O número de ciclistas mortos em acidentes em São Paulo de janeiro a maio deste ano caiu 42% em relação ao mesmo período de 2012, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Nos primeiros cinco meses de 2013, 26 ciclistas morreram nas ruas e avenidas paulistanas, ante 36 óbitos registrados no ano anterior.
Este é o menor índice registrado desde 2005, quando 36 ciclistas perderam a vida nos cinco meses abordados pelo levantamento. Em comparação àquele ano, a redução de mortes chega a 58%.
A CET atribui a redução aos trabalhos educativos que vem desenvolvendo através de seu Centro de Treinamento e Educação de Trânsito, bem como à intensificação da fiscalização por desrespeito ao ciclista. "O Programa de Segurança ao Ciclista, lançado no ano passado, já totalizou nos sete primeiros meses deste ano 4.160 multas aplicadas de acordo com os enquadramentos 169, 197 e 220 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)", afirma a empresa em nota.
Na manhã desta sexta-feira, a CET anunciou o lançamento do Programa de Educação de Trânsito para Ciclistas, que prevê atividades diferenciadas para adultos e crianças. Entre as ações que estão previstas no programa está o Curso Pedalar com Segurança. A primeira turma do curso destinado à educação de adultos terá início no dia 4 de setembro. Já o atendimento para jovens ainda está em fase de estruturação.
O Curso Pedalar com Segurança, Módulo Adulto, terá carga horária de 8 horas e será gratuito. Cada turma será formada por 12 participantes. Os interessados deverão ser maiores de 18 anos e saber andar de bicicleta.
Nas aulas teóricas, serão tratados assuntos como equipamentos de segurança, manutenção da bicicleta, Código de Trânsito Brasileiro e saúde do ciclista. "Para as aulas práticas, a CET construiu um modelo de estrutura cicloviária com 700 metros lineares, onde os alunos terão a oportunidade de circular e conhecer todos os procedimentos que os ciclistas devem adotar ao se deslocar pela cidade", diz a empresa.
?No módulo prático também são abordados assuntos como estratégias para ampliar a segurança em situações de risco no trânsito, técnicas e exercícios de frenagem, equilíbrio, mudanças de marchas e orientações de como manter a bicicleta.
As inscrições para o curso Pedalar com Segurança podem ser realizadas pelo e-mail dco2@cetsp.com.br. O curso também está aberto para empresas que queiram estimular o uso de bicicleta entre seus funcionários, seja o trajeto trabalho-residência, seja para o exercício das atividades profissionais.
As aulas são divididas em quatro horas no período da manhã, destinadas ao aprendizado teórico, e quatro horas no período da tarde, com as atividades práticas. As atividades serão realizadas no Centro de Treinamento e Educação de Trânsito da CET (CETET), localizado na avenida Marquês de São Vicente, 2.154, na Barra Funda.
CONGRESSO DO TRANSITO
sábado, 31 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Projeto na Câmara quer adesivos de alerta sobre uso do celular em carros
Um projeto de lei aprovado na Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados quer obrigar as montadoras a afixar um adesivo em todos os veículos vendidos no país alertando sobre a proibição do uso de celular ao volante. Atualmente, quem é flagrado dirigindo e falando ao celular está sujeito a multa de R$ 85,13, além de levar quatro pontos na carteira de habilitação.
O projeto foi aprovado nesta quarta-feira (21) e agora precisa ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Se aprovada, ainda vai para análise do Senado, antes da sanção presidencial.
Pelo texto da proposta, os avisos deverão conter a frase: “É proibido usar o telefone celular ao conduzir veículo automotor.” Se virar lei, as montadoras e importadoras teriam 90 dias para se adaptar à mudança.
Segundo a assessoria do relator do projeto, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definir os padrões de tamanho e formato do alerta.
A comissão também aprovou projeto para tornar o limpador, o lavador e o desembaçador do vidro traseiro itens de série obrigatórios nas novas frotas. Essa proposta delega ao Contran a competência para acertar os prazos de adaptação junto às montadoras.
Procurada pelo G1 por meio de sua assessoria de imprensa, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) disse desconhecer os projetos e não se manifestou sobre o assunto.
Os textos aprovados são substitutivos do relator, deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). Em seu parecer, ele chamou a atenção para a segurança no trânsito.
“É público e notório o número assustador de acidentes de trânsito em nosso país, onde se conta mais de quarenta mil mortos e outros milhares de feridos todos os anos. Nesse ambiente, proposições que apresentem alternativas para o aumento da segurança dos veículos são sempre bem-vindas”, afirmou no relatório.
O projeto foi aprovado nesta quarta-feira (21) e agora precisa ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Se aprovada, ainda vai para análise do Senado, antes da sanção presidencial.
Pelo texto da proposta, os avisos deverão conter a frase: “É proibido usar o telefone celular ao conduzir veículo automotor.” Se virar lei, as montadoras e importadoras teriam 90 dias para se adaptar à mudança.
Segundo a assessoria do relator do projeto, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definir os padrões de tamanho e formato do alerta.
A comissão também aprovou projeto para tornar o limpador, o lavador e o desembaçador do vidro traseiro itens de série obrigatórios nas novas frotas. Essa proposta delega ao Contran a competência para acertar os prazos de adaptação junto às montadoras.
Procurada pelo G1 por meio de sua assessoria de imprensa, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) disse desconhecer os projetos e não se manifestou sobre o assunto.
Os textos aprovados são substitutivos do relator, deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). Em seu parecer, ele chamou a atenção para a segurança no trânsito.
“É público e notório o número assustador de acidentes de trânsito em nosso país, onde se conta mais de quarenta mil mortos e outros milhares de feridos todos os anos. Nesse ambiente, proposições que apresentem alternativas para o aumento da segurança dos veículos são sempre bem-vindas”, afirmou no relatório.
ESTE ONIBUS, COSTUMA ESTACIONAR ALI NO JAPIIM, NA RUA DO TERMINAL DE TAXI TUCUXI, SERA QUE O CONDUTOR, E A EMPRESA QUE FICA ALI PERTO DO STUDIO 5, NAO SABE QUE E PROIBIDO ESTACIONAR EM ACLIVE E DECLIVE, SE POR ACASO ESTE CARRO SE DESIGRENA,... ATRAVESSA ALI A RUA DE QUEM VEM DO JAPIIM, E ENTRA NO MURO DA LAGOA DO JAPIIM, OS AGENTE DE TRANSITO DE MANHA, FICAM BEM PROXIMO, E AINDA NAO FIZERAM NADA, EU NAO CREIO, QUE FOI TOMADA ALGUMA DECISAO, PORQUE O LOCAL ONDE O ONIBUS PARA, TEM CADA BURACO, E OUTRA INFRACAO GRAVE, DESTRUICAO DE PATRIMONIO...
domingo, 25 de agosto de 2013
71% dos usuários de iPhone usam o aparelho no trânsito
Uma pesquisa revelou que 81% dos usuários de iPhone no Brasil consideram-se viciados no uso do smartphone não se veem sem o seu aparelho por perto, sendo que 42% consultam seu aparelho, no máximo, a cada dez minutos e 36% a cada meia hora. Além disso, 64% já se consideram usuários avançados.
Quanto aos horários em que mais utilizam os smartphones, 42% disseram que usam mais à noite, 22% no meio da tarde e apenas 10% pela manhã. 71% dos entrevistados também afirmaram que usam o aparelho enquanto estão no trânsito.
TIM (39%) e Vivo (32%) são as grandes detentoras dos usuários de iPhone, enquanto a Claro atinge 17% dos usuários e a Oi, 12%. Sercomtel e CTBC não apresentaram representatividade. 62% dos clientes utilizam planos pós-pagos. O Wi-Fi é usado para acessar a internet por 47%, enquanto 38% dos entrevistados usam plano de dados pós-pago e 15% usam plano pré-pago, mas somente quando não há wi-fi disponível.
O estudo foi realizado pelo PiniOn, plataforma mobile, em parceria com a Hibou, empresa de pesquisas e monitoramento de consumo, levantaram dados sobre os hábitos de usuários de smartphones. A amostragem alcançou 4345 usuários de iPhone no Brasil.
Quanto aos horários em que mais utilizam os smartphones, 42% disseram que usam mais à noite, 22% no meio da tarde e apenas 10% pela manhã. 71% dos entrevistados também afirmaram que usam o aparelho enquanto estão no trânsito.
TIM (39%) e Vivo (32%) são as grandes detentoras dos usuários de iPhone, enquanto a Claro atinge 17% dos usuários e a Oi, 12%. Sercomtel e CTBC não apresentaram representatividade. 62% dos clientes utilizam planos pós-pagos. O Wi-Fi é usado para acessar a internet por 47%, enquanto 38% dos entrevistados usam plano de dados pós-pago e 15% usam plano pré-pago, mas somente quando não há wi-fi disponível.
Câmbio automático faz carro gastar mais combustível
Carro automático: por trabalhar em uma rotação maior, o câmbio automático gasta mais combustível do que o manual. Se a opção “sport” estiver acionada, o carro automático gastará ainda um pouco mais porque a troca de marchas ocorrerá em uma rotação ainda mais alta.
Economize R$ 15.840 por ano se não usar o carro
De acordo com uma simulação feita pelo economista Samy Dana, da FGV (Fundação Getulio Vargas), uma pessoa que possua um carro no valor de R$ 30 mil e percorre em média 16 quilômetros por dia, gasta
Essa economia já é sentida pelo estudante Paulo Gervino. “Na volta às aulas depois das férias de julho resolvi deixar o carro em casa”, contou. “Estou indo para a faculdade e para o trabalho de ônibus e Metrô e neste começo de mês já economizei R$ 300. Além disso, passei a fazer trajetos de bicicleta e de skate. Com isso, vou fazer mais atividade física.”
Pesquisa do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) revelou que 57% dos paulistanos deixaram nos últimos dois anos de usar o carro como principal meio de locomoção. O levantamento foi realizado para a versão 2013 do guia “Como Viver em São Paulo Sem Carro?”, idealizado pelo empresário Alexandre Frankel e escrito pelo jornalista Leão Serva.
Entre os entrevistados pelo instituto, no período de 2011 ao início de 2013, 19% abandonaram totalmente o veículo e 38% restringiram o uso para os finais de semana na capital. No lugar do carro, essas pessoas passaram a se locomover a pé (78%), de ônibus (70%) e de Metrô (61%).
