Detalhe importante: quando o ponteiro do instrumento de combustível estiver assinalando que o mesmo está na reserva, ainda restarão 5 a 10 litros. Seja prudente e evite passar vexame.
CONGRESSO DO TRANSITO
domingo, 29 de junho de 2014
OS BRS PARA ALEGRIA DAS CIDADES COM DEMANDA INTERMEDIARIA ..
O sistema BRS (Bus Rapid Service) se difere
do já citado BRT na estrutura física, ele ao invés de necessitar de um corredor
exclusivo apenas para a passagem dos ônibus, e torna uma opção mais barata para
os cofres públicos, pois utiliza-se de faixas exclusivas, que podem ser
utilizadas por veículos em situação da conversões, por exemplo. Porém em
cidades como São Paulo e Rio de Janeiro onde essa estrutura de transporte
existe a muito tempo podemos garantir sua eficácia no que se refere à
velocidade dos ônibus. Nesse caso as faixas costumam ser pintadas em azul
florescente para facilitar sua identificação junto a sinalização de solo. Nesse
caso a prioridade dada aos ônibus nas faixas podem durar o dia todo ou ser
direcionada apenas aos horários de fluxo intenso de ônibus, os chamados
horários de maior demanda. O que pode pesar na escolha entre um BRT ou BRS
geralmente é o custo e a possibilidade ou não da realização de grandes obras no
viário a ser comprometido.
BRT BRS, VLT ????
Em meio as tantas novidades que são apresentadas em
transportes coletivos das grandes cidades começam a surgir dúvidas como, o que
é BRT, BRS, VLT??? Hoje a equipe do Referencia Bus se dedicou a responder tais
questionamentos que recebemos frequentemente.
Vivemos uma época em que o mundo dos transportes
estão sofrendo grandes avanços e mudanças questionamentos sobre o significado
das siglas BRT, BRS e VLT começam a encucar as pessoas. E mais do que o
significado queremos saber também qual diferença entre um e outro quais suas
utilidades para os usuários, etc. Nessa postagem buscaremos responder e
exemplificar tais questionamentos em forma de tópicos.
O sistema de BRT (Bus Rapid Transit) costuma ser
implantado em cidades de grande porte em que o transporte coletivo precisa
ganhar seu espaço e atender um número bastante elevado de passageiros de
maneira rápida e confortável, eles ganham exclusividade de passagem. Sua principal característica está no
quesito físico, visto que os BRT’s circulam em via própria, os chamados
corredores, que podem ser elevados ou não, e com estações de embarque que são
maiores do que os conhecidos pontos de paradas possibilitam aos usuários
realizarem o pagamento da tarifa antecipadamente, o que agiliza o embarque e
reduz o tempo das paradas. Os BRT’s podem também estar munidos de um sistema
que aciona os semáforos em seu favor, para que assim eles sempre tenham a
prioridade de passagem pelos cruzamentos. Sistema que inicialmente foi
implantado em Curitiba e hoje já está espalhado pelo território nacional.
VEICULOS TACOGRAFOS E ROTAS .
Além da multa, o condutor pode ficar sem autorização para transportar, enquanto não regularizar a vistoria do equipamento. O agente fiscalizador pode verificar com facilidade se o veículo está regular, apenas tendo os dados da placa.
O tacógrafo é obrigatório para veículos de transporte de cargas, de passageiros e escolar – com mais de dez lugares – e que tenham peso superior a 4.536 kg, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A gerente da Prime Tacógrafos, empresa especializada em manutenção do equipamento, Cinthia Holanda orienta como regularizar o aparelho. “O condutor deve pagar a Guia de Recolhimento da União (GRU), ir a um posto de selagem e ensaio credenciado pelo Inmetro para ser emitido o certificado com validade de dois anos. O gasto é em torno de R$ 220”.
No posto de ensaio, o veículo faz o “teste de rolo”, que registra a velocidade e o tempo da rodagem. “Com o tacógrafo é possível identificar todas as informações necessárias sobre a viagem, como a velocidade, freadas bruscas e pausas para descanso, além de permitir a elaboração de laudos técnicos em caso de acidentes”.
Na internet
No site do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) é possível verificar informações sobre o tacógrafo, ver a lista de oficinas de manutenção e postos de ensaios credenciados. Além de imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU) e fazer consultas sobre a situação do veículo.
CONTRAN TRAVESSIAS ELEVADAS .
As travessias elevadas em vias públicas ganharam novas especificações, que deverão ser atendidas em um ano. Por meio da Resolução 495, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu mais padrões e critérios para as estruturas já instaladas e que ainda serão construídas, como limitações para altura, colocação de placas d
e sinalização e obrigatoriedade do piso tátil próximo a todas as faixas.
As exigências foram divulgadas no “Diário Oficial da União”, no dia 9 deste mês, data a partir da qual valerá o prazo de um ano para as prefeituras fazerem as adaptações. Em Uberlândia, são 252 faixas elevadas e a estimativa do Executivo Municipal é de adequar as faixas que estiverem fora da norma até o início de 2015.
De acordo com o assessor da Divisão de Operação de Tráfego da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), Onei Silvério, a Prefeitura ainda irá definir quantas travessias elevadas vão passar por adaptações e o valor a ser investido nas obras que deverão ser feitas. “Essas informações vamos ter nos próximos meses, após estudos e levantamentos. A resolução é recente”, afirmou.
Segundo Onei Silvério, as novas faixas elevadas que vierem a ser construídas na cidade já vão atender às solicitações. “E as antigas serão adequadas, de forma a atender à resolução dentro do prazo estipulado.”
A previsão da Settran é que, até o início de 2015, todas as faixas elevadas estejam padronizadas.
Adaptações
A equipe de reportagem do CORREIO de Uberlândia percorreu avenidas da cidade com tráfego intenso de carros e que têm as faixas elevadas e constatou algumas que terão de ser adaptadas às exigências previstas na nova norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Uma delas é a da avenida Noruega, próxima à avenida Londres, no bairro Tibery, zona leste, que não tem placa sinalizando sobre a elevação na avenida Londres. “Esta travessia é perigosa”, disse Leila Abrahão, de 50 anos. Ela trabalha em um estabelecimento comercial em frente a esta travessia e tem dificuldade para utilizar a faixa. “Alguns motoristas saem da avenida Londres e entram na Noruega e param em cima da faixa, de forma brusca”, afirmou.
Em 15 minutos, às 9h da última segunda-feira (23), a equipe do CORREIO registrou o fluxo de 12 carros e sete motos convergindo na esquina mencionada. Todos reduziram a velocidade, porém quatro deles tiveram dificuldade para fazer a conversão da avenida Londres para a Noruega, porque não tinham visto que havia pedestres na faixa elevada.
Piso tátil
As 21 travessias elevadas da avenida Rondon Pacheco atendem às novas determinações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Já algumas da avenida João Naves devem passar por reformas para atender às exigências do órgão, como é o caso da faixa elevada próxima à esquina da rua Virgílio M. Leite, que está desgastada e não tem piso tátil na calçada à direita.
Outra travessia elevada que deverá ser adequada é a da avenida Antônio Thomaz Ferreira Rezende, próximo à avenida Alexandrino Alves Vieira, no bairro Santa Rosa, zona norte. A faixa está desgastada, tomada por mato e inacessível para pedestres portadores de necessidades especiais.
Normas para travessias elevadas
- Comprimento
Deve ser igual à largura da via
- Largura
Deve ter de 4 m a 7 m de superfície plana
- Rampas
Devem ter inclinação de 5% a 10% em relação à altura
- Altura
Deve estar igual ou nivelada à altura da calçada
- Todas travessias elevadas devem estar sinalizadas
- Todas travessias elevadas devem atender às normas de acessibilidade
- Todas travessias elevadas devem ter piso tátil nas áreas da calçada próximas ao meio-fio
- Placa de “Velocidade Máxima Permitida” de 40km/h deve estar instalada próxima a todas as travessias elevadas
e sinalização e obrigatoriedade do piso tátil próximo a todas as faixas.
As exigências foram divulgadas no “Diário Oficial da União”, no dia 9 deste mês, data a partir da qual valerá o prazo de um ano para as prefeituras fazerem as adaptações. Em Uberlândia, são 252 faixas elevadas e a estimativa do Executivo Municipal é de adequar as faixas que estiverem fora da norma até o início de 2015.
De acordo com o assessor da Divisão de Operação de Tráfego da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran), Onei Silvério, a Prefeitura ainda irá definir quantas travessias elevadas vão passar por adaptações e o valor a ser investido nas obras que deverão ser feitas. “Essas informações vamos ter nos próximos meses, após estudos e levantamentos. A resolução é recente”, afirmou.
Segundo Onei Silvério, as novas faixas elevadas que vierem a ser construídas na cidade já vão atender às solicitações. “E as antigas serão adequadas, de forma a atender à resolução dentro do prazo estipulado.”
A previsão da Settran é que, até o início de 2015, todas as faixas elevadas estejam padronizadas.
Adaptações
A equipe de reportagem do CORREIO de Uberlândia percorreu avenidas da cidade com tráfego intenso de carros e que têm as faixas elevadas e constatou algumas que terão de ser adaptadas às exigências previstas na nova norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Uma delas é a da avenida Noruega, próxima à avenida Londres, no bairro Tibery, zona leste, que não tem placa sinalizando sobre a elevação na avenida Londres. “Esta travessia é perigosa”, disse Leila Abrahão, de 50 anos. Ela trabalha em um estabelecimento comercial em frente a esta travessia e tem dificuldade para utilizar a faixa. “Alguns motoristas saem da avenida Londres e entram na Noruega e param em cima da faixa, de forma brusca”, afirmou.
Em 15 minutos, às 9h da última segunda-feira (23), a equipe do CORREIO registrou o fluxo de 12 carros e sete motos convergindo na esquina mencionada. Todos reduziram a velocidade, porém quatro deles tiveram dificuldade para fazer a conversão da avenida Londres para a Noruega, porque não tinham visto que havia pedestres na faixa elevada.
Piso tátil
As 21 travessias elevadas da avenida Rondon Pacheco atendem às novas determinações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Já algumas da avenida João Naves devem passar por reformas para atender às exigências do órgão, como é o caso da faixa elevada próxima à esquina da rua Virgílio M. Leite, que está desgastada e não tem piso tátil na calçada à direita.
Outra travessia elevada que deverá ser adequada é a da avenida Antônio Thomaz Ferreira Rezende, próximo à avenida Alexandrino Alves Vieira, no bairro Santa Rosa, zona norte. A faixa está desgastada, tomada por mato e inacessível para pedestres portadores de necessidades especiais.
Normas para travessias elevadas
- Comprimento
Deve ser igual à largura da via
- Largura
Deve ter de 4 m a 7 m de superfície plana
- Rampas
Devem ter inclinação de 5% a 10% em relação à altura
- Altura
Deve estar igual ou nivelada à altura da calçada
- Todas travessias elevadas devem estar sinalizadas
- Todas travessias elevadas devem atender às normas de acessibilidade
- Todas travessias elevadas devem ter piso tátil nas áreas da calçada próximas ao meio-fio
- Placa de “Velocidade Máxima Permitida” de 40km/h deve estar instalada próxima a todas as travessias elevadas
TRANSPORTE COLETIVOS.
Jogue a primeira pedra quem nunca ouviu algumas frases irônicas no transporte coletivo tais como: “Está reclamando que está cheio? Sai mais cedo de casa!” ou “Está apertado aí? Vai de táxi.” Sair mais cedo de casa realmente ajudaria o usuário a enfrentar o problema diário de superlotação do transporte coletivo da cidade? Este texto vai tentar argumentar que é apenas uma medida paliativa. A esperança que o ônibus, o trem ou o metrô estejam mais vazios tende a virar uma roleta russa diária para o usuário, pois nem sempre ele terá a sorte de ir sentado ou ter mais conforto em sua viagem diária. Alguns fatores podem atrapalhar o usuário que busca mais qualidade em sua viagem diária, tais como: acidentes de trânsito, falhas nos sistemas metroviário e ferroviário da cidade, além, claro, a chuva. Tais fatores não são de controle do usuário e influem e muito na equação: “sair mais cedo de casa = maior qualidade de viagem até a faculdade/trabalho.”
É louvável que o governo do Estado tenha criado o programa “Tarifa do Madrugador” que beneficia aquele trabalhador que resolve mudar sua rotina e utilizar o serviço de transporte coletivo mais cedo. Por isso, ele ganha o direito de pagar uma tarifa mais barata. A intenção do governo é fazer com que a população se dilua durante o horário de pico, e que, por hora, menos trabalhadores estejam ao mesmo tempo utilizando um mesmo modal. Com quase 7 milhões de usuários dentro de um universo de quase 14 milhões de habitantes, é uma tentativa fantástica de tentar ajudar a população. Mas ela é apenas uma medida paliativa.
São Paulo como muitas outras cidades cresceu sem organização habitacional e financeira onde existem poucos centros comerciais e muitos bairros dormitórios. Mas até aqui, nenhuma novidade. E é preciso reafirmar: a superlotação não é uma questão que o Metrô, CPTM ou SPTrans possam resolver. Pode parecer loucura afirmar isso, mas não é. Em um português claro, as três companhias lidam com “batatas quentes”. Batatas estas que refletem a falta de qualidade não só na administração atual, mas principalmente nas anteriores. Batatas quentes que parecem mais “presentes de grego”, digamos assim.
