terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

EQUIPAQMENTOS DE SEGURANÇA SERÃO SERAM OBRIGATÓRIO ATÉ 2020

Cinto de segurança de 3 pontosAlém do cinto de 3 pontos em todas as posições do veículo, outros mecanismos como apoios de cabeça e sistema Isofix para assentos infantis também passarão a ser obrigatórios
O Contran, em resolução publicada ontem (02), decidiu aumentar a exigência de equipamentos de segurança nos automóveis e utilitários vendidos no país. A determinação, no entanto, só será totalmente válida a partir de fevereiro de 2020, quando completar cinco anos de existência.


Antes disso, em 2018, os modelos novos, sejam nacionais ou importados, deverão contar com os novos recursos de proteção.


A determinação do órgão federal prevê a adoção de cintos de segurança de três pontos com retensor em todos os assentos – hoje há modelos que o dispensam na posição central traseira, por exemplo. Outro item atualmente opcional, o apoio de cabeça, passará a ser obrigatório da mesma forma.


A Resolução incluiu também como equipamento obrigatório, o sistema Isofix, de ancoragem dos assentos infantis, que passará a ser exigido em automóveis, picapes e utilitários.
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PL SOBRE REGRA PARA CAMINHONEIROS PODE SER VOTADO ESTE ANO

Lei do caminhoneiro
A expectativa é que a análise ocorra ainda em 2015, de acordo com a Agência Câmara de Notícias
Está pronto para ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados o PL (Projeto de Lei) 4246/12 que altera a regulamentação da profissão do caminhoneiro. A expectativa é que a análise ocorra ainda em 2015, de acordo com a Agência Câmara de Notícias.


Os deputados já aprovaram, em julho do ano passado, o texto-base que aumenta o tempo máximo desse profissional ao volante de quatro para cinco horas e meia seguidas. Além disso, o PL garante ao motorista 30 minutos de descanso a cada seis horas trabalhadas; a possibilidade de fazer até quatro horas extras – mediante acordo coletivo -, e a flexibilização do tempo ao volante até que o caminhoneiro encontre um posto seguro para o descanso.


Atualmente, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto-Lei 5.452/43), prevê o descanso de uma hora a cada seis horas trabalhadas e permite, no máximo, a realização de duas horas extras.


O projeto permite ao motorista estender o período máximo de condução contínua pelo “tempo necessário” para chegar a um lugar que ofereça segurança e atendimento. Na lei atual, essa prorrogação é de uma hora.


Nas viagens de longa distância com duração maior que sete dias, a proposta concede repouso semanal de 35 horas, contra as 36 horas atuais, permitindo seu fracionamento em dois e o acúmulo de até três períodos de repouso seguidos, que poderão ser usufruídos no retorno da viagem.


No caso do empregado em regime de compensação, que trabalha 12 horas seguidas e descansa por 36 horas, o texto retira a necessidade de a convenção ou acordo coletivo que prever esse regime justificá-lo em razão de especificidade, de sazonalidade ou de característica do transporte.


Penalidades


A penalidade que poderá ser aplicada pela polícia rodoviária ao caminhoneiro por descumprir os períodos de repouso passa de grave para média, embora permaneça a retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso.


Entretanto, o substitutivo determina a conversão da penalidade para grave se o motorista cometeu outra infração igual nos últimos 12 meses.


Destaques


O parecer aprovado em julho retirou do texto anterior artigos que isentam de pedágio o eixo suspenso de caminhão vazio e o reboque e semirreboque. Entretanto, esses dispositivos podem ser reincluídos por meio de destaques.


Outro ponto que pode permanecer no texto, se for aprovado um destaque, aumenta de 5% para 10% a tolerância admitida sobre os limites de peso bruto do caminhão por eixo para rodagem nas estradas brasileiras.


A proposta prevê também a realização de exames toxicológicos para os motoristas profissionais. Uma das emendas apresentadas em Plenário prevê que esses exames sejam realizados em laboratórios com certificado de qualidade (ISO17025) e credenciados pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).


Já outra emenda determina que o valor das tarifas de pedágio nas rodovias municipais e estaduais não seja maior que as praticadas nas estradas federais. Agora, os parlamentares precisam votar os destaques apresentados, que podem reincluir ou retirar emendas.




   

MAIS SEGUROS, 09 CARROS TÊM ZERO MORTE EM ACIDENTE NOS EUA..