Além disso, o trânsito revelou-se como a causa de infelicidade para 58% dos entrevistados.Para Leão Serva, a pesquisa do Ipespe revela uma mudança extrema em uma cidade que era conhecida por ser o “templo do automóvel”. “É o começo de uma nova era”, afirmou
Embriagues ao Volante
Discriminação do Acidente:
O que leva a Embriaguez, o cidadão, trafegava em uma rua no bairro da União, e colidiu o seu Fluoremse com o micro transporta parado do outro lado da rua, cheio da manguaça, ai chega a irmã, e diz que assume todo os prejuízo causado, o irresponsável só deslocou a sua mandíbula, e podia ter atropelado varias pessoas, isso aconteceu as 2.40 da madrugada de sábado para domingo no bairro da união, e isso o transito em Manaus, deveríamos nos registrar ocorrência para responder pelo o acontecido...
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Transporte público de qualidade reduz doenças e mortes
Mais do que reduzir a poluição e melhorar a qualidade do ar, uma rede de transporte público eficiente ajuda a combater problemas de saúde pública como acidentes de trânsito, estresse, sedentarismo e obesidade.
É o que mostra uma compilação de mais de 300 estudos mundiais realizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a relação entre mobilidade urbana, saúde e qualidade de vida.
Os dados foram apresentados pelo epidemiologista Carlos Dora, 58, coordenador do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, que esteve no Brasil para uma série de palestras.
Para ele, um bom sistema de transporte pode prevenir doenças não transmissíveis, como as cardiovasculares e as pulmonares, e os acidentes de tráfego, que hoje estão entre as principais causas de morte no Brasil.
Exemplo: quem usa ônibus ou metrô anda em média entre 8 e 25 minutos a mais por dia, o que é quase o tempo mínimo recomendado pela OMS para gerar grandes melhorias de saúde.
Estudos mostram que 30 minutos de atividade física intensa, como andar de bicicleta ou caminhar vigorosamente, pelo menos três vezes por semana, reduz o risco cardiovascular em 30%, além de prevenir muitos cânceres.
A falta de atividade física chega a matar mais de 3 milhões de pessoas por ano por problemas como diabetes e hipertensão arterial.
A OMS calcula que 1,2 milhão de pessoas morram em acidentes de trânsito. Nas áreas urbanas, os carros são responsáveis por até 90% da poluição do ar ambiente e por até 1,2 milhões de mortes.
"Se o cidadão tiver à disposição ônibus e metrôs eficientes e com custo acessível, aos quais possa ter acesso em calçadas e pistas cicláveis seguras, para ele vai ser mais vantajoso deixar o carro em casa." Acompanhe a seguir trechos da entrevista à Folha.
Como o transporte pode prevenir doenças?
Carlos Dora - O número de doença e de mortes pode ser reduzido substancialmente numa cidade que adota um sistema de transportes baseado em corredores de ônibus de alta eficiência (rápidos, limpos, com boa informação para usuários), associados a espaços protegidos [contra acidentes] para pedestres e ciclistas.
Isso faz com que as pessoas optem por deixar o carro em casa. Quanto mais espaço dedicado ao transporte público eficiente e rápido, espaço para ciclistas e pedestres, menos carros, menos acidentes, menos poluição do ar, mais atividade física durante a vida diária e consequentemente mais saúde.
Quais doenças estão relacionadas hoje a um sistema de transporte ruim?
Doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, doenças respiratórias e cânceres, além de mortes e lesões causadas pelos acidentes.
A poluição atmosférica, por exemplo, causa mais as doenças respiratórias e cardiovasculares. O ruído constante das ruas movimentadas causa estresse.
O uso do carro individual gera falta de atividade física e, como consequência, doenças cardiovasculares e obesidade. Muito da qualidade de vida de uma grande metrópole depende de como o transporte público é organizado.
Para a pessoa pegar um ônibus, precisa andar a pé ou de bicicleta até a estação.
Se a evidência de que o transporte público de qualidade possibilita que as pessoas se desloquem a pé, esse modelo deve ser levado em conta. A prevenção não está mais só nas mãos do sistema de saúde, mas nas mãos de boas políticas governamentais.
Há evidências claras relacionadas à mortalidade?
Sim, o transporte tem um custo muito alto em mortes.
Em Copenhague, foi feito um estudo que acompanhou, durante 14 anos, pessoas que andavam de ônibus, a pé, de carro e de bicicleta.
Quem usava bicicleta regularmente para ir ao trabalho teve redução de 30% na mortalidade total, isso depois de ajustar por outros fatores como o tabaco, a hipertensão, a atividade física para o lazer etc. Há poucos remédios ou intervenções médicas que reduzem a mortalidade total da população em 30%. Xangai fez um estudo semelhante com resultados quase iguais.
Para ajudar a melhorar esse cenário, criamos na OMS um software que ajuda as pessoas a comparar o quanto se ganha em saúde (redução de mortes e invalidez) e em termos econômicos ao investir mais em infraestrutura para bicicletas e pedestres e no transporte público.
Ônibus superlotados, inseguros e atrasados, que são uma realidade de São Paulo, também estressam as pessoas.
Certamente essas situações não fazem bem à saúde.
O que sabemos é que, se o cidadão tiver à disposição ônibus e metrô eficientes e com custo acessível, é mais vantajoso deixar o carro em casa.
E isso tem impacto direto na saúde pública. A prevenção de muitas doenças do século 21 [cardiovasculares, respiratórias, diabetes, obesidade etc.] pode ser lograda por medidas de transporte e também de planejamento do espaço urbano.
Os governos precisam criar alternativas de transporte público de qualidade e eficiente, assim como espaço seguro para pedestre e para ciclistas.
É preciso ter a noção de que ao privilegiar o carro se está desprivilegiando as demais alternativas e que isso tem um custo social.
O que fazer numa cidade já caótica como São Paulo?
O metrô é uma solução cara e de longo prazo, mas deve ser perseguida. Mas é preciso também reorganizar o espaço da superfície.
O BRT [ônibus de trânsito rápido], adotado em Curitiba (PR), tem se mostrado como uma boa alternativa, capaz de contribuir, em conjunto com outras medidas, para uma melhoria na saúde pública. E o seu custo é menor quando comparado a outros meios de transporte.
Parte de Bogotá, por exemplo, se transformou depois da adoção do sistema de BRT.
Trabalhadores chegam andando até a parada do ônibus. Há conexão com ciclovias e espaços para pedestres.
O Estado tem papel central nisso. Precisa esclarecer quais os custos e benefícios das alternativas e informar a sociedade sobre isso.
O transporte público foi o estopim dos protestos que atingiram o país. Como o sr. avalia as manifestações?
É fundamental não reduzir o debate apenas à questão das tarifas. O momento é também de discutir qualidade e a eficiência do sistema de transporte.
Por que as políticas de transporte estão tão dissociadas das de saúde pública?
Pode ser uma questão cultural. As pessoas não param para pensar nessas conexões.
Às vezes precisa de alguém, um visionário com coragem para fazer isso.
Na Europa, até anos atrás, ninguém levava a sério o uso da bicicleta como meio transporte. Agora é chique. Paris, Barcelona, Amsterdã. São várias as cidades bicicletáveis.
É o que mostra uma compilação de mais de 300 estudos mundiais realizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a relação entre mobilidade urbana, saúde e qualidade de vida.
Os dados foram apresentados pelo epidemiologista Carlos Dora, 58, coordenador do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, que esteve no Brasil para uma série de palestras.
Para ele, um bom sistema de transporte pode prevenir doenças não transmissíveis, como as cardiovasculares e as pulmonares, e os acidentes de tráfego, que hoje estão entre as principais causas de morte no Brasil.
Exemplo: quem usa ônibus ou metrô anda em média entre 8 e 25 minutos a mais por dia, o que é quase o tempo mínimo recomendado pela OMS para gerar grandes melhorias de saúde.
Estudos mostram que 30 minutos de atividade física intensa, como andar de bicicleta ou caminhar vigorosamente, pelo menos três vezes por semana, reduz o risco cardiovascular em 30%, além de prevenir muitos cânceres.
A falta de atividade física chega a matar mais de 3 milhões de pessoas por ano por problemas como diabetes e hipertensão arterial.
A OMS calcula que 1,2 milhão de pessoas morram em acidentes de trânsito. Nas áreas urbanas, os carros são responsáveis por até 90% da poluição do ar ambiente e por até 1,2 milhões de mortes.
"Se o cidadão tiver à disposição ônibus e metrôs eficientes e com custo acessível, aos quais possa ter acesso em calçadas e pistas cicláveis seguras, para ele vai ser mais vantajoso deixar o carro em casa." Acompanhe a seguir trechos da entrevista à Folha.
Como o transporte pode prevenir doenças?
Carlos Dora - O número de doença e de mortes pode ser reduzido substancialmente numa cidade que adota um sistema de transportes baseado em corredores de ônibus de alta eficiência (rápidos, limpos, com boa informação para usuários), associados a espaços protegidos [contra acidentes] para pedestres e ciclistas.
Isso faz com que as pessoas optem por deixar o carro em casa. Quanto mais espaço dedicado ao transporte público eficiente e rápido, espaço para ciclistas e pedestres, menos carros, menos acidentes, menos poluição do ar, mais atividade física durante a vida diária e consequentemente mais saúde.
Quais doenças estão relacionadas hoje a um sistema de transporte ruim?
Doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, doenças respiratórias e cânceres, além de mortes e lesões causadas pelos acidentes.
A poluição atmosférica, por exemplo, causa mais as doenças respiratórias e cardiovasculares. O ruído constante das ruas movimentadas causa estresse.
O uso do carro individual gera falta de atividade física e, como consequência, doenças cardiovasculares e obesidade. Muito da qualidade de vida de uma grande metrópole depende de como o transporte público é organizado.
Para a pessoa pegar um ônibus, precisa andar a pé ou de bicicleta até a estação.
Se a evidência de que o transporte público de qualidade possibilita que as pessoas se desloquem a pé, esse modelo deve ser levado em conta. A prevenção não está mais só nas mãos do sistema de saúde, mas nas mãos de boas políticas governamentais.
Há evidências claras relacionadas à mortalidade?
Sim, o transporte tem um custo muito alto em mortes.
Em Copenhague, foi feito um estudo que acompanhou, durante 14 anos, pessoas que andavam de ônibus, a pé, de carro e de bicicleta.
Quem usava bicicleta regularmente para ir ao trabalho teve redução de 30% na mortalidade total, isso depois de ajustar por outros fatores como o tabaco, a hipertensão, a atividade física para o lazer etc. Há poucos remédios ou intervenções médicas que reduzem a mortalidade total da população em 30%. Xangai fez um estudo semelhante com resultados quase iguais.
