sábado, 10 de novembro de 2012

IPVA de veículo usado vai ficar em média 10% mais barato em 2013



A desoneração promovida pelo governo federal na indústria automotiva levará os baianos a pagar, em média, 10% a menos no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2013. A queda mais acentuada será para os proprietários de veículos com maior tempo de uso, mas os donos de veículos novos também serão beneficiados.

A redução é reflexo do corte feito na cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que possibilitou uma diminuição do preço final do veículo. “Como a alíquota do IPVA é calculada sobre o valor de mercado do veículo, a diminuição desse valor gera uma redução no imposto pago”, explica o superintendente da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), Cláudio Meireles.

“Com o IPI reduzido, houve um deslocamento do fluxo de compras dos veículos usados para os novos e seminovos, o que fez diminuir o preço dos usados. Com isso, a queda do IPVA nos usados deve ser maior”, explica o técnico, responsável por divulgar a tabela anual de cobrança do imposto na Bahia.

Segundo ele, o calendário de valores e pagamentos deve ser divulgado já nos próximos dias. Nos veículos usados, a redução do IPVA deve ser semelhante à ocorrida em São Paulo, que já teve calendário divulgado, chegando aos 10%.

Seguindo esse percentual, um veículo seminovo cujo IPVA custou R$ 500 este ano passará a R$ 450 em 2013. “Porém, essa redução é uma projeção. A diminuição do IPVA vai ser proporcional à redução no preço dos veículos sentida aqui”, pondera Meireles. No caso dos veículos novos, o corte do IPI levou a uma redução média no preço dos automóveis comerciais de 7%, segundo concessionárias de Salvador consultadas pelo CORREIO.

Calculando uma redução no IPVA de acordo com esse percentual, um veículo hipotético que era comprado novo por R$ 32,1 mil antes da redução do IPI passou a R$ 30 mil. Com isso, o IPVA deste mesmo veículo, que custou R$ 802,50 no início deste ano, passará a custar R$ 746.

O IPVA é um imposto estadual, cobrado de acordo com regras estabelecidas pelos governos locais. Enquanto em São Paulo o imposto corresponde a 4% do valor de mercado do veículo, na Bahia essa alíquota é de 2%, de acordo com o técnico da Sefaz. Do total arrecadado por cada veículo, 50% são destinados ao governo estadual e os outros 50% ao município onde o veículo foi registrado.

Bicicleta movida a água

Há um mês circula pelas ruas de Curitiba uma bicicleta com motor movido a água. O modelo, em teste, seria o único do Brasil. O estudante Giovani Gaspar Vieira, 28 anos, idealizador do projeto, conta ter visto um semelhante apenas no Japão. Existem vários modelos de bicicletas elétricas no mercado e alguns até usam hidrogênio, mas todos têm uma bateria para armazenar a energia elétrica. O desejo de Giovani é ver os projetos para o transporte alternativo de Curitiba para a Copa do Mundo de 2014 contemplarem o uso da bicicleta ecológica.

No quadro da bicicleta fica armazenado um pequeno cilindro com hidrogênio. Na parte traseira há uma célula combustível que utiliza o gás para fazer uma reação com o oxigênio do ar, obtendo como resultado a geração de energia elétrica. O resíduo é apenas vapor de água. O motor é acionado somente quando o ciclista tem dificuldade de vencer obstáculos, como subidas, tão comuns em Curitiba. No restante do percurso, apenas os pedais são suficientes para mover a bicicleta.

A velocidade máxima é de 80 quilômetros por hora, mas seu inventor limitou-a a 35 km/h. Embora tenha acelerador, o motor só funciona quando o condutor está pedalando. O investimento no protótipo foi de R$ 8 mil, mas a fabricação em larga escala permitiria que o modelo fosse vendido por menos de R$ 3 mil. Estudante do mestrado em engenharia mecânica com ênfase em manufatura, Giovani busca parcerias ou investidores para viabilizar comercialmente seu projeto.

O principal desafio para os idealizadores de modelos alternativos de transporte é oferecer aos usuários uma rede logística que permita reabastecer os veículos.

Por isso, Giovani imaginou postos de recarga distribuídos pelos vários pontos turísticos e nas proximidades de terminais de transporte coletivo. Com a captação de água da chuva e o uso de placas de energia solar, as células para a conversão de hidrogênio seriam acionadas. Assim, não haveria qualquer custo para o usuário nem a necessidade de usar algum tipo de energia fóssil ou elétrica.

A paixão de Giovani pelas bicicletas é movida por muita ambição. Ele, que se apresenta como o presidente para o Brasil da Neshy – empresa da qual é o único integrante – esteve em diversos países pesquisando modelos de bicicleta sustentáveis: em feiras no Japão e na Alemanha, encontrou alguns protótipos e, da Itália, trouxe o exemplar que passou pela adaptação. Em visita à Holanda, que incentiva o uso de bicicletas por meio de políticas públicas, veio a inspiração para o modelo de posto de recarga, que serve de estrutura para o sistema de locação de bicicletas.

Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito 2012

Mundo

O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito foi criado em 1993 pela RoadPeace, uma organização de caridade do Reino Unido em prol das vítimas de acidentes rodoviários.

Em 26 de outubro de 2005, a Assembléia Geral das Nações Unidas por meio da resolução 60/5 sugeriu que os Estados-Membros e a Comunidade Internacional adotassem o terceiro domingo de novembro para a celebração anual.

