CONGRESSO DO TRANSITO
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Jovens têm mais chance de sofrer acidentes por distração
Motorista tem prejuízo de R$ 4.125 por ano com trânsito
Um trabalhador de Belo Horizonte com renda mensal de R$ 3.000 e que gasta, em média, 34,4 minutos no trajeto entre a casa e o trabalho tem prejuízo anual de R$ 4.125 em razão dos congestionamentos. Além do que deixa de ganhar por estar preso no trânsito, o motorista engarrafado também engorda a conta do custo social e ambiental do tráfego carregado.
Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o custo de um deslocamento – que considera o impacto social (acidentes e emissão de poluentes), tributos e gastos com manutenção e abastecimento do veículo – soma em Belo Horizonte R$ 5,96 para deslocamento de um trecho de 7 km. Para quem dirige 10 km por dia, a conta anual é de R$ 2.040.
“A relação dos custos é mesmo impressionante, mas é difícil encontrar um único critério para achar essa relação, porque são vários componentes que vão entrando na conta”, diz o professor de MBA e Logística da FGV/IBS, Alex Oliva. “Os custos de frete, a dificuldade de locomoção e o tempo perdido no trânsito trazem impactos diretos em várias outras relações econômicas e sociais e que são muito difíceis de mensurar”, explica.
Contas. A primeira conta leva em consideração o tempo médio (34,4 minutos) gasto pelo trabalhador belo-horizontino no trecho entre sua casa e o trabalho, segundo estudo divulgado em março pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “A partir daí, é uma conta simples. Basta calcular a remuneração da hora trabalhada e quanto tempo ele deixa de produzir por estar no trânsito”.
Entre 2004 e 2009, a Fundação Dom Cabral publicou um estudo do professor Paulo Resende sobre os impactos do congestionamento nas grandes cidades brasileiras. O levantamento era feito com dados de quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na capital mineira, foram avaliados o trânsito nas avenidas Cristiano Machado, Pedro II, Antônio Carlos e Amazonas.
Embora à época da coleta dos dados o volume de obras não fosse tão intenso na cidade, o estudo já identifica um aumento médio anual de 14,7% no tempo de congestionamento a partir de 2004. Em Belo Horizonte, mais de 40% das pessoas perdem uma hora por dia no trânsito, enquanto 10% dos motoristas passam mais de três horas diárias ao volante.
Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o custo de um deslocamento – que considera o impacto social (acidentes e emissão de poluentes), tributos e gastos com manutenção e abastecimento do veículo – soma em Belo Horizonte R$ 5,96 para deslocamento de um trecho de 7 km. Para quem dirige 10 km por dia, a conta anual é de R$ 2.040.
“A relação dos custos é mesmo impressionante, mas é difícil encontrar um único critério para achar essa relação, porque são vários componentes que vão entrando na conta”, diz o professor de MBA e Logística da FGV/IBS, Alex Oliva. “Os custos de frete, a dificuldade de locomoção e o tempo perdido no trânsito trazem impactos diretos em várias outras relações econômicas e sociais e que são muito difíceis de mensurar”, explica.
Contas. A primeira conta leva em consideração o tempo médio (34,4 minutos) gasto pelo trabalhador belo-horizontino no trecho entre sua casa e o trabalho, segundo estudo divulgado em março pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “A partir daí, é uma conta simples. Basta calcular a remuneração da hora trabalhada e quanto tempo ele deixa de produzir por estar no trânsito”.
Entre 2004 e 2009, a Fundação Dom Cabral publicou um estudo do professor Paulo Resende sobre os impactos do congestionamento nas grandes cidades brasileiras. O levantamento era feito com dados de quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na capital mineira, foram avaliados o trânsito nas avenidas Cristiano Machado, Pedro II, Antônio Carlos e Amazonas.
Embora à época da coleta dos dados o volume de obras não fosse tão intenso na cidade, o estudo já identifica um aumento médio anual de 14,7% no tempo de congestionamento a partir de 2004. Em Belo Horizonte, mais de 40% das pessoas perdem uma hora por dia no trânsito, enquanto 10% dos motoristas passam mais de três horas diárias ao volante.
Resolução 358/10: sobre CFC's, Detrans e índices de aprovação
Ensinava-se a dirigir sem a preocupação com índices, tampouco sem a preocupação positivada com o desempenho dos CFC em função do desempenho dos alunos nas provas práticas de direção. Daí, de repente, a 358 cai como uma tijolada.