Para ajudar a melhorar esse cenário, criamos na OMS um software que ajuda as pessoas a comparar o quanto se ganha em saúde (redução de mortes e invalidez) e em termos econômicos ao investir mais em infraestrutura para bicicletas e pedestres e no transporte público.
Ônibus superlotados, inseguros e atrasados, que são uma realidade de São Paulo, também estressam as pessoas.
Certamente essas situações não fazem bem à saúde.
O que sabemos é que, se o cidadão tiver à disposição ônibus e metrô eficientes e com custo acessível, é mais vantajoso deixar o carro em casa.
E isso tem impacto direto na saúde pública. A prevenção de muitas doenças do século 21 [cardiovasculares, respiratórias, diabetes, obesidade etc.] pode ser lograda por medidas de transporte e também de planejamento do espaço urbano.
Os governos precisam criar alternativas de transporte público de qualidade e eficiente, assim como espaço seguro para pedestre e para ciclistas.
É preciso ter a noção de que ao privilegiar o carro se está desprivilegiando as demais alternativas e que isso tem um custo social.
O que fazer numa cidade já caótica como São Paulo?
O metrô é uma solução cara e de longo prazo, mas deve ser perseguida. Mas é preciso também reorganizar o espaço da superfície.
O BRT [ônibus de trânsito rápido], adotado em Curitiba (PR), tem se mostrado como uma boa alternativa, capaz de contribuir, em conjunto com outras medidas, para uma melhoria na saúde pública. E o seu custo é menor quando comparado a outros meios de transporte.
Parte de Bogotá, por exemplo, se transformou depois da adoção do sistema de BRT.
Trabalhadores chegam andando até a parada do ônibus. Há conexão com ciclovias e espaços para pedestres.
O Estado tem papel central nisso. Precisa esclarecer quais os custos e benefícios das alternativas e informar a sociedade sobre isso.
O transporte público foi o estopim dos protestos que atingiram o país. Como o sr. avalia as manifestações?
É fundamental não reduzir o debate apenas à questão das tarifas. O momento é também de discutir qualidade e a eficiência do sistema de transporte.
Por que as políticas de transporte estão tão dissociadas das de saúde pública?
Pode ser uma questão cultural. As pessoas não param para pensar nessas conexões.
Às vezes precisa de alguém, um visionário com coragem para fazer isso.
Na Europa, até anos atrás, ninguém levava a sério o uso da bicicleta como meio transporte. Agora é chique. Paris, Barcelona, Amsterdã. São várias as cidades bicicletáveis.
Violência no trânsito: questão de saúde pública masculina
No Paraná, dados preliminares apontam que, em 2012, 90,6% das mortes por agressões e 81,1% das mortes por acidentes de trânsito ocorreram com homens
Desde o ano passado, o mês de agosto é voltado para a promoção da saúde masculina no Paraná. A campanha intitulada “Agosto Azul” tem como principal objetivo lembrar os homens da importância dos cuidados preventivos. Em 2013, entretanto, o foco foi retirado das doenças usuais e voltado para a violência – principal causa de morte entre o público masculino.
Segundo o Ministério da Saúde, agressões interpessoais e acidentes de trânsito são as principais causas de morte entre a população masculina brasileira. Mais de 90% dos casos registrados no país têm homens como vítima fatal. E mais de 60% desses óbitos acontecem entre jovens acima de 20 anos e abaixo de 39. A violência mata mais que doenças cardíacas, hipertensão e tabagismo.
No Paraná, dados preliminares apontam que, em 2012, 90,6% das mortes por agressões e 81,1% das mortes por acidentes de trânsito ocorreram com homens. As três principais causas externas de mortalidade masculina são: agressões por arma de fogo, acidentes de carro e agressões por objetos cortantes. A primeira e a última juntas motivaram 2.983 óbitos.
As colisões entre veículos tiraram a vida de 2.577 homens paranaenses ao longo de 2012. Por isso, a proposta da campanha “Agosto Azul” deste ano é trabalhar a violência no trânsito como questão de saúde pública. A frase “não pare o curso da vida” estampa cartazes, adesivos e outros materiais publicitários. Para o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, a solução é promover o diálogo.
“Estamos perdendo gerações inteiras para a violência. Isto tem que mudar e por isso estamos integrando a Saúde, a Educação, a Segurança e outros atores da sociedade em torno desta importante causa”. Até 31 de agosto, serão realizadas ações educativas. A 5ª RS (Regional de Saúde) de Guarapuava ainda não divulgou a programação oficial.
Trânsito
Os números levantados pelo Ministério da Saúde e pela Sesa levam a um diagnóstico alarmante, avaliou a psicóloga especialista em trânsito em Guarapuava, Ana Célia de Araújo. “O acidente de trânsito está sendo uma das principais causas de morte da população, mas principalmente da população jovem. É a idade mais produtiva do ser humano e o Brasil perde muito com isso”.
Mais da metade das vítimas tem entre 20 e 39 anos. Isso acontece, segundo a psicóloga, porque essa faixa etária sofre influência de inúmeros fatores como o consumo legal de álcool, a imprudência e o estresse. “É a idade em que se tem de enfrentar os problemas da entrada para a idade adulta e os homens têm a característica de enfrentamento, de se mostrar frente aos pares da mesma idade”.
E tudo isso acontece com respaldo legal, pois aos 18 anos, o brasileiro ganha o direito de comprar e consumir bebidas alcoólicas e de obter a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). “Ele se vê com a oportunidade de ter uma máquina extremamente possante, pois dirigir o veículo se torna uma forma de poder, mas tem de obedecer um limite de velocidade. Isso se torna contraditório”, disse Ana Célia.
Na avaliação da psicóloga, os homens precisam lidar ainda com agravantes culturais. “São eles que ficam mais expostos porque têm que ter poder, têm que enfrentar desafios, têm que se arriscar. Tudo ao mesmo tempo. E o homem tende a não aturar desaforos ou o erro do outro”. Por isso, além das mortes por colisões, muitos óbitos são registrados por brigas de trânsito.
Agosto Azul
A campanha estadual foi oficializada pela lei n°17.099 de 28 de março de 2012. A sanção do texto obriga a Sesa a realizar anualmente ações de prevenção em saúde voltada para os homens paranaenses. O objetivo principal é promover uma mudança cultural e incentivar a população masculina a visitar o médico de forma regular. A realização de exames simples, como testes para diabetes, hipertensão, Aids e hepatite periodicamente podem identificar enfermidades ainda em estágios iniciais.
Os sete pecados capitais no trânsito
Os pecados capitais se referem à classificação das condições humanas reprováveis, tratadas atualmente como vícios. No Catolicismo, são os pecados passíveis de condenação sumária, aqueles para os quais não existe perdão.
Da mesma forma, independente de credo, religião ou de qualquer outro fator, diariamente milhares de condutores profanam a lei sagrada da vida no trânsito e cometem pecados capitais que condenam a si mesmos e aos outros à sua falta de ética, de respeito e de cidadania.
O primeiro pecado capital do trânsito é a gula, associada ao egoísmo de querer tudo para si e o outro que se dane. Como diria meu pai: “venha a nós tudo, ao vosso reino nada!”. Representa o desejo insaciável por levar vantagem em tudo e que leva certos motoristas a entenderem que são os donos de qualquer espaço, qualquer brechinha na via pública.
Gula de quem cola atrás na traseira do outro carro sem se preocupar com a perícia do condutor da frente; gula de quem estaciona ocupando o espaço da outra vaga, de quem estaciona em vaga preferencial (idosos, deficientes) ou em local proibido.
O segundo pecado capital no trânsito é a avareza, o apego excessivo e descontrolado pelo carro e que beira a idolatria. Também e sinônimo de ganância que leva muitos a deificar o carro, valorizá-lo mais do que as pessoas, ter apego exagerado. É o pecado típico de quem se endivida pelo resto da vida para comprar o carro dos sonhos, de quem troca a segurança da casa própria, do tratamento de saúde ou mesmo a qualidade de vida para se matar trabalhando pelo carro dos sonhos.
A luxúria é o terceiro pecado capital do trânsito e se traduz no desejo passional e egoísta pelos bens materiais. O carro torna-se uma paixão que domina o motorista, leva-o a corromper costumes e valores em relação ao carro, que passa a ser objeto de orgulho, exibição, status e poder.
O pecado capital da ira está por trás da raiva, do estresse, das brigas de trânsito, das perseguições após uma “fechada”. Está por trás do dedinho levantado, do xingamento, do sinal insistente de farol para sair da frente e da buzinada longa que mais parece um palavrão.
A ira torna o motorista furioso e descontrolado com o desejo de passar por cima dos outros carros e esganar o outro motorista ou o pedestre.
A inveja é o pecado capital por trás de uma pessoa que cobiça o carro dos outros e considera o carro ou a moto do outro um objeto de status e de poder. Refere-se ao desejo exagerado de possuir um carro melhor do que o do outro, do vizinho, do chefe e o faz olhar para o carro dos outros com malícia. Há invejosos que rogam pragas e fazem profecias do tipo: “tomara que bata” ou que até se alegram quando o outro se acidenta.
A preguiça é o pecado capital de quem anda devagar pela pista da esquerda colocando a si mesmo e aos outros em perigo na via pública. Também se refere ao motorista negligente com a própria segurança; que faz conversões em locais proibidos para não ter que trafegar mais alguns metros e fazer a manobra em local seguro.
A vaidade ou o orgulho traduz aquele motorista que anda de nariz empinado, de peito estufado e que gosta de exibir o carro luxuoso que tem. Alguns vaidosos estacionam onde é proibido e gostam de usar o carro para demonstrar o quanto são poderosos, para desafiar as autoridades e os outros. São os que não tem humildade e simplicidade à bordo do carro caro e potente. Gostam de se vangloriar em função da marca, do modelo e do preço do carro.
O fato é que no começo, quando tudo se fez, só havia pessoas. Aí inventou-se a roda, a máquina a vapor, outros tipos de motores e o carro. As pessoas então descobriram que a vida sobre rodas era mais prática, mais rápida, mais confortável e foram agregando outros valores aos veículos.
A real função e utilidade do carro como facilitador para transportar pessoas e coisas foi sendo substituída pelo status, pelo poder, pelo glamour e por outros símbolos inventados pelo homem.
Aí inventaram a mídia, a propaganda, a publicidade, a arte de convencer e de vender, inclusive carros. Até a felicidade, uma busca constante da humanidade, foi associada ao carro.
As pessoas passaram a se deixar levar pelos pecados capitais do trânsito fazendo com que os veículos sejam considerados mais importantes que o próprio ser humano.
