terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

SONO E DIREÇÃO VEICULAR.



por ADEMIR SOUZA DAS CHAGAS, Perito e Analista Em  Acidente  De  Transito.

Nunca acreditamos em fatalidades, mas precisamos aceitar que as funções e alterações orgânicas são capazes de repercutir e nos levar a situações de alto risco.


O sono é uma necessidade básica do organismo. Deixar de dormir ou dormir poucas horas não recompõe o desgaste proporcionado pelo dia de atividades.

Dormimos um terço da vida. Exemplificando, um indivíduo com 75 anos dormiu 25 anos de sua vida. Caso isso não aconteça, teremos um processo de envelhecimento acelerado e redução dos anos de vida.

O sono apresenta duas fases, a REM e NÃO REM, o que significa respectivamente movimento rápido dos olhos e movimento lento. 25% do sono é REM, é a fase que sonhamos e lembramos os sonhos. 75% é NREM, quando não lembramos os sonhos.

Na fase REM o organismo libera hormônio do crescimento e ocorre recuperação mental. Na NREM acontece o equilíbrio do estado imunológico, hormonal e recomposição dos neurotransmissores.

Então podemos afirmar que o sono é uma necessidade primordial para termos uma boa qualidade de vida. Em média, são necessárias sete a oito horas de sono noturno. Observe estou falando em sono noturno. Durante o dia, uma série de fatores traz transtorno para uma boa higiene do sono. O calor, barulho, luminosidade, limpeza da casa, crianças brincando e outros fatos concorrem para alterar o ciclo do sono. O sono é interrompido a cada momento e até reduzido para quatro a cinco horas por dia. Nessas condições, o indivíduo retorna ao trabalho não recuperado por estar privado do sono, em consequência terá uma direção insegura porque terá a atenção, concentração, raciocínio, vigília, percepção, respostas motoras comprometidas.

É comum termos motoristas e motofretistas comprometidos com a segurança em função de excesso de horas trabalhadas e por estarem privados do sono.

O sono aparece a cada doze horas devido à produção de um hormônio (melatonina). Os picos maiores desse hormônio são entre duas e três horas da manhã e quatorze e quinze horas do dia.

O dormir mal reduz em 50% a concentração, produção e qualidade do que estamos a fazer.

Segundo dados estatísticos:
  • 56% têm microcochilos durante o trabalho 
  • 42% são privados do sono 
  • Entre as causas de acidentes: 
  • 42% são causados pelo sono 
  • 18% pela fadiga 
Após alimentação, os carboidratos estimulam também a liberação daquele hormônio e é por isso que percebemos torpor, sonolência pós alimentar.

Vários medicamentos podem levar a essa condição de torpor e sonolência, por isso, devemos ter muita cautela na automedicação.

Dormir bem exige:
  • quarto com no máximo dois leitos 
  • silêncio 
  • penumbra 
  • bem ventilado 
  • sem circulação de pessoas 

Conclusão:


Dormir oito horas por noite, ter um bom café da manhã e em seguida assumir a direção veicular é um procedimento que trará mais segurança e melhor qualidade de vida no trabalho.

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO COM QUALIDADE ..




A seguir, apresento instruções de como elaborar paródias para serem utilizadas como ferramentas educativas para o trânsito.

1) Escolha a música e o tema relacionado ao trânsito.

2) Separe cada verso em sílabas poéticas (escansão).

São chamadas de sílabas poéticas cada uma das sílabas que compõem os versos de uma poesia ou de uma letra de música. A contagem das sílabas de uma poesia é diferente da contagem das sílabas gramaticais. Ela ocorre auditivamente.

Para contarmos corretamente as sílabas poéticas, devemos seguir as seguintes regras:
a)      Não contar as sílabas poéticas que estão após a última sílaba tônica do verso.
b)      Fazer a contração da última vogal de uma palavra com a primeira vogal da palavra seguinte.

