De acordo com uma simulação feita pelo economista Samy Dana, da FGV (Fundação Getulio Vargas), uma pessoa que possua um carro no valor de R$ 30 mil e percorre em média 16 quilômetros por dia, gasta
Essa economia já é sentida pelo estudante Paulo Gervino. “Na volta às aulas depois das férias de julho resolvi deixar o carro em casa”, contou. “Estou indo para a faculdade e para o trabalho de ônibus e Metrô e neste começo de mês já economizei R$ 300. Além disso, passei a fazer trajetos de bicicleta e de skate. Com isso, vou fazer mais atividade física.”
Pesquisa do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) revelou que 57% dos paulistanos deixaram nos últimos dois anos de usar o carro como principal meio de locomoção. O levantamento foi realizado para a versão 2013 do guia “Como Viver em São Paulo Sem Carro?”, idealizado pelo empresário Alexandre Frankel e escrito pelo jornalista Leão Serva.
Entre os entrevistados pelo instituto, no período de 2011 ao início de 2013, 19% abandonaram totalmente o veículo e 38% restringiram o uso para os finais de semana na capital. No lugar do carro, essas pessoas passaram a se locomover a pé (78%), de ônibus (70%) e de Metrô (61%).
Além disso, o trânsito revelou-se como a causa de infelicidade para 58% dos entrevistados.Para Leão Serva, a pesquisa do Ipespe revela uma mudança extrema em uma cidade que era conhecida por ser o “templo do automóvel”. “É o começo de uma nova era”, afirmou
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