Todo e qualquer sistema de transporte possui um limite de operação. Um exemplo é o sistema de BRT que a cidade de Curitiba por muitos anos investiu. Era um sistema exemplo e modelo para várias outras cidades. E que, por muitas décadas, atendia bem à população curitibana. Mas recentemente o governo da cidade afirmou que a cidade precisa ter um sistema metroviário. O que houve? A cidade cresceu e o sistema de BRT mesmo sendo um sucesso chegou ao limite de capacidade e é preciso partir para um novo modal com maior capacidade.
O que acontece em SP é que os sistemas atuais já operam no limite. Por isso que os usuários são “presenteados” quase que diariamente com falhas em equipamentos de via e nos carros. Assim como o corpo humano possui um limite e pode adoecer, os sistemas sobre trilhos de SP estão doentes. Mas qual seria a vacina para esta cura? A vacina é uma agulha que vai doer em muitos setores acomodados da sociedade. Será preciso fazer acordos com os empresários para a criação de horários flexíveis de trabalho, muitas obras serão necessárias, não só para expandir com mais rapidez as linhas do Metrô e da CPTM, assim como é preciso repensar todo o trânsito que a cidade possui. Linhas de ônibus, corredores de ônibus e até a adoção do sistema BRT podem ser soluções que ajudariam a cidade de SP a não ter um trânsito impossível de ser utilizado nos próximos anos. E tais medidas precisam ser tomadas o quanto antes, por mais que sejam vistas como ousadas e até antipopulares. E que, além de tudo, precisam ser bem pensadas, por que criar soluções que durem apenas um mandato só irão refletir em menos qualidade de vida para o cidadão no futuro próximo. Se hoje já é difícil convencer comerciantes e cidadãos da necessidade de mudanças estruturais em algumas ruas e avenidas (isso sem falar nas desapropriações necessárias para a criação de novas linhas de Metrô), como fazer a cidade progredir sem que, infelizmente, alguns sejam penalizados?
Atualmente existem quatro linhas de Metrô sendo construídas ou expandidas de forma simultânea. Em 40 anos de Metrô na cidade, é um fato histórico. Mas mesmo sendo um fato histórico, tais obras estão demorando para serem entregues e quando o forem, já serão obras defasadas e que já nascerão superlotadas e que deixarão de atender a demanda cada vez maior de mobilidade da população.
Do que foi exposto aqui, acordar cedo pode dar aquela falsa ilusão de que contornamos o problema. Mas o problema de mobilidade urbana é algo bem mais intrínseco para a população paulistana. Faz-se preciso que o usuário entenda que ele pode contribuir sim tentando escalonar seu embarque ao transporte público, mas quem deve agir com mais ousadia com obras e prazos são os governos municipal e estadual. Se por um lado as obras começarem mais rapidamente a saírem do papel e venham a auxiliar mais rapidamente a população, os acordos com os empresários paulistanos ajudariam e muito a organizar os horários de pico da cidade, trazendo mais conforto, qualidade de vida e produtividade aos trabalhadores. Por que acordar cedo e dormir cada vez menos horas pode, em algum momento causar um dano à saúde do trabalhador.
É louvável que o governo do Estado tenha criado o programa “Tarifa do Madrugador” que beneficia aquele trabalhador que resolve mudar sua rotina e utilizar o serviço de transporte coletivo mais cedo. Por isso, ele ganha o direito de pagar uma tarifa mais barata. A intenção do governo é fazer com que a população se dilua durante o horário de pico, e que, por hora, menos trabalhadores estejam ao mesmo tempo utilizando um mesmo modal. Com quase 7 milhões de usuários dentro de um universo de quase 14 milhões de habitantes, é uma tentativa fantástica de tentar ajudar a população. Mas ela é apenas uma medida paliativa.
São Paulo como muitas outras cidades cresceu sem organização habitacional e financeira onde existem poucos centros comerciais e muitos bairros dormitórios. Mas até aqui, nenhuma novidade. E é preciso reafirmar: a superlotação não é uma questão que o Metrô, CPTM ou SPTrans possam resolver. Pode parecer loucura afirmar isso, mas não é. Em um português claro, as três companhias lidam com “batatas quentes”. Batatas estas que refletem a falta de qualidade não só na administração atual, mas principalmente nas anteriores. Batatas quentes que parecem mais “presentes de grego”, digamos assim.
Todo e qualquer sistema de transporte possui um limite de operação. Um exemplo é o sistema de BRT que a cidade de Curitiba por muitos anos investiu. Era um sistema exemplo e modelo para várias outras cidades. E que, por muitas décadas, atendia bem à população curitibana. Mas recentemente o governo da cidade afirmou que a cidade precisa ter um sistema metroviário. O que houve? A cidade cresceu e o sistema de BRT mesmo sendo um sucesso chegou ao limite de capacidade e é preciso partir para um novo modal com maior capacidade.
O que acontece em SP é que os sistemas atuais já operam no limite. Por isso que os usuários são “presenteados” quase que diariamente com falhas em equipamentos de via e nos carros. Assim como o corpo humano possui um limite e pode adoecer, os sistemas sobre trilhos de SP estão doentes. Mas qual seria a vacina para esta cura? A vacina é uma agulha que vai doer em muitos setores acomodados da sociedade. Será preciso fazer acordos com os empresários para a criação de horários flexíveis de trabalho, muitas obras serão necessárias, não só para expandir com mais rapidez as linhas do Metrô e da CPTM, assim como é preciso repensar todo o trânsito que a cidade possui. Linhas de ônibus, corredores de ônibus e até a adoção do sistema BRT podem ser soluções que ajudariam a cidade de SP a não ter um trânsito impossível de ser utilizado nos próximos anos. E tais medidas precisam ser tomadas o quanto antes, por mais que sejam vistas como ousadas e até antipopulares. E que, além de tudo, precisam ser bem pensadas, por que criar soluções que durem apenas um mandato só irão refletir em menos qualidade de vida para o cidadão no futuro próximo. Se hoje já é difícil convencer comerciantes e cidadãos da necessidade de mudanças estruturais em algumas ruas e avenidas (isso sem falar nas desapropriações necessárias para a criação de novas linhas de Metrô), como fazer a cidade progredir sem que, infelizmente, alguns sejam penalizados?
Atualmente existem quatro linhas de Metrô sendo construídas ou expandidas de forma simultânea. Em 40 anos de Metrô na cidade, é um fato histórico. Mas mesmo sendo um fato histórico, tais obras estão demorando para serem entregues e quando o forem, já serão obras defasadas e que já nascerão superlotadas e que deixarão de atender a demanda cada vez maior de mobilidade da população.
Do que foi exposto aqui, acordar cedo pode dar aquela falsa ilusão de que contornamos o problema. Mas o problema de mobilidade urbana é algo bem mais intrínseco para a população paulistana. Faz-se preciso que o usuário entenda que ele pode contribuir sim tentando escalonar seu embarque ao transporte público, mas quem deve agir com mais ousadia com obras e prazos são os governos municipal e estadual. Se por um lado as obras começarem mais rapidamente a saírem do papel e venham a auxiliar mais rapidamente a população, os acordos com os empresários paulistanos ajudariam e muito a organizar os horários de pico da cidade, trazendo mais conforto, qualidade de vida e produtividade aos trabalhadores. Por que acordar cedo e dormir cada vez menos horas pode, em algum momento causar um dano à saúde do trabalhador.
sábado, 28 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
PNEUS , CONSUMIDORES .
Há consumidores que nunca se lembram ou não se preocupam em cuidar dos pneus. Mas, para que eles durem mais e auxiliem numa condução segura são necessários alguns cuidados. Por isso é bom conferir a calibragem semanalmente, efetuar o alinhamento e o balanceamento na quilometragem correta e sempre conferir o estepe se está com a calibragem correta.
A fabricante de pneus Goodyear orienta que quando os pneus atingem uma profundidade de sulco inferior a 1,6 mm, eles devem ser substituídos. Para ver se conferir se já chegou a hora da troca, existem indicadores nos sulcos dos pneus, identificados por um triângulo na lateral. Caso o pneu de seu carro tenha atingido essa marcação está na hora de dar sapatos novos para o carro.
Um dos fatores que mais contribuem para um desgaste maior do pneu é andar com ele descalibrado. Por isso, o motorista deve sempre checar as pressões dos pneus e manter a calibragem indicada no manual do proprietário do carro. Essa informação geralmente é colocada em etiquetas instaladas nas laterais das portas ou tampa de abastecimento do tanque de combustível. Mas, sempre faça a calibragem com pneus frios.
Alinhamento
Outra dica importante para que pneu tenha uma vida útil maior é fazer o alinhamento e balanceamento. Com o carro no alinhamento correto os pneus terão desgaste regular e isso ainda melhora eficiência de rolamento, garantindo economia de combustível. Isto sem contar que o carro alinhado o condutor conta com melhor dirigibilidade em retas e curvas, evitando que o carro desvie ou puxe para os lados durante a frenagem.
Estepe
Ao fazer a calibragem semanal dos pneus, lembre-se de conferir se o estepe está com a pressão e as condições gerais do estepe. Além disto, é sempre bom conferir se a chave de roda e triângulo está no carro, afinal, um estepe sem esses itens não adianta nada. É legal também ter sempre um pano para poder limpar as mãos ao realizar a troca de pneu.
A fabricante de pneus Goodyear orienta que quando os pneus atingem uma profundidade de sulco inferior a 1,6 mm, eles devem ser substituídos. Para ver se conferir se já chegou a hora da troca, existem indicadores nos sulcos dos pneus, identificados por um triângulo na lateral. Caso o pneu de seu carro tenha atingido essa marcação está na hora de dar sapatos novos para o carro.
Um dos fatores que mais contribuem para um desgaste maior do pneu é andar com ele descalibrado. Por isso, o motorista deve sempre checar as pressões dos pneus e manter a calibragem indicada no manual do proprietário do carro. Essa informação geralmente é colocada em etiquetas instaladas nas laterais das portas ou tampa de abastecimento do tanque de combustível. Mas, sempre faça a calibragem com pneus frios.
Alinhamento
Outra dica importante para que pneu tenha uma vida útil maior é fazer o alinhamento e balanceamento. Com o carro no alinhamento correto os pneus terão desgaste regular e isso ainda melhora eficiência de rolamento, garantindo economia de combustível. Isto sem contar que o carro alinhado o condutor conta com melhor dirigibilidade em retas e curvas, evitando que o carro desvie ou puxe para os lados durante a frenagem.
Estepe
Ao fazer a calibragem semanal dos pneus, lembre-se de conferir se o estepe está com a pressão e as condições gerais do estepe. Além disto, é sempre bom conferir se a chave de roda e triângulo está no carro, afinal, um estepe sem esses itens não adianta nada. É legal também ter sempre um pano para poder limpar as mãos ao realizar a troca de pneu.
VEICULOS , CAMARA DE RE.
As câmeras de ré nos veículos automotores podem se tornar obrigatórias no Brasil. Esta é a intenção do senador Ciro Nogueira (PP-PI), autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 191/2014. O objetivo, segundo o senador, é o de evitar acidentes que acometem principalmente crianças, idosos e pessoas com deficiência.
Na justificativa do projeto, Ciro Nogueira cita números da NHTSA, órgão nacional de segurança de trânsito dos Estados Unidos, que apontam uma média de 210 mortes por ano naquele país em razão de atropelamentos com o veículo em marcha à ré. Além disso, 15 mil pessoas ficam feridas anualmente nesse tipo de acidente. Entre as mortes, 26% ocorrem com maiores de 70 anos e 31% atingem crianças menores de 5 anos de idade.
“Em vários casos as vítimas são atropeladas por membros da própria família, com consequências absolutamente devastadoras para a vida dos envolvidos”, lamentou o senador. Segundo Ciro Nogueira, estima-se que metade dos acidentes desse tipo poderia ser evitada com a instalação dos equipamentos, motivo pelo qual a obrigatoriedade já foi aprovada nos Estados Unidos e valerá integralmente a partir de 2018.
No Brasil, o projeto prevê a instalação obrigatória das câmeras de ré nos veículos novos a serem fabricados no país a partir de 2020. As normas técnicas relacionadas ao equipamento devem ser estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O texto será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Na justificativa do projeto, Ciro Nogueira cita números da NHTSA, órgão nacional de segurança de trânsito dos Estados Unidos, que apontam uma média de 210 mortes por ano naquele país em razão de atropelamentos com o veículo em marcha à ré. Além disso, 15 mil pessoas ficam feridas anualmente nesse tipo de acidente. Entre as mortes, 26% ocorrem com maiores de 70 anos e 31% atingem crianças menores de 5 anos de idade.
“Em vários casos as vítimas são atropeladas por membros da própria família, com consequências absolutamente devastadoras para a vida dos envolvidos”, lamentou o senador. Segundo Ciro Nogueira, estima-se que metade dos acidentes desse tipo poderia ser evitada com a instalação dos equipamentos, motivo pelo qual a obrigatoriedade já foi aprovada nos Estados Unidos e valerá integralmente a partir de 2018.
No Brasil, o projeto prevê a instalação obrigatória das câmeras de ré nos veículos novos a serem fabricados no país a partir de 2020. As normas técnicas relacionadas ao equipamento devem ser estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O texto será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
FORMACAO DE CONDUTORES .