Diariamente crucificam-se, ferem-se, mutilam-se, matam-se pessoas no trânsito muito mais do que nas guerras santas ou profanas. Este sim, é o pecado maior.
Projeto pune empresa que vender película irregular para vidro de carro
A responsabilização das empresas, segundo o deputado, deve proteger os motoristas de boa-fé, que acreditam que compraram películas dentro das regras do Contran, mas transitam com carros irregulares. De acordo com o PL 5364/13, as instaladoras de películas também deverão fornecer aos proprietários de veículos um certificado com dados da empresa e da transparência do material vendido.
Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
DICAS DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
PEDESTRES
- Andar sobre a calçada destinada a pedestre, na ausência desta, ande o mais próximo possível do acostamento, sempre no sentido contrário ao da circulação dos veículos;
- Ao caminhar em companhia de crianças, coloque esta no lado interior da calçada. Quando não houver calçada, mantenha a criança do lado interno do acostamento. Sempre segurando-a pelo braço;
- Evite brincadeiras no leito das vias, ou seja no meio das rua, ou então andar e/ou permanecer em grupos no meio destas;
Ao atravessar um rua ou uma avenida adote o seguinte procedimento:
- Sempre que possível atravesse a via nas faixas destinadas aos pedestres. Caso não haja faixa de travessia, atravesse próximo de onde houver sinalização semafórica;
- Onde não houver sinalização semafórica procure atravessar próximo ao cruzamento, o mais perto possível da esquina, preferencialmente utilize a faixa de pedestre , quando houver;
- Não havendo sinalização semafórica nem faixa de pedestre procure atravessar a via em linha reta no sentido perpendicular a sua borda (calçada, acostamento ou meio fio);
- Antes de atravessar olhe para a esquerda, depois para a direita e logo em seguida para a esquerda novamente. Só atravesse com segurança;
- Atravesse a via andando calmamente. Não corra nunca, pois poderá tropeçar e cair;
- Nunca atravesse a via saindo rapidamente por trás ou pela frente de um veículo estacionado.
- Evite cruzar ou atravessar as vias sobre pontes, viadutos, túneis, aclives ou declives (ladeiras), exceto onde houver permissão;
- Ao utilizar o transporte coletivo, somente suba ou desça do veículo quando este estiver devidamente parado;
- Ao descer do ônibus, nunca atravesse a via por trás ou pela frente deste, pois os demais motoristas poderão ão perceber sua entrada na via, deixe o ônibus sair então atravesse com segurança;
- Ao caminhar nas vias conduzindo animais procure sempre manter estes sob o seu controle, segurando-os com cordas ou correntes apropriadas;
- Em dias chuvosos use sempre roupas claras e dê atenção diferenciada a seu calçado, pois a pista se torna escorregadia e um calçado inadequado poderá contribuir para um acidente;
- Nunca permita que crianças abaixa de sete anos andem sozinhas pelas vias terrestres. De modo similar não permita que pessoas com alguma deficiência física ou psicológica, que comprometa sua segurança no trânsito, andem sozinhas pelas vias terrestres.
- Sempre que possível atravesse a via nas faixas destinadas aos pedestres. Caso não haja faixa de travessia, atravesse próximo de onde houver sinalização semafórica;
- Onde não houver sinalização semafórica procure atravessar próximo ao cruzamento, o mais perto possível da esquina, preferencialmente utilize a faixa de pedestre , quando houver;
- Não havendo sinalização semafórica nem faixa de pedestre procure atravessar a via em linha reta no sentido perpendicular a sua borda (calçada, acostamento ou meio fio);
- Antes de atravessar olhe para a esquerda, depois para a direita e logo em seguida para a esquerda novamente. Só atravesse com segurança;
- Atravesse a via andando calmamente. Não corra nunca, pois poderá tropeçar e cair;
- Nunca atravesse a via saindo rapidamente por trás ou pela frente de um veículo estacionado.
- Evite cruzar ou atravessar as vias sobre pontes, viadutos, túneis, aclives ou declives (ladeiras), exceto onde houver permissão;
- Ao utilizar o transporte coletivo, somente suba ou desça do veículo quando este estiver devidamente parado;
- Ao descer do ônibus, nunca atravesse a via por trás ou pela frente deste, pois os demais motoristas poderão ão perceber sua entrada na via, deixe o ônibus sair então atravesse com segurança;
- Ao caminhar nas vias conduzindo animais procure sempre manter estes sob o seu controle, segurando-os com cordas ou correntes apropriadas;
- Em dias chuvosos use sempre roupas claras e dê atenção diferenciada a seu calçado, pois a pista se torna escorregadia e um calçado inadequado poderá contribuir para um acidente;
- Nunca permita que crianças abaixa de sete anos andem sozinhas pelas vias terrestres. De modo similar não permita que pessoas com alguma deficiência física ou psicológica, que comprometa sua segurança no trânsito, andem sozinhas pelas vias terrestres.
CICLISTAS
- Conduza sua bicicleta na mesma mão de direção dos demais veículos, o mais próximo possível do bordo da via (calçada, acostamento ou meio fio);
- Use sempre roupas claras para que os demais condutores possam vê-lo com mais facilidade;
- Equipe sua bicicleta com retrovisores direito e esquerdo, alerta sonoro, catadióptricos (olho-de-gato na parte frontal, lateral e traseira);
- Procure manter seu veículo (Bicicleta) sempre em boas condições de uso: freios, pneus, rolamentos, corrente, coroa e catraca;
- Evite usar seu veículos para exibir manobras perigosas nas vias públicas (Andar com uma das rodas) ou outras brincadeiras, este comportamento põe em rico a sua segurança e a dos outros usuários das vias;
- Ao andar em grupo, procure manter as bicicletas sempre uma atrás da outra, em fila indiana;
- Respeite a sinalização de trânsito e os pedestres, bem como os demais veículos, pois disto depende suavida;
- Sempre que possível utilize capacete e óculos de proteção;
- Não circule sobre calçadas, passeios públicos os outros locais destinados exclusivamente para pedestres;
- Antes de realizar manobras de conversão para a direita ou esquerda, verifique se não há outros veículos ou pedestres que estejam com a preferência de passagem.
MOTOCICLISTAS
- Use sempre o capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e com a “jugular” devidamente fixada, você e o garupa;
- Use roupas claras, para que os demais condutores possam vê-lo com mais facilidade;
- Utilizar o farol aceso em todos os seus deslocamentos;
- Evite conduzir motocicleta descalço ou de sandalhas. Use sempre calçados fechados: tênis, sapatos ou botas;
- Respeite as leis e a sinalização de trânsito;
- Procure andar sempre na pista da direita e dentro do ângulo de visão do motorista a sua frente;
- Evite ultrapassar veículos pela direita ou pelo acostamento;
- Nunca pare ou estacione atrás de veículos de grande porte, principalmente em aclives acentuados;
- Evite ficar “costurando” entre os demais veículos ou exibindo manobras perigosas;
- Sinalize todas as manobras de conversão, parada, estacionamento e ultrapassagem;
- Durante a noite e dias chuvosos reduza a velocidade e redobre a atenção;
- Nunca consuma bebidas alcóolicas, substâncias entorpecentes ou remédios calmantes antes de conduzir sua motocicleta. Quando estiver sob efeito de alguma dessas substâncias, ou não sentir-se bem, não dirija seu veículo.
AUTOMOVEIS, ÔNIBUS E VEÍCULOS DE CARGA
- Respeite as leis e a sinalização de trânsito. E acima de tudo respeite a vida;
- Mantenha seu veículo sempre em boas condições de uso e circulação, fazendo periodicamente a revisão de 1º escalão dos equipamentos obrigatório;
- Use sempre o cinto de segurança, você e os demais ocupantes do seu veículo;
- Em dias chuvosos ou sob forte cerração, reduza a velocidade, acenda os faróis e redobre a atenção;
- Nunca pare ou estacione seu veículo no leito da via, em locais proibidos pela sinalização de trânsito ou locais de grave risco de acidente;
- Ao dirigir, não consuma bebidas alcóolicas ou substâncias entorpecentes, elas reduzem os reflexos e prejudicam a coordenação motora, aumentando assim o rico de acidentes;
- Respeite a preferência dos demais usuários das vias, lembrando que o veículo maior é responsável pelo menor e todos são responsáveis pelo pedestre;
- Antes de sair, verifique além dos equipamentos obrigatórios do veículo, os documentos de porte obrigatório (CNH e CLA), para evitar maiores transtornos;
- Evite realizar nas vias públicas manobras perigosas “cavalo de pau”, pegas e rachas, sem a devida autorização da autoridade de trânsito;
- Estabeleça, ante de sair, um itinerário para o seu deslocamento, considerando as condições do tempo, o horário, a via, e possíveis alterações no fluxo normal do trânsito, para que você tenha um deslocamento tranqüilo e seguro, levando em conta o seu bem estar e não a sua pressa.
CINTO DE SEGURANÇA
Embora todos saibam da obrigatoriedade e importância do uso do cinto de segurança, ainda há uma questão que os motoristas esquecem: o uso do cinto de segurança no banco de trás. Em caso de colisão frontal, os passageiros que viajam no banco de trás ganham com a velocidade um peso muito maior do que aquele correspondente a sua massa corporal.
- Instale assentos especiais para crianças até 3 anos.
- No caso de crianças maiores, cuide para que o cinto não machuque. Ajuste a cintura do cinto, ou coloque alguma proteção que traga mais conforto à criança.
- Instale assentos especiais para crianças até 3 anos.
- No caso de crianças maiores, cuide para que o cinto não machuque. Ajuste a cintura do cinto, ou coloque alguma proteção que traga mais conforto à criança.
CUIDADO COM OS PNEUS
Além da garantir maior vida útil aos pneus, mantê-los calibrados evita desperdício de combustível.
A cada 500 Km, é recomendável verificar o balanceamento.
Rodas balanceadas podem afetar outras partes mecânicas do veículo como suspensão e rolamentos, além dos próprios pneus.
Procure calibrá-los ao menos uma vez por mês, apenas quando eles estiverem frios.
A cada 500 Km, é recomendável verificar o balanceamento.
Rodas balanceadas podem afetar outras partes mecânicas do veículo como suspensão e rolamentos, além dos próprios pneus.
Procure calibrá-los ao menos uma vez por mês, apenas quando eles estiverem frios.