Carros mais seguros
Com o avanço de tecnologias de assistência e segurança, pela primeira vez na história, 9 modelos ostentam taxa zero de morte de condutores em acidentes durante 3 anos nos Estados Unidos, de acordo com pesquisa divulgada pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização sem fins lucrativos mantida por seguradoras americanas.
MORTE ZERO (em 3 anos)


Audi A4 4WD


Honda Odyssey


Kia Sorento 2WD


Lexus RX 350 4WD


Mercedes-Benz GL 4WD


Subaru Legacy 4WD


Toyota Highlander Hybrid


Toyota Sequoia


Volvo XC90


O instituto levantou os números de vítimas fatais por modelos entre 2009 e 2012. Para fazer parte da lista, foi necessário ter pelo menos 100 mil unidades licenciadas no país durante o período ou um mínimo de 20 mortes registradas.


Entre os veículos mais seguros, além de serem maioria os de luxo, o domínio dos utilitários esportivos, ou SUVs, foi surpreendente. Os modelos base são ano 2011.


Kia Sorento 2WD, Lexus RX 350, Mercedes-Benz Classe GL, Toyota Highlander Hybrid, Toyota Sequoia e Volvo XC90 não apresentaram nenhuma morte de motoristas nos 3 anos pesquisados.


De acordo com o IIHS, há uma década os SUVs tinham as maiores taxas de risco porque tinham grandes chances de capotamento, mas a adoção do controle eletrônico de estabilidade cortou o índice de vítimas fatais em cerca de 75%.


Atualmente, a categoria de utilitários esportivos é a mais segura para os motoristas nos EUA. "Com algumas exceções, os índices de morte tendem a cair à medida em que o carro fica maior", afirmou a entidade.


Entre os 19 mais bem cotados, apenas 5 não são SUVs, conforme o estudo. Os outros 3 modelos com zero morte são os sedãs Audi A4 e Subaru Legacy, além da minivan Honda Odyssey.


Piores
Os carros subcompactos e compactos são os que oferecem mais risco aos condutores. A maior taxa ficou com o Kia Rio, que não é comercializado no Brasil. O modelo registrou 149 vítimas fatais para cada 1 milhão de unidades registradas.
Kia Rio é o pior, segundo estudo (Foto: Divulgação)Kia Rio é o pior, segundo estudo
Em segundo lugar aparece o modelo 2011 do sedã Nissan Versa (130), cuja nova geração começa a ser feita no Brasil, seguido pelo Hyundai Accent (120).


Entre os 19 piores resultados, apenas 6 não são considerados compactos ou subcompactos, lembrando que a classificação americana é diferente.


Por lá, Honda Civic e Ford Focus são pequenos, embora sejam "médios" no Brasil. Ambos os modelos figuram na lista de altas taxas de mortes, com 76 e 70 por milhão de unidades, respectivamente.


Apenas um esportivo por natureza aparece entre os menos seguros. É o Chevrolet Camaro cupê, que ficou com o 6º pior índice de vítimas fatais (80 por milhão de unidades).


Avanços
Segundo o IIHS, o aumento da segurança nos automóveis passa principalmente por legislações, que obrigam as montadoras a elevar o nível do seus produtos.


Por exemplo, a Suécia tem um plano de "morte zero" em vigor desde 1997. No Brasil, airbags e freios ABS passaram a ser obrigatórios em 2014.


Os consumidores ganham cada vez mais importância, desde que os testes de colisão começaram a ser divulgados. O instituto realiza o levantamento períodico por modelos desde 1989.


"O fim das mortes no trânsito ainda está algumas décadas distante, e chegar lá exigirá mudanças nas estradas e políticas públicas, além das melhorias nos automóveis", afirmou em nota David Zuby, vice-presidente executivo da IIHS.

sábado, 31 de janeiro de 2015

DENATRAM ANUCIA PARA JUNHO O CHIP QUE VIGIA A FROTA

Chip nos veículos
Sistema vai rastrear qualquer veículo em todos os lugares do país, para reprimir furto e roubo. Mas há dúvida se o Siniav vai mesmo sair
Sistema vai rastrear qualquer veículo em todos os lugares do país, para reprimir furto e roubo. Mas há dúvida se o Siniav vai mesmo sair
Sistema vai rastrear qualquer veículo em todos os lugares do país, para reprimir furto e roubo. Mas há dúvida se o Siniav vai mesmo sair

Depois de oito anos de postergação, o sistema que monitora a frota brasileira por meio de chips nos veículos pode enfim entrar em operação no próximo dia 30 de junho, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi criado para prevenir, fiscalizar e reprimir o furto e o roubo de veículos e cargas, além de possibilitar ações para contribuir na melhoria do trânsito nas grandes cidades. De concreto até agora, apenas a lentidão e a polêmica em torno do sistema.