Quando um condutor recém-habilitado se vê em apuros no trânsito e nos pergunta, de forma ingênua e ávido por uma resposta, para que lado vai a traseira do veículo quando ele gira o volante, aí a sirene de alerta dispara em relação à formação de condutores no Brasil.
Quando se constata, diariamente, a quantidade de acidentes provocados por recém-habilitados em via urbana e rodovias porque não aprenderam a executar fundamentos básicos de direção, tais como: olhar os espelhos retrovisores numa manobra, conhecer e fazer uso corretamente dos pedais e das marchas, aí estamos diante de uma situação insustentável.
Especificamente, não saber para que lado vai a traseira do carro quando vira o volante significa que o condutor recém formado ainda não construiu o conceito e-le-men-tar de que as rodas estão ligadas e respondem aos comandos de volante.
Pode significar, ainda, que as aulas teóricas não ensinaram o básico e que as aulas práticas de baliza também não ensinarão diante da prática adestradora e memorizadora de contar voltinhas no volante. Ou seja, decorando os movimentos amplos (1 volta e meia ou duas voltas completas no volante), o candidato não construirá conceitos e nem apreenderá o significado dos movimentos refinados, mínimos, que serão decisivos nas manobras com o veículo em baixa ou quase nenhuma velocidade.
Quando não se dá importância na fase de aprendizagem àqueles itens obrigatórios chamados espelhos retrovisores, o candidato a condutor fica sem saber para que eles servem de fato. Fica sem saber que o espelho retrovisor interno registra a imagem como o olho humano vê, mas que os retrovisores externos são de lente convexa e que, portanto, fazem os objetos serem vistos com mais profundidade, como se estivessem mais distantes, quando na verdade não estão.
Ficam sem saber que os retrovisores são os olhos do condutor para tudo aquilo que o olho humano não vê em seu campo natural de visão, e que para ser visto, em nome da segurança no trânsito, necessita dos espelhos.
Essas práticas ou falta de práticas de muitos instrutores abandonados pelos diretores de ensino nos CFC’s podem piorar diante das exigências bizarras de muitos avaliadores que desrespeitam as resoluções do CONTRAN e diminuem a bel prazer a distância entre as balizas e (pasmem) proibem o uso dos espelhos retrovisores durante o exame de direção.
Segundo o art. 16, § 1º, letras “a” e “b” da Resolução 168/2014, a delimitação da vaga a ser balizada deve ter tanto o comprimento quanto a largura total do veículo, acrescidos de mais 40%, respectivamente. Ocorre, que ignorando o que diz a Resolução, que tem força de lei federal, há examinadores que colocam as balizas mais próximas com a justificativa de que os candidatos têm de se acostumar com as vagas apertadas do dia a dia nas ruas.
Ainda que os espelhos retrovisores sejam itens obrigatórios conforme a Resolução 14/98 do CONTRAN, muitos candidatos e instrutores se queixam do desserviço de certos examinadores que proíbem terminantemente, de olhar nos espelhos retrovisores internos e externos enquanto manobram para a baliza, mas admitem o artifício de adesivos coloridos fixados nos vidros.
A exigência é de que o candidato torça o pescoço para trás e visualize a olho nu a janela de trás do veículo de aprendizagem para colocar o carro na vaga. Aí, no dia a dia, o motorista recém-habilitado reproduz esse adestramento e se tiver um bueiro aberto encaixa a roda dentro acumulando ainda mais prejuízos além de uma formação vergonhosa.
Há instrutores que alertam os seus alunos para que, diante do impedimento de olhar nos retrovisores, os alunos busquem outros “pontos de referência” e macetes porque alguns examinadores (pelo jeito, não se entendem nem entre eles) arrancam os tais adesivos.
Segundo relatos documentados de alunos e instrutores, se no dia do exame o avaliador flagrar o candidato tentando olhar nos retrovisores, é advertido verbalmente.
Motoristas que saem do CFC sem saber para que lado vai a roda e a traseira do veículo quando viram o volante; motoristas que não sabem usar espelhos retrovisores para manobrar e fazer transposição de faixa; motoristas que não conseguem dirigir sozinhos depois de habilitados e que mais se acidentam, matam e morrem no trânsito. É isso que estamos formando para acrescentar ao saldo de mais de 60 mil mortos e quase meio milhão de sequelados em acidentes de trânsito por ano?
Será que esses instrutores e examinadores dirigem, manobram e estacionam da mesma forma que “ensinam” e cobram dos motoristas?
Se a Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro com todas as mudanças e rígidas exigências, não consegue sinalizar para uma formação significativa e defensiva de novos motoristas, o que dizer desse exército de condutores mais mal formados ainda antes do CTB e que dirigem diariamente sem conhecer placas, preferência em cruzamentos e a própria legislação?
Quando é que todos os envolvidos no processo de formação de condutores no Brasil vão se mobilizar, de fato, em torno da atualização pedagógica para substituir o adestramento e a memorização por métodos de ensino e aprendizagem significativa da direção veicular?
Afinal, quando se vê crescer diariamente a quantidade de profissionais e empresas que investem em treinamentos para ensinar motoristas habilitados a dirigir, é porque quem deveria formar esses motoristas não está conseguindo. E não me refiro só aos instrutores de direção.
Quando se constata, diariamente, a quantidade de acidentes provocados por recém-habilitados em via urbana e rodovias porque não aprenderam a executar fundamentos básicos de direção, tais como: olhar os espelhos retrovisores numa manobra, conhecer e fazer uso corretamente dos pedais e das marchas, aí estamos diante de uma situação insustentável.
Especificamente, não saber para que lado vai a traseira do carro quando vira o volante significa que o condutor recém formado ainda não construiu o conceito e-le-men-tar de que as rodas estão ligadas e respondem aos comandos de volante.
Pode significar, ainda, que as aulas teóricas não ensinaram o básico e que as aulas práticas de baliza também não ensinarão diante da prática adestradora e memorizadora de contar voltinhas no volante. Ou seja, decorando os movimentos amplos (1 volta e meia ou duas voltas completas no volante), o candidato não construirá conceitos e nem apreenderá o significado dos movimentos refinados, mínimos, que serão decisivos nas manobras com o veículo em baixa ou quase nenhuma velocidade.
Quando não se dá importância na fase de aprendizagem àqueles itens obrigatórios chamados espelhos retrovisores, o candidato a condutor fica sem saber para que eles servem de fato. Fica sem saber que o espelho retrovisor interno registra a imagem como o olho humano vê, mas que os retrovisores externos são de lente convexa e que, portanto, fazem os objetos serem vistos com mais profundidade, como se estivessem mais distantes, quando na verdade não estão.
Ficam sem saber que os retrovisores são os olhos do condutor para tudo aquilo que o olho humano não vê em seu campo natural de visão, e que para ser visto, em nome da segurança no trânsito, necessita dos espelhos.
Essas práticas ou falta de práticas de muitos instrutores abandonados pelos diretores de ensino nos CFC’s podem piorar diante das exigências bizarras de muitos avaliadores que desrespeitam as resoluções do CONTRAN e diminuem a bel prazer a distância entre as balizas e (pasmem) proibem o uso dos espelhos retrovisores durante o exame de direção.
Segundo o art. 16, § 1º, letras “a” e “b” da Resolução 168/2014, a delimitação da vaga a ser balizada deve ter tanto o comprimento quanto a largura total do veículo, acrescidos de mais 40%, respectivamente. Ocorre, que ignorando o que diz a Resolução, que tem força de lei federal, há examinadores que colocam as balizas mais próximas com a justificativa de que os candidatos têm de se acostumar com as vagas apertadas do dia a dia nas ruas.
Ainda que os espelhos retrovisores sejam itens obrigatórios conforme a Resolução 14/98 do CONTRAN, muitos candidatos e instrutores se queixam do desserviço de certos examinadores que proíbem terminantemente, de olhar nos espelhos retrovisores internos e externos enquanto manobram para a baliza, mas admitem o artifício de adesivos coloridos fixados nos vidros.
A exigência é de que o candidato torça o pescoço para trás e visualize a olho nu a janela de trás do veículo de aprendizagem para colocar o carro na vaga. Aí, no dia a dia, o motorista recém-habilitado reproduz esse adestramento e se tiver um bueiro aberto encaixa a roda dentro acumulando ainda mais prejuízos além de uma formação vergonhosa.
Há instrutores que alertam os seus alunos para que, diante do impedimento de olhar nos retrovisores, os alunos busquem outros “pontos de referência” e macetes porque alguns examinadores (pelo jeito, não se entendem nem entre eles) arrancam os tais adesivos.
Segundo relatos documentados de alunos e instrutores, se no dia do exame o avaliador flagrar o candidato tentando olhar nos retrovisores, é advertido verbalmente.
Motoristas que saem do CFC sem saber para que lado vai a roda e a traseira do veículo quando viram o volante; motoristas que não sabem usar espelhos retrovisores para manobrar e fazer transposição de faixa; motoristas que não conseguem dirigir sozinhos depois de habilitados e que mais se acidentam, matam e morrem no trânsito. É isso que estamos formando para acrescentar ao saldo de mais de 60 mil mortos e quase meio milhão de sequelados em acidentes de trânsito por ano?
Será que esses instrutores e examinadores dirigem, manobram e estacionam da mesma forma que “ensinam” e cobram dos motoristas?
Se a Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro com todas as mudanças e rígidas exigências, não consegue sinalizar para uma formação significativa e defensiva de novos motoristas, o que dizer desse exército de condutores mais mal formados ainda antes do CTB e que dirigem diariamente sem conhecer placas, preferência em cruzamentos e a própria legislação?
Quando é que todos os envolvidos no processo de formação de condutores no Brasil vão se mobilizar, de fato, em torno da atualização pedagógica para substituir o adestramento e a memorização por métodos de ensino e aprendizagem significativa da direção veicular?
Afinal, quando se vê crescer diariamente a quantidade de profissionais e empresas que investem em treinamentos para ensinar motoristas habilitados a dirigir, é porque quem deveria formar esses motoristas não está conseguindo. E não me refiro só aos instrutores de direção.
ONIBUS FAIXA EXCLUSIVA ..
A primeira coisa a ser desmistificada é que as cores que identificam a faixa são em homenagem a Copa do Mundo ou coisa parecida, assunto que até em autoescolas tem sido perguntado. Nada a ver... Olhando no sentido de circulação da via vemos uma faixa amarela junto à guia (meio-fio) cujo significado é de proibição de estacionamento e/ou parada, sendo complemento à sinalização vertical (placa). Delimitando a faixa por sua esquerda uma faixa branca contínua. Faixa separadora branca significa que o veículo segue o mesmo sentido (e não contra-fluxo), e contínua significa que não pode haver invasão dela. Duas faixas verdes na parte interna significam...não significam nada! No Rio de Janeiro alguém resolveu colocar azul. Nem verde nem azul têm qualquer significado como sinalização horizontal. Falta um losango no centro da faixa que indica que há exclusividade de um determinado veículo.
Os usuários não estão compreendendo bem que antes de cruzamentos há uma parte da faixa branca descontínua, a qual autoriza a entrada na faixa exclusiva para quem intenta converter à direita, mas sugerimos que tal concessão se estenda até o cruzamento para que não crie uma ‘porta de entrada apertada’, podendo em última instância formar uma fila de entrada para ceder a preferência ao ônibus.
Tramita na Câmara Municipal projeto de lei cuja finalidade seria de autorizar que outros usuários ocupem a faixa exclusiva, tais como taxistas, motociclistas e ciclistas. Ao nosso ver cabe ao órgão executivo de trânsito regulamentar o uso das vias, nos termos do Art. 24 do Código de Trânsito, que vai desde estabelecer sentido de direção das vias, permissão ou proibição de estacionamentos, velocidade, etc. Em São Paulo haviam sido autorizados táxis com passageiros e sem películas nos vidros, e há dois meses atrás isso foi desautorizado, mas tal escolha cabe ao Poder Executivo.
Por fim perguntamos: quando iniciar a fiscalização e houver 3 agentes em 3 pontos diferentes da faixa, alguém que for flagrado pelos 3 deverá receber apenas uma autuação ou 3? Haverá 3 infrações ou 1 continuada?
Os usuários não estão compreendendo bem que antes de cruzamentos há uma parte da faixa branca descontínua, a qual autoriza a entrada na faixa exclusiva para quem intenta converter à direita, mas sugerimos que tal concessão se estenda até o cruzamento para que não crie uma ‘porta de entrada apertada’, podendo em última instância formar uma fila de entrada para ceder a preferência ao ônibus.
Tramita na Câmara Municipal projeto de lei cuja finalidade seria de autorizar que outros usuários ocupem a faixa exclusiva, tais como taxistas, motociclistas e ciclistas. Ao nosso ver cabe ao órgão executivo de trânsito regulamentar o uso das vias, nos termos do Art. 24 do Código de Trânsito, que vai desde estabelecer sentido de direção das vias, permissão ou proibição de estacionamentos, velocidade, etc. Em São Paulo haviam sido autorizados táxis com passageiros e sem películas nos vidros, e há dois meses atrás isso foi desautorizado, mas tal escolha cabe ao Poder Executivo.