Esta celebração possibilita atrair a atenção das pessoas para as consequências e os custos dos acidentes de trânsito e quais as ações de prevenção possíveis de serem adotadas. Também possibilita recordar a governos e sociedade que ambos tem responsabilidade quando o assunto é segurança no trânsito.

Todos os anos morrem mais de 1,2 milhões de pessoas no mundo, vítimas de acidentes de trânsito deixando suas famílias e a sociedade arrasadas. A maioria das vítimas é jovem cuja presença e contribuição seriam muito importantes para todos. O impacto destes acontecimentos traumáticos tem um custo cumulativo verdadeiramente inimaginável, e a cada ano, mais e mais milhões de pessoas são afetadas e tem seu sofrimento agravado por não encontrar uma resposta adequada para sua perda. Deve-se considerar também que a perda de um familiar pode causar situações de estresse psicológico e econômico.

Além deste número assustador de vítimas fatais dos acidentes de trânsito, entre 20 e 50 milhões de pessoas ficam com sequelas, muitas delas, irreversíveis.

O custo financeiro resultante do tratamento das pessoas lesionadas por acidente de trânsito é de aproximadamente 518 milhões de dólares, anualmente. Se considerarmos que os acidentes de trânsito são, em sua grande maioria, evitáveis, este valor poderia ser direcionado para atendimento a outras necessidades. Tirado todo o sofrimento das vítimas de acidentes de trânsito, só a questão financeira já justifica uma mobilização mundial em torno do assunto.

O tema deste ano foi estabelecido como: "Agora é hora para aprender com o passado".

Brasil

No Brasil inteiro serão feitas ações para alertar à população sobre o grave problema da violência no trânsito. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010 mais de 40 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito envolvendo carros e motos.
Naquele ano também foram feitos mais de 145 mil internações no Brasil inteiro, em razão de acidentes de trânsito.

Curitiba

Curitiba participa desta celebração mundial desde 2009. Em 2010 inaugurou o Memorial das Vítimas de Acidentes de Trânsito, localizado no Parque Barigui, próximo à Chaminé da antiga olaria. O Memorial privilegia a natureza.

É composto por 5 colinas cobertas de grama, um lago de 300m² com diversas espécies de peixes, emoldurado por pedras de várias formas e tamanhos além de uma cascata.

Envolvendo o lago foram implantados 2.000m² de espécies vegetais nativas de pequeno e médio porte.

Complementando o conjunto foi criada uma calçada de 40m de comprimento, feita de tijolos maciços e com iluminação de leds, com desenho e tijolos iguais aos da Chaminé da antiga olaria que, na perspectiva, parece fazer parte da obra.

O projeto representa a força, a pureza, a beleza da vida e a esperança, esta representada por uma chama eterna dentro da gruta.

Vida no Trânsito

Em Curitiba, o projeto é desenvolvido desde 2011 e recebeu a denominação de Vida no Trânsito - pratique essa ideia!

Visando estimular o senso de pertencimento das pessoas. Elas tem que se perceber parte integrante do processo. Tem como meta diminuir o número de acidentes e mortes nas vias.

Na capital paranaense já foram conseguidos resultados positivos na redução de acidentes com mortes e com lesões graves.

Este projeto faz parte da Década de Ações para Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU), que entre 2011 a 2020 pretende diminuir acidentes e mortes no trânsito.

O projeto é desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Fundação Bloomberg em dez países que concentram metade do total de mortes no trânsito registradas em todo o mundo – entre eles o Brasil, quinto no ranking que inclui Cambodja, China, Egito, Índia, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã.
No Brasil, além de Curitiba, participam as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI). Para Curitiba, o Vida no Trânsito trabalha os seguintes fatores de risco: álcool, velocidade, motociclistas e pedestres. Já os focos de ação são educação, fiscalização e engenharia.

Saiba quais são os veículos mais econômicos na avaliação do Inmetro


O PBVE (Programa de Brasileiro de Etiquetagem Veicular) do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), analisou diversos veículos para identificar quais modelos são mais econômicos em relação ao uso de combustíveis.

O programa foi criado em 2008 com objetivo de fazer com que os carros, a exemplo do que já ocorre com outros produtos (como geladeiras e fogões), ostentem a Ence (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia), indicando a sua eficiência energética e uma nota que pode variar de “A” para os veículos mais econômicos e “E” para os mais gastões. O projeto segue para sua quarta etapa com inclusão de mais 19 modelos.

Na última medição de 2012 participaram do programa quatro marcas e 31 modelos na categoria sub-compacto. O destaque ficou com o Fiat Uno na versão Mille Fire Economy e Novo Uno Economy Evo que receberam a etiqueta A. Também recebeu a etiqueta A o Renault Clio Authentique e Expression.

Por outro lado, o Novo Uno Vivace Evo e Attractive Evo foram considerados os mais beberrões e receberam a etiqueta D. Junto com os modelos da Fiat também receberam a etiqueta D os modelos Ka Base/Pulse/Class, da Ford.

Compactos
Na categoria compactos estão entre os veículos mais econômicos os modelos Citroën C3 (Origine/Tendance), Citroën DS3 (THP Sport Chic), Honda (Fit DX, LX, LXL) e Fiat Siena Fire.

Os destaques desta categoria foram: HB20, lançamento da Hyundai, e o Etios HB, lançamento da Toyota, que também receberam a etiqueta A.