O art. 3º da referida Resolução deixa bem claro que, dentre outros, o papel do Detran é credenciar os CFC e seus instrutores; auditar, apurar irregularidades e aplicar as penalidades cabíveis. Mas dispõem também sobre a tarefa do Detran em dar suporte para selecionar o material, equipamentos e ação didática a serem utilizados, com apoio pedagógico. E isso é bem diferente de entregar o planejamento pronto, de mão beijada aos CFC, pois essa é uma tarefa de cada um em função de sua realidade.
Até aqui, cada um tem seu papel bem definido pela Resolução 358, mas, a raiz do problema está mesmo no modo como cada um faz o seu papel. Ficar de dedo em riste apontando culpados ou colocando uns aos outros no banco dos réus das reprovações é perda de tempo precioso a essa altura do campeonato. Afinal, o processo de habilitação envolve um sistema, todo sistema é integrado e as ações de um interferem na ação do outro e no processo de habilitação como um todo.
Quando um aluno reprova, ele não reprova sozinho. Todo o sistema reprova junto com ele porque em algum ponto desse sistema alguém não fez a sua parte, prejudicando à todos, sobretudo o motorista novato que vai para as ruas despreparado (e isso é bem diferente de falta de habilidade ou de prática) e a sociedade, que também paga a conta da formação ruim de condutores e dos acidentes por imperícia.
Assim como só a cobrança dos Detrans não qualifica os CFC e seus profissionais, apresentar o plano pedagógico como mera formalidade não extingue a cobrança dos Detrans, dos alunos e da sociedade. Há estados em que todos os CFC apresentaram seus planos pedagógicos dentro do prazo e os baixos índices de aprovação persistem porque o discurso não corresponde à prática.
A questão está em rever o modo como se ensina e como se aprende a dirigir no Brasil. Está na substituição dos métodos pedagógicos tradicionais baseados em adestramento por métodos que tornem a aprendizagem significativa. E rever as diretrizes pedagógicas para formar condutores melhores preparados é uma tarefa de todos: dos Detrans, que vão orientar e dar suporte pedagógico aos CFC; dos CFC, que vão orientar seus diretores gerais e de ensino; destes últimos, que fazem a gestão do projeto pedagógico e vão acompanhar e avaliar o trabalho dos instrutores. Mas também é uma tarefa dos próprios instrutores para que criem oportunidades de investir em sua formação e qualificação permanente.
Este é um momento de se buscar o diálogo, de se rever o papel de cada um no processo de habilitação; de se fazer paradas pedagógicas para atualizar e melhorar o modo como estamos ensinando nossos alunos a dirigir e buscar sempre, de uma forma pacífica, o trabalho comprometido e compartilhado. Mais importante do que alcançar índices de aprovação é preparar melhor os novos condutores. Desta forma, todos os índices mínimos serão superados.
Teste prova que álcool e direção não combinam
Após a primeira lata de cerveja, a auxiliar administrativo Andressa Scarcella, 20 anos, atingiu a marca de 0,9 mg/l de álcool no organismo. Para o representante comercial Roberto Gonçalves, 53, uma lata de cerveja não fez diferença no etilômetro. Mas bastou beber a segunda dose para o aparelho marcar 0,05 mg/l.
“É um evento educativo, que tem a intenção de conscientizar a população para não dirigir quando consumir bebida alcoólica”, explica o tenente José Sérgio de Souza, da Base de Trânsito de Bauru.
Na opinião dos voluntários, entre uma lata e outra, pouca coisa mudou. Mas a visão da instrutora de autoescola Eliane Pereira, 28, que acompanhou cada um deles nos trajetos, a opinião é diferente.
“Depois de beber, fica nítida a diferença na troca de marcha, na arrancada mais brusca. E isso só com duas latinhas”, avalia.
Ficou provado: quem bebe, muitas vezes não percebe. Mas o álcool, em pequenas ou grandes quantidades, influencia bastante no comportamento ao volante.