O Siniav é composto por placas de identificação eletrônica a serem instaladas nos veículos, antenas leitoras, equipamentos de configuração e sistemas informatizados que formarão as bases de dados. Segundo o Denatran, a implantação começou em todo o país em 1.º de janeiro de 2013 e deve ser concluída até 30 de junho. Caberá ao Detran de cada estado instalar o chip da sua frota – no país, há 87 milhões de veículos, incluindo carros, motos, caminhões, ônibus e reboques – e criar a estrutura que alimentará a base de dados. É nesse ponto que pode haver mais atrasos.

Base de dados

Sem essa estrutura não há Siniav. O chip que contém as informações do veículo será lido sempre que ele passar por antenas leitoras, móveis ou fixas em estradas e avenidas. Essa leitura vai gerar registro de passagem do veículo em cada antena. As informações serão enviadas à base de dados do órgão responsável pela instalação da antena e à base nacional de dados, mantida pelo Denatran. Mas os estados não avançaram na instalação dos equipamentos nas estradas e avenidas. O Denatran contribui com sua cota de letargia.

Para o diretor-geral do Detran do Paraná, Marcos Traad, questões de ordem operacional e de criação ou interligação de sistemas de informação criam obstáculos ao cumprimento pelo Denatran dos prazos que ele próprio anunciou. O Denatran já havia anunciado pelo menos três vezes o início das operações do Siniav. “Esses elementos de caráter técnico são imprescindíveis para que as medidas previstas através da resolução do Conselho Nacional de Trânsito sobre o Siniav possam ser efetivamente executadas pelos Detrans de todo o Brasil”, diz.

O Denatran iniciou nesta semana reuniões com os estados para tratar das pendências de efetivação pelo Sistema Nacional de Trânsito. “Não há, portanto, programação para instalação de pórticos e o governo do estado estuda um modelo de projeto diferenciado do nacional para não onerar o cidadão. Isso porque o Siniav depende da instalação de dispositivos eletrônicos (chip), cujos custos – no modelo do Denatran – são transferidos aos proprietários dos veículos”, diz Traad.

Quem paga a conta?

Segundo Traad, não dá para passar a conta para o cidadão. E não se trata apenas do chip. O Detran-PR ainda não faz ideia dos custos dos pórticos e das antenas a serem instalados nas estradas do estado. Para ele, os Detrans deveriam ser ouvidos antes da implementação de mudanças ou publicação de resoluções que impactam seu orçamento. O custo, de alguma maneira, recai sobre o cidadão.

“Como a significativa maioria dessas medidas advém de resoluções do Contran e rotineiramente acompanhamos sucessivas mudanças ou insegurança jurídica nessas normativas, os órgãos estaduais adotam prudência quanto a sua execução, vide os casos recentes envolvendo ‘emplacamentos de máquinas agrícolas’, ‘simuladores de direção’ e ‘cargas de extintores de incêndio’”, diz o Detran-PR.

Presidente da Associação Nacional dos Detrans, Traad cogita a possibilidade de requerer ao Conselho Nacional de Trânsito a prorrogação do prazo para o início do Siniav.

Criptografia

No estudo do Centro von Braun para definir a tecnologia do Siniav, o Denatran recomendou a adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. O chip será energizado sempre que passar por uma das antenas. Os dados serão processados, criptografados e enviados para as centrais oficiais. Cada veículo terá um chip único. No momento do emplacamento essa chave é enviada ao Denatran, que comunica aos Detrans. Isso permitirá que um automóvel emplacado num estado seja monitorado em outro.

Licença e multa

A lei que cria o Siniav determina que todos os veículos (exceto os bélicos) sejam equipados com o chip, sob risco de não obterem licenciamento ou nova licença. Carros novos deverão sair com a identificação eletrônica da fábrica. Se retirado, o chip será invalidado. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. É possível manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias para ajudar a polícia a localizar carros usados em fugas ou sequestros.