Já entre os gastões estão o Honda Fit (DX, LX e LXL) nas versões automáticas. O curioso é que o mesmo modelo manual está entre os veículos mais econômicos.

Veículos de transporte escolar só poderão ter até 10 anos de uso


Os veículos destinados ao transporte escolar deverão ter, no máximo, dez anos de fabricação, segundo determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 67/2012, do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), que recebeu nesta terça-feira (6) parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto ainda será examinado, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A proposta inclui parágrafo único no artigo 136 da Lei 9.503/97, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro. A mudança passará a valer, segundo o texto aprovado, 365 dias após a publicação da futura lei, resultante da aprovação final da matéria.

O relator da matéria, senador Aloysio Nunes Ferreira(PSDB-SP), observou no parecer favorável que cabe ao Poder Público zelar para que o transporte de alunos seja feito com a maior segurança. E um dos componentes dessa segurança, recorda o senador, é o uso de veículos em perfeito estado.

"Com mais de dez anos de utlização, os veículos, mesmo periodicamente revisados, já não oferecem a confiança necessária", afirmou Aloysio. Ao comemorar a aprovação do projeto pela comissão, Bauer disse ter ficado feliz com o apoio do Ministério da Educação à proposta. "É um projeto importante para a educação, mas ainda mais para os alunos, a quem precisamos dar segurança. Ainda existem administradores públicos que acham que transporte escolar pode ser feito de qualquer maneira, sem pensar na segurança dos alunos" disse Bauer.

O presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), considerou o projeto “extremamente interessante” e lamentou que, em alguns municípios do Paraná, existam veículos destinados ao transporte escolar sendo utilizados para o transporte também de portadores de doenças infecto-contagiosas.

Vida escolar

Na mesma reunião, a comissão começou a discutir o PLS 189/12, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que estabelece penalidades aos pais ou responsáveis que não comparecerem a reuniões de pais e mestres nas escolas de seus filhos.

O projeto contou com voto favorável, com emendas, do relator, senador João Capiberibe (PSB-AP). Mas o texto só será examinado na próxima reunião da comissão, uma vez que Requião concedeu vista coletiva da matéria. Logo após a apresentação do voto favorável do relator, Requião comentou que só teria faltado ao projeto “determinar ao pai que faltasse às reuniões ajoelhar no milho”, de tão rigoroso.

O senador Tomás Correia (PMDB-RO) questionou a constitucionalidade do projeto e lembrou que os pais trabalhadores teriam de comparecer de dois em dois meses à escola dos filhos, muitas vezes distantes de seu local de trabalho.

Em defesa da sua proposta, Cristóvam considerou importante que os pais não apenas deixem os filhos na escola, mas participem da vida escolar."O que realmente prejudica o trabalhador é ele não receber escola de qualidade para seu filho", argumentou Cristóvam.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) elogiou a preocupação do autor com a inclusão social e a educação, mas defendeu o estímulo à presença dos pais na escola – e não uma punição aos que não forem. Paulo Bauer, por sua vez, ponderou que a imposição de penalidade financeira, prevista no projeto,deveria ocorrer somente no caso dos pais que se negassem a comparecer à escola quando chamados.

Por fim, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) recordou o papel que pode vir a ser desempenhado pela tecnologia da informação – por meio, por exemplo, de mensagens de texto no celular – na aproximação com os pais de alunos.

Van da consulta pública procura ideias para diminuir as mortes no trânsito

Após reforçar o efetivo da Balada Segura em Erechim na quinta-feira (1º) e desembarcar no Litoral Norte Gaúcho no final de semana, em Tramandaí, a Van da Participação do Gabinete Digital chega nesta terça (06) ao município de Osório, com o objetivo de reduzir as mortes no trânsito.

Os cidadãos podem votar e sugerir ideias novas a serem incluídas na consulta pública sobre segurança no trânsito do Gabinete Digital. Além da van, a comunidade pode votar até o dia 16 de novembro diretamente no site do Gabinete Digital. Outra alternativa são os mais de 100 pontos de votação distribuídos entre CFCs e Batalhões da BM em todo o Estado. Em três semanas de consulta, foram registrados mais de 170 mil votos em cerca de 500 propostas.

Ao término do processo, as 10 propostas escolhidas na votação serão priorizadas pelo governo estadual e implementadas até 2014. Todos os anos, mais de 2,3 mil pessoas perdem a vida nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul.

Para reduzir este número pela metade até 2020, o Governo do Estado lançou, no dia 9 de outubro, a 2ª edição do Governador Pergunta, convocando toda a sociedade gaúcha a refletir, debater e somar forças com o poder público e entidades na busca de soluções para o desafio da violência no trânsito.

Até o dia 16 de novembro, todos os gaúchos podem ajudar a reduzir a violência no trânsito respondendo à consulta pública do Gabinete Digital. O processo submete à avaliação pública o Plano Estadual de Segurança no Trânsito, elaborado pelo Comitê Estadual de Mobilização pela Segurança no Trânsito, que estabelece as políticas para atingir, até 2020, a meta da ONU de redução dos índices de mortalidade em acidentes. Ao término do processo de votação, 10 propostas serão priorizadas para os próximos dois anos.