Como funciona a lei seca no Brasil
ARTIGO 252- USO DE FONES OU TELEFONE CELULAR NA DIRECÃO
VI- Utilizando-se de fone nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Infração e media
Penalidade – multa
Depreende-se do dispositivo que e completamente proibido utilizar fones nos ouvidos (walkman) e telefone celular enquanto alguém dirige. A colocação de fones nos ouvidos impede a audição de sinalizações sonoras emitidas por veículos e mesmo pela autoridade policial. Já o uso do telefone celular, além de exigir que fique rente ao ouvido, para escutar as transmissões, devera o condutor utilizar uma das mãos com o aparelho, com prejuízo para a direção. Ademais, a atenção fica dividida entre o interlocutor, o manejo do volante e o movimento do transito. Assim, não pairam dúvidas a nocividade do uso durante o tráfego.
Pelo teor do dispositivo, unicamente proibido a aparelhagem sonora se conectada a fones colocados nos ouvidos e o uso de telefone celular, com seu deslocamento ao ouvido e a boca. Nada há contra a ouvida de música ou som, ou que se recebam e transmitam mensagens através de telefone celular, se empregada aparelhagem de transmissão de viva voz, isto e, se ouvir e falar o condutor sem o uso das mãos ao segurar o aparelho, que ficara, então, instalado em local apropriado no veículo.
E proibida e se constitui em infraçãode transito, devendo ser capitulada como infringência ao CNT, conduta tipificada no ART.89, XXI, b ou seja: E proibido a todo condutor de veículodirigir: (...) b) usando apenas umas das mãos, exceto quando deva fazer sinal de braço ou mudar a marcha de cambio’’’. Seguindo, o art.2°. Prevê a exceção, se há equipamento especial que dispense o uso das mãos: o uso de telefonia móvel celular pelo condutor do veículo em movimento, Outrossim, e livre a utilização do referido telefone pelos passageiros’’’
E UTIL SALIENTAR A DISTINCAO ENTRE TRANSITO E TRAFEGO
TRANSITO E O DESLOCAMENTO DE PESSOAS OU COISAS (VEICULOS OU ANIMAIS) PELAS VIAS DE CIRCULACAO.
TRAFEGO E O DESLOCAMENTO DE PESSOAS OU COISAS PELAS VIAS DE CIRCULACAO EM MISSAO DE TRANSPORTE.
OBSERVAÇÃO- ASSIM, UM CAMINHAO VAZIO, QUANDO SE DESLOCA POR UMA RODOVIA, ELE ESTA EM TRANSITO, QUANDO SE DESLOCA TRANSPORTANDO MERCADORIA, ESTA EM TRAFEGO, DAI A DISTINCAO ENTRE NORMAS DE TRANSITO E NORMAS DE TRAFEGO, SÃO ATIVIDADE CONEXAS.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Aplicativo é capaz de detectar placas de carros suspeitos
Para auxiliar o trabalho policial na recuperação de veículos furtados ou roubados, um aplicativo de celular foi lançado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp), nesta segunda-feira (6). Com o serviço gratuito, nomeado de 'Placa Legal', vai ser possível realizar a consulta de placas de veículos por qualquer pessoa que possuir um celular com sistema operacional Android. Além disso, a verificação vai poder ser realizada pelo site da Sesp.
"Nós estamos buscando ampliar o sistema tecnológico incorporado ao trabalho da polícia para que a gente possa ter resultados mais rápidos no combate ao crime para que a gente tenha mais segurança na sociedade capixaba", disse o governador Renato Casagrande.
De acordo com o secretário de segurança pública, André Garcia, a intenção é ampliar a participação popular nas ações de segurança. Suspeitas de roubo, furto ou placas clonadas podem ser denunciadas por meio do aplicativo. Ao clicar no 'Placa Legal', é feita uma consulta instantânea ao banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES) e, assim, permite ao usuário saber se há relato de furto ou roubo.
Ao digitar a sequência de letras e números, com ou sem registro de furto ou roubo, aparecem também informações a respeito de marca, modelo e cor do veículo. Caso as características apontadas pelo sistema não sejam compatíveis com as da placa consultada, pode ser apontada a possibilidade de clonagem.
O aplicativo, segundo a Sesp, é gratuito e foi cedido por uma empresa capixaba especializada no desenvolvimento de hardwares e softwares para melhoria da segurança pública e mobilidade urbana.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Condutores vaidosos causam milhões de acidentes
A paisagem, as mulheres bonitas e os telemóveis são apenas algumas das razões mais conhecidas que fazem os homens desviar imprudentemente os olhos do caminho, ao conduzir.
