade melhor é um exercício diário, que deve ser desempenhado por cada cidadão no seu cotidiano”, finalizou
CAMINHONEIRO , LEI DO DESCANSO..
A lei também obriga os caminhoneiros, neste caso incluindo os autônomos, a descansarem meia hora a cada quatro horas trabalhadas e 11 horas ininterruptas entre dois dias de trabalho.
Nesta semana, o fórum reuniu-se com o presidente da Câmara, Henrique Alves, pedindo apoio para a manutenção da lei. Já a CNTTT solicitou uma audiência com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, para pedir o mesmo a ele.
Entre outras medidas, a Cemotor e o agronegócio querem flexibilizar alguns pontos da lei. Por exemplo, em vez de duas horas extras diárias, querem que o motorista possa fazer quatro horas extras diárias. Em vez de um descanso de 11 horas ininterruptas, pedem um descanso de 8 horas ininterruptas e mais 3 horas fracionadas durante o dia.
JAPAO CARROS AUTONOMOS .
A equipe autora do projeto também tem como meta usar esses veículos para monitorar os mesmos, bem como os pedestres, a fim de evitar acidentes. O governo espera que a estratégia seja adotada por um painel de “Tecnologia da Informação”, em maio.
terça-feira, 15 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
SEGURANCA CELULAR NO TRANSITO .
Segundo um estudo encomendado pela Organização Mundial da Saúde, o uso do celular por motoristas jovens aumenta em até oito vezes o risco de acidentes.
E não é só no Brasil que o celular virou um grande problema. Atualmente mandar mensagens de texto enquanto dirige é a principal causa de morte de adolescentes nos EUA. Um estudo realizado pelo Centro Médico da Cohen Crianças de Nova York mostra que mais de 3.000 adolescentes morrem a cada ano como resultado de envio de mensagens SMS durante a condução um veículo.
No Brasil, embora 100% dos motoristas achem que falar ao telefone celular aumenta as chances de acidentes, 84% admitem usar o aparelho quando estão dirigindo. Os dados fazem parte de pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Além disso, estima-se que 72% dos acidentes no país acontecem por falta de atenção, causada principalmente pelo uso do celular.
Para mudar esta realidade, uma campanha criada pelo governo dos Estados Unidos, direcionada aos jovens motoristas do país, chama atenção pelas fortes imagens e o impacto que isso causa ao telespectador. Segundo o governo norte-americano o intuito é mostrar que se você for utilizar seu smartphone no trânsito, terá de pagar um preço por isso.
O vídeo é curto, forte e objetivo. Alguns jovens estão conversando em um carro quando a motorista se distrai para ver uma mensagem no celular e invade a pista, ignorando uma placa de “Pare”. O erro provoca um grave acidente, com o carro sendo arremessado por um caminhão, capotando várias vezes.
Depois do acidente um policial recolhe o celular destruído e diz que se a polícia tivesse avistado o uso do telefone e parado o carro, talvez tivesse salvado a vida das pessoas, mostrando a importância e a real finalidade da fiscalização que é prevenir acidentes
SEGURANCA INMETRO PECAS PARA MOTO
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças (Anfamoto), este conjunto de peças – coroa, corrente, pinhão e escapamento – representa a maior parte da venda de motopeças no Brasil, apesar de a entidade não ter um número específico de comercializações.
Além de padronizar as peças, a medida deve ajudar fabricantes que produzem elementos de melhor qualidade. "A indústria está sendo vítima de uma concorrência predatória de marcas que inundam o mercado com peças de preços mais baixos e sem qualidade", argumenta Rocha.
Padrões internacionais
De acordo com o Inmetro, foram utilizados padrões internacionais e nacionais, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, para definir durabilidade e resistência das peças. "A princípio, estes foram os itens que notamos apresentar os maiores problemas, mas estamos em estudo para expandir a outros itens", afirma Rocha.
A partir do momento em que a regulamentação entrar em vigor, o Inmetro indica que os próprios usuários podem auxiliar fazendo denúncias sobre peças ilegais sendo vendidas. De acordo com o órgão, as multas para empresas e lojas podem variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, mas o consumidor final não será fiscalizado.
"Cabe também ao Inmetro reforçar a fiscalizar em portos, aeroportos e fronteiras para coibir a entrada de produtos não conforme", enfatiza Orlando Leone. No entanto, para a associação, nem todos produtos que vem de fora do Brasil são ruins.
"Esses itens vêm de diversas partes de mundo. Porém, o produto importado que entra não é em sua grande parte de baixa qualidade, pois os importadores passam também por um rigoroso processo de importação e fiscalização. Inclusive, para entrarmos com os produtos importados no Brasil temos que fazer a homologação e certificação", explica Leone.
A padronização das peças também é válida para veículos similares a motocicletas, como motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.
Preço pode aumentar
Ainda é cedo para uma definição das empresas em relação ao preço dos produtos, mas no primeiro momento deve haver um aumento. "Para empresas já estruturadas que se baseiam dentro dos preceitos da qualidade, acredito que não haverá tanta elevação de custos e sim de adequação de processos, o que não quer dizer que o preço final não será impactado", explica Orlando Leone.