Depois de oito anos de postergação, o sistema que monitora a frota brasileira por meio de chips nos veículos pode enfim entrar em operação no próximo dia 30 de junho, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi criado para prevenir, fiscalizar e reprimir o furto e o roubo de veículos e cargas, além de possibilitar ações para contribuir na melhoria do trânsito nas grandes cidades. De concreto até agora, apenas a lentidão e a polêmica em torno do sistema.

O Siniav é composto por placas de identificação eletrônica a serem instaladas nos veículos, antenas leitoras, equipamentos de configuração e sistemas informatizados que formarão as bases de dados. Segundo o Denatran, a implantação começou em todo o país em 1.º de janeiro de 2013 e deve ser concluída até 30 de junho. Caberá ao Detran de cada estado instalar o chip da sua frota – no país, há 87 milhões de veículos, incluindo carros, motos, caminhões, ônibus e reboques – e criar a estrutura que alimentará a base de dados. É nesse ponto que pode haver mais atrasos.

Base de dados

Sem essa estrutura não há Siniav. O chip que contém as informações do veículo será lido sempre que ele passar por antenas leitoras, móveis ou fixas em estradas e avenidas. Essa leitura vai gerar registro de passagem do veículo em cada antena. As informações serão enviadas à base de dados do órgão responsável pela instalação da antena e à base nacional de dados, mantida pelo Denatran. Mas os estados não avançaram na instalação dos equipamentos nas estradas e avenidas. O Denatran contribui com sua cota de letargia.

Para o diretor-geral do Detran do Paraná, Marcos Traad, questões de ordem operacional e de criação ou interligação de sistemas de informação criam obstáculos ao cumprimento pelo Denatran dos prazos que ele próprio anunciou. O Denatran já havia anunciado pelo menos três vezes o início das operações do Siniav. “Esses elementos de caráter técnico são imprescindíveis para que as medidas previstas através da resolução do Conselho Nacional de Trânsito sobre o Siniav possam ser efetivamente executadas pelos Detrans de todo o Brasil”, diz.

O Denatran iniciou nesta semana reuniões com os estados para tratar das pendências de efetivação pelo Sistema Nacional de Trânsito. “Não há, portanto, programação para instalação de pórticos e o governo do estado estuda um modelo de projeto diferenciado do nacional para não onerar o cidadão. Isso porque o Siniav depende da instalação de dispositivos eletrônicos (chip), cujos custos – no modelo do Denatran – são transferidos aos proprietários dos veículos”, diz Traad.

Quem paga a conta?

Segundo Traad, não dá para passar a conta para o cidadão. E não se trata apenas do chip. O Detran-PR ainda não faz ideia dos custos dos pórticos e das antenas a serem instalados nas estradas do estado. Para ele, os Detrans deveriam ser ouvidos antes da implementação de mudanças ou publicação de resoluções que impactam seu orçamento. O custo, de alguma maneira, recai sobre o cidadão.

“Como a significativa maioria dessas medidas advém de resoluções do Contran e rotineiramente acompanhamos sucessivas mudanças ou insegurança jurídica nessas normativas, os órgãos estaduais adotam prudência quanto a sua execução, vide os casos recentes envolvendo ‘emplacamentos de máquinas agrícolas’, ‘simuladores de direção’ e ‘cargas de extintores de incêndio’”, diz o Detran-PR.

Presidente da Associação Nacional dos Detrans, Traad cogita a possibilidade de requerer ao Conselho Nacional de Trânsito a prorrogação do prazo para o início do Siniav.

Criptografia

No estudo do Centro von Braun para definir a tecnologia do Siniav, o Denatran recomendou a adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. O chip será energizado sempre que passar por uma das antenas. Os dados serão processados, criptografados e enviados para as centrais oficiais. Cada veículo terá um chip único. No momento do emplacamento essa chave é enviada ao Denatran, que comunica aos Detrans. Isso permitirá que um automóvel emplacado num estado seja monitorado em outro.

Sistema vai rastrear qualquer veículo em todos os lugares do país, para reprimir furto e roubo. Mas há dúvida se o Siniav vai mesmo sair

Depois de oito anos de postergação, o sistema que monitora a frota brasileira por meio de chips nos veículos pode enfim entrar em operação no próximo dia 30 de junho, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi criado para prevenir, fiscalizar e reprimir o furto e o roubo de veículos e cargas, além de possibilitar ações para contribuir na melhoria do trânsito nas grandes cidades. De concreto até agora, apenas a lentidão e a polêmica em torno do sistema.