Segundo o estudo, a obsessão pela vaidade de motoristas do sexo masculino pode ter causado cerca de 2,2 milhões de acidentes nas estradas nos últimos 12 meses.
Em média, um acidente relacionado com a vaidade causa danos no valor de 766 euros num carro, segundo a pesquisa da MORE TH>N Car Insurance.
Quer seja para se pentearem, inspeccionar a tez, fazer beicinho, posar ou verificar o brilho dos seus dentes brancos e brilhantes, o espelho do carro está perfeitamente posicionado para que os vaidosos condutores se olhem quando estão ao volante.
Mais. Estima-se que 1,3 milhões de Motorsexuais aplicam regularmente creme hidratante, auto-bronzeador e até base com o carro em andamento.
Ao gastarem cerca de 4,8 segundos de cada vez que se olham ao espelho, significa que milhões de condutores do sexo masculino poderão passar até 48 segundos com os olhos fixos em si próprios em vez de na estrada.
«Nós ouvimos uma série de histórias de advertência de mulheres que tentam aplicar maquilhagem ao conduzir, mas até agora os cuidados dos homens com a sua própria aparência ao volante era uma área inexplorada», disse Matt Pernet, do MORE TH>N.
«Esta pesquisa mostra que o número de Motorsexuais é significativo e que estão a colocar a sua segurança e a dos outros em risco por valorizarem mais a sua própria imagem em detrimento da estrada», acrescentou.
Feriado de Páscoa exige atenção dos motoristas nas estradas
No feriado da Páscoa, que neste ano ocorre entre os dias 29 e 31 de março, muitas famílias se deslocam para visitar parentes em regiões litorâneas e serranas, e também para participar de festas religiosas, que acontecem em todo o Brasil.
No ano passado, dados da Polícia Rodoviária Federal apontaram que as principais causas de mortes no trânsito durante a Semana Santa foram o excesso de velocidade e as colisões frontais, ocasionadas por ultrapassagens imprudentes. No total, em 2012, foram registrados 2.569 acidentes resultando em 1.524 feridos e 117 mortes.
Segundo o Ministério das Cidades, os feriados da Semana Santa são sempre muito agitados. Ao contrário de outras épocas, como o Carnaval, em que os deslocamentos são em direção ao litoral, na Semana Santa o trânsito é mais difuso – além das praias, há deslocamentos para regiões serranas, visitas a familiares e festas religiosas. Como o número de veículos nas estradas aumenta durante esse período, os riscos de acidentes também. Por isso, o motorista deve estar atento às situações de perigo podem ser evitadas com a adoção de uma conduta responsável ao dirigir.
Manutenção preventiva
O motorista deve realizar revisões periódicas do veículo, principalmente antes viajar, para verificar as condições dos freios, suspensão, alinhamento, pneus, óleo do motor, carga de bateria, faróis e lanternas.
Álcool e fadiga
Além de proibido, dirigir sob efeito de álcool coloca em risco a vida de todos que trafegam na estrada. Se o motorista estiver com sono, também é uma condição perigosa que deve ser evitada.
Celular
O motorista precisa manter o foco na estrada e não dispersar a atenção com o uso de telefone celular, envio de mensagens, uso de redes sociais e outras tecnologias. A distração pode ser fatal.
Alta velocidade
Em uma situação de colisão, o fator “alta velocidade” aumenta a gravidade do acidente, portanto é imprescindível respeitar os limites de velocidade sinalizados. Com o veículo em alta velocidade, o motorista precisa de um espaço maior para frear bruscamente ou desviar do carro à frente. No caso de chuva, esta distância (e cautela de modo geral) deve ser dobrada. À medida que a visibilidade na estrada diminui, é prudente reduzir a velocidade.
Ultrapassagem
Grande parte dos acidentes graves em rodovias federais acontece devido a ultrapassagens irregulares. Colisões com veículos que vêm em sentido contrário são gravíssimas e geralmente resultam em várias mortes. Quem optar por ultrapassar um veículo deve em primeiro lugar não “colar” no veículo da frente para não perder o ângulo de visão e certificar-se de que há espaço suficiente para a manobra. Além disso, é necessário conferir pelos retrovisores a situação do tráfego atrás do próprio veículo, não esquecendo os pontos cegos. Ultrapassar pela direita é proibido.