3.      Verifique se a última sílaba do verso é tônica ou átona.

Sílaba tônica - É a sílaba mais forte da palavra, aquela sobre a qual recai o acento tônico. Não confundir acento tônico com acento gráfico.
Sílaba átona - Eliminada a sílaba tônica de uma palavra, as restantes são átonas, ou seja, têm pronúncia branda.

4.      Faça a análise da distribuição das rimas.

Por exemplo:
Pela faixa da direita (A)
É proibido ultrapassar. (B)
Faça a manobra perfeita (A)
Para não se machucar. (B)

No exemplo acima, o primeiro verso rima com o terceiro e o segundo rima com o quarto.

5.      A sua letra deve conter as mesmas características da letra original.

6.      A mensagem da letra deve ser clara e coerente.

A seguir, trabalharemos a primeira estrofe da letra da música Marcha Soldado.

MAR
CHA
SOL
DA
DO
1
2
3
4

Quatro sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é átona.

CA
BE
ÇA
DE
PA
PEL
1
2
3
4
5
6
Seis sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é tônica.

QUEM
NÃO
MAR
CHAR
DI
REI
TO
1
2
3
4
5
6

Seis sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é átona.

VAI
PRE
SO
NO
QUAR
TEL
1
2
3
4
5
6
Seis sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é tônica.

Quanto às rimas, o segundo verso rima com o quarto (papel com quartel).

A paródia “Ande Ciclista” foi desenvolvida mantendo as características da letra original. Veja:

AN
DE
CI
CLIS
TA
1
2
3
4

Quatro sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é átona.

A
TEN
TO/E
DE
VA
GAR
1
2
3
4
5
6
Seis sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é tônica.

É
PE
LA
CI
CLO
VI
A
1
2
3
4
5
6

Seis sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é átona.

QUE
DE
VES
PE
DA
LAR
1
2
3
4
5
6
Seis sílabas métricas, a última sílaba gramatical do verso é tônica.

Para manter o ritmo da letra original, é importante verificar também outras características como a repetição de palavras ou sílabas.

 A seguir, outro exemplo de atividades lúdicas que podemos desenvolver para o trânsito.

 “Atirei o pau no gato-to / Mas o gato-to / Não morreu–reu-reu...”

O final dos versos tem uma distinção especial, a repetição das sílabas. A paródia deve apresentar estas características.

“Hoje fui passear de carro, rro / Na cadeirinha, nha / Eu sentei, tei, tei...”

O desenvolvimento de atividades lúdicas é viável e fundamental no desenvolvimento de instrumentos didáticos de educação para o trânsito na infância.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A IMPORTANÇIA DO ENCOSTO DE CABEÇA NOS VEICULOS .

Encosto de cabeçaTentando acompanhar a tendência mundial de cobrar cada vez mais das montadoras que disponibilizem veículos mais seguros, o Contran determinou na semana passada novos equipamentos de segurança que serão obrigatórios a partir de 2018
 em todos os veículos que rodam no Brasil, dentre eles o apoio de cabeça para todos os ocupantes do veículo.


Esse acessório não é muito lembrado quando se fala em segurança, mas o seu uso pode prevenir graves lesões em caso de acidente. “O uso correto do encosto de cabeça é tão importante quanto o cinto de segurança e sua utilidade é maior ainda em casos de colisão traseira”, explica ADEMIR SOUZA CHAGAS, PERITO E ANALISTA EM ACIDENTE DE TRANSITO, especialista em trânsito.


Em colisões traseiras, é comum o relato do efeito chicote nos passageiros do veículo que foi atingido. Ele tem esse nome porque o impacto de um veículo na traseira de outro projeta à frente os ocupantes do carro que está adiante. Com a batida, o cinto de segurança segura o corpo das pessoas – mas não o pescoço e a cabeça. Com isso, a coluna cervical, na região do pescoço, pode projetar-se rapidamente para frente e, logo em seguida, para trás. Mais ou menos como um elástico ou chicote – daí o nome.


