Algumas atitudes podem aumentar a segurança das gestantes no trânsito. Um estudo do Grupo BB E MAPFRE, em parceria com o CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária), mostra que, em 13 quilômetros percorridos em perímetro urbano, são realizados, em média, 97 movimentos de troca de marcha e de embreagem. O dado é revelador do que pode ser considerado um excesso de movimentos realizados pelas gestantes.
Não existe um limite estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro sobre até que momento as futuras mães podem dirigir. Apesar disso, algumas recomendações ajudam no trânsito do dia a dia e evitam pequenos acidentes.
Veja abaixo dicas de como a gestante pode garantir uma direção segura e confortável:
- Existe uma posição correta para o cinto de segurança. A faixa deve ficar sobre o ombro, passar por entre as mamas e finalizar abaixo do ventre. Nunca deixe a faixa em cima da barriga pois, em uma colisão, pode ocorrer graves ferimentos na gestante e no bebê.
- Caso a gestante viaje no banco traseiro, não utilize o cinto do tipo abdominal, encontrado no assento central na maioria dos automóveis. Opte pelo assento com cinto de três pontos, semelhante ao do motorista.
- Atenção aos pedais. Ao afastar o banco como medida de precaução, a motorista deve garantir o acesso fácil e confortável aos pedais.
- O cuidado com os fatores externos deve ser redobrado, mantendo velocidade reduzida, distância para o veículo da frente e atenção máxima ao trajeto e demais motoristas.
- Alguns automóveis possuem regulagem do volante. Procure ajustá-lo para uma posição mais confortável possível, tanto na altura quanto na profundidade, caso seja possível. A regulagem de profundidade do volante pode ajudar a aumentar a distância entre a motorista e volante.
- Ao sentir qualquer sinal de enjoo, tontura, câimbra ou dores, pare o veículo em local seguro (posto de gasolina, unidades policiais, acostamentos etc.).
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