Homicídios culposos de trânsito aumentam 8,57% no Paraná


Os homicídios culposos (sem intenção de matar) de trânsito tiveram aumento de 8,57% no Paraná este ano. Foram 1.902 ocorrências de janeiro a setembro, contra 1.739 no mesmo período do ano passado. Em Curitiba, houve queda de 7,73% (194 no ano passado e 179 em 2012). As informações estão no relatório estatístico criminal relativo a este delito, divulgado pela Secretaria da Segurança Pública nesta sexta-feira (09/11).
Podem ser enquadrados como homicídios culposos de trânsito imprudência no volante e negligência, por exemplo. Os bairros da capital com maior número de ocorrências são Cidade Industrial de Curitiba, com 20 crimes; Centro (15); Tatuquara (13); Pinheirinho (10); Portão e Xaxim (7 registros cada).

O relatório é produzido pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) e traz informações específicas dos 399 municípios do Estado. Em Curitiba, os dados estão separados por bairros. A íntegra do relatório está disponível no site www.seguranca.pr.gov.br, “Gestão da Segurança” e “Estatísticas”.

Desta forma, a Secretaria mantém o compromisso com a transparência e a divulgação estatística dos eventos criminais, buscando cada vez mais aumentar a qualidade da informação.

Fiscalização

Para inibir o consumo de álcool por motoristas e tentar reduzir o número de acidentes de trânsito, o Batalhão de Polícia de Trânsito e o Batalhão de Polícia Rodoviária vão aumentar a fiscalização no trânsito pelo Paraná, conforme anunciado pela Secretaria da Segurança Pública durante esta semana.

Esta é a segunda etapa do processo que começou com uma campanha educativa, de conscientização dos motoristas, feita pelo Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná em diversas cidades do Estado, iniciada no dia 5 de setembro

Ignorar recall de veículos representa risco para a segurança no trânsito

Engenheiro mecânico de São Carlos, SP, faz um alerta aos motoristas. 40% deles não levaram o veículo para o conserto, diz estimativa do DPDC

Um descuido de muitos donos de veículos pode comprometer a segurança no trânsito. Quando a montadora verifica que o modelo apresentou algum problema, ela solicita que os motoristas levem o carro para fazer o conserto de graça, no chamado recall. O problema é que muita gente ignora esse pedido, o que pode ser um risco, segundo o engenheiro mecânico de São Carlos (SP) Armando Gullo Martins.

Desde 1991, quando foi feita a primeira convocação, os donos de 10 milhões de carros, motos e caminhões foram chamados pelas montadoras, mas 40% deles não levaram o veículo para o conserto, de acordo com uma estimativa do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).

Segundo Martins, o motorista deve atender ao recall mesmo que julgue que o veículo esteja em boas condições. Segundo ele, se a montadora chamou é porque existe risco. “Pode ser no sistema de freios que em uma situação extrema pode levar ao não acionamento. Um cinto de segurança, que no momento de uma frenagem, o fecho pode-se abrir”, ressaltou.

Martins explicou ainda que muitos recalls são feitos a partir de reclamações dos motoristas. Por isso é importante relatar às concessionárias os problemas dos veículos. “As montadoras hoje estão valorizando muito o pós-venda, que é a rede de concessionárias, e as informações que elas passam às montadoras para que se comece a acompanhar essas ocorrências”, disse.

 Problemas

Quando a fábrica anuncia o recall, por exemplo, da direção hidráulica de determinado modelo o motivo pode ser falha no processo de um componente interno da bomba de direção. Se ela travar, há vazamento de óleo e a direção endurece. O motorista pode perder a referência e causar acidentes.

Outro perigo é se for constado algum problema nas rodas dianteiras devido ao aquecimento excessivo dos rolamentos. Se eles não forem trocados, a roda pode travar. Também existe recall para vidros laterais. O risco mais comum é eles se soltarem. Se isso acontecer, pode atingir quem estiver no carro, além de pedestres e pessoas em outros veículos.

O consumidor deve exigir e guardar o comprovante de que o recall foi feito. Que, em caso de venda, deve ser entregue ao comprador. O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação, pode sempre procurar o Procon da cidade.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Celular é o campeão da distração ao volante


Em sua maioria, as novas tecnologias para aumentar a segurança dos carros atuam para prevenir e mitigar a distração dos motoristas ao volante, a exemplo de avisos de colisão, sistemas autônomos de frenagem e correção da direção e velocidade. E uma das principais distrações causadoras de acidentes é o uso de celulares e smartphones que, segundo a Organização Mundial de Saúde, aumentam em 400% o risco de acidentes. Por sua vez, montadoras e desenvolvedores de aplicativos, estão investindo em equipamentos e programas que inibem esse risco, a exemplo dos suportes Mylink da GM e o SYNC da Ford, que possui bluetooth para integração, permite o ativamento por voz dos smartphones e faz a leitura de mensagens de texto. Tudo para não fazer o motorista tirar os olhos da via e as mãos do volante.

