domingo, 4 de agosto de 2013

Antes dos 18 anos, quando o assunto da vez for o consumo de bebidas alcoólicas, oriente seu filho a dizer sempre “não, obrigado!”

Verdadeiros amigos respeitam opiniões formadas e o importante é se sentir seguro para resistir à pressão e não consumir bebida na adolescência
bebidas e menores de 18 anos

A adolescência é um período repleto tanto de oportunidades quanto de vulnerabilidades associadas a comportamentos de risco, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. De acordo com pesquisa nacional, 60% dos estudantes do ensino fundamental já tiveram experiência com bebidas alcoólicas, sendo que a média de idade do primeiro consumo foi de 13 anos.  Entenda porque não ingerir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos.
Estudos mostram que alguns dos principais motivadores do consumo de bebidas por adolescentes são a busca por efeitos (por exemplo: ficar descontraído, relaxado), expectativas positivas do beber (por exemplo: ter mais facilidade para se abrir ou conhecer outras pessoas, sentir-se mais atraente e desinibido ou achar que conseguirá se divertir mais) e a pressão dos amigos e/ou do grupo.
A pressão dos amigos, em especial, faz parte do crescimento do adolescente, seja em sua comunidade ou escola. Sentir-se pressionado pelos colegas pode ser complicado e estressante, pois muitas vezes o jovem tem dificuldade de se opor ao grupo e lutar por suas crenças. Existem algumas dicas que podem auxiliá-los nestes casos:
1. Conviver com pessoas que compartilham suas crenças: verdadeiros amigos respeitam as vontades e sentimentos alheios e não tentam pressioná-lo para coisas que não o fazem sentir-se bem.
2. Participar de atividades extracurriculares: atividades físicas, por exemplo, podem auxiliá-lo a evitar o tédio, além de mantê-lo próximo de pessoas que compartilham seus interesses.
3. Manter contato frequente com um adulto: quando o jovem sentir que não pode se livrar de uma situação difícil, o ideal é que recorra a um adulto de confiança para pedir ajuda ou conselho.
4. Sentir-se no direito de dizer “não”: é importante saber que não precisa fazer nada que considera ser contra seus princípios ou sua vontade.
5. Não desistir: às vezes é difícil resistir a esse tipo de pressão, e por isso é interessante que o jovem continue tentando e não desista. Algumas dicas para não ceder é dizer “não” e mostrar que você está falando sério: fazer contato visual, ser assertivo, evitar “desculpas” e dizer o que você pensa e como está se sentindo.
Provavelmente muitas pessoas já ouviram essas dicas anteriormente, mas vale ressaltar que elas realmente funcionam! Uma vez que o jovem consegue dizer “não” à pressão dos colegas, cada vez mais ele terá segurança para falar “não” nas próximas. Além disso, será uma ótima oportunidade para mostrar aos algumas de suas qualidades, como, por exemplo, a autoconfiança e independência para pensar e agir por si mesmo.

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