EVITE COLISÕES
"Colar" demais no veículo que vai à frente é causa constante de acidentes. Para minimizar os riscos, há algumas coisas que você pode fazer;
- Inspecione com freqüência as luzes de freios para certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade;
- Preste atenção ao que acontece aos seu redor;
- Use os espelhos retrovisores;
- Sinalize com antecedência suas ações;
- Reduza a velocidade gradualmente. Evite sustos;
- Mantenha-se dentro dos limites de velocidade. Trafegar muito devagar pode ser tão perigoso quanto andar em alta velocidade.
- Inspecione com freqüência as luzes de freios para certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade;
- Preste atenção ao que acontece aos seu redor;
- Use os espelhos retrovisores;
- Sinalize com antecedência suas ações;
- Reduza a velocidade gradualmente. Evite sustos;
- Mantenha-se dentro dos limites de velocidade. Trafegar muito devagar pode ser tão perigoso quanto andar em alta velocidade.
MOTORISTA X A LUZ
As condições de iluminação são muito importantes na direção defensiva. A intesidade da luz natural ou artificial pode afetar a capacidade do motorista de ver ou de ser visto.
- Proteja seus olhos da incidência direta da luz solar usando óculos escuros, ou baixe o pára-sol.
- Evite viajar nas primeiras horas da manhã e no final da tarde.
- Proteja seus olhos da incidência direta da luz solar usando óculos escuros, ou baixe o pára-sol.
- Evite viajar nas primeiras horas da manhã e no final da tarde.
MEIO AMBIENTE
Ter uma viagem agradável não depende apneas das boas condições do veículo e do motorista. Uma estrada com uma rica paisagem natural também é muito importante. Para manter esta paisagem natural e a boa conservação da estrada, o motorista deve ter a consciência de que pequenos atos fazem a diferença.
- Atirar objetos na estrada muitas vezes contribui para a degradação da estrada e das matas;
- Uma simples ponta de cigarro ou um fundo de garrafa pode causar incêndios.
- Atirar objetos na estrada muitas vezes contribui para a degradação da estrada e das matas;
- Uma simples ponta de cigarro ou um fundo de garrafa pode causar incêndios.
PEDESTRES/CRIANÇAS
• Não atravesse a rua correndo. Você pode cair e não conseguir se levantar a tempo.
• Evite pontos "cegos". Carros estacionados, banca de jornal, etc. Procure locais onde possa ver e ser visto por motoristas.
• Nunca atravesse fazendo "zig-zag" entre os carros.
• Olhe para os dois lados antes de atravessar.
• Suba e desça dos veículos quando estiverem completamente estacionados.
• Rua não é lugar de diversão. Brincadeiras só em áreas permitidas ao lazer.
• Aguarde o ônibus na calçada e afastado do meio-fio.
• Atravesse sempre na faixa de segurança e em linha reta.
• Conduzir bicicleta em vias proibidas é considerado infração.
• Evite pontos "cegos". Carros estacionados, banca de jornal, etc. Procure locais onde possa ver e ser visto por motoristas.
• Nunca atravesse fazendo "zig-zag" entre os carros.
• Olhe para os dois lados antes de atravessar.
• Suba e desça dos veículos quando estiverem completamente estacionados.
• Rua não é lugar de diversão. Brincadeiras só em áreas permitidas ao lazer.
• Aguarde o ônibus na calçada e afastado do meio-fio.
• Atravesse sempre na faixa de segurança e em linha reta.
• Conduzir bicicleta em vias proibidas é considerado infração.
TOME NOTA
• Só use o celular com o veículo parado.
• Seja prudente. Reduza a velocidade ao chegar em cruzamentos.
• Nunca dirija depois de ingerir bebidas alcoólicas.
• Dê preferência aos pedestres.
• Sinalize antecipadamente todas as manobras a serem efetuadas.
• Mantenha sempre distância de segurança em relação ao veículo da frente.
• Em pistas molhadas a aderência diminui. Pise levemente no freio.
• O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo.
• Menores de 10 anos devem ser, obrigatoriamente, transportados nos bancos traseiros, com cinto de segurança.
• O processo de suspensão do direito de dirigir ocorre sempre que o motorista infrator atingir a contagem de vinte ou mais pontos negativos na Carteira Nacional de Habilitação.
• Seja prudente. Reduza a velocidade ao chegar em cruzamentos.
• Nunca dirija depois de ingerir bebidas alcoólicas.
• Dê preferência aos pedestres.
• Sinalize antecipadamente todas as manobras a serem efetuadas.
• Mantenha sempre distância de segurança em relação ao veículo da frente.
• Em pistas molhadas a aderência diminui. Pise levemente no freio.
• O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo.
• Menores de 10 anos devem ser, obrigatoriamente, transportados nos bancos traseiros, com cinto de segurança.
• O processo de suspensão do direito de dirigir ocorre sempre que o motorista infrator atingir a contagem de vinte ou mais pontos negativos na Carteira Nacional de Habilitação.
Não existe segurança infalível, porém as ações preventivas de segurança contribuem para que os delitos não aconteçam
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
NOTA!
PERITO DE TRANSITO, FAZ UM BALANCO DE TRABALHO NAS RUA DE
MANAUS, E DIZ QUE ESTA INTRIGADO COM DUAS SITUACOES.
A 1° TEM MUITA GALERIA ABERTA NO MEIO DA RUA A CEU ABERTO,
COM ISSO DIFICULTANDO O TRAFEGO NAS RUAS DE MANAUS, E SÃO NAS PRINCIPAIS RUA DE
MANAUS, SE ESSAS TAMPAS DE GALERIAS ESTAO SENDO ROUBADAS, QUEM ESTA COMPRANDO?
A 2° SITUACAO SÃO AS
BATIDAS NAS VIAS DE TRANSITO, E NOS CRUZAMENTOS, O MANAUSTRANS CHEGA NO LOCAL,
E PEDE PARA OBSTRUIR A VIA, E DIZ PARA AS AMBAS PROUCURAREM O DIP MAIS PROXIMO,
E FAZER O B.O E MOLE? MUITO DELES ATE SE
DISPERCAM, O CERTO ERA O MANAUSTRANS DEMARCAR A VIA, OU FAZER UM CROQUI, ANTES
ERA ASSIM, LOGO DEPOIS O PERITO CHEGAVA AO LOCAL, FICANDO ASSIM COM TODA A
NOCAO DO ACONTECIMENTO BASAL.
SABE O QUE UM AUTOMOVEL, UM BISTURI, E UM REVOLVER TEM EM COMUM?
- OS 03 SÃO ARMAS
- POREM, NENHUM DELES, MATA SOZINHO!
- AUTOMOVEL, BISTURI E ARMA DE FOGO, PRECISAM DE PESSOAS HABILITADAS CORRETAMENTE, PARA QUE, POSSAM SER UTILIZADOS COM SENSATEZ, SABEDORIA E MUITA RESPONSABILIDADE, POIS AFINAL OS TRES PODEM SALVAR OU TIRAR VIDAS, TUDO DEPENDE DE QUEM ESTA ATRAS DO VOLANTE, MASCARA CIRUGICAS OU DO APARELHO DE PONTARIA.
- EM MAO NÃO HABILITADAS, QUALQUER COISA PODE SE TORNAR UMA ARMA.
Existe o óbvio nas campanhas educativas de trânsito?
Segundo o dicionário Caldas Aulette, óbvio é tudo aquilo que está na cara, debaixo do nariz; o que é manifesto, patente, indubitável. Resumindo: tudo que é evidente.
O teatrólogo Nelson Rodrigues foi mais longe ao inaugurar em 1950 a expressão “óbvio ululante” para se referir a algo que, de tão “na cara” e patente, chega a ulular. Ou seja, chega a ser como o ganido prolongado de cães e lobos e que não tem como passar despercebido.
Mas que será que existe o óbvio nas campanhas preventivas e educativas de trânsito ao ponto de dispensá-las, de não considerá-las necessárias?
Tomemos o caso de alguns tipos de acidentes de trânsito mais provocados como o choque, o abalroamento e o atropelamento. O choque é um tipo de acidente gravíssimo em que o condutor perde o controle do carro e se choca contra um objeto fixo.
Parece óbvio que perder o controle do carro vai bater em alguma coisa ou atropelar uma pessoa na calçada ou esmagá-la contra um muro? Sim. Mas, isso não deveria ser motivo para não se fazer campanhas educativas e preventivas que estimulem a aprendizagem de comportamentos seguros e defensivos.
Parece óbvio, todo motorista deveria saber que não dar seta na transposição de faixa ou na ultrapassagem causa acidente? Sim. Óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues. Mas, quando esse óbvio começa a ser recorrente ao ponto de tornar-se a principal causa de acidentes em alguns municípios? Será que não requer uma ação educativa e preventiva urgente?
Muitas pessoas e idosos morrem diariamente após os atropelamentos. Alguns, porque atravessam há alguns metros da faixa de pedestres. Se estivessem atravessando em cima da faixa seriam atropelados? Talvez. Mas, isso parece tão óbvio que dispensa uma ação educativa e preventiva voltada para a aprendizagem de comportamentos seguros e defensivos?
Não bastam campanhas óbvias, daquelas que faz muita gente pensar: “para quê gastar um dinheiro que não se tem com uma mensagem tão óbvia para que o pedestre atravesse na faixa e para que o motorista redobre os cuidados ao se aproximar delas se isso todo mundo deveria saber?”
Só que o óbvio, leitores, pode não ser tão óbvio assim. Pelo tanto que se atropela, pelo tanto de pedestres que atravessam fora da faixa e de motoristas que ignoram os devidos cuidados com as pessoas com algum tipo de mobilidade reduzida como os idosos, gestantes, deficientes, crianças e outros, a questão é: inovar nas campanhas educativas e preventivas de trânsito.
Campanhas inovadoras que vão além de dizer que o idoso é mais lento no trânsito, por exemplo, e que informem que aos 65 anos uma pessoa já enxerga 80% menos que uma pessoa de 30 anos. Quem sabe isso ajude a esclarecer sobre as dificuldades do pedestre idoso e contribua para acabar com aquele discurso óbvio de que a culpa é sempre do pedestre que não respeita os carros e se atira em cima da faixa (embora existam muitos).
Quem sabe, esclarecer a população, o motorista e o próprio pedestre idoso que a idade avançada compromete e impede de reconhecer objetos em movimento e encurta o campo visual e a visão periférica, possa sim, fazer a diferença.
Esclarecer que nem todo idoso é surdo, mas que a audição fica comprometida para frequências mais altas, quem sabe, seja uma forma de esclarecer à toda a população que, muitas vezes, por causas naturais, óbvias, ele possa não ouvir a buzina que antecede o acidente.
Explicar aos motoristas e pedestres a mobilidade reduzida de uma gestante, de um cadeirante que não passa de 6km/h numa cadeira de rodas e de uma pessoa que se movimenta em 2km/h numa muleta ou andador no trânsito, quem sabe, possa sim, tornar motoristas e ciclistas mais tolerantes e solidários com os pedestres de uma maneira geral.
Também parece óbvio, pelo menos nos discursos, que o trânsito é feito de pessoas, pelas pessoas e para as pessoas, mas o óbvio ululante é que as cidades que cresceram mal planejadas continuam reproduzindo esse ciclo de falta de planejamento e ainda priorizam os automotores e colocam as pessoas em segundo plano.
Não basta fazer campanhas educativas e preventivas de acidentes só por fazer ou deixar de investir nelas porque a mensagem parece óbvia. O que vai fazer a diferença é a qualidade da mensagem, da linguagem utilizada e o foco da campanha.
Já no século XVII parecia óbvio que ao sentar-se à sombra das macieiras uma maçã fosse cair sobre as cabeças. Mas, só Isaac Newton se perguntou porquê, e desde então, a humanidade conheceu a teoria clássica da gravidade.
O teatrólogo Nelson Rodrigues foi mais longe ao inaugurar em 1950 a expressão “óbvio ululante” para se referir a algo que, de tão “na cara” e patente, chega a ulular. Ou seja, chega a ser como o ganido prolongado de cães e lobos e que não tem como passar despercebido.
Mas que será que existe o óbvio nas campanhas preventivas e educativas de trânsito ao ponto de dispensá-las, de não considerá-las necessárias?
Tomemos o caso de alguns tipos de acidentes de trânsito mais provocados como o choque, o abalroamento e o atropelamento. O choque é um tipo de acidente gravíssimo em que o condutor perde o controle do carro e se choca contra um objeto fixo.
Parece óbvio que perder o controle do carro vai bater em alguma coisa ou atropelar uma pessoa na calçada ou esmagá-la contra um muro? Sim. Mas, isso não deveria ser motivo para não se fazer campanhas educativas e preventivas que estimulem a aprendizagem de comportamentos seguros e defensivos.
Parece óbvio, todo motorista deveria saber que não dar seta na transposição de faixa ou na ultrapassagem causa acidente? Sim. Óbvio ululante, como diria Nelson Rodrigues. Mas, quando esse óbvio começa a ser recorrente ao ponto de tornar-se a principal causa de acidentes em alguns municípios? Será que não requer uma ação educativa e preventiva urgente?
Muitas pessoas e idosos morrem diariamente após os atropelamentos. Alguns, porque atravessam há alguns metros da faixa de pedestres. Se estivessem atravessando em cima da faixa seriam atropelados? Talvez. Mas, isso parece tão óbvio que dispensa uma ação educativa e preventiva voltada para a aprendizagem de comportamentos seguros e defensivos?
Não bastam campanhas óbvias, daquelas que faz muita gente pensar: “para quê gastar um dinheiro que não se tem com uma mensagem tão óbvia para que o pedestre atravesse na faixa e para que o motorista redobre os cuidados ao se aproximar delas se isso todo mundo deveria saber?”
Só que o óbvio, leitores, pode não ser tão óbvio assim. Pelo tanto que se atropela, pelo tanto de pedestres que atravessam fora da faixa e de motoristas que ignoram os devidos cuidados com as pessoas com algum tipo de mobilidade reduzida como os idosos, gestantes, deficientes, crianças e outros, a questão é: inovar nas campanhas educativas e preventivas de trânsito.
Campanhas inovadoras que vão além de dizer que o idoso é mais lento no trânsito, por exemplo, e que informem que aos 65 anos uma pessoa já enxerga 80% menos que uma pessoa de 30 anos. Quem sabe isso ajude a esclarecer sobre as dificuldades do pedestre idoso e contribua para acabar com aquele discurso óbvio de que a culpa é sempre do pedestre que não respeita os carros e se atira em cima da faixa (embora existam muitos).
Quem sabe, esclarecer a população, o motorista e o próprio pedestre idoso que a idade avançada compromete e impede de reconhecer objetos em movimento e encurta o campo visual e a visão periférica, possa sim, fazer a diferença.
Esclarecer que nem todo idoso é surdo, mas que a audição fica comprometida para frequências mais altas, quem sabe, seja uma forma de esclarecer à toda a população que, muitas vezes, por causas naturais, óbvias, ele possa não ouvir a buzina que antecede o acidente.
Explicar aos motoristas e pedestres a mobilidade reduzida de uma gestante, de um cadeirante que não passa de 6km/h numa cadeira de rodas e de uma pessoa que se movimenta em 2km/h numa muleta ou andador no trânsito, quem sabe, possa sim, tornar motoristas e ciclistas mais tolerantes e solidários com os pedestres de uma maneira geral.
Também parece óbvio, pelo menos nos discursos, que o trânsito é feito de pessoas, pelas pessoas e para as pessoas, mas o óbvio ululante é que as cidades que cresceram mal planejadas continuam reproduzindo esse ciclo de falta de planejamento e ainda priorizam os automotores e colocam as pessoas em segundo plano.
Não basta fazer campanhas educativas e preventivas de acidentes só por fazer ou deixar de investir nelas porque a mensagem parece óbvia. O que vai fazer a diferença é a qualidade da mensagem, da linguagem utilizada e o foco da campanha.
Já no século XVII parecia óbvio que ao sentar-se à sombra das macieiras uma maçã fosse cair sobre as cabeças. Mas, só Isaac Newton se perguntou porquê, e desde então, a humanidade conheceu a teoria clássica da gravidade.
Dicas de como se comportar em caso de acidente de trânsito
Você cuidou, se preveniu, prestou atenção, mas não adiantou: se envolveu em um acidente de trânsito. E agora, o que fazer? É preciso tirar o carro da pista? Posso remover as vítimas? Essas dúvidas são comuns a muitos motoristas, mesmo os mais experientes. Pensando nisso, a reportagem do Bom Dia Rio Grande preparou dicas de como proceder em quatro situações distintas e não correr riscos. Confira todas elas abaixo.
Para as situações descritas acima, existem regras de trânsito a serem seguidas, que não chegam a ser nenhuma novidade. Mas por desconhecimento ou falta de informações sobre os desdobramentos dos acidentes, muitos condutores acabam se portando de maneira inadequada após um acidente de trânsito. Esse é o caso, principalmente, dos motoristas que têm medo de remover o veículo do local do acidente e perder a cobertura do seguro.
As seguradoras alertam, no entanto, que a investigação em caso de sinistro vai além do momento em que ocorreu a colisão. As partes envolvidas são ouvidas, os estragos nos carros avaliados e outras técnicas são usadas pra garantir a indenização do segurado. Qualquer reclamação sobre atuação das seguradoras com relação a cobertura pode ser feita no site da Superintendência de Seguros Privados.
Regra nº 1 – Se o acidente tem apenas danos materiais, ou seja, ninguém ficou ferido, se for possível, o certo é tirar o veículo da pista na hora, seja na cidade, seja na estrada. Quem não fizer isso pode ser multado.
Orientação
“É importante que o condutor envolvido em acidente sem vítimas retire o carro, até porque existe o artigo 178, que prevê uma autuação em que ele tem que priorizar a segurança e fluidez da via. Caso não retire, pode ser autuado. É uma multa média em torno de R$ 85”.
Regra nº 2 – Se há vítimas, o certo é prestar os primeiros socorros, mas nunca retirar do local do acidente pessoas que possam estar com ferimentos graves".
Orientação
“Tem feridos no local, alguém machucado, passando mal, aguarda. Aciona o Samu e a polícia rodoviária que a gente vai chamar a ambulância. A pessoa ferida, com corte, com possível membro quebrado, tem que ser retirada por especialistas”.
Regra nº 3 – Quando você está vindo pela rodovia e vê que há um acidente, é importante é sinalizar que está reduzindo a velocidade e que vai ser preciso parar.
Orientação
“Viu um acidente, já começa a frear e se estar indo parar liga o pisca-alerta. Mantém o pisca-alerta parado e, no caso de rodovia bloqueada, pode ir para o acostamento para evitar que alguém bata na traseira. Mas se ficar na pista, mantenha o pisca-alerta ligado para evitar acidentes”.
Regra nº 4 - A curiosidade muitas vezes é a causa de outros acidentes, então evite parar e reduzir a velocidade.
Para as situações descritas acima, existem regras de trânsito a serem seguidas, que não chegam a ser nenhuma novidade. Mas por desconhecimento ou falta de informações sobre os desdobramentos dos acidentes, muitos condutores acabam se portando de maneira inadequada após um acidente de trânsito. Esse é o caso, principalmente, dos motoristas que têm medo de remover o veículo do local do acidente e perder a cobertura do seguro.
As seguradoras alertam, no entanto, que a investigação em caso de sinistro vai além do momento em que ocorreu a colisão. As partes envolvidas são ouvidas, os estragos nos carros avaliados e outras técnicas são usadas pra garantir a indenização do segurado. Qualquer reclamação sobre atuação das seguradoras com relação a cobertura pode ser feita no site da Superintendência de Seguros Privados.
Regra nº 1 – Se o acidente tem apenas danos materiais, ou seja, ninguém ficou ferido, se for possível, o certo é tirar o veículo da pista na hora, seja na cidade, seja na estrada. Quem não fizer isso pode ser multado.
Orientação
“É importante que o condutor envolvido em acidente sem vítimas retire o carro, até porque existe o artigo 178, que prevê uma autuação em que ele tem que priorizar a segurança e fluidez da via. Caso não retire, pode ser autuado. É uma multa média em torno de R$ 85”.
Regra nº 2 – Se há vítimas, o certo é prestar os primeiros socorros, mas nunca retirar do local do acidente pessoas que possam estar com ferimentos graves".
Orientação
“Tem feridos no local, alguém machucado, passando mal, aguarda. Aciona o Samu e a polícia rodoviária que a gente vai chamar a ambulância. A pessoa ferida, com corte, com possível membro quebrado, tem que ser retirada por especialistas”.
Regra nº 3 – Quando você está vindo pela rodovia e vê que há um acidente, é importante é sinalizar que está reduzindo a velocidade e que vai ser preciso parar.
Orientação
“Viu um acidente, já começa a frear e se estar indo parar liga o pisca-alerta. Mantém o pisca-alerta parado e, no caso de rodovia bloqueada, pode ir para o acostamento para evitar que alguém bata na traseira. Mas se ficar na pista, mantenha o pisca-alerta ligado para evitar acidentes”.
Regra nº 4 - A curiosidade muitas vezes é a causa de outros acidentes, então evite parar e reduzir a velocidade.
Bombeiros socorrem vítima de acidente de trânsito na Cachoeirinha
Dois veículos Uno da Fiat se chocaram na tarde desta segunda-feira, 12, por voltas das 14h27, fazendo com que um capotasse na Avenida Tefé, bairro, Cachoeirinha, Zona sul de Manaus.
Equipes de socorro do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) chegaram ao local em 4 minutos e constataram que o condutor de um dos Fiat Uno de placas NOS 8897, Raimundo Expedito de Souza, 55, tinha fraturado o braço direito e sua mulher Arlete Castro, 30, suas filhas Alexa Maquiné, 5 e Raila Maquiné, 8 anos nada sofreram. Os bombeiros fizeram os primeiros atendimentos no local e entregaram Raimundo a uma equipe do SAMU que conduziu ao pronto Socorro mais próximo.
O condutor do segundo Fiat Uno de placas NOT 3224, Nilton Roniel Pereira, 32 anos nada sofreu com o acidente. Ele disse que o sinal estava aberto pra ele quando o outro veículo ultrapassou o sinal vermelho na Avenida Tefé e não teve como frear e acabou colidindo fazendo o veículo capotar na via com 4 pessoas dentro.
O trânsito ficou complicado no local. Os agentes do Manaustrans foram acionados para dar apoio.
Equipes de socorro do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) chegaram ao local em 4 minutos e constataram que o condutor de um dos Fiat Uno de placas NOS 8897, Raimundo Expedito de Souza, 55, tinha fraturado o braço direito e sua mulher Arlete Castro, 30, suas filhas Alexa Maquiné, 5 e Raila Maquiné, 8 anos nada sofreram. Os bombeiros fizeram os primeiros atendimentos no local e entregaram Raimundo a uma equipe do SAMU que conduziu ao pronto Socorro mais próximo.
O condutor do segundo Fiat Uno de placas NOT 3224, Nilton Roniel Pereira, 32 anos nada sofreu com o acidente. Ele disse que o sinal estava aberto pra ele quando o outro veículo ultrapassou o sinal vermelho na Avenida Tefé e não teve como frear e acabou colidindo fazendo o veículo capotar na via com 4 pessoas dentro.
O trânsito ficou complicado no local. Os agentes do Manaustrans foram acionados para dar apoio.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Crianças transportadas em motos são vítimas de acidentes
Mesmo proibidas de serem transportadas em motos, crianças até 7 anos, conduzidas irregularmente no veículo, figuram entre as vítimas de acidentes de trânsito no Brasil
De 2000 a 2011, a frota de motocicletas no Brasil teve um crescimento expressivo de 357%, conforme apontam dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Seguindo essa tendência, a fatalidade nesta categoria de veículos também aumentou. É o que revela levantamento da Seguradora Líder DPVAT, administradora do Seguro DPVAT, que indeniza vítimas de acidentes de trânsito nos casos de morte e invalidez permanente e reembolsa despesas médicas e hospitalares.
No mesmo período, as indenizações por morte envolvendo motocicletas cresceram 134%, chegando a 17.812 casos no ano passado, enquanto que as indenizações por invalidez permanente cresceram 1.378%, alcançando o número de 108.264 casos no ano passado.
Para Ricardo Xavier, diretor-presidente da instituição que administra o seguro DPVAT, debates são importantes para a troca de dados visando um panorama mais preciso da real situação da violência no trânsito brasileiro. "Apesar de os acidentes com motocicletas atingirem em maior número os jovens, essa é uma realidade que afeta a toda a população do país. Levantamentos do DPVAT apontam, por exemplo, um aumento na acidentalidade envolvendo crianças transportadas por motos. Estatísticas como essa são importantes para que seja traçada uma política eficiente de trânsito seguro de motos pensando em toda a sociedade brasileira", aponta Ricardo Xavier.
O estudo citado aponta que nos últimos quatro anos houve 1.582 indenizações por morte e invalidez permanente entre crianças de 0 a 10 anos quando estavam sendo transportadas por motos. Chama a atenção o fato de 58% destes casos terem ocorrido com crianças de até 7 anos, justamente a faixa etária proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro para transporte em motos. "O CTB estabelece como infração gravíssima conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor, transportando criança menor de sete anos ou que não tenha condições de cuidar da sua própria segurança. Portanto, esse dado representa não só a irresponsabilidade dos adultos, como a ampliação de uma prática ilegal", afirma o diretor-presidente da Seguradora Líder DPVAT.
Nos casos de invalidez permanente decorrentes de acidentes com motos indenizados pelo DPVAT, 60% das ocorrências foram com vítimas de 18 a 34 anos, justamente a faixa que compreende grande parte da população economicamente ativa do país.
No Brasil, todo cidadão que sofre um acidente de trânsito, seja pedestre, motorista ou passageiro, tem direito ao Seguro DPVAT nos casos de morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares (até R$ 2.700).
O processo para recebimento do seguro pelas vítimas de trânsito é simples e dispensa o auxílio de intermediários. Basta apresentar os documentos em um ponto de atendimento oficial no prazo de três anos a contar da data da ocorrência do acidente. Os endereços, telefones e mais informações estão disponíveis pelo site www.dpvatsegurodotransito.com.br e 0800 022 12 04 .
O pagamento da indenização é feito em conta corrente ou poupança da vítima ou de seus beneficiários, em até 30 dias após a apresentação da documentação necessária.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Pequenas distrações ao volante podem ser fatais
Muito tem se falado que a distração causada pelo celular é responsável por vários acidentes ocorridos no Brasil e no mundo. Pesquisa recente realizada nos EUA mostra que os celulares estão envolvidos em 25% dos acidentes naquele país.
Som
- Escolha, ainda com o carro parado, um CD ou uma estação de rádio para ouvir durante todo o trajeto. Evite mudar de estação. Trocar o CD, pode ser fatal.
- Não dirija com música muito alta. Ela encobre o barulho de buzinas de outros veículos ou do apito do agente de trânsito, além de outros sons que podem ser essenciais à segurança.
Cigarro
- Fumar enquanto se dirige é proibido por lei, pois é infração dirigir com apenas uma das mãos. Vale lembrar que o cigarro desvia a atenção do trânsito e limita a mobilidade do condutor numa rápida decisão que precise tomar.
Passageiros
- Não é preciso olhar para o carona o tempo todo enquanto se conversa.
- Não discuta ao volante. A exaltação pode tirar a concentração necessária ao ato de dirigir.
- Se for namorar, pare o carro. Carinhos costumam distrair quem dirige.
Animais
- Mantenha-os no banco traseiro, de preferência numa caixa própria para o transporte. O melhor é que tenha alguém o vigiando o tempo todo.
- Animal é como criança. É preciso deixá-lo bem seguro dentro do carro.
Comida e Bebida
- Só consuma os alimentos quando estiver estacionado, pois sempre precisará tirar uma das mãos do volante e dessa forma, estará infringindo a norma de trânsito.
- Alimentos devem ficar firmes para não cair, o que desvia ainda mais a atenção.
- Guarde a bebida em recipientes com tampa, isso evita que ela derrame.
- Se for dirigir jamais ingira bebida alcoólica. Lembre-se que a lei de trânsito é extremamente rígida com motoristas flagrados alcoolizados.
Crianças
- Antes de sair é importante ter certeza de que as crianças estão sendo conduzidas de acordo com o estabelecido na Resolução Contran 277/08, observadas as faixas etárias e o dispositivo de retenção usado, quer seja bebê conforto, as cadeirinhas, os assentos de elevação ou o próprio cinto de segurança.
- Lembre-se, crianças menores de dez anos de idade têm que ser transportadas no banco traseiro do veículo.
- Tente não se meter na briga das crianças. Se precisar pare o automóvel num local adequado para acalmar os ânimos.
- Não regule o retrovisor interno para ficar tomando contados pimpolhos no banco traseiro. O espelho serve para monitorar o que se passa no trânsito, à sua retaguarda, durante o trajeto.
Leitura
- Deixe o carona consultar o mapa ou o GPS. Se estiver sozinho pare num local seguro. - No caso do jornal ou livros, deixe para lê-los em casa.
Maquiagem & CIA
- Não retoque a maquiagem ou o cabelo. Pare o carro para se arrumar.
- O espelho do para-sol só deve ser usado quando o veículo não estiver em movimento.
Sono
- Não dirija se estiver com sono. O cansaço tem sido causa de inúmeros acidentes fatais.
- Muitos caminhoneiros utilizam medicamentos (rebite) para conseguirem dirigir por horas seguidas. A Lei 12.619/12 regulamenta a profissão e obriga paradas para o descanso. O grande perigo é que depois de passado o efeito do medicamento, a necessidade acumulada de sono se manifesta repentinamente, fazendo o motorista dormir e consequentemente, causar graves acidentes.
Celular
- Digitar um número de telefone celular ou uma mensagem desconcentra o motorista por alguns segundos, o suficiente para tirar a atenção do trânsito. Você percorre com o carro alguns metros, dependendo da velocidade desenvolvida, sem que preste a devida atenção ao que se passa a sua frente. Um grave risco.
- Quem está com o celular ao ouvido, dirigindo com uma só das mãos, ou tocando em suas teclas ou telas, fatalmente tem a atenção reduzida no trânsito. Tal comportamento – infração média com perda de 4 pontos na carteira – tem sido causa de graves acidentes.
Dia Internacional do Pedestre: dicas de segurança
Dicas de segurança para pedestres e motoristas
05 dicas de travessia para os pedestres:
1) - Segurança na travessia: Atravesse as ruas olhando para ambos os lados, respeite os sinais de trânsito e faixas para pedestres.
2) - Comunicação com os motoristas: Antes de atravessar na frente dos veículos, faça contato visual com os motoristas para ter certeza de que eles te viram.
3) - Travessia na faixa: Utilize a faixa de pedestres sempre que disponível. Quando não houver, procure outros locais seguros para atravessar, seja na esquina, em passarelas ou próximo a lombadas eletrônicas.
4) - Pontos cegos: Não atravesse a rua por trás de carros, ônibus, árvores ou postes, pois a probabilidade de você não ser visto é grande.
5) - Na contramão: Em estradas ou vias sem calçadas, caminhe de frente para o tráfego (no sentido contrário aos veículos).
05 dicas para motoristas evitarem atropelamentos:
1) - Não induza o pedestre a atravessar mais rápido: Se caso o pedestre já tiver iniciado a travessia e, durante esse tempo o semáforo mudar, o pedestre tem a prioridade para concluir a travessia.