Apenas no estado de São Paulo, com a maior frota do país, o uso de aparelhos móveis ao volante já é a quarta maior causa de acidentes, apontam dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), em 2012. Segundo a Associação, um motorista leva até quatro segundos para pegar o telefone, mais cinco para discar o número, o que a 50 quilômetros por hora equivale a 125 metros sem olhar para o caminho. Uma pesquisa de 2011 da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia corrobora com essa realidade, mostrando que 23% dos motoristas que afirmaram ter enfrentado alguma situação de risco tiveram a atenção desviada por estar falando ao celular ou tentando atender uma ligação. Um estudo do Transport Research Laboratory, órgão do governo britânico, comparou em um simulador o comportamento de condutores enviando mensagens de texto quando estão focados apenas na estrada. Ficou comprovado que o tempo de resposta aumenta em 37% sem a distração e o motorista, claro, tem maior controle do volante, da velocidade e da distância do veículo à frente. Ao textar, no entanto, o risco se equipara ao de estar intoxicado.
No Brasil, o uso do celular ao volante se reflete nas multas de trânsito, revela o Denatran, sendo a infração do artigo 252 do Contran a segunda mais documentada, atrás apenas do desrespeito ao limite de velocidade. Por dia, na cidade de São Paulo, cerca de 1.600 carros são multados por esse motivo. Entre 2010 e 2011 houve um aumento de 30% nesse tipo multas. Porém, um estudo da Universidade de Brasília calcula que, a cada 10.000 motoristas que falam ao celular, somente um é flagrado pelos fiscais. Isso se deve muitas vezes ao uso de viva-voz, fones e carros equipados com integração bluetooth. Estudos da NHTSA mostram que cognitivamente a distração com o uso desse tipo de tecnologia é semelhante ao de conversar com um passageiro, mas no Brasil também é proibido pela lei que não faz distinção clara de seu uso. Caso o motorista seja flagrado falando ao telefone, mesmo com as duas mãos no volante, será obrigado a pagar a multa de 85,13 reais e levar quatro pontos na carteira.

Vestes e sapatos inadequados podem render multa de trânsito


Que mulheres adoram saltos altos, plataformas e rasteirinhas já sabemos. Mas, além de charme e beleza, estes itens também podem ser sinônimo de perigo no trânsito.

Segundo especialistas, esses acessórios não fazem uma combinação perfeita com a direção dos veículos, principalmente as motocicletas. O diretor da Guarda Municipal, Marco Túlio Gianvecchio, alerta que, para o condutor de motocicletas e similares, o calçado é uma questão ainda mais séria, uma vez que, na maioria dos casos, a troca de marchas e o freio traseiro são feitos através dos pedais e, em muitos acidentes, a verdadeira causa está no uso de calçados inadequados, que se prendem nos pedais, tirando a atenção do condutor. “Nos automóveis, a fiscalização normalmente verifica o cometimento da infração com uma discreta olhada para dentro do veículo, enquanto verifica os documentos, por exemplo”, adverte.

Gianvecchio esclarece que o calçado adequado é aquele que oferecer conforto e segurança no ato de dirigir. Ele destaca que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define que não se deve dirigir usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais. “De acordo com o CTB, é proibido pilotar motos com chinelos, sandálias que não fiquem presas aos pés, especialmente, ao calcanhar, e calçados de salto alto. A mulher que for flagrada pode ser multada em R$ 85,13 e receber quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). No caso do sexo masculino, é proibido utilizar chinelos, tanto em carro quanto em motocicleta, o que pode causar acidentes”, acrescentou.

Carro elétrico começa a ser fabricado no Brasil em 2013


Uma empresa curitibana pretende começar no segundo semestre do ano que vem, a fabricar carros que não emitem gases de efeito estufa. Depois de 10 anos de projeto, a Veículos de Emissão Zero do Brasil garante que seu SEED não produz monóxido de carbono, e é financeiramente cinco vezes mais econômico que um carro flex.
Em conversa com a coluna, o engenheiro elétrico Tony Saad, fundador da VEZ, afirma que com os impostos atuais o veículos — que tem capacidade para duas pessoas — deve custar em torno de R$ 40 mil. “Com isenções, poderia chegar a casa dos 20 mil”, afirma ele.

Com autonomia de 100 km, o carro de dois lugares é feito só para rodar em ambiente urbano. Saad garante que, ainda assim, existe uma grande demanda reprimida no Brasil.

O SEED parece oferecer, de fato, uma alternativa mais “verde” para motoristas que rodam com pouca gente em seus carros — as grandes cidades chegam a ter 85% dos veículos andam com único passageiro. O que melhora ao mesmo tempo a poluição e a falta de mobilidade urbana, porém, é só um transporte público de qualidade.

Até 2017, carros terão de consumir 13,6% menos combustível



Em menos de dez anos, a frota circulante do Brasil cresceu 60% e hoje está próxima de 35 milhões de veículos. Embora boa parte seja movida a etanol, combustível menos agressivo ao meio ambiente, ainda é muito poluente em relação aos padrões de países desenvolvidos. Reduzir essa diferença, tornando os  brasileiros mais econômicos e mais limpos é uma das metas do novo regime automotivo, chamado de Inovar-Auto.


Lançado pelo governo brasileiro em outubro, após mais de um ano de negociações, o Inovar-Auto estabelece que até 2017 os carros novos terão de  13,6% menos combustível em relação ao índice atual. Significa que terão de percorrer, em média, 15,9 km por litro de gasolina e 11 km por litro de álcool.

Empresas que conseguirem desenvolver produtos ainda mais  com capacidade de rodar 17,2 km/l com gasolina e 11,9 km/l com álcool terão benefício extra de redução de 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Se investir em novas tecnologias, por exemplo na área de segurança, terá direito a mais 2 pontos de corte.


Um carro popular nacional (com motor 1.0) de uma fabricante habilitada pelo regime automotivo recolherá 7% de IPI a partir de janeiro, mas essa alíquota poderá cair a 3% se todas as etapas do  forem cumpridas. Essa redução resultará em importante fator de competitividade do produto.