Cinto de segurança
O uso do cinto de segurança é imprescindível para a segurança dos ocupantes do veículo, pois reduz os riscos de fatalidades em acidentes de trânsito. Deve ser usado por todos os ocupantes, inclusive pelos passageiros do banco traseiro, estabelecido por regulamentação de trânsito.
Crianças no carro
Os adultos precisam estar atentos aos equipamentos de segurança adequados à idade, peso e altura da criança, as popularmente chamadas cadeirinhas. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito), em 2008, regulamentou a obrigatoriedade do uso de dispositivos de retenção no transporte de crianças de até sete anos e meio em automóveis. O não cumprimento dessa regulamentação resulta em infração gravíssima.
Bagagem
Objetos e bagagens devem ser transportados no porta-malas. Em uma colisão, o objeto solto pode ser arremessado no interior do veículo e seu peso é multiplicado por 50 vezes, ou mais, dependendo da velocidade. É preciso estar atento quando o veículo estiver com maior carga (passageiros e bagagens) do que o usual. Nessas condições, é necessário um maior espaço para frenagens e ultrapassagens (aceleração menor), e as curvas precisarão ser realizadas em velocidades menores.
Pedestres
O índice de sobrevivência a um atropelamento com velocidade superior a 80 km/h é praticamente nulo. É importante evitar trafegar no acostamento e reduzir a velocidade em trechos em que há travessia de pedestres.
Campanha
Para que mais vidas sejam salvas, o Ministério das Cidades lançou a campanha de conscientização com foco especial nos condutores de veículos. Com uma linguagem direta e de grande impacto visual, as peças publicitárias chamam a atenção do público para o risco da imprudência no transito. As peças se baseiam no conceito “No trânsito, a escolha é sua. Faça um pacto pela vida”, mas são divididas em temas como ultrapassagens perigosas, excesso de velocidade, bebida e direção e o perigo de dirigir falando ao celular. Cada uma delas incentiva a reflexão sobre como estamos perdendo o espírito da Páscoa quando somos imprudentes no trânsito. A campanha faz parte do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes – Parada pela Vida, criado em 2011 como resposta à Organização Mundial da Saúde, que instituiu a Década de Ações para Segurança no Trânsito – 2011/2020, com a meta de reduzir em até 50% o índice de mortalidade nas ruas e estradas dos países durante esse período.
Crianças em motos: todo cuidado é pouco!
Por serem pequenas, as crianças precisam de equipamento de segurança e capacete específico, que deve ser preso da maneira correta.
Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, no Brasil morrem por dia seis crianças de até 14 anos em acidentes de trânsito. Por ainda estar em fase de desenvolvimento, um menor sofre um acidente com mais severidade do que um adulto porque a sua estrutura óssea e órgãos internos ainda não estão totalmente desenvolvidos.
Apesar dessas informações, muitos pais se arriscam. “Eu não tenho outra maneira de levar a minha filha para a escola, coloco um capacete nela e ando bem devagar”, afirma Michael Matias, de 27 anos. Para Elaine Sizilo, o fato de não transitar em alta velocidade não elimina o risco a que a criança está exposta. “Os pequenos são extremamente frágeis e qualquer queda pode ter consequências sérias”, afirma.
A única maneira de prevenir estes acidentes é não infringir a lei. “O que importa não é se livrar da multa é proteger a criança”, conclui Sizilo.
Transporte correto
Uso correto do pisca-pisca pode evitar acidentes
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, em seu capítulo III, que trata sobre normas gerais de circulação e conduta, antes de qualquer manobra o condutor deve verificar as condições do trânsito à sua volta- certificando-se de não criar perigo para os demais usuários- posicionar-se corretamente na via e sinalizar suas intenções com antecedência.
O problema é que muitos condutores esquecem essa última parte e deixam de utilizar a luz indicadora de direção, o famoso pisca-pisca. “A sinalização de luzes no veículo é a maneira que temos como nos comunicar com os demais condutores. Ali sabemos quem vai mudar de direção, ou de faixa na via, sabemos quem vai frear ou mesmo quem está com algum problema”, alerta a especialista em trânsito Elaine Sizilo.