Por fim perguntamos: quando iniciar a fiscalização e houver 3 agentes em 3 pontos diferentes da faixa, alguém que for flagrado pelos 3 deverá receber apenas uma autuação ou 3? Haverá 3 infrações ou 1 continuada?
terça-feira, 24 de junho de 2014
OS 05 TOPICOS DA DISTRAÇAO NO TRANSITO
Em 2012, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal registrou 191.117 acidentes em rodovias federais e considera que a falta de atenção do motorista foi responsável por 46,34% deles. As estatísticas do órgão mostram que de 2007 a 2011, mais de 53 mil acidentes nos 70 mil quilômetros de rodovias brasileiras foram causados por motoristas distraídos. Logo, a falta de atenção ao volante mata quase cinco vezes mais do que a velocidade inapropriada, dez vezes mais do que a ingestão de álcool e 15 vezes mais do que ultrapassagens indevidas.
O Portal do Trânsito listou 5 entre as maiores distrações dos motoristas na direção e dá algumas dicas para se evitar acidentes de trânsito.
Fazer o uso do celular
Encontrar alguém falando ao celular é uma cena recorrente. Também, o país encerrou o mês de março de 2013 com 264,05 milhões de celulares em circulação, conforme dados da Anatel.
Em uma pesquisa realizada pelo Portal do Trânsito com 121 motoristas no período de 06 até 27 de maio de 2013, 51% dos motoristas admitem que fazem uso do celular no trânsito.
Uma pesquisa conduzida pelo National Safety Council (Conselho de Segurança Nacional) dos Estados Unidos indica que 25% dos acidentes de trânsito do país foram resultado do uso indevido de telefones celulares.
Conversar no celular quando ao volante reduz a concentração de um motorista em até 37%, levando-o a cometer tipos de erros semelhantes aos ocorridos quando se dirige embriagado, de acordo com estudo da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, no Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Celular e direção são uma mistura tão perigosa quanto conduzir um veículo alcoolizado. Isso porque falar ao telefone ou mandar SMS distrai o motorista e pode aumentar em 400% o risco de acidentes.
Embora 100% dos motoristas achem que falar ao telefone celular aumenta as chances de acidentes, 84% admitem usar o aparelho quando estão dirigindo. Os dados fazem parte de pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Falar ao celular é uma das infrações de trânsito mais comuns no Brasil; é uma epidemia. Quando foi aprovado o Código de Trânsito Brasileiro, em 1997, não havia o conhecimento que se tem hoje e a infração de falar ao celular é considerada média, punida com multa de R$ 85,13 e 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Conversar com outros passageiros
Uma pesquisa do Centro de experimentação e segurança viária (Cesvi Brasil) revela que a atenção do motorista é desviada a cada 9 segundos. Os motoristas passam 18% do tempo em que estão dirigindo sem se concentrar na função de pilotar, isso sem levar em conta os possíveis acessórios tecnológicos que o motorista pode incorporar ao veículo e piorar ainda mais a situação. A culpa da distração são os olhares para as paisagens e situações que ocorrem na estrada, como o tempo olhando para os espelhos e observando pedestres na rua.
Além disso, o fato de conversar com outros passageiros, cuidar das crianças no banco de trás colaboram para que a atenção seja desviada.
Ouvir música
Uma tarefa simples como o ajuste da estação do rádio leva cerca de 1,5 segundo. Parece pouco, mas é o bastante para provocar um acidente, pois a 60 km/h o condutor percorre 25 metros sem olhar para a via. Uma pesquisa do Erie Insurance, órgão de segurança dos EUA, afirma que 2% dos acidentes estão associados ao uso do rádio.
Publicidade nas ruas
É muito comum, também, a presença de equipamentos como “orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais a percepção dos movimentos de pessoas e veículos.
Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que Você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de tempo, situações que você não consegue observar.
Fumar
Fumar enquanto dirige não é uma infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no entanto, o fato de fumar ao volante, muitas vezes faz com que o motorista dirija apenas com uma das mãos ou com o braço para fora para jogar as cinzas do cigarro. Ambas as ações estão previstas no CTB, no artigo 252 e são infrações médias, com multa de R$ 85,13 e o acréscimo de 4 pontos na CNH. Além disso, fumar pode causar diversos problemas para a saúde do motorista.
O Portal do Trânsito listou 5 entre as maiores distrações dos motoristas na direção e dá algumas dicas para se evitar acidentes de trânsito.
Fazer o uso do celular
Encontrar alguém falando ao celular é uma cena recorrente. Também, o país encerrou o mês de março de 2013 com 264,05 milhões de celulares em circulação, conforme dados da Anatel.
Em uma pesquisa realizada pelo Portal do Trânsito com 121 motoristas no período de 06 até 27 de maio de 2013, 51% dos motoristas admitem que fazem uso do celular no trânsito.
Uma pesquisa conduzida pelo National Safety Council (Conselho de Segurança Nacional) dos Estados Unidos indica que 25% dos acidentes de trânsito do país foram resultado do uso indevido de telefones celulares.
Conversar no celular quando ao volante reduz a concentração de um motorista em até 37%, levando-o a cometer tipos de erros semelhantes aos ocorridos quando se dirige embriagado, de acordo com estudo da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, no Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Celular e direção são uma mistura tão perigosa quanto conduzir um veículo alcoolizado. Isso porque falar ao telefone ou mandar SMS distrai o motorista e pode aumentar em 400% o risco de acidentes.
Embora 100% dos motoristas achem que falar ao telefone celular aumenta as chances de acidentes, 84% admitem usar o aparelho quando estão dirigindo. Os dados fazem parte de pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Falar ao celular é uma das infrações de trânsito mais comuns no Brasil; é uma epidemia. Quando foi aprovado o Código de Trânsito Brasileiro, em 1997, não havia o conhecimento que se tem hoje e a infração de falar ao celular é considerada média, punida com multa de R$ 85,13 e 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Conversar com outros passageiros
Uma pesquisa do Centro de experimentação e segurança viária (Cesvi Brasil) revela que a atenção do motorista é desviada a cada 9 segundos. Os motoristas passam 18% do tempo em que estão dirigindo sem se concentrar na função de pilotar, isso sem levar em conta os possíveis acessórios tecnológicos que o motorista pode incorporar ao veículo e piorar ainda mais a situação. A culpa da distração são os olhares para as paisagens e situações que ocorrem na estrada, como o tempo olhando para os espelhos e observando pedestres na rua.
Além disso, o fato de conversar com outros passageiros, cuidar das crianças no banco de trás colaboram para que a atenção seja desviada.
Ouvir música
Uma tarefa simples como o ajuste da estação do rádio leva cerca de 1,5 segundo. Parece pouco, mas é o bastante para provocar um acidente, pois a 60 km/h o condutor percorre 25 metros sem olhar para a via. Uma pesquisa do Erie Insurance, órgão de segurança dos EUA, afirma que 2% dos acidentes estão associados ao uso do rádio.
Publicidade nas ruas
É muito comum, também, a presença de equipamentos como “orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais a percepção dos movimentos de pessoas e veículos.
Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que Você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de tempo, situações que você não consegue observar.
Fumar
Fumar enquanto dirige não é uma infração prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no entanto, o fato de fumar ao volante, muitas vezes faz com que o motorista dirija apenas com uma das mãos ou com o braço para fora para jogar as cinzas do cigarro. Ambas as ações estão previstas no CTB, no artigo 252 e são infrações médias, com multa de R$ 85,13 e o acréscimo de 4 pontos na CNH. Além disso, fumar pode causar diversos problemas para a saúde do motorista.
TRANSITO !
Carro mal usado, tal qual letal arma: mata, devasta, arruína, extermina.
No Brasil, onde é abundante terrível desordem, pavorosa caotização e extremo desarranjo do fluxo incessante de veículos, infelizmente é assim: em várias regiões mortandade assustadoramente assola.
Motoristas e motociclistas imperitos, negligentes, imprudentes; ou vítimas inocentes; lamentável e regularmente falecem em rodovias desestruturadas, padecem tristemente em estradas esburacadas, sem a mínima infraestrutura.
Triste, lastimosa, enternecedora realidade.
Quem é o culpado pela “chacina veicular” constante em diversos pontos viários? O fatídico e implacável destino ou incompetentes políticos, governantes e agentes públicos que, pela ação inapropriada ou pela ignominiosa inação, contribuem para funesta proliferação de avariados trechos da morte, danosas curvas letíferas, mal sinalizadas vias (sejam urbanas, sejam rurais), etc.?
Quem são os responsáveis pelas frequentes carnificinas que impiedosamente esfacelam incontáveis e infortunadas vidas no deplorável e mortífero trânsito brasileiro?
Sim, são vocês: motoristas e motociclistas que agem com danífica imprudência, nociva negligência e perniciosa imperícia. Também são vocês: políticos, agentes públicos e governantes que não oferecem condições decentes para que o povo trafegue seguramente com seus veículos.
Enquanto você lê este singelo texto, nalgum lugar, talvez em áspero asfalto frio ou em quente e pedregoso chão, agonizantemente inspiram pela última vez indivíduos que terão suas vidas abreviadas pelo impetuoso e violento impacto que horrivelmente esmaga, dolorosamente fratura, inexoravelmente despedaça, ferozmente estraçoa.
Diariamente, destrutivas toneladas de aço destroçam fragilíssimas carnes humanas de norte a sul, de leste a oeste
Agora, alguém preso em atrozes ferragens, tenta respirar, mas não consegue. Tenta inspirar, mas não consegue... Tormentosamente sucumbe. Muito triste.
Políticas governamentais de estruturação viária nacional já! Mobilizemo-nos para que isso aconteça.
Punições mais rigorosas para aqueles que utilizam carros e motos como mortais armas já! Lutemos pela concretização desse anseio.
Prezado leitor, valorize sua vida e a vida alheia: dirija cuidadosamente, respeite as sinalizações, seja previdente e atencioso no trânsito.
Chega de vidas e sonhos estraçalhados brutalmente nas ruas, estradas e rodovias de nossa desordenada Pátria. Chega!
No Brasil, onde é abundante terrível desordem, pavorosa caotização e extremo desarranjo do fluxo incessante de veículos, infelizmente é assim: em várias regiões mortandade assustadoramente assola.
Motoristas e motociclistas imperitos, negligentes, imprudentes; ou vítimas inocentes; lamentável e regularmente falecem em rodovias desestruturadas, padecem tristemente em estradas esburacadas, sem a mínima infraestrutura.
Triste, lastimosa, enternecedora realidade.
Quem é o culpado pela “chacina veicular” constante em diversos pontos viários? O fatídico e implacável destino ou incompetentes políticos, governantes e agentes públicos que, pela ação inapropriada ou pela ignominiosa inação, contribuem para funesta proliferação de avariados trechos da morte, danosas curvas letíferas, mal sinalizadas vias (sejam urbanas, sejam rurais), etc.?
Quem são os responsáveis pelas frequentes carnificinas que impiedosamente esfacelam incontáveis e infortunadas vidas no deplorável e mortífero trânsito brasileiro?
Sim, são vocês: motoristas e motociclistas que agem com danífica imprudência, nociva negligência e perniciosa imperícia. Também são vocês: políticos, agentes públicos e governantes que não oferecem condições decentes para que o povo trafegue seguramente com seus veículos.
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Enquanto você lê este singelo texto, nalgum lugar, talvez em áspero asfalto frio ou em quente e pedregoso chão, agonizantemente inspiram pela última vez indivíduos que terão suas vidas abreviadas pelo impetuoso e violento impacto que horrivelmente esmaga, dolorosamente fratura, inexoravelmente despedaça, ferozmente estraçoa.
Diariamente, destrutivas toneladas de aço destroçam fragilíssimas carnes humanas de norte a sul, de leste a oeste
Agora, alguém preso em atrozes ferragens, tenta respirar, mas não consegue. Tenta inspirar, mas não consegue... Tormentosamente sucumbe. Muito triste.
Políticas governamentais de estruturação viária nacional já! Mobilizemo-nos para que isso aconteça.
Punições mais rigorosas para aqueles que utilizam carros e motos como mortais armas já! Lutemos pela concretização desse anseio.
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Prezado leitor, valorize sua vida e a vida alheia: dirija cuidadosamente, respeite as sinalizações, seja previdente e atencioso no trânsito.
Chega de vidas e sonhos estraçalhados brutalmente nas ruas, estradas e rodovias de nossa desordenada Pátria. Chega!
VAGAS PARA DEFICIENTES.
O projeto, de autoria do ex-deputado Paulo Rocha (PA), já havia sido aprovado pela Câmara
As modificações foram acolhidas na Comissão de Viação e Transportes, após a aprovação do parecer do relator, deputado Milton Monti (PR-SP). Ele considerou "acertada a proposta do Senado de rebaixar a classificação inicial de gravíssima para grave, que melhor se adequa à dosimetria prevista no código".
O secretário do Idoso do Distrito Federal, Ricardo Quirino, elogiou a aprovação do projeto e defendeu o aumento de campanhas educativas. "Sou a favor do projeto. Campanhas devem ser realizadas, mas aqueles que não querem obedecer e se adequar ao que a lei diz, devem ser punidos com o rigor da lei", afirmou.