Em paralelo à redução de consumo, os carros terão de diminuir as emissões de poluentes em igual proporção. A exigência do regime é que, até 2017, cada automóvel emita, em média, 135 gramas de CO² por km rodado, meta que aproxima os veículos brasileiros aos de países desenvolvidos. A Europa estabelece 130 gramas de CO² por km rodado até 2015 e 95 gramas até 2020. Já os EUA, onde veículos de grande porte como picapes e utilitários esportivos são maioria na frota, pretendem chegar a 154 gramas em 2016.


"Nosso objetivo é garantir carros equiparáveis aos lá de fora e também exportáveis", diz Bruno Jorge Soares, especialista da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Ele lembra que, por ter grande participação de veículos compactos e movidos a etanol, a frota brasileira já tem bons níveis de eficiência, "mas só isso não é suficiente para competir no mundo".


Segundo o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Antonio Megale, é preciso levar em conta que a Europa tem mix maior de carros a diesel, a eletricidade e híbridos. Além disso, a gasolina local, assim como a usada nos EUA, é pura, sem a mistura de etanol, o que muda a forma de medir consumo e emissões.


Megale vê o novo regime como "ambicioso" e ressalta que "todas as montadoras terão de aprimorar seus motores com novas tecnologias como injeção direta de combustível e sistema de queima mais eficiente". Os carros terão de ser mais leves, com melhor aerodinâmica, usar pneus de baixo atrito e sistemas como o Start/Stop, que desliga o motor quando o condutor está parado no trânsito.


Carros mais eficientes são uma demanda cada vez mais urgente no Brasil. As montadoras calculam que, até 2020, os brasileiros deverão consumir entre 5 milhões e 6 milhões de veículos anualmente. Neste ano as vendas já devem atingir volume recorde de 3,8 milhões de unidades, 5% maior que o de 2011.

Com o rejuvenescimento da frota nos últimos anos, o veículos também são menos agressivos ao meio ambiente por incorporarem novas tecnologias.

Evolução. Apesar do atraso em relação aos padrões mundiais, os automóveis brasileiros já evoluíram muito nos últimos anos. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), seriam necessários 28 veículos atuais para gerar o mesmo nível de emissões de um veículo produzido em meados dos anos 80.

Com tecnologia desenvolvida no Brasil, os carros flex deram importante contribuição a esse processo. Lançado em 2003, o sistema que permite ao consumidor abastecer o tanque com etanol ou gasolina equipa mais de 80% dos veículos vendidos no País. Antes disso, em meados dos anos 70, o País também foi pioneiro na produção de veículos com motor 100% álcool.

O fato de o Brasil ter adotado a política do carro flex, porém, acaba sendo um complicador para atingir metas globais de consumo, pois são necessárias mudanças na calibração do motor, por exemplo. "Só por ser flex, nosso carro já tem consumo maior em relação ao europeu", exemplifica Alessandro Rubio, do Centro de Experimentação e Segurança Viária.

Outro combustível alternativo que reforça a matriz energética veicular brasileira é o biodiesel. Desde 2010, o diesel distribuído nos postos de todo o território tem 5% de biodiesel, obtido de óleos vegetais extraídos da soja, algodão, girassol e canola, entre outros. Assim como o etanol da cana-de-açúcar, é um produto renovável.

A indústria automobilística brasileira projeta investimentos de quase R$ 14 bilhões só para desenvolver tecnologias para atender às novas normas do regime automotivo. Com isso, o programa total de aportes previsto pelo setor para o período 2011 a 2015, que inclui novas fábricas, pode chegar a R$ 60 bilhões.

Reinaldo Muratori, da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE), admite que, mesmo atendendo aos novos requisitos, o carro brasileiro continuará atrasado em relação aos europeus, mas ressalta que "se o País continuar nessa toada, vamos estar com eles em alguns anos".

Sete em cada dez indenizações do DPVAT são por acidente com moto

Dados da Seguradora Líder, que opera o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat), revelam que sete em cada dez indenizações foram pagas por acidente com moto nos últimos três meses.
 
Somente no primeiro semestre do ano, a indenização por causa de acidentes com motociclistas representou 69% do total pago. O diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder, Márcio Norton, disse que o crescimento no número de motos no país contribui significativamente para a quantidade de indenizações pagas. “A estrutura do trânsito brasileiro não acompanha na mesma proporção o aumento da frota de veículos. As ações de conscientização do governo acabam sendo neutralizadas pelo volume.”

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) estima que o número de motos saltou de 5 milhões para 16 milhões na última década, o que representa 27% da frota nacional de veículos. Os acidentes consequentemente aumentaram. Em junho deste ano, o Ministério da Saúde divulgou que 77.113 motociclistas foram internados em 2011 e os custos chegaram a R$ 96 milhões. Norton alerta que as campanhas de conscientização no trânsito não estão surtindo o efeito esperado. “A consciência do motorista ainda não é a melhor. Há ainda uma debilidade na conscientização dos motociclistas nos perigos da direção.”
 
No primeiro semestre de 2012, foram 216.150 indenizações pagas por todos os tipos de acidente de trânsito, aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram empenhados nos pagamentos R$ 1,261 bilhão. O cidadão pode solicitar o seguro Dpvat nos casos de morte, invalidez permanente ou para reembolso de despesas médicas ou hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito.

Feriado de finados termina com 95 mortos nas rodovias federais

A Operação Finados, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), encerrou na noite de domingo contabilizando 95 mortes no trânsito em todo ao Brasil. Os dados divulgados nesta segunda-feira mostram que em comparação com as médias absolutas registradas durante os dois feriados prolongados anteriores, os números da operação Finados apresentaram reduções no número de acidentes e de feridos.
 