O Siniav é composto por placas de identificação eletrônica a serem instaladas nos veículos, antenas leitoras, equipamentos de configuração e sistemas informatizados que formarão as bases de dados. Segundo o Denatran, a implantação começou em todo o país em 1.º de janeiro de 2013 e deve ser concluída até 30 de junho. Caberá ao Detran de cada estado instalar o chip da sua frota – no país, há 87 milhões de veículos, incluindo carros, motos, caminhões, ônibus e reboques – e criar a estrutura que alimentará a base de dados. É nesse ponto que pode haver mais atrasos.

Base de dados

Sem essa estrutura não há Siniav. O chip que contém as informações do veículo será lido sempre que ele passar por antenas leitoras, móveis ou fixas em estradas e avenidas. Essa leitura vai gerar registro de passagem do veículo em cada antena. As informações serão enviadas à base de dados do órgão responsável pela instalação da antena e à base nacional de dados, mantida pelo Denatran. Mas os estados não avançaram na instalação dos equipamentos nas estradas e avenidas. O Denatran contribui com sua cota de letargia.

Para o diretor-geral do Detran do Paraná, Marcos Traad, questões de ordem operacional e de criação ou interligação de sistemas de informação criam obstáculos ao cumprimento pelo Denatran dos prazos que ele próprio anunciou. O Denatran já havia anunciado pelo menos três vezes o início das operações do Siniav. “Esses elementos de caráter técnico são imprescindíveis para que as medidas previstas através da resolução do Conselho Nacional de Trânsito sobre o Siniav possam ser efetivamente executadas pelos Detrans de todo o Brasil”, diz.

O Denatran iniciou nesta semana reuniões com os estados para tratar das pendências de efetivação pelo Sistema Nacional de Trânsito. “Não há, portanto, programação para instalação de pórticos e o governo do estado estuda um modelo de projeto diferenciado do nacional para não onerar o cidadão. Isso porque o Siniav depende da instalação de dispositivos eletrônicos (chip), cujos custos – no modelo do Denatran – são transferidos aos proprietários dos veículos”, diz Traad.

Quem paga a conta?

Segundo Traad, não dá para passar a conta para o cidadão. E não se trata apenas do chip. O Detran-PR ainda não faz ideia dos custos dos pórticos e das antenas a serem instalados nas estradas do estado. Para ele, os Detrans deveriam ser ouvidos antes da implementação de mudanças ou publicação de resoluções que impactam seu orçamento. O custo, de alguma maneira, recai sobre o cidadão.

“Como a significativa maioria dessas medidas advém de resoluções do Contran e rotineiramente acompanhamos sucessivas mudanças ou insegurança jurídica nessas normativas, os órgãos estaduais adotam prudência quanto a sua execução, vide os casos recentes envolvendo ‘emplacamentos de máquinas agrícolas’, ‘simuladores de direção’ e ‘cargas de extintores de incêndio’”, diz o Detran-PR.

Presidente da Associação Nacional dos Detrans, Traad cogita a possibilidade de requerer ao Conselho Nacional de Trânsito a prorrogação do prazo para o início do Siniav.

Criptografia

No estudo do Centro von Braun para definir a tecnologia do Siniav, o Denatran recomendou a adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. O chip será energizado sempre que passar por uma das antenas. Os dados serão processados, criptografados e enviados para as centrais oficiais. Cada veículo terá um chip único. No momento do emplacamento essa chave é enviada ao Denatran, que comunica aos Detrans. Isso permitirá que um automóvel emplacado num estado seja monitorado em outro.

Licença e multa

A lei que cria o Siniav determina que todos os veículos (exceto os bélicos) sejam equipados com o chip, sob risco de não obterem licenciamento ou nova licença. Carros novos deverão sair com a identificação eletrônica da fábrica. Se retirado, o chip será invalidado. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. É possível manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias para ajudar a polícia a localizar carros usados em fugas ou sequestros.

Licença e multa

A lei que cria o Siniav determina que todos os veículos (exceto os bélicos) sejam equipados com o chip, sob risco de não obterem licenciamento ou nova licença. Carros novos deverão sair com a identificação eletrônica da fábrica. Se retirado, o chip será invalidado. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. É possível manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias para ajudar a polícia a localizar carros usados em fugas ou sequestros.