Tramitação
O projeto que tramitou por quase seis anos no Senado segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
MOTOBOYS, PERICOLOSIDADE, ADICIONAL .
periculosidade de 30% no salário dos motoqueiros que atuam como motoboys, motofretistas ou mototaxistas. Apesar do benefício, entretanto, concedido pelo risco que esses profissionais sofrem, o impacto pode ser negativo para as firmas de motoentrega do Grande ABC. E também para o bolso dos consumidores e empresários que dependem desses serviços.
O motivo é justamente o encargo gerado pelo pagamento do adicional para os motoqueiros. Como cada profissional receberá 30% a mais mensalmente, quem ganha o piso estadual da categoria, de R$ 1.080, vai ficar com R$ 324 a mais por mês.
O sistema de entregas pontuais também vai sofrer reajuste nos preços, segundo ele. “Trabalhamos com sistema de pontos. Como exemplo, uma entrega de Santo André para Vila Olímpia soma quatro pontos. Como o ponto custa R$ 16, ela sai por R$ 64. Com o adicional, cada ponto vai custar R$ 18 e, a entrega, R$ 72”, exemplificou Marques.
O proprietário da Rapidesh, Antonio Carlos Santos Júnior, localizada em São Bernardo, acredita que, com a obrigatoriedade do adicional e as dificuldades das empresas, a informalidade poderá crescer. “O valor vai ter que ser repassado para os clientes, não tem jeito. Alguém vai precisar fiscalizar isso, porque, senão, as empresas que estão fazendo tudo direitinho vão ser prejudicadas. Além do que, nós não sabemos quando a medida vai começar a valer, até ligamos no sindicato dos trabalhadores, porém, eles não souberam nos informar”, disse.
Santos Júnior acredita que o repasse aos valores nos preços dos serviços prestados deverá ser 30% referentes ao adicional de periculosidade. “Acho muito justo esse benefício, mas infelizmente teremos de dividir a conta.”
Regulamentação depende do MTE
De acordo com o diretor do Sindimoto ABC Carlos Tavares, as empresas devem aguardar a regulamentação da lei. “Está tudo muito recente, e é óbvio que para as empresas é um valor muito alto, e o repasse não vai soar bem para o mercado, que não está preparado para isso. As empresas devem, por ora, esperar o posicionamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)”, disse.
Procurado, o ministério informou que, apesar de a lei ter sido publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira, ela só terá validade após a regulamentação pela Pasta, o que ainda não tem data.
“Haverá a formulação de um texto técnico básico, que será submetido à consulta pública e, posteriormente, debatido por um grupo de trabalho tripartite (formado por gestores municipais, estaduais e federais).”
A área técnica do MTE informou, ainda, que o mesmo procedimento foi adotado recentemente para a regulamentação da lei número 12.740/2012, que instituiu o mesmo adicional para os trabalhadores do setor de segurança privada.
Conforme Tavares, apesar do benefício do adicional, é a regulamentação que vai determinar se ele é positivo ou não. “Este valor é devido aos motoqueiros, a categoria toda está de parabéns. Porém, fica difícil se a aplicação não ajudar as empresas também.”
Para Marques, do Sindimerp, o ideal seria que a obrigatoriedade do benefício fosse implementada gradativamente. “Poderiam ser 10% por ano, ou por semestre, para que as empresas pudessem se organizar e, inclusive, conversar com seus clientes.”
Fiscalização ainda não acontece
Além do valor a mais desembolsado pelas empresas de motoentrega por causa do adicional de periculosidade, há outra reclamação por parte dos empresários do setor. O investimento realizado em aparelhos de segurança como placas vermelhas, fita refletiva para colar nos baús e nos capacetes, antena corta pipa realizado no ano passado e mata-cachorro, ferro que protege as pernas do motociclista foi em vão.
Isso porque mais de um ano após a discussão entre Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) para definir o início da fiscalização dos motoqueiros, não houve nenhuma ação efetiva.
“São tantas exigências que foram colocadas para o motoboy, o que fez com que o empresário gastasse bastante. E depois de tudo isso não ocorreu nenhuma fiscalização. Ou seja, gerou uma incumbência do empresário perante a lei que não foi reconhecido”, afirmou o diretor do Sindimoto ABC Carlos Tavares.
Entre as exigências anunciadas anteriormente, havia um curso obrigatório de pilotagem segura com duração de 30 horas. Segundo Tavares, 90% dos profissionais da região não chegaram a realizar a matrícula.
A multa estipulada anteriormente para quem não cumprisse as determinações podia ir de sete pontos na carteira até a perda da habilitação. Já, o valor mínimo era de R$ 191,54.
PASSAGEM SINAL DE AMBULANÇIA .
Quando o sinal de trânsito está fechado e uma ambulância solicita passagem, alguns motoristas ficam em dúvida se devem ou não ultrapassar o sinal para liberar a pista para a ambulância. Alguns se queixam, inclusive, de terem recebido multas por avanço de sinal, por terem dado passagem a veículos de emergência.
De acordo com o superintendente municipal de trânsito da SMT, Francisco Junior, a prioridade da vida deve acontecer, porém com segurança. Ele alerta que o Samu é um serviço de urgência e emergência e caso solicite passagem, o condutor deve dar, porém com atenção para não furar o sinal vermelho e provocar outros acidentes.
“O condutor deve analisar a situação, prestar bastante atenção para verificar a passagem de outros veículos e pedestres, e então dar a passagem ao veículo de emergência”, explicou o superintendente.
Multas
Sobre as multas, ele informou que em diversas situações as pessoas alegam que foram notificadas por dar passagem a viatura do Samu. Francisco Júnior esclareceu que a passagem pode sim ser dada, e que uma triagem das notificações é feita pela superintendência de trânsito.
“Se a gente identificar um veículo furando o sinal e em seguida uma viatura do Samu, a gente descarta a notificação. Se houver falha nossa e a pessoa for notificada, ela poderá dar entrada na defesa prévia e a gente vai confirmar o arquivo, se a versão dela estiver apoiada nos fatos, com certeza a gente defere o pleito”, garantiu.
De acordo com o superintendente municipal de trânsito da SMT, Francisco Junior, a prioridade da vida deve acontecer, porém com segurança. Ele alerta que o Samu é um serviço de urgência e emergência e caso solicite passagem, o condutor deve dar, porém com atenção para não furar o sinal vermelho e provocar outros acidentes.
“O condutor deve analisar a situação, prestar bastante atenção para verificar a passagem de outros veículos e pedestres, e então dar a passagem ao veículo de emergência”, explicou o superintendente.
Multas
Sobre as multas, ele informou que em diversas situações as pessoas alegam que foram notificadas por dar passagem a viatura do Samu. Francisco Júnior esclareceu que a passagem pode sim ser dada, e que uma triagem das notificações é feita pela superintendência de trânsito.
“Se a gente identificar um veículo furando o sinal e em seguida uma viatura do Samu, a gente descarta a notificação. Se houver falha nossa e a pessoa for notificada, ela poderá dar entrada na defesa prévia e a gente vai confirmar o arquivo, se a versão dela estiver apoiada nos fatos, com certeza a gente defere o pleito”, garantiu.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
MOTOBOYS PERICULOSIDADE, ADICIONAL
Presidente Dilma Rousseff anunciou as mudanças na CLT na última quarta-feira em Brasília
A regra que garante adicional de 30% de periculosidade aos motoboys já está valendo, com a publicação da Lei nº 12.997 no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira. As alterações, que exigiram mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), haviam sido anunciadas na última quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto. "Hoje é inconcebível uma cidade sem motoboys. Nada mais justo e necessário (do que o adicional). É uma categoria que enfrenta o trânsito e todos os perigos que daí advém", declarou a presidente na ocasião.
A nova redação, que passa a vigorar a partir desta sexta-feira, cita que são também consideradas perigosas as "atividades de trabalhador em motocicleta", ou seja, a medida beneficia também outros profissionais que fazem entregas, como carteiros que usam motos.
Na cerimônia de sanção da Lei, a presidente garantiu que o governo "está disposto a continuar dialogando" com os motoboys e que é preciso avançar na segurança desses condutores e na prevenção de acidentes. "Me preocupa o fato de vocês não terem vias exclusivas. Acho que temos que abrir essa discussão", destacou a presidente.
No final do mês passado, o Congresso aprovou um projeto de lei de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, que prevê o pagamento extra sobre o salário para os trabalhadores que atuam profissionalmente com a ajuda de motocicletas.
A nova redação, que passa a vigorar a partir desta sexta-feira, cita que são também consideradas perigosas as "atividades de trabalhador em motocicleta", ou seja, a medida beneficia também outros profissionais que fazem entregas, como carteiros que usam motos.
APLICATIVO BAFOMETRO .
O BACtrack Mobile Breathalyzer é uma espécie de mini bafômetro, pesa 47 gramas e custa US$ 149
Um aplicativo que acusa se o motorista tem ou não condições de dirigir é sucesso em Nova York, nos Estados Unidos (EUA).
O BACtrack Mobile Breathalyzer é uma espécie de mini bafômetro, que funciona ligado ao app instalado no telefone celular. Depois de soprar, é só aguardar o resultado para saber se está em condições de dirigir, conforme os limites tolerados pela legislação. O aparelho pesa 47 gramas e custa US$ 149.
Nos EUA, as leis de trânsito, como tantas outras, variam conforme o Estado, mas, em geral, a tolerância é mínima para quem bebe e se arrisca a pegar o volante .
No Brasil, com todas as blitze da Lei Seca e tolerância zero para níveis de embriaguez o aplicativo seria um sucesso.
Fonte: BBC Brasil
Nos EUA, as leis de trânsito, como tantas outras, variam conforme o Estado, mas, em geral, a tolerância é mínima para quem bebe e se arrisca a pegar o volante .
Fonte: BBC Brasil
COMISSAO APROVA DIRETRIZES PARA CIRCULAÇAO DE PEDESTRE E CICLISTAS..
A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou projeto de lei (PL 6207/13) do deputado Walter Feldman (PSDB-SP) que dispõe sobre a circulação de pedestres e ciclistas. A proposta altera a Lei12.587, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Conforme o texto, as ciclofaixas ou ciclovias passam a estar entre os requisitos de infraestrutura básica para implantação de empreendimentos habitacionais e nos projetos de regularização fundiária, inclusive os relacionados ao Programa Minha Casa Vida (Lei 11.977/09).
AcessibilidadeO projeto inclui calçadas, passeios e passagens de pedestres no rol da infraestrutura de mobilidade urbana, ao lado de vias e ciclovias.
Também ganham prioridade nas diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, a acessibilidade das pessoas com deficiência e os deslocamentos de pedestres. O texto estabelece ainda a locomoção segura como garantia de pedestres e ciclistas.
Bicicletas
Para o relator na comissão, deputado Paulo Foletto (PSB-ES), as medidas são importantes porque contemplam milhares de famílias de baixa renda que, a seu ver, serão estimuladas a usar bicicletas.
"Você cria uma nova mentalidade na população mais simples, ela começa a ter uma espaço para andar de bicicleta. Toda a nossa luta é para que a gente diminua a quantidade de carros que existe nas cidades”, explica.
“Junto com isso, o projeto trabalha mexendo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei9.503/97), prevendo, por exemplo, punição para quem atropela o pedestre, dando mais direito ao pedestre", acrescenta.
Pedestres
Especialista em engenharia de trânsito, o professor da Universidade de Brasília Paulo Cesar Marques avalia que o projeto é positivo. Segundo ele, a proposta dá mais visibilidade à situação do pedestre.
"Tanto os órgãos de trânsito, como as pessoas de um modo geral veem o sistema viário como um espaço de circulação de veículos motorizados apenas. Veem os veículos antes das pessoas. Esse projeto de lei dá mais visibilidade e traz algumas atribuições que precisam ser cumpridas, precisam ser levadas em conta", observa.
Tramitação
O projeto que cria normas para circulação de pedestres e ciclistas ainda será analisado, de forma conclusiva, pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Conforme o texto
AcessibilidadeO projeto inclui calçadas, passeios e passagens de pedestres no rol da infraestrutura de mobilidade urbana, ao lado de vias e ciclovias.
Também ganham prioridade nas diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, a acessibilidade das pessoas com deficiência e os deslocamentos de pedestres. O texto estabelece ainda a locomoção segura como garantia de pedestres e ciclistas.
Bicicletas
“Junto com isso, o projeto trabalha mexendo com o Código de Trânsito Brasileiro (Lei9.503/97), prevendo, por exemplo, punição para quem atropela o pedestre, dando mais direito ao pedestre", acrescenta.
Pedestres
Especialista em engenharia de trânsito, o professor da Universidade de Brasília Paulo Cesar Marques avalia que o projeto é positivo. Segundo ele, a proposta dá mais visibilidade à situação do pedestre.
Tramitação
O projeto que cria normas para circulação de pedestres e ciclistas ainda será analisado, de forma conclusiva, pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
BRASIL MONTADORAS E GOVERNO.
Segundo estudo, participação do setor automotivo no PIB da indústria passou de 12% para 18%
A recente queda da produção e venda de automóveis e o anúncio de demissões no setor parecem ter disparado um alerta vermelho em Brasília.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admite que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, reduzido em 2012, pode não voltar para a alíquota cheia em julho, como previsto. "Vamos avaliar a situação do mercado na véspera", disse recentemente.
Também estão sendo estudadas medidas para ampliar o crédito para o setor e uma proposta da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) pela qual, para evitar demissões, fundos federais ajudariam a pagar os salários de funcionários com jornada reduzida por até dez meses.