Já o número de mortes ficou praticamente igual ao do feriado de 12 de outubro. De acordo com a PRF, foram 2.071 acidentes, com 1.243 feridos. Os motoristas embriagados retirados de circulação foram 469 - destes, 134 foram presos em flagrante por crime de trânsito.
 
Durante toda a operação, que teve início a 0h de quinta-feira, cerca de 84 mil veículos foram fiscalizados. Mais de 24 mil motoristas foram autuados. Os números de acidentes registrados nas Operações Independência e Nossa Senhora Aparecida foram de 2.442 e 2.544, respectivamente. Ou seja, neste último feriadão houve uma redução de mais de 400 registros. O número de feridos também caiu de 1.568 e 1.396 para 1.243. Já o número de mortos variou de 117 no 7 de setembro e 94 no 12 de outubro para 95 neste 2 de novembro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CARROS ROUBADOS .

O que fazer se tiver o veículo roubado

O primeiro procedimento a ser feito se você tiver o veículo roubado é fazer o registro (boletim de ocorrência) do roubo/furto. Este procedimento pode ser realizado pela Internet em alguns Estados.

Nunca tente recuperar o veículo sem a ajuda da polícia.

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Atitudes que podem contribuir para a redução de roubo de veículos:

O cadastro de seu veículo roubado é TOTALMENTE GRATUITO, portanto não acredite e nem pague taxas a pessoas e/ou empresas que prometem localizá-lo de forma milagrosa;

Compre peças somente em estabelecimentos legalizados, que forneçam nota fiscal e onde o preço seja compatível com o produto;

Nunca compre um veículo sem antes certificar-se de sua procedência, e faça isso somente por meio de uma empresa especializada ou no Detran de sua região;

Informe as autoridades todas as vezes que fatos ilegais chegarem ao seu conhecimento.
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--Como registrar furto e roubo de veículos pela Internet

Em alguns Estados brasileiros é possível registrar furto e roubo de veículos e placas pela Internet. Também é possível fazer online pesquisas no cadastro de veículos roubados, furtados e recuperados pela polícia.

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Confira os sites que oferecem esses serviços:

Polícia Rodoviária Federal: Com o serviço ALERTA da Polícia Rodoviária Federal é possível registrar a ocorrência de furto do veículo.

ETILOMETRO A VISTA !!

Com o objetivo de diminuir os acidentes de trânsito, o Ministério das Cidades vai entregar um milhão de bafômetros até o fim do ano à Associação Nacional dos Detrans (AND), que distribuirá aos seus associados.

Doados pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSEG) e pela Federação Nacional das Empresas de Seguros (Fenaseg), os bafômetros serão utilizados em ações educativas e não punitivas.

Além da distribuição dos equipamentos, o governo federal está investindo em campanhas publicitárias como o Paradinha, veiculada na televisão e no rádio como alerta aos motoristas para a redução de acidentes de trânsito envolvendo crianças.

CONSULTE OS SEUS DIREITOS !!

O que é DPVAT?

Toda a facilidade para vítimas, beneficiários, corretores de seguro e hospitais no atendimento aos processos de indenização do Seguro Obrigatório.
O Seguro DPVAT foi criado com o objetivo de garantir indenizações em caso de morte e/ou invalidez permanente às vítimas de acidentes causados por veículos, além do reembolso de despesas médicas.

A partir de janeiro de 2008, o seguro DPVAT é administrado pela Seguradora Líder dos Consórcios DPVAT S/A, empresa com sede à Rua Senador Dantas, 74 - Rio de Janeiro - RJ, inscrita no CNPJ sob número 09.248.608/0001-04.

A Centauro Vida e Previdência é uma das acionistas da Seguradora Líder e, portanto, participante do Consórcio DPVAT. Com uma equipe de técnicos especializados, a Centauro oferece uma estrutura profissional para o atendimento de vítimas, beneficiários, corretores de seguros e hospitais. Tudo dentro do compromisso Centauro de prestar serviços de alta qualidade com excelente atendimento.

Valores de Indenização


Cobertura / Indenização
- Morte: R$ 13.500,00
- Invalidez Permanente: até R$13.500,00
- Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS): até R$ 2.700,00

São estes os valores de indenização do Seguro DPVAT, definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. O pagamento destes valores em reais e não em salários mínimos foi ratificado pela Lei 11.482/07, art 8º.



1. INDENIZAÇÃO POR MORTE


- Situação coberta: morte de motoristas, passageiros ou pedestres, provocada por veículos automotores de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos, em atropelamentos, colisões e outros tipos de acidentes.
- Valor da indenização: o valor da indenização é de R$ 13.500,00 por vítima



2. INDENIZAÇÃO POR INVALIDEZ PERMANENTE


- Situação coberta: invalidez permanente total ou parcial decorrente de acidente envolvendo veículos automotores de via terrestre ou cargas transportadas por esses veículos.