Essa comunicação é muito importante, pois ao saber das intenções de outros condutores, é possível prever ações e seguramente evitar freadas bruscas, pequenas colisões e até mesmo grandes acidentes.
Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro institui como infração grave, com multa de R$ 127,69, deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação. “Vale lembrar que a sinalização com as mãos não substitui a necessidade da sinalização luminosa, pois é considerada complementar”, complementa Sizilo.
Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro institui como infração grave, com multa de R$ 127,69, deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação. “Vale lembrar que a sinalização com as mãos não substitui a necessidade da sinalização luminosa, pois é considerada complementar”, complementa Sizilo.
Atitudes que podem salvar vidas no trânsito
Outra regra básica, porém não menos importante, é respeitar os limites de velocidade. “Quanto maior a velocidade, menos tempo o motorista tem para agir diante de condições adversas”, explica Sizilo.
Álcool
Conduzir sob efeito de bebida alcoólica, conforme a legislação em vigor é um ato criminoso. Apesar disso, mais de 50% dos acidentes no Brasil, envolvem alguém alcoolizado.
O álcool diminui a coordenação motora, reduz o raciocínio e dificulta a concentração. “O álcool induz as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam, seja por excesso de confiança ou pela perda da noção de perigo e respeito à vida”, afirma a especialista.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
A importância do uso do capacete
Além de ser uma infração gravíssima, não usar o capacete pode colocar em risco a segurança do motociclista.
Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos. “É importante verificar se o capacete apresenta o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que este capacete foi testado de acordo com as normas estabelecidas por um organismo de certificação competente”, lembra Sizilo. Ainda segundo a especialista, a recomendação é utilizar somente os chamados capacetes “fechados”, que protegem toda a cabeça.
Quem não usa o capacete, além de estar colocando a própria vida em risco, comete uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do direito de dirigir.
Viseira
As viseiras fazem parte do capacete e protegem os olhos e parte da face contra impactos de chuva, poeira, insetos, sujeira e detritos jogados ou levantados por outros veículos. Em velocidade, o impacto de um pequeno objeto causa um grande estrago se o piloto não estiver suficientemente protegido.
Os óculos comuns não proporcionam uma proteção adequada, pois são facilmente arrancados em caso de colisão e até pelo vento, se o piloto girar a cabeça. Além disso, mantém muito exposta uma boa parte da face e não impedem o lacrimejamento causado pelo excesso de vento. Portanto, o equipamento adequado para capacetes sem viseira é o óculos de proteção, desenvolvido especialmente para esta finalidade.
Transitar sem viseira ou óculos de proteção (ou com a viseira levantada) também é infração de trânsito gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do direito de dirigir.
Decreto regulamenta retirada de veículos abandonados
Quando os veículos forem considerados abandonados, a Secretaria Municipal de Ordem Pública providenciará a remoção dos mesmos para o depósito público do Município.
Serão considerados abandonados os veículos deixados nas ruas com as seguintes características: sem no mínimo uma placa de identificação; em evidente estado de decomposição de sua carroceria e componentes removíveis, incluindo pelo menos dois pneus arriados; carroceria com evidentes sinais de colisão ou objeto de vandalismo, ainda que coberta com capa de material sintético.
Decorrido o prazo de 90 dias, contados da remoção do veículo, sem que o proprietário providencie a retirada do mesmo do depósito público, com o pagamento dos débitos tributários e de estadia e remoção incidentes, o bem será levado a leilão, obedecida a legislação pertinente.
Flagrantes antes da nova Lei Seca não devem depender de provas
No início da semana, a vice-presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça, ministra Eliana Calmon, admitiu o recurso extraordinário do MPF, e submeteu-o ao STF para próximo julgamento.
O caso
O recurso extraordinário, de autoria do subprocurador-geral da República Carlos Eduardo de Oliveira Vasconcelos, é contra decisão do STJ que, por apertada maioria de 5 votos a 4, negou recurso especial repetitivo no qual se discutia se era imprescindível a realização de “teste do bafômetro” ou de exame de sangue para a caracterização do crime de conduzir veículo sob influência de álcool, na concentração, por litro de sangue, superior a 6 decigramas (texto vigente antes da última mudança do Código de Trânsito Brasileiro).