Só este ano, as isenções fiscais concedidas ao setor automotivo devem chegar a R$ 2,8 bilhões, segundo a Receita Federal – o suficiente para pagar por três estádios da Copa e o mesmo valor do investimento em saneamento destinado a 635 municípios anunciado recentemente pela presidente Dilma Rousseff como parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). E se o IPI não for recomposto, a conta pode aumentar.
Além disso, até 2017 estará em vigor o chamado Inovar-auto.
Trata-se do regime automotivo aprovado em 2012, que, de um lado, dá incentivos para empresas que cumprem metas relativas a investimentos em engenharia, pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética. Do outro, eleva para mais de 30% o IPI de veículos importados que extrapolem uma quota de 4,8 mil unidades.
"E o setor automotivo ainda recebe outros benefícios, como financiamentos do BNDES, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e reduções do imposto de importação (sobre seus insumos)", acrescenta Fernando Sarti, diretor do Instituto de Economia da Unicamp.
Mas até que ponto as ajudas a montadoras fazem sentido? Afinal, está na hora de rever a relação entre o governo e o setor, como defendem alguns especialistas?
Não é de hoje que as montadoras mantêm uma espécie de "relação especial" com Brasília.
"Tais laços têm sido um dos eixos da industrialização brasileira desde seus primórdios, nos anos 50", diz Nara Simone Roehe, da PUC-RS, que conduziu um estudo mostrando que na última década a participação do setor automotivo no PIB da indústria passou de 12% para 18%.
"O que surpreende é que, ainda hoje, a produção de automóveis se beneficie de tantas proteções e ajudas, quando há muitas outras opções de setores que merecem atenção dos formuladores de política industrial e estão claros os custos sociais de se privilegiar o transporte individual sobre o coletivo."
A visão do governo parece ser a de que o modelo de industrialização puxado pelos veículos automotores, longe de estar ultrapassado, permite ao país promover um salto tecnológico em diversas áreas.
"Essa é uma indústria integradora de tecnologias, diversificada e com potencial para impulsionar o desenvolvimento de áreas como engenharia, mecânica e eletro-eletrônica", diz Paulo Sérgio Coelho Bedran, Diretor do Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transporte do Ministério de Desenvolvimento (MDIC).
"É como ouvi certa vez do ex-ministro Ozires Silva (um dos arquitetos da Embraer): se o Brasil não produzisse carros, não poderia produzir aviões", reforça Luiz Moan, presidente da Anfavea.
Segundo Bedran, a possibilidade de promover um salto tecnológico no setor foi uma das motivações do governo para criar o Inovar-auto. E a prova de que o programa estaria fazendo avanços seriam investimentos recentes anunciados por empresas como a BMW, a Nissan e a Mercedes.
Para o funcionário do MDIC, a experiência de outros países também ajudaria a responder a pergunta sobre a necessidade de ajudas e proteções ao setor.
"Não é só o Brasil - todos os países querem atrair montadoras e não raro isso envolve a criação de incentivos", diz ele.
"Até o atual governo americano gastou bilhões para socorrer uma montadora (a GM) quando ela passou por dificuldades."
Críticos
Já na avaliação de especialistas como Sérgio Lazzarini, do Insper, instituto de ensino e pesquisa, a eficiência de políticas como o Inovar-auto em alinhar a prática das empresas com os interesses da sociedade como um todo são questionáveis.
"Para começar, tanto as metas de conteúdo nacional, quanto as de inovação são bastante complexas e difíceis de serem fiscalizadas", opina.
Lazzarini e outros especialistas críticos da relação entre o governo e as montadoras não refutam o peso econômico e potencial do setor automotivo para puxar o crescimento do PIB e promover a disseminação de avanços tecnológicos, mas apenas questionam o uso de bilhões em incentivos e proteções para atrair essas empresas e ampará-las em conjunturas desfavoráveis.
Segundo Moan, por exemplo, as reduções do IPI acabam ajudando a compensar o fato dos impostos no Brasil serem altos.
"Mas talvez fosse mais interessante focar em políticas horizontais para reduzir o Custo Brasil para toda a indústria em vez de deixar que setores com lobby forte em Brasília barganhem políticas verticais compensatórias", opina Lazzarini.
"Se houvesse uma melhoria em questões como o peso e complexidade de nossa carga tributária, a falta de infraestrutura e os excessos de burocracia, certamente os investimentos estariam garantidos."
Para Roehe, entre os sinais de que o modelo de incentivos à produção de automóveis estaria no limite está a situação do trânsito nas grandes cidades brasileiras.
Moan enfatiza que o setor não é contra o desenvolvimento do transporte coletivo. "Até porque somos nós que produzimos ônibus."
Sarti, porém, também vê uma dicotomia: "Basta comparar a situação do Brasil com a de países que deram mais atenção a construção de ferrovias e desenvolvimento de meios de transporte coletivo em suas grandes cidades do que a indústria de automóveis", diz ele.
"É verdade que sem o apoio do governo poderíamos ter um impacto negativo importante sobre os milhares de empregos do setor automotivo, mas aos poucos também poderíamos buscar alternativas para esse contingente".
Conjuntura
Em termos conjunturais, entre os motivos que fazem o governo socorrer montadoras assim que um sinal de fumaça surge no horizonte está o medo de que problemas no setor levem a uma reação em cadeia, como explicam Rodrigo Baggi, da Consultoria Tendências, e Rodrigo Nishida, da LCA Consultores.
A produção de automóveis é vista como uma espécie de termômetro da economia brasileira.
Na década passada, quando o PIB crescia em ritmo acelerado e suas vendas subiam mais de 10% ao ano, montadoras ativavam o terceiro turno das linhas de montagem e anunciavam novos investimentos e contratações.
Nos últimos anos, porém, os pátios cheios se tornaram a imagem-símbolo do desaquecimento econômico. Segundo a Anfavea, a produção caiu 18% entre janeiro e maio na comparação com 2013, afetada pelo mercado interno fraco e a queda das exportações para a Argentina.
As vendas de automóveis recuaram 5,5% e 4 mil funcionários do setor perderam seus postos de trabalho (embora, segundo a associação, a maioria deles tivesse sido incluída em programas de demissão voluntária).
"Não há como negar o risco de que uma freada nessa indústria acabe afetando a confiança do empresariado em geral, por isso é natural que o governo estude políticas para mitigar essa desaceleração", diz Baggi.
"A questão é que isso passa a ser complicado se, para estimular o setor, se coloca em risco a política monetária e recursos federais que deveriam estar sendo poupados."
"Pensar em aumento de crédito para a compra de carros, por exemplo, parece um pouco fora de contexto em um momento de esgotamento do modelo de crescimento baseado em consumo e de incertezas sobre a inflação", opina.
A recente queda da produção e venda de automóveis e o anúncio de demissões no setor parecem ter disparado um alerta vermelho em Brasília.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admite que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, reduzido em 2012, pode não voltar para a alíquota cheia em julho, como previsto. "Vamos avaliar a situação do mercado na véspera", disse recentemente.
Também estão sendo estudadas medidas para ampliar o crédito para o setor e uma proposta da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) pela qual, para evitar demissões, fundos federais ajudariam a pagar os salários de funcionários com jornada reduzida por até dez meses.
Só este ano, as isenções fiscais concedidas ao setor automotivo devem chegar a R$ 2,8 bilhões, segundo a Receita Federal – o suficiente para pagar por três estádios da Copa e o mesmo valor do investimento em saneamento destinado a 635 municípios anunciado recentemente pela presidente Dilma Rousseff como parte da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). E se o IPI não for recomposto, a conta pode aumentar.
Além disso, até 2017 estará em vigor o chamado Inovar-auto.
Trata-se do regime automotivo aprovado em 2012, que, de um lado, dá incentivos para empresas que cumprem metas relativas a investimentos em engenharia, pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética. Do outro, eleva para mais de 30% o IPI de veículos importados que extrapolem uma quota de 4,8 mil unidades.
"E o setor automotivo ainda recebe outros benefícios, como financiamentos do BNDES, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e reduções do imposto de importação (sobre seus insumos)", acrescenta Fernando Sarti, diretor do Instituto de Economia da Unicamp.
Mas até que ponto as ajudas a montadoras fazem sentido? Afinal, está na hora de rever a relação entre o governo e o setor, como defendem alguns especialistas?
Não é de hoje que as montadoras mantêm uma espécie de "relação especial" com Brasília.
"Tais laços têm sido um dos eixos da industrialização brasileira desde seus primórdios, nos anos 50", diz Nara Simone Roehe, da PUC-RS, que conduziu um estudo mostrando que na última década a participação do setor automotivo no PIB da indústria passou de 12% para 18%.
"O que surpreende é que, ainda hoje, a produção de automóveis se beneficie de tantas proteções e ajudas, quando há muitas outras opções de setores que merecem atenção dos formuladores de política industrial e estão claros os custos sociais de se privilegiar o transporte individual sobre o coletivo."
A visão do governo parece ser a de que o modelo de industrialização puxado pelos veículos automotores, longe de estar ultrapassado, permite ao país promover um salto tecnológico em diversas áreas.
"Essa é uma indústria integradora de tecnologias, diversificada e com potencial para impulsionar o desenvolvimento de áreas como engenharia, mecânica e eletro-eletrônica", diz Paulo Sérgio Coelho Bedran, Diretor do Departamento de Indústrias de Equipamentos de Transporte do Ministério de Desenvolvimento (MDIC).
"É como ouvi certa vez do ex-ministro Ozires Silva (um dos arquitetos da Embraer): se o Brasil não produzisse carros, não poderia produzir aviões", reforça Luiz Moan, presidente da Anfavea.
Segundo Bedran, a possibilidade de promover um salto tecnológico no setor foi uma das motivações do governo para criar o Inovar-auto. E a prova de que o programa estaria fazendo avanços seriam investimentos recentes anunciados por empresas como a BMW, a Nissan e a Mercedes.
Para o funcionário do MDIC, a experiência de outros países também ajudaria a responder a pergunta sobre a necessidade de ajudas e proteções ao setor.
"Não é só o Brasil - todos os países querem atrair montadoras e não raro isso envolve a criação de incentivos", diz ele.
"Até o atual governo americano gastou bilhões para socorrer uma montadora (a GM) quando ela passou por dificuldades."
Críticos
Já na avaliação de especialistas como Sérgio Lazzarini, do Insper, instituto de ensino e pesquisa, a eficiência de políticas como o Inovar-auto em alinhar a prática das empresas com os interesses da sociedade como um todo são questionáveis.
"Para começar, tanto as metas de conteúdo nacional, quanto as de inovação são bastante complexas e difíceis de serem fiscalizadas", opina.
Lazzarini e outros especialistas críticos da relação entre o governo e as montadoras não refutam o peso econômico e potencial do setor automotivo para puxar o crescimento do PIB e promover a disseminação de avanços tecnológicos, mas apenas questionam o uso de bilhões em incentivos e proteções para atrair essas empresas e ampará-las em conjunturas desfavoráveis.
Segundo Moan, por exemplo, as reduções do IPI acabam ajudando a compensar o fato dos impostos no Brasil serem altos.
"Mas talvez fosse mais interessante focar em políticas horizontais para reduzir o Custo Brasil para toda a indústria em vez de deixar que setores com lobby forte em Brasília barganhem políticas verticais compensatórias", opina Lazzarini.
"Se houvesse uma melhoria em questões como o peso e complexidade de nossa carga tributária, a falta de infraestrutura e os excessos de burocracia, certamente os investimentos estariam garantidos."
Para Roehe, entre os sinais de que o modelo de incentivos à produção de automóveis estaria no limite está a situação do trânsito nas grandes cidades brasileiras.
Moan enfatiza que o setor não é contra o desenvolvimento do transporte coletivo. "Até porque somos nós que produzimos ônibus."
Sarti, porém, também vê uma dicotomia: "Basta comparar a situação do Brasil com a de países que deram mais atenção a construção de ferrovias e desenvolvimento de meios de transporte coletivo em suas grandes cidades do que a indústria de automóveis", diz ele.
"É verdade que sem o apoio do governo poderíamos ter um impacto negativo importante sobre os milhares de empregos do setor automotivo, mas aos poucos também poderíamos buscar alternativas para esse contingente".
Conjuntura
Em termos conjunturais, entre os motivos que fazem o governo socorrer montadoras assim que um sinal de fumaça surge no horizonte está o medo de que problemas no setor levem a uma reação em cadeia, como explicam Rodrigo Baggi, da Consultoria Tendências, e Rodrigo Nishida, da LCA Consultores.
A produção de automóveis é vista como uma espécie de termômetro da economia brasileira.
Na década passada, quando o PIB crescia em ritmo acelerado e suas vendas subiam mais de 10% ao ano, montadoras ativavam o terceiro turno das linhas de montagem e anunciavam novos investimentos e contratações.
Nos últimos anos, porém, os pátios cheios se tornaram a imagem-símbolo do desaquecimento econômico. Segundo a Anfavea, a produção caiu 18% entre janeiro e maio na comparação com 2013, afetada pelo mercado interno fraco e a queda das exportações para a Argentina.
As vendas de automóveis recuaram 5,5% e 4 mil funcionários do setor perderam seus postos de trabalho (embora, segundo a associação, a maioria deles tivesse sido incluída em programas de demissão voluntária).