Entende-se por INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL OU PARCIAL a perda ou redução, em caráter definitivo, das funções de um membro ou órgão, em decorrência de acidente provocado por veículo automotor. A impossibilidade de reabilitação deve ser atestada em laudo pericial.
- Valor da indenização: o valor da indenização é de até R$ 13.500,00 por vítima. Variando conforme a gravidade das seqüelas e de acordo com a tabela do Seguro de Acidentes Pessoais. (1)



3. REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES DAMS


- Situação coberta: reembolso de despesas médico-hospitalares pagas por pessoa física ou jurídica pelo tratamento de lesões provocadas por veículos automotores ou por cargas transportadas por esses veículos.
Valor do reembolso: o valor do reembolso é de até R$ 2.700,00 por vítima, variando conforme a soma das despesas cobertas e comprovadas, aplicando-se os limites definidos nas tabelas autorizadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. (2)

(1) A quantia que se apurar, tomará por base o percentual da incapacidade de que for portadora a vítima, de acordo com os critérios estabelecidos no §1º, e seus incisos, do art. 3º da Lei n.º 6.194/74, com as alterações dadas pelas Leis nº11.482/07 e nº 11.945/09, e com a tabela de Danos Corporais Totais, constante do anexo daquela Lei, tendo como indenização máxima a importância segurada vigente na época da ocorrência do sinistro.

(2) Os valores de indenização de DAMS serão pagos até o limite definido em tabela de ampla aceitação no mercado, tendo como teto máximo o valor vigente na data de ocorrência do sinistro. Os valores de indenização de tal tabela deverão ter, como limite mínimo, os valores constantes da Tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O Seguro DPVAT assegura à vítima o reembolso de despesas médico-hospitalares, desde que devidamente comprovadas, efetuadas pela rede credenciada junto ao Sistema Único de Saúde, quando em caráter privado, vedada a cessão de direitos, bem como veda o reembolso quando o atendimento for realizado pelo SUS, sob pena de descredenciamento do estabelecimento de saúde do SUS, sem prejuízo das demais penalidades previstas em lei.
FONTE: SUSEP



4. ACIDENTES COM ÔNIBUS, MICROÔNIBUS E VANS


Os acidentes provocados por ônibus, micro-ônibus e vans de transporte coletivo, passaram a ser cobertos pelo Consórcio DPVAT a partir de 01/01/2005. Para acidentes dessa origem ocorridos antes de 01/01/2005, o beneficiário deve procurar a Seguradora que emitiu o Bilhete de Seguro DPVAT para o veículo causador do acidente. O nome e endereço da Seguradora deverão ser informados pela Empresa ou pessoa proprietária do veículo.



5. VEÍCULOS NÃO IDENTIFICADOS


É necessário constar no Boletim de Ocorrência a comprovação de que o veículo não pode ser identificado.
Para veículos não identificados em acidentes ocorridos antes de 13.07.1992, de acordo com a legislação vigente não há o reembolso de despesas médicas e hospitalares, nem cobertura para Invalidez Permanente, e para os casos de morte a indenização estará limitada a 50% do valor vigente na data de seu pagamento.



6. PRESCRIÇÃO


Para avaliar o direito à indenização será necessário considerar a data do acidente, aplicando as regras de prescrição estabelecidas em Lei.
Para casos de beneficiário menor na data do acidente ou portador de deficiência mental, existe regra especifica de prescrição.



7. Cobertura


Para consultar a documentação necessária para processos, escolha a cobertura desejada.
- Morte
- Invalidez Permanente
- Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS)

Art. 244 Inciso I

Convém esclarecer que a infração do condutor trafegar de moto sem
capacete é prevista no Art. 244 Inc. I (CTB) e se estiver transportando o
passageiro é Art. 244 Inc. II (CTB). Assim para cada conduta haverá a
penalidade específica, condutor + passageiro = 2 x R$191,54 = R$383,08,
acrescido de sete pontos para cada infração, etc.
Lembrando ainda que o capacete pode ser desconfortável, mas com
certeza em caso de acidente poderá diminuir as conseqüências das
lesões ou até mesmo salvar a vida.
Vale a pena arriscar tanto?
Que tal parar o só conduzir motocicleta e/ou transportar o passageiro com
capacete? É bom para o bolso, para sua segurança e para a vida.

RESOLUÇAO 203/2006

Código de Trânsito Brasileiro, nos artigos 54 e 55, determinam que
os
condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e
ciclomotores só poderão trafegar nas vias públicas utilizando o
capacete de
segurança, devendo
os capacetes dos
condutores ter
viseiras ou usarem
óculos de proteção
.
A resolução do Contran
n.º 203 de 19 de
setembro de 2006, que
disciplinou o uso do
capacete pelo condutor e passageiros de motocicletas, motonetas e
ciclomotores, triciclos e quadriciclos, estabelece que o “
O capacete tem
de estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela
cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior
” (§1º art. 1º
Res. 203/2006 Contran).
O condutor ou passageiro que não afixar corretamente na cabeça, poderá
ser autuado normalmente pelo agente de trânsito por não estar utilizando
o referido capacete.

Resoluçao 203/06

Art. 1º É obrigatório, para circular na vias publicas, o uso de capacete pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado.
§ 1º O capacete tem de estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.
§ 2º O capacete tem de estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado.
Art. 2º Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de trânsito ou seus agentes devem observar a aposição de dispositivo refletivo de segurança nas partes laterais e traseira do capacete, a existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO, podendo esta ser afixada no sistema de retenção, sendo exigíveis apenas para os capacetes fabricados a partir de 1º de agosto de 2007, nos termos do § 2º do art. 1º e do Anexo desta Resolução.
Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pública, deverão utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção
§ 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular, em substituição aos óculos de proteção de que trata este artigo.
§ 5º É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de proteção.