Depois de oito anos de postergação, o sistema que monitora a frota brasileira por meio de chips nos veículos pode enfim entrar em operação no próximo dia 30 de junho, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) foi criado para prevenir, fiscalizar e reprimir o furto e o roubo de veículos e cargas, além de possibilitar ações para contribuir na melhoria do trânsito nas grandes cidades. De concreto até agora, apenas a lentidão e a polêmica em torno do sistema.


O Siniav é composto por placas de identificação eletrônica a serem instaladas nos veículos, antenas leitoras, equipamentos de configuração e sistemas informatizados que formarão as bases de dados. Segundo o Denatran, a implantação começou em todo o país em 1.º de janeiro de 2013 e deve ser concluída até 30 de junho. Caberá ao Detran de cada estado instalar o chip da sua frota – no país, há 87 milhões de veículos, incluindo carros, motos, caminhões, ônibus e reboques – e criar a estrutura que alimentará a base de dados. É nesse ponto que pode haver mais atrasos.


Base de dados


Sem essa estrutura não há Siniav. O chip que contém as informações do veículo será lido sempre que ele passar por antenas leitoras, móveis ou fixas em estradas e avenidas. Essa leitura vai gerar registro de passagem do veículo em cada antena. As informações serão enviadas à base de dados do órgão responsável pela instalação da antena e à base nacional de dados, mantida pelo Denatran. Mas os estados não avançaram na instalação dos equipamentos nas estradas e avenidas. O Denatran contribui com sua cota de letargia.


Para o diretor-geral do Detran do Paraná, Marcos Traad, questões de ordem operacional e de criação ou interligação de sistemas de informação criam obstáculos ao cumprimento pelo Denatran dos prazos que ele próprio anunciou. O Denatran já havia anunciado pelo menos três vezes o início das operações do Siniav. “Esses elementos de caráter técnico são imprescindíveis para que as medidas previstas através da resolução do Conselho Nacional de Trânsito sobre o Siniav possam ser efetivamente executadas pelos Detrans de todo o Brasil”, diz.


O Denatran iniciou nesta semana reuniões com os estados para tratar das pendências de efetivação pelo Sistema Nacional de Trânsito. “Não há, portanto, programação para instalação de pórticos e o governo do estado estuda um modelo de projeto diferenciado do nacional para não onerar o cidadão. Isso porque o Siniav depende da instalação de dispositivos eletrônicos (chip), cujos custos – no modelo do Denatran – são transferidos aos proprietários dos veículos”, diz Traad.


Quem paga a conta?


Segundo Traad, não dá para passar a conta para o cidadão. E não se trata apenas do chip. O Detran-PR ainda não faz ideia dos custos dos pórticos e das antenas a serem instalados nas estradas do estado. Para ele, os Detrans deveriam ser ouvidos antes da implementação de mudanças ou publicação de resoluções que impactam seu orçamento. O custo, de alguma maneira, recai sobre o cidadão.


“Como a significativa maioria dessas medidas advém de resoluções do Contran e rotineiramente acompanhamos sucessivas mudanças ou insegurança jurídica nessas normativas, os órgãos estaduais adotam prudência quanto a sua execução, vide os casos recentes envolvendo ‘emplacamentos de máquinas agrícolas’, ‘simuladores de direção’ e ‘cargas de extintores de incêndio’”, diz o Detran-PR.


Presidente da Associação Nacional dos Detrans, Traad cogita a possibilidade de requerer ao Conselho Nacional de Trânsito a prorrogação do prazo para o início do Siniav.


Criptografia


No estudo do Centro von Braun para definir a tecnologia do Siniav, o Denatran recomendou a adoção da frequência de 915 megahertz e do sistema de criptografia dos dados. O chip será energizado sempre que passar por uma das antenas. Os dados serão processados, criptografados e enviados para as centrais oficiais. Cada veículo terá um chip único. No momento do emplacamento essa chave é enviada ao Denatran, que comunica aos Detrans. Isso permitirá que um automóvel emplacado num estado seja monitorado em outro.