"Não há como negar o risco de que uma freada nessa indústria acabe afetando a confiança do empresariado em geral, por isso é natural que o governo estude políticas para mitigar essa desaceleração", diz Baggi.
"A questão é que isso passa a ser complicado se, para estimular o setor, se coloca em risco a política monetária e recursos federais que deveriam estar sendo poupados."
"Pensar em aumento de crédito para a compra de carros, por exemplo, parece um pouco fora de contexto em um momento de esgotamento do modelo de crescimento baseado em consumo e de incertezas sobre a inflação", opina.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
" PANE SECA DA MULTA !...
Detalhe importante: quando o ponteiro do instrumento de combustível estiver assinalando que o mesmo está na reserva, ainda restarão 5 a 10 litros. Seja prudente e evite passar vexame.
CAMPANHAS CRIATIVAS EDUCAM MOTORISTAS .
Intenção é sensibilizar condutor para controlar velocidade e não usar celular, entre outros cuidados
Campanhas para eliminar os maus hábitos dos motoristas são eleitas as melhores na maior parte dos concursos. Recentemente, um grupo japonês elegeu as 40 campanhas mais "tocantes" do mundo.
Entre as eleitas estão as que envolvem os hábitos na direção. Uma delas é a da agência brasileira, Terremoto, feita para a concessionária Ecovias. Na imagem, a reprodução do acidente é feito por meio de tatuagens em conjunto com a ação de um soco.
Entre as eleitas estão as que envolvem os hábitos na direção. Uma delas é a da agência brasileira, Terremoto, feita para a concessionária Ecovias. Na imagem, a reprodução do acidente é feito por meio de tatuagens em conjunto com a ação de um soco.
Outra campanha que chamou a atenção e que está entre as favoritas da publicação é a de um radar imitando uma cama de hospital. No local onde está registrada a milha (quilometragem) há os dizeres: Dias na cama do hospital.
Uma cidade Russa também se preocupou com o uso do celular na hora da direção. Ela fez uma campanha alertando para o envolvendo de crianças em acidentes de atropelamento durante os feriados. Na cena, um casal olha um mapa de trânsito e conversa ao celular, sem perceber que uma criança está atravessando a rua.
A Volkswagen também fez um vídeo que ajuda o motorista refletir sobre o uso de celulares. A ação começa em uma sala de cinema e surpreendentemente termina em um acidente.
Uma cidade Russa também se preocupou com o uso do celular na hora da direção. Ela fez uma campanha alertando para o envolvendo de crianças em acidentes de atropelamento durante os feriados. Na cena, um casal olha um mapa de trânsito e conversa ao celular, sem perceber que uma criança está atravessando a rua.
A campanha feita para o governo da Tailândia também está na lista dos eleitos. Ela chama a atenção para os motoristas que dormem ao volante. No detalhe, um olho fechando e um pai com o filho na direção do carro.
Já o departamento de polícia do Colorado nos EUA, alerta em outdoor, com direito a relevo, como é perigoso não resguardar distância entre um veículo e outro.
A Volkswagen também fez um vídeo que ajuda o motorista refletir sobre o uso de celulares. A ação começa em uma sala de cinema e surpreendentemente termina em um acidente.
sábado, 14 de junho de 2014
PROPRIETARIO DEVE FICAR ATENTO AO PRAZO DE LICENÇIAMENTO DO VEICULO .
A corrida para a quitação do licenciamento anual continua. Sendo assim, os proprietários devem ficar atentos à data de vencimento para evitar transtornos futuros. De acordo com o Art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) se um condutor com um veículo não licenciado for parado em uma blitz, levará uma multa de caráter gravíssima, no valor de R$ 191,54, inclusão de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do recolhimento do veículo. Ele ainda tem que pagar a taxa do guincho que varia de acordo com a distância de onde o carro é apreendido e uma diária de R$ 16,90 do pátio. O proprietário só poderá retirar o veículo após efetuar o pagamento do licenciamento pendente.
Isso acontece devido ao licenciamento ser um procedimento obrigatório que deve ser feito todos os anos, tratando-se de uma autorização para o veículo circular nas vias, comprovado através da emissão do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV), documento que deve acompanhar sempre o condutor.
Não portar o documento obrigatório (CRLV) também é infração, como consta no Art. 232 do CTB, só que nesse caso a infração é leve, a penalidade é uma multa no valor de R$ 53,20, a inclusão de três pontos na CNH e a retenção do veículo até a apresentação do documento. É importante ressaltar que a multa vai para o proprietário do veículo e não para o motorista. Se a irregularidade não for sanada até o fim da blitz, o carro também é recolhido para depósito.
O proprietário pode circular até 10 dias após o pagamento do licenciamento com o comprovante emitido pelo banco credenciado em mãos. Mas, se em até 5 dias úteis ele não receber o CRLV em sua residência, o proprietário deve se dirigir ao Detran-Ba e verificar se o endereço cadastrado está correto, levando o comprovante de residência atualizado.
Neste ano, o valor médio geral do IPVA teve uma redução de 5%, de acordo com tabela disponível no site da Sefaz-Ba, que contém também o calendário de pagamento do imposto. Conforme a tabela, os automóveis apresentaram uma redução média de 4,6%. Para as motos, a queda é de 5,8%, em média. Também em percentuais médios, os caminhões vão pagar menos 2,6%; os ônibus e microônibus, 2,1%, e os veículos utilitários, 3,8%.
Os valores de 2014 poderão ser consultados no endereço www.sefaz.ba.gov.br, no canal Inspetoria Eletrônica – IPVA – Base de Cálculo dos Veículos Automotores.
BRASILEIROS ADMITEM QUE EXCEDEM LIMITES DE VELOCIDADE
E apesar das inúmeras campanhas que mostram os perigos da combinação entre álcool e direção e da maior rigidez da fiscalização nas ruas em todo o Brasil, 40% dos entrevistados admitem que dirigem, mesmo "tendo bebido um pouco", embora não especifique a quantidade.
Brasileiro não larga o celular ao volante
HUMANIZAÇAO DAS CIDADES E PROTEÇAO AOS PEDESTRE .
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) já definiu o tema para a Semana Nacional do Trânsito, entre os dias 18 e 25 de setembro de 2014: “Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Cidade para as pessoas: proteção e prioridade ao pedestre”.
Tudo bem que mobilidade humana, proteção e prioridade ao pedestre tem que ser todo dia, mas para as cidades e as pessoas que querem fazer algo, efetivamente sério, o momento de começarem a se mexer é agora!
Infelizmente, temos no nosso país uma cultura de planejamentos e ações, principalmente em segurança no trânsito, voltada apenas para as datas comemorativas. É só chegar a Semana Nacional do Trânsito que as escolas e os professores ficam em polvorosa. No meio do corre-corre para decorar toda a escola os alunos ensaiam dramatizações, jograis, paródias, participam de concursos de cartazes, de pintura, de frases sobre o trânsito e de tantas outras atividades. Mas, ao longo dos outros dias do ano o assunto trânsito mal entra na pauta.
O trânsito nas escolas pode ser trabalhado diretamente em 5 dos 6 temas transversais, mas quem é que disse que se trabalha trânsito na escola? Cada escola tem o seu Projeto Político Pedagógico (PPP), mas, quantos incluem o trânsito em suas metas a serem trabalhadas a curto, médio e longo prazo?
Talvez, na Semana Nacional do Trânsito, as secretarias de educação em muitos municípios organizem concursos de redação e até premiem as melhores frases daqueles alunos que escrevam que as cidades devem ser pensadas e planejadas para as pessoas e não para os veículos, mas será que os governantes que vão entregar os prêmios estão fazendo isso na sua própria cidade?
Talvez a frase vencedora desse tipo de concurso na Semana Nacional do Trânsito seja aquela do aluno que dirá que uma cidade feita para as pessoas é aquela em que se estimula o uso da bicicleta como transporte alternativo para pequenos percursos. Talvez, essa criança até ganhe como prêmio uma bicicleta, mas será que a sua cidade vai lhe oferecer condições seguras de pedalar no lazer ou na ida e vinda para a escola?
Isso faz pensar sobre que tipo de importância se está dando à Semana Nacional do Trânsito e se estaremos premiando apenas o que queremos ouvir e não fazemos em nossas cidades.
O fato é que não se pode pensar que um dia teremos cidades para as pessoas, proteção e prioridade ao pedestre enquanto o próprio governo zera as taxas e impostos para incentivar a compra de carros novos sem oferecer malha viária decente e segura num país em que morrem, por ano, mais de 60 mil pessoas em acidentes.
Porque fazer uma cidade para as pessoas com proteção e prioridade ao pedestre inclui também medidas de engenharia, de fiscalização e de educação que possibilitem o deslocamento com segurança, conforto e acessibilidade para todos: pedestres, ciclistas e condutores.
Inclui quebrar velhos paradigmas e estereótipos de que tanto a qualidade de vida quanto o ideal de felicidade do século 21 se resumem a ter um carro ou uma moto. Enquanto as cidades e os países mais evoluídos também em mentalidade e em cultura implantam medidas que priorizam as cidades para as pessoas e as áreas de convivência humanas em detrimento do veículo, continuamos caminhando na contramão, fazendo todo tipo de mudança que favoreça o fluxo de veículos.
Numa cidade planejada para as pessoas as sinaleiras para pedestres oferecem mais tempo para as travessias humanas. Numa cidade planejada para as pessoas há investimentos em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas; há modificação do traçado e da geometria das vias para favorecer a vida das pessoas nas cidades com espaços de convivência arborizados e humanamente recriados.
Nas cidades planejadas para as pessoas, em vez de se construir mais pistas para os carros e aumentar a velocidade permitida, reduz-se a velocidade como uma forma de aumentar a segurança, a proteção e a prioridade para os pedestres, porque é isso que reduz os impactos de acidentes e morbimortalidade de pessoas no trânsito.
Não se trata de ser contra o veículo, mas de se encontrar uma forma de uso racional para atender as necessidades de deslocamento das pessoas, estejam elas sobre rodas ou não.
Também não se trata de importar modelos do que deu certo lá fora e usar como carbono no Brasil, um país com uma frota que não pára de crescer e também onde mais se mata e se fere no trânsito e onde tudo que se tenta no sentido de impactar menos as cidades e reduzir a acidentalidade não dá resultado! Trata-se de abordar o problema com a devida seriedade e mudança de mentalidade que se pede.
Pertenço a uma escola que entende e defende que a Semana Nacional do Trânsito deveria ser aquele período em que todo o Brasil se reuniria em torno das ações realizadas ao longo de todo o ano para analisá-las, reavaliá-las e melhorá-las para cuidar melhor das pessoas e prevenir ainda mais a acidentalidade.
Já que muitas cidades não terão o que avaliar na Semana Nacional do Trânsito deste ano, que a programação não seja só comemorativa. Que sirva como reflexão para o país entender que assumimos perante o mundo o compromisso de reduzir para 11 as 23 mortes a cada 100 mil habitantes até o ano 2020 com uma taxa de mortalidade de mais de 60 mil mortos por ano.
Que sirva para o país entender os custos tangíveis e intangíveis de tudo isto. Afinal, as mudanças que tanto esperamos para um trânsito mais humano e seguro começam pela mudança de mentalidade. E que em vez de apaixonados por carros como querem que acreditemos que somos, sejamos apaixonados pela vida ao ponto de construirmos cidades com segurança, proteção e prioridade à vida.
Tudo bem que mobilidade humana, proteção e prioridade ao pedestre tem que ser todo dia, mas para as cidades e as pessoas que querem fazer algo, efetivamente sério, o momento de começarem a se mexer é agora!
Infelizmente, temos no nosso país uma cultura de planejamentos e ações, principalmente em segurança no trânsito, voltada apenas para as datas comemorativas. É só chegar a Semana Nacional do Trânsito que as escolas e os professores ficam em polvorosa. No meio do corre-corre para decorar toda a escola os alunos ensaiam dramatizações, jograis, paródias, participam de concursos de cartazes, de pintura, de frases sobre o trânsito e de tantas outras atividades. Mas, ao longo dos outros dias do ano o assunto trânsito mal entra na pauta.
O trânsito nas escolas pode ser trabalhado diretamente em 5 dos 6 temas transversais, mas quem é que disse que se trabalha trânsito na escola? Cada escola tem o seu Projeto Político Pedagógico (PPP), mas, quantos incluem o trânsito em suas metas a serem trabalhadas a curto, médio e longo prazo?
Talvez, na Semana Nacional do Trânsito, as secretarias de educação em muitos municípios organizem concursos de redação e até premiem as melhores frases daqueles alunos que escrevam que as cidades devem ser pensadas e planejadas para as pessoas e não para os veículos, mas será que os governantes que vão entregar os prêmios estão fazendo isso na sua própria cidade?
Talvez a frase vencedora desse tipo de concurso na Semana Nacional do Trânsito seja aquela do aluno que dirá que uma cidade feita para as pessoas é aquela em que se estimula o uso da bicicleta como transporte alternativo para pequenos percursos. Talvez, essa criança até ganhe como prêmio uma bicicleta, mas será que a sua cidade vai lhe oferecer condições seguras de pedalar no lazer ou na ida e vinda para a escola?