"No caso específico de coroa, corrente, pinhão e escapamentos, acredito que devam sofrer algum reajuste", acrescenta Leone. Segundo a Anfamoto, apesar do cenário de vendas de motos no Brasil não estar aquecido, o setor de motopeças se mantém em alta para a manutenção da frota de motos circulante de 18.114.464 unidades, de acordo com números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
"Quando o mercado não está aquecido o segmento de motopeças também é atingido, porém, é sabido que é preciso manter a manutenção da frota circulante o que consequentemente aquece momentaneamente o setor", afirma Leone.
CURSO TRANSPORTE ESCOLAR NA PARAIBA
A denúncia foi feita pela coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias da Educação (Caop) do Ministério Público da Paraíba, Ana Carolina Coutinho Cavalcanti, que coordenou um trabalho de fiscalização.
Segundo a promotora, o MP vai firmar um convênio com o Serviço Social de Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) para que os municípios garantam que os condutores que fazem esse tipo de transporte façam o curso para regularizar a exigência do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran).
Mas a falta de formação específica foi apenas uma entre as várias irregulares identificadas entre agosto e setembro de 2013, que fizeram com que a força tarefa entre o órgão, Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-PB) e a Polícia Militar reprovassem 1.071 veículos que transportam crianças em 173 dos 223 municípios. O número representa mais de 83% dos 1.289 transportes vistoriados.
Apenas em março deste ano, o MP e o DETRAN vistoriaram 166 veículos de 18 municípios e 138 deles foi reprovado, o que representa 83,13% do total. O principal item de reprovação entre os ônibus foi à ausência de tacógrafo ou por eles não disporem de aferição emitida pelo Inmetro. Outros 28 veículos receberam a aprovação dos órgãos de fiscalização.
A lista de problemas inclui pneus carecas, janelas quebradas, falta de tacógrafos (que limita a velocidade em 70 km/h), problemas no motor e ônibus velhos. No mês de março, o Caop da Educação do Ministério Público da Paraíba juntamente com o DETRAN-PB e a Polícia Militar iniciou as fiscalizações de 2014 com visitas a 18 cidades.
Ana Carolina Coutinho Cavalcanti enfatizou que as fiscalizações objetivam manter um padrão de qualidade aceitável no transporte escolar e corrigir o mais rápido possível os problemas. “Temos encontrado das mais leves às mais graves irregularidades que colocam em risco a vida dos estudantes. Em alguns casos, os promotores já ajuizaram ações contra os municípios devido à gravidade e risco a que os estudantes são submetidos. É inadmissível que mesmo com a entrega de ônibus escolares novos, algumas prefeituras insistam em usar veículos em situação precária”, reforçou.
A promotora afirmou que na segunda etapa diz fiscalizações, quem não se adequar após 30 dias terá o veículo apreendido e os gestores serão acionados por improbidade administrativa e até crime de responsabilidade na esfera criminal. “Já enviamos aos promotores desses municípios os relatórios para que os casos sejam acompanhados e as providências sejam tomadas”, afirmou a coordenadora do Caop da Educação na Paraíba.
Sertão paraibano concentra maior parte dos ‘paus de arara’
A maior concentração dos transportes ‘paus de araras’, caminhões usados de forma irregular para transportar pessoas, está no Sertão paraibano, segundo a coordenadora do Caop da Educação, Ana Carolina Coutinho Cavalcanti. O Contran, segundo ela, até autoriza a utilização de caminhões para o transporte de alunos, desde que adaptados e regularizados junto aos departamentos de trânsito, o que não é o caso verificado no interior da Paraíba.
Embora tenha havido a entrega de ônibus escolares por parte dos governos federal e estadual, algumas prefeituras insistem em manter o transporte irregular de estudantes, segundo Ana Carolina, sob o argumento de que as estradas apresentam problemas. “Alguns municípios tentam esconder, mas nós do Ministério Público sabemos que há uma grande concentração ainda de paus de arara em atividade, principalmente, no Sertão. Os ônibus escolares vêm adaptados para os caminhos mais difíceis, então não é aceitável esse tipo de prática”, enfatizou.
A fiscalização do uso dos transportes escolares nas rodovias federais foi intensificada desde o dia 24 de março, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) firmou um convênio com o Ministério Público da Paraíba. A intenção é estender a atuação que já ocorria nos trechos que cortam João Pessoa e Campina Grande para outros postos do órgão.
População pode denunciar irregularidades
As denúncias sobre a existência de pau de arara transportando estudantes no interior da Paraíba podem ser feitas diretamente ao Caop da Educação pelo número de telefone (83) 3222 8203 ou em contato com as promotorias nas comarcas distribuídas pelo estado. “Temos recebido algumas denúncias e encaminhamos para os promotores investigarem nas respectivas comarcas em que os problemas ocorrem”, disse.
Para reforçar a participação da população na fiscalização e denúncia, o Ministério Público da Paraíba vai iniciar, a partir do mês de maio, uma série de audiências públicas nos municípios paraibanos para divulgar os direitos ao transporte escolar e como ele deve funcionar. “Nós queremos incentivar a população a denunciar ao Caop e as promotorias as prefeituras que insistirem nesse tipo de transporte que, além de ilegal, coloca em risco a vida dos estudantes paraibanos”, frisou.
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