Licença e multa


A lei que cria o Siniav determina que todos os veículos (exceto os bélicos) sejam equipados com o chip, sob risco de não obterem licenciamento ou nova licença. Carros novos deverão sair com a identificação eletrônica da fábrica. Se retirado, o chip será invalidado. Carros que não possuírem a etiqueta receberão multa grave e perda de 5 pontos na carteira. É possível manter as informações levantadas pelos sensores por alguns dias para ajudar a polícia a localizar carros usados em fugas ou sequestros.

PL AUTORIZA REMOÇÃO DE ANIMAIS FERIDO EM ACIDENTES ANTES DA PERIÇIA.

Animais na viaguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), projeto de lei que autoriza o policial, em caso de acidente de trânsito, a ordenar a remoção imediata de animais que tenham sofrido lesões ou ferimentos (PLC 116/2014). A remoção será feita independentemente de exame do local.


A Lei 5.970/1973 hoje faz referência apenas à imediata remoção de pessoas lesionadas dos locais de acidente. A proposta acrescenta a esse dispositivo a permissão para retirada de animais feridos.


A retirada do animal ferido pode ser feita mesmo que haja perícia posterior e não deve impedir o esclarecimento das causas do acidente, pois a lei em vigor já estabelece a necessidade de a autoridade responsável pela remoção lavrar boletim de ocorrência, com descrições do fato, as testemunhas e demais circunstâncias relevantes à solução do caso.


O autor da proposta, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), destacou, na justificativa da matéria, que cabe ao estado zelar pela fauna e protegê-la. Para ele, a propositura idealiza tão somente cumprir o que determina a Constituição e o que consta na Declaração Universal dos Direitos dos Animais, tratado do qual o Brasil é signatário.

PORQUE O SEU DO CARRO E MAIS BARATO PARA AS MULHERES..

Seguro para mulheresMotoristas do sexo feminino são muito mais preventivas ao volante


Ao contratar um seguro de carro, muitos homens se perguntam o porquê o seguro para o automóvel de suas esposas sai sempre mais barato. A resposta é simples: estatisticamente as mulheres são mais cuidadosas ao dirigir.


Os dados do setor de seguros provam que a famosa frase ‘mulher no volante, é sinal de perigo constante’ realmente não passa de apenas uma infâmia. A verdade é que o índice de sinistralidade das mulheres é bem menor quando comparado aos índices medidos para os condutores do sexo masculino. Além disso, quando há colisão, a severidade da mesma é sempre menor no perfil feminino, porque na maioria dos casos as mulheres respeitam os limites de velocidade.


De acordo com Luciano Cardoso, superintendente regional da AD Corretora de Seguros, outros fatores também colaboram para que o valor do seguro para as mulheres possa ser reduzido. “Na maioria das vezes os carros escolhidos por elas são os menos visados para roubo. Elas também costumam escolher melhor o local para guardar o veículo, normalmente optando por estacionamentos protegidos, e ainda são muito mais cuidadosas em suas atitudes no trânsito, efetivando o conjunto de medidas e procedimentos indicados pelos cinco princípios da direção defensiva - ação, atenção, conhecimento, habilidade e previsão -, que existem para prevenir e minimizar as consequências de acidentes”, explica.


Justamente em função das características femininas no trânsito, as mulheres recebem outras vantagens na contratação de seguros, que vão além do preço reduzido.  Segundo Cardoso, algumas apólices, elaboradas exclusivamente para elas, podem contemplar diferenciais de assistência 24 horas como:


- Troca de pneus com quantidade de acionamento ilimitado;


- Reboque/Auxílio em caso de pane mecânica com quantidade de acionamento ilimitado;


- Motorista amigo;


- Cobertura em caso de furto da cadeira de auto (transporte de crianças);


- Leva e traz em caso de manutenção do veículo;


- Envio de técnico para reparos/manutenção de equipamentos domésticos de linha branca: refrigerador, congelador, máquina de lavar roupa/louça, máquina de secar roupas, forno a gás e forno de micro-ondas e outros;


- Help Desk: assistência ao computador da segurada;


- Serviços PET: atendimentos para consultas veterinárias;


- Isenção de franquia: algumas seguradoras disponibilizam para o perfil feminino, mediante contratação de cláusula específica, a isenção da franquia em caso de sinistro;


“Em relação ao trânsito, as mulheres se destacam pela perfeita união de sensibilidade, intuição e sabedoria. Cabe aos homens aprender com elas e seguir o exemplo”, destaca Cardoso.