Uma das maneiras de prevenir as lesões na coluna cervical é ajustar corretamente o encosto de cabeça do banco. “Por esse motivo o apoio não é um item de conforto e nem estético, mas sim um importante item de segurança”, conta ADEMIR SOUZA DAS CHAGAS.


Ajustando corretamente o dispositivo, no caso de uma colisão traseira, o encosto evita uma movimentação exagerada do pescoço e cabeça. Para fazer o ajuste, o manual do veículo deve ser consultado, mas normalmente a recomendação é que a altura do encosto deve estar regulada no centro posterior da cabeça ou até 3 cm acima. “Esse hábito deveria ser tão comum quanto colocar o cinto de segurança. Além do condutor, os passageiros também devem ajustá-lo”, diz o especialista.


Sem o apoio, a cabeça fica desprotegida podendo se movimentar livremente para frente e para trás, o que pode provocar sérias lesões no pescoço e na coluna cervical e comprometer os movimentos dos braços e das pernas.


Atualmente, os carros que possuem banco traseiro têm cintos de segurança de três pontos e encosto de cabeça somente nas pontas, o assento do meio, geralmente, tem cinto abdominal e não há apoio para a cabeça. Especialistas sugerem nesse caso, que o banco seja utilizado por uma pessoa baixa o suficiente para que sua cabeça não ultrapasse a altura do encosto do banco

DIREÇÃO CONSCIENTE É SINONIMO TANBEM DE ECONOMIA .

Condutor consciente

Dirigir de forma consciente tem como benefícios garantir a segurança dos ocupantes do veículo, causar menos impacto no meio ambiente e evitar gastos desnecessários. Dirigir é um ato que exige um alto nível de comprometimento e responsabilidade, além da habilidade básica de controlar o veículo, sempre observando as regras de segurança tanto para si quanto para os outros. Por isso, entre as ações do condutor consciente estão atitudes que tornam o trânsito um ambiente com menos violência e mais consciência.


O termo usado para denominar a forma consciente e eficiente de dirigir é o Ecodriving ou Eco-condução. Isso significa usar menos combustível para percorrer as mesmas distâncias, reduzindo os impactos econômico e ambiental nos deslocamentos feitos com os veículos motorizados. “Ecodriving é a ideia de pensar em mobilidade e no meio ambiente envolvendo boas práticas de direção e manutenção adequada do automóvel”, afirma o diretor da Perkons e especialista em gestão de trânsito e mobilidade urbana, Luiz Gustavo Campos.


Para o especialista, dirigir com responsabilidade exige avaliar as escolhas tomadas pensando no impacto conjunto. “Ao decidir qual veículo usar, opte pelo mais adequado à sua real necessidade. Se você não percorre trechos longos e não compartilha o carro com outro usuário, o mais sustentável é usar um carro compacto, que implica em menor gasto de combustível”, recomenda.


A escolha por combustíveis também é importante. Ao priorizar postos de gasolina conhecidos ou vistoriados, o motorista evita o uso de produtos adulterados, que além de reduzir o desempenho do motor, deixam mais resíduos no ambiente. “Não é apenas a queima de combustível que polui o ambiente, o desgaste das pastilhas de freio gera resíduos altamente tóxicos. Utilize o menos possível o freio, observe o tráfego. Se o sinal está vermelho, não acelere para chegar próximo ao sinaleiro, frear e depois arrancar. Manter a velocidade baixa e parar lentamente o carro gera menor gasto com combustível e menor desgaste das pastilhas”, complementa.


Dicas para uma direção consciente


Podem parecer apenas detalhes, mas alguns hábitos diários podem tornar o veículo e seu consumo menos eficientes.  Para o coordenador técnico do Cesvi Brasil, Gerson Burin, a principal recomendação é seguir o manual de revisões do veículo e sempre estar atento a qualquer anormalidade no seu funcionamento, lembrando que a manutenção preventiva evita quebras inesperadas e falhas mecânicas que poderão gerