Muita gente – e até especialistas no assunto – considera exagerada a obrigatoriedade do extintor de incêndio no veículo. Essa avaliação leva em conta que, diante do próprio carro pegando fogo, muitas pessoas não pensam duas vezes: saem correndo, com medo de uma explosão ou de sofrer algum ferimento provocado pelas chamas.
Além disso, não é todo mundo – pelo contrário – que sabe como usar o extintor ou se comportar diante de um princípio de incêndio no carro.
- Não adianta evitar o incêndio e se arriscar a um atropelamento. Por isso, sinalize a parada do carro com o triângulo.
- O extintor tem um lacre. Remova-o. Pronto, o equipamento já pode ser usado.
- Mire no foco do incêndio e dispare. Mas sempre mantendo uma distância segura do fogo.
- Se o incêndio for maior do que a capacidade do extintor, afaste-se do veículo e chame os bombeiros.
O extintor está em ordem?
Mas você tem certeza de que vai poder contar com o extintor na hora da emergência? O equipamento precisa estar em plenas condições de uso e dentro do prazo de validade – também para que você não seja multado na eventualidade de uma fiscalização.
Por isso, verifique:
- Se o indicador de pressão do extintor não está na faixa vermelha.
- Se o lacre está intacto.
- Se o equipamento tem o selo do Inmetro.
- Se o extintor está dentro do prazo de validade (que é de 5 anos).
- Se ele não está enferrujado, amassado ou apresentando outro dano importante.
Você sabia?
Os extintores obrigatórios no veículo são da categoria ABC, de uso misto, abrangendo as seguintes classificações:
Classe A: Para combater incêndios em bancos, painéis e pneus.
Classe B: Para combater incêndios do próprio combustível do veículo (álcool, gasolina e diesel).
Classe C: Para combater incêndios em partes elétricas.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, quem está sem o extintor de incêndio em plenas condições de uso deve receber multa de R$ 127,69. Trata-se de uma infração grave, que gera 5 pontos na carteira do motorista.
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