2) - Dê a preferência: seja gentil e facilite a travessia. Quando houver faixa sem sinal luminoso, a preferência é do pedestre.
3) - Atenção: Um atropelamento é sempre uma tragédia. Por isso, na proximidade de pedestres, reduza a velocidade e redobre a atenção.
4) - Faixa de pedestres: Como o próprio nome já diz, a faixa é para a travessia dos pedestres. Não pare na faixa.
5) - Buzina: Evite buzinar o tempo todo para pedestres. Isso só causa stress e sustos desnecessários, o que pode comprometer a segurança.
domingo, 4 de agosto de 2013
Motociclistas podem ser obrigados a usar colete com airbag
O projeto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado
Equipamentos de segurança para motociclistas
Além do colete airbag, também constam como itens obrigatórios capacete, botas, luvas e vestimenta que cubra todo o corpo. O texto também altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Lei 9.503/1997 – para determinar que a não utilização desses equipamentos de segurança, tanto pelos motociclistas quanto pelos passageiros, seja considerada infração gravíssima.A senadora Ana Amélia (PP-RS) manteve no substitutivo a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação para os coletes e partes acessórias, mas retirou do texto final a exclusão do pagamento do PIS/Pasep e do Financiamento da Seguridade Social (Cofins), como queria o autor do projeto original, senador Humberto Costa (PT-PE).
Bebida e direção: que mistura perigosa!
A relação álcool-volante revela facetas cruéis. Em cerca de 75% dos acidentes com vítimas fatais nas ruas e rodovias de nosso país existe um motorista alcoolizado envolvido. O Brasil está no topo da lista de países com maior número de acidentes de trânsito no mundo, com um milhão de acidentes por ano. Resultam daí 300 mil vítimas, 50 mil fatais.
Reflexos alterados
O álcool na corrente sanguínea provoca o afrouxamento da percepção e o retardamento dos reflexos. A dosagem excessiva conduz à perigosa diminuição da percepção e à total lentidão dos reflexos, diminuindo a consciência do perigo. Todo condutor em estado de embriaguez, mesmo leve, compromete sua segurança, a dos demais usuários da via e a dos passageiros que estão apostando suas próprias vidas 100% nas condições deste motorista.
8 Mandamentos do Condutor:
1 - Não beba antes de dirigir.2 - Os efeitos do álcool são mais fortes se você estiver em jejum.
3 - Não deixe que a pessoa que está no volante ingira bebida alcoólica.
4 - Se você vai a uma festa e pretende consumir bebidas alcoólicas, procure outra alternativa de transporte, pegue carona (com quem não bebe), um ônibus ou táxi.
5 - Não aceite carona de quem bebeu, mas se considera apto a dirigir. Nesta hora, os mais confiantes são os que correm maiores riscos;
6 - Se você ingeriu bebida alcoólica o único remédio é o tempo. Para cada dose ingerida você deve esperar uma hora para que o álcool seja diluído pelo organismo.
7 - Não se engane. Café e banho gelado não conseguem eliminar os efeitos do álcool. Apenas podem deixá-lo mais desperto.
8 - Reflita sobre isso: vale a pena beber mesmo? É possível se divertir sem bebida alcóolica!
Lei Seca muda comportamento dos brasileiros
Lei mais rígida, fiscalização intensa e maior consciência a cerca do tema bebida e direção têm mudado o comportamento da população na hora de consumir alcoólicos
Ao longo de cinco anos de Lei Seca, muita coisa mudou em sua regulamentação. Com a tolerância zero para a combinação bebida alcoólica e direção e uma fiscalização mais intensa por parte do poder público, a população brasileira está adotando novos hábitos para continuar bebendo com responsabilidade.
Em muitas capitais do País, houve um aumento de cerca de 20% nas chamadas de táxi e muitos bares e restaurantes também passaram a disponibilizar o serviço para quem consome bebidas. Outra alternativa para baratear o custo desse tipo de transporte, e que tem sido adotada com bastante frequência, é dividir com os amigos o valor das corridas.
O amigo da vez, ou “motorista da vez”, também está em alta. Para não deixar de lado o momento de confraternização, muitas pessoas aderiram a essa ideia tão solidária e responsável. Com um revezamento organizado ou mesmo poder contar sempre com aquele membro da turma que não vai consumir bebida alcoólica aquele dia, todos ganham.
Receber amigos em casa é outro comportamento que ganhou adeptos. Sempre na residência de um ou num rodízio entre a turma, os encontros domiciliares estão ganhando a preferência de quem quer se divertir com responsabilidade. O anfitrião oferece os aperitivos e os convidados levam as bebidas. O importante é não esquecer que, mesmo estando na casa de um amigo, não se pode exceder.
Bares e restaurantes de bairros, fora dos eixos mais frequentados, estão mudando o endereço dos “happy hours”. O propósito é continuar se reunindo com amigos e ter a possibilidade de voltar para casa caminhando. Fiquem atentos nas opções perto de casa.
Com posturas simples e respeitosas, a Lei está mudando a maneira da população se comportar, o que tem colaborado para o sucesso da regulamentação, que só garante o bem estar de todos os envolvidos, ajudando na qualidade de vida e reduzindo acidentes que podem ser evitados.
Antes dos 18 anos, quando o assunto da vez for o consumo de bebidas alcoólicas, oriente seu filho a dizer sempre “não, obrigado!”
Verdadeiros amigos respeitam opiniões formadas e o importante é se sentir seguro para resistir à pressão e não consumir bebida na adolescência
A adolescência é um período repleto tanto de oportunidades quanto de vulnerabilidades associadas a comportamentos de risco, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. De acordo com pesquisa nacional, 60% dos estudantes do ensino fundamental já tiveram experiência com bebidas alcoólicas, sendo que a média de idade do primeiro consumo foi de 13 anos. Entenda porque não ingerir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos.
Estudos mostram que alguns dos principais motivadores do consumo de bebidas por adolescentes são a busca por efeitos (por exemplo: ficar descontraído, relaxado), expectativas positivas do beber (por exemplo: ter mais facilidade para se abrir ou conhecer outras pessoas, sentir-se mais atraente e desinibido ou achar que conseguirá se divertir mais) e a pressão dos amigos e/ou do grupo.
A pressão dos amigos, em especial, faz parte do crescimento do adolescente, seja em sua comunidade ou escola. Sentir-se pressionado pelos colegas pode ser complicado e estressante, pois muitas vezes o jovem tem dificuldade de se opor ao grupo e lutar por suas crenças. Existem algumas dicas que podem auxiliá-los nestes casos:
1. Conviver com pessoas que compartilham suas crenças: verdadeiros amigos respeitam as vontades e sentimentos alheios e não tentam pressioná-lo para coisas que não o fazem sentir-se bem.
2. Participar de atividades extracurriculares: atividades físicas, por exemplo, podem auxiliá-lo a evitar o tédio, além de mantê-lo próximo de pessoas que compartilham seus interesses.
3. Manter contato frequente com um adulto: quando o jovem sentir que não pode se livrar de uma situação difícil, o ideal é que recorra a um adulto de confiança para pedir ajuda ou conselho.
4. Sentir-se no direito de dizer “não”: é importante saber que não precisa fazer nada que considera ser contra seus princípios ou sua vontade.
5. Não desistir: às vezes é difícil resistir a esse tipo de pressão, e por isso é interessante que o jovem continue tentando e não desista. Algumas dicas para não ceder é dizer “não” e mostrar que você está falando sério: fazer contato visual, ser assertivo, evitar “desculpas” e dizer o que você pensa e como está se sentindo.
Provavelmente muitas pessoas já ouviram essas dicas anteriormente, mas vale ressaltar que elas realmente funcionam! Uma vez que o jovem consegue dizer “não” à pressão dos colegas, cada vez mais ele terá segurança para falar “não” nas próximas. Além disso, será uma ótima oportunidade para mostrar aos algumas de suas qualidades, como, por exemplo, a autoconfiança e independência para pensar e agir por si mesmo.
A adolescência é um período repleto tanto de oportunidades quanto de vulnerabilidades associadas a comportamentos de risco, incluindo o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. De acordo com pesquisa nacional, 60% dos estudantes do ensino fundamental já tiveram experiência com bebidas alcoólicas, sendo que a média de idade do primeiro consumo foi de 13 anos. Entenda porque não ingerir bebidas alcoólicas antes dos 18 anos.
Estudos mostram que alguns dos principais motivadores do consumo de bebidas por adolescentes são a busca por efeitos (por exemplo: ficar descontraído, relaxado), expectativas positivas do beber (por exemplo: ter mais facilidade para se abrir ou conhecer outras pessoas, sentir-se mais atraente e desinibido ou achar que conseguirá se divertir mais) e a pressão dos amigos e/ou do grupo.
A pressão dos amigos, em especial, faz parte do crescimento do adolescente, seja em sua comunidade ou escola. Sentir-se pressionado pelos colegas pode ser complicado e estressante, pois muitas vezes o jovem tem dificuldade de se opor ao grupo e lutar por suas crenças. Existem algumas dicas que podem auxiliá-los nestes casos:
1. Conviver com pessoas que compartilham suas crenças: verdadeiros amigos respeitam as vontades e sentimentos alheios e não tentam pressioná-lo para coisas que não o fazem sentir-se bem.
2. Participar de atividades extracurriculares: atividades físicas, por exemplo, podem auxiliá-lo a evitar o tédio, além de mantê-lo próximo de pessoas que compartilham seus interesses.
3. Manter contato frequente com um adulto: quando o jovem sentir que não pode se livrar de uma situação difícil, o ideal é que recorra a um adulto de confiança para pedir ajuda ou conselho.
4. Sentir-se no direito de dizer “não”: é importante saber que não precisa fazer nada que considera ser contra seus princípios ou sua vontade.
5. Não desistir: às vezes é difícil resistir a esse tipo de pressão, e por isso é interessante que o jovem continue tentando e não desista. Algumas dicas para não ceder é dizer “não” e mostrar que você está falando sério: fazer contato visual, ser assertivo, evitar “desculpas” e dizer o que você pensa e como está se sentindo.
Provavelmente muitas pessoas já ouviram essas dicas anteriormente, mas vale ressaltar que elas realmente funcionam! Uma vez que o jovem consegue dizer “não” à pressão dos colegas, cada vez mais ele terá segurança para falar “não” nas próximas. Além disso, será uma ótima oportunidade para mostrar aos algumas de suas qualidades, como, por exemplo, a autoconfiança e independência para pensar e agir por si mesmo.
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