No julgamento do recurso repetitivo – contra o qual se dirige o recurso extraordiniário do MPF –, o STJ havia decidido que apenas o bafômetro ou o exame de sangue poderiam ser usados como prova para caracterizar o crime de embriaguez ao volante.
“Após a decisão do STJ, até mesmo aquele que é colhido cambaleando e exalando álcool ficou imune à persecução criminal, já que se tornou praticamente impossível obter-se a condenação pelo delito em questão.
Restou ao alcance da tutela penal apenas aqueles indivíduos 'imprudentes' ou desinformados o suficiente para soprarem o bafômetro”, ressalta o MPF no recurso extraordinário.
Prova deve ser feita por perícia
Ao levar a discussão ao STF, o MPF pretende que se estabeleça, em definitivo, que não só o teste do bafômetro ou a coleta de sangue podem comprovar a embriaguez do motorista. Para o MPF, a prova da embriaguez ao volante deve ser feita, preferencialmente, por meio de perícia, respeitado o direito contra a autoincriminação. Entretanto, a perícia pode ser suprida por exame clínico ou prova testemunhal, nas hipóteses em que os sintomas da embriaguez sejam indisfarçáveis, atestando que os 6 decigramas de concentração de álcool foram excedidos.
O processo diz respeito ao caso de um motorista do Distrito Federal que envolveu-se em acidente de trânsito e, devido à falta de um aparelho “bafômetro”, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exame clínico, que comprovou seu estado de embriaguez. Na época do fato, ocorrido em abril de 2008, vigorava o texto original do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que não determinava a quantidade específica de concentração de álcool no sangue para a caracterização do delito de embriaguez ao volante, mas exigia apenas, para a configuração do delito, que o motorista estivesse sob a influência de álcool.
No caso em análise, o Tribunal de Justiça do DF entendeu que a nova lei, por impor critério rígido para a verificação de embriaguez, seria mais benéfica, devendo ser aplicada a fatos anteriores a sua vigência, eis que tornaria atípica a conduta de quem não houvesse se submetido aos exames.
Para o MPF, a questão constitucional discutida no processo “transcende o caráter de individualidade dos interesses das partes envolvidas na controvérsia penal”, e deve ter repercussão geral, dada sua relevância jurídica.
Consumo de combustíveis no Brasil cresceu 6,1%
Ainda segundo os dados divulgados pela ANP, o consumo de gás liquefeito de petróleo (GLP) aumentou 0,5%, de 12,868 bilhões de litros para 12,926 bilhões de litros. O querosene de aviação (QAV) teve seu consumo ampliado em 4,8%, de 6,955 bilhões de litros para 7,292 bilhões de litros. No óleo combustível houve alta de 7,1%, de 3,672 bilhões de litros para 3,934 bilhões de litros.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Entenda o funcionamento do ABS
Para frenagens de emergência
Veja mais sobre outros dispositivos:
ESP
Sistema de controle eletrônico de estabilidade, o ESP (Electronic Stability Program) mantém o veículo estável durante curvas muito rápidas e desvios bruscos. Ele atua nos freios dianteiros e traseiros de forma seletiva, corrigindo a trajetória do veículo. Um passo além em se tratando de segurança ativa, o ESP combina os recursos do ABS com um sistema de controle de tração (TCS), que evita que as rodas derrapem durante uma aceleração muito brusca.
EBD
TCS
O TCS (Traction Control System) é um sistema de segurança ativa cuja função é impedir que as rodas percam a tração (girem em falso), reduzindo o torque enviado às rodas, evitando, assim, derrapagens ou perda de aderência com o solo.
PISE FUNDO NO PEDAL
Com um sistema convencional de frenagem, o motorista tem receio de pisar com toda a força no pedal do freio, numa situação de emergência, pois sabe que as rodas podem travar. Com o ABS, não funciona assim. Numa frenagem de emergência, pressione o pedal e mantenha a pressão sobre ele com força máxima – sem medo. Você pode vir a perceber um tremor do pedal, mas mantenha a pressão, até atingir a velocidade adequada para o desvio do obstáculo à frente. O tremor é característico do sistema ABS e acontece pela rápida variação na pressão do freio.
ABS NÃO EXCLUI CAUTELA
É importante ter em mente que velocidade tem limite. Não há recurso de segurança que salve vidas se houver um exagero no risco proporcionado por uma combinação entre excesso de velocidade e manobras perigosas.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
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