Isso faz pensar sobre que tipo de importância se está dando à Semana Nacional do Trânsito e se estaremos premiando apenas o que queremos ouvir e não fazemos em nossas cidades.
O fato é que não se pode pensar que um dia teremos cidades para as pessoas, proteção e prioridade ao pedestre enquanto o próprio governo zera as taxas e impostos para incentivar a compra de carros novos sem oferecer malha viária decente e segura num país em que morrem, por ano, mais de 60 mil pessoas em acidentes.
Porque fazer uma cidade para as pessoas com proteção e prioridade ao pedestre inclui também medidas de engenharia, de fiscalização e de educação que possibilitem o deslocamento com segurança, conforto e acessibilidade para todos: pedestres, ciclistas e condutores.
Inclui quebrar velhos paradigmas e estereótipos de que tanto a qualidade de vida quanto o ideal de felicidade do século 21 se resumem a ter um carro ou uma moto. Enquanto as cidades e os países mais evoluídos também em mentalidade e em cultura implantam medidas que priorizam as cidades para as pessoas e as áreas de convivência humanas em detrimento do veículo, continuamos caminhando na contramão, fazendo todo tipo de mudança que favoreça o fluxo de veículos.
Numa cidade planejada para as pessoas as sinaleiras para pedestres oferecem mais tempo para as travessias humanas. Numa cidade planejada para as pessoas há investimentos em ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas; há modificação do traçado e da geometria das vias para favorecer a vida das pessoas nas cidades com espaços de convivência arborizados e humanamente recriados.
Nas cidades planejadas para as pessoas, em vez de se construir mais pistas para os carros e aumentar a velocidade permitida, reduz-se a velocidade como uma forma de aumentar a segurança, a proteção e a prioridade para os pedestres, porque é isso que reduz os impactos de acidentes e morbimortalidade de pessoas no trânsito.
Não se trata de ser contra o veículo, mas de se encontrar uma forma de uso racional para atender as necessidades de deslocamento das pessoas, estejam elas sobre rodas ou não.
Também não se trata de importar modelos do que deu certo lá fora e usar como carbono no Brasil, um país com uma frota que não pára de crescer e também onde mais se mata e se fere no trânsito e onde tudo que se tenta no sentido de impactar menos as cidades e reduzir a acidentalidade não dá resultado! Trata-se de abordar o problema com a devida seriedade e mudança de mentalidade que se pede.
Pertenço a uma escola que entende e defende que a Semana Nacional do Trânsito deveria ser aquele período em que todo o Brasil se reuniria em torno das ações realizadas ao longo de todo o ano para analisá-las, reavaliá-las e melhorá-las para cuidar melhor das pessoas e prevenir ainda mais a acidentalidade.
Já que muitas cidades não terão o que avaliar na Semana Nacional do Trânsito deste ano, que a programação não seja só comemorativa. Que sirva como reflexão para o país entender que assumimos perante o mundo o compromisso de reduzir para 11 as 23 mortes a cada 100 mil habitantes até o ano 2020 com uma taxa de mortalidade de mais de 60 mil mortos por ano.
Que sirva para o país entender os custos tangíveis e intangíveis de tudo isto. Afinal, as mudanças que tanto esperamos para um trânsito mais humano e seguro começam pela mudança de mentalidade. E que em vez de apaixonados por carros como querem que acreditemos que somos, sejamos apaixonados pela vida ao ponto de construirmos cidades com segurança, proteção e prioridade à vida.
A VIRTUDE MORAL DE ARITOTELES NA REPETIÇAO DE BOAS PRATICAS.
Virtude. Há quanto tempo não pensamos sobre o significado dessa palavra?
Aristóteles (384 aC – 322 aC) foi aluno de Platão e professor de nada menos do que ”Alexandre - O Grande” e, desde jovem, dedicou-se a refletir sobre as simples e, ao mesmo tempo, grandes questões da vida, prática atualmente quase abandonada, como, por exemplo, no caso do questionamento e do entendimento do que vem a ser a virtude.
Pra começo de conversa, a virtude não é singular em sua dimensão, podendo ser aplicado em diversos vieses, sendo que, neste artigo, vamos nos restringir somente ao esclarecimento da virtude moral no ambiente do trânsito.
A virtude é uma qualidade moral particular que denota a disposição de um indivíduo para praticar o bem, não se tratando de uma característica nata, ao invés disso se apresentando como uma forma de conduta, representada pela repetição constante de atos motivados pela vontade do homem em prol do bem.
Mas como podemos saber o que é o bem?
Em resumo, bem é a finalidade de toda a ação, princípio fundamental da teleologia (ramo da filosofia para o estudo dos fins, dos propósitos e dos objetivos).
Segundo Aristóteles, a busca do bem seria um dos diferenciadores do agir racional humano do agir bestial dos animais, portanto não agir de forma racional e não buscar o bem nos igualaria aos animais.
O bem não se define em si mesmo, se constituindo a partir da adequada junção de “bens” ou virtudes humanas, quais sejam a amizade, a prudência, a temperança, a generosidade, a paciência, a caridade, a humildade e a honra, entre outros. Essa junção se dá pela deliberação do indivíduo de acordo com o caso concreto, a partir de uma educação adequada e prática de ações racionais compatíveis com essa educação. Para Aristóteles, o racionalismo deveria controlar e ordenar a paixão e a repetição do agir pelo bem, o quê nos capacitaria à prática de atos justos.
Para ser “do bem”, na visão de Aristóteles, devemos ser úteis à comunidade na qual estamos inseridos, e, com nossa utilidade, seremos felizes. Nessa visão, a felicidade não é entendida como um estado, mas como um processo em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Considerando a falibilidade humana, em alguns momentos ou estágios, poderá o homem não agir de forma a alcançar o bem, ou de forma a alcançá-lo apenas parcialmente. Daí discorre com grande sapiência o filósofo ao caracterizar o virtuoso como aquele que vive pelo meio-termo entre o excesso e a falta, o quê caracteriza o estado de moderação. Virtuoso, portanto, não é o quê nunca errou, mas o que busca acertar, acertando em muitas vezes.
A partir do exposto, podemos depreender que, para alcançar a harmonia no trânsito, precisamos valorizar o hábito de agir em prol do bem comum, antes do interesse particular momentâneo. Isso se mostra até mesmo em pequenos atos de gentileza, como respeitar aquele que pretende cruzar uma faixa de pedestres, ainda que estejamos com pressa, ou não estacionar numa vaga reservada para idosos ou deficientes físicos, ainda que não existe nenhuma outra livre por perto.
No entanto, a cultura vigente valoriza o bem sucedido, a superexposição do célebre, o individualismo, a supremacia dos direitos sobre os deveres, o culto ao veloz e ao furioso, o levar vantagem em tudo, certo? (Lei de Gérson). Desse jeito, nada se pode imaginar diferente do que a situação que nos está posta.
O trânsito é um ambiente de interação que envolve diversos partícipes, muitos desconsiderados em várias circunstâncias, quais sejam os condutores, os pedestres, os ciclistas, os veículos de tração animal e humana (carroças) e os seres vivos (animais e vegetais). Todos devem ser respeitados em sua justa medida, outro conceito de Aristóteles que foge do senso comum, o do justo equitativo, pois compreende tratar os iguais de forma igual, mas os diferentes de forma diferente, protegendo os hipossuficientes e os vulneráveis, que é a intenção fundamental que reveste o nosso CTB (Código de Trânsito Brasileiro), como, por exemplo, em seu artigo 29 parágrafo 2º:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Costumamos frequentemente ouvir que o problema do trânsito decorre dos “outros”, os governantes e autoridades, os maus motoristas e motociclistas, os pedestres desrespeitosos e desatentos, os veículos que desgovernam ou falham, quase nunca confessamos sermos parte deste problema, sempre buscamos uma justificação para o nosso comportamento inapropriado.
Vamos reafirmar um contrato social (revisitando Jean-Jaqcues Rousseau) a fim de reconhecer contra todos (erga omnes) um conjunto de regras, mais especificamente de ordem ética e moral, a fim de estabelecermos uma ordem social que nos tire desse “estado de natureza”, onde todos parecem estar contra todos e prevalece o mais forte, onde cada indivíduo parece agir como um “lobo” do próprio homem (Thomas Hobes), para passar a assegurar a paz e a defesa comum no trânsito, o resultado para todos dependerá das repetidas ações individuais de cada um para o bem, ou seja, se cada um for virtuoso, todos passarão a ser, enfim gentileza gera gentileza (“Profeta Gentileza”).
Aristóteles (384 aC – 322 aC) foi aluno de Platão e professor de nada menos do que ”Alexandre - O Grande” e, desde jovem, dedicou-se a refletir sobre as simples e, ao mesmo tempo, grandes questões da vida, prática atualmente quase abandonada, como, por exemplo, no caso do questionamento e do entendimento do que vem a ser a virtude.
Pra começo de conversa, a virtude não é singular em sua dimensão, podendo ser aplicado em diversos vieses, sendo que, neste artigo, vamos nos restringir somente ao esclarecimento da virtude moral no ambiente do trânsito.
A virtude é uma qualidade moral particular que denota a disposição de um indivíduo para praticar o bem, não se tratando de uma característica nata, ao invés disso se apresentando como uma forma de conduta, representada pela repetição constante de atos motivados pela vontade do homem em prol do bem.
Mas como podemos saber o que é o bem?
Em resumo, bem é a finalidade de toda a ação, princípio fundamental da teleologia (ramo da filosofia para o estudo dos fins, dos propósitos e dos objetivos).
Segundo Aristóteles, a busca do bem seria um dos diferenciadores do agir racional humano do agir bestial dos animais, portanto não agir de forma racional e não buscar o bem nos igualaria aos animais.
O bem não se define em si mesmo, se constituindo a partir da adequada junção de “bens” ou virtudes humanas, quais sejam a amizade, a prudência, a temperança, a generosidade, a paciência, a caridade, a humildade e a honra, entre outros. Essa junção se dá pela deliberação do indivíduo de acordo com o caso concreto, a partir de uma educação adequada e prática de ações racionais compatíveis com essa educação. Para Aristóteles, o racionalismo deveria controlar e ordenar a paixão e a repetição do agir pelo bem, o quê nos capacitaria à prática de atos justos.
Para ser “do bem”, na visão de Aristóteles, devemos ser úteis à comunidade na qual estamos inseridos, e, com nossa utilidade, seremos felizes. Nessa visão, a felicidade não é entendida como um estado, mas como um processo em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Considerando a falibilidade humana, em alguns momentos ou estágios, poderá o homem não agir de forma a alcançar o bem, ou de forma a alcançá-lo apenas parcialmente. Daí discorre com grande sapiência o filósofo ao caracterizar o virtuoso como aquele que vive pelo meio-termo entre o excesso e a falta, o quê caracteriza o estado de moderação. Virtuoso, portanto, não é o quê nunca errou, mas o que busca acertar, acertando em muitas vezes.
A partir do exposto, podemos depreender que, para alcançar a harmonia no trânsito, precisamos valorizar o hábito de agir em prol do bem comum, antes do interesse particular momentâneo. Isso se mostra até mesmo em pequenos atos de gentileza, como respeitar aquele que pretende cruzar uma faixa de pedestres, ainda que estejamos com pressa, ou não estacionar numa vaga reservada para idosos ou deficientes físicos, ainda que não existe nenhuma outra livre por perto.
No entanto, a cultura vigente valoriza o bem sucedido, a superexposição do célebre, o individualismo, a supremacia dos direitos sobre os deveres, o culto ao veloz e ao furioso, o levar vantagem em tudo, certo? (Lei de Gérson). Desse jeito, nada se pode imaginar diferente do que a situação que nos está posta.
O trânsito é um ambiente de interação que envolve diversos partícipes, muitos desconsiderados em várias circunstâncias, quais sejam os condutores, os pedestres, os ciclistas, os veículos de tração animal e humana (carroças) e os seres vivos (animais e vegetais). Todos devem ser respeitados em sua justa medida, outro conceito de Aristóteles que foge do senso comum, o do justo equitativo, pois compreende tratar os iguais de forma igual, mas os diferentes de forma diferente, protegendo os hipossuficientes e os vulneráveis, que é a intenção fundamental que reveste o nosso CTB (Código de Trânsito Brasileiro), como, por exemplo, em seu artigo 29 parágrafo 2º:
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Costumamos frequentemente ouvir que o problema do trânsito decorre dos “outros”, os governantes e autoridades, os maus motoristas e motociclistas, os pedestres desrespeitosos e desatentos, os veículos que desgovernam ou falham, quase nunca confessamos sermos parte deste problema, sempre buscamos uma justificação para o nosso comportamento inapropriado.
Vamos reafirmar um contrato social (revisitando Jean-Jaqcues Rousseau) a fim de reconhecer contra todos (erga omnes) um conjunto de regras, mais especificamente de ordem ética e moral, a fim de estabelecermos uma ordem social que nos tire desse “estado de natureza”, onde todos parecem estar contra todos e prevalece o mais forte, onde cada indivíduo parece agir como um “lobo” do próprio homem (Thomas Hobes), para passar a assegurar a paz e a defesa comum no trânsito, o resultado para todos dependerá das repetidas ações individuais de cada um para o bem, ou seja, se cada um for virtuoso, todos passarão a ser, enfim gentileza gera gentileza (“Profeta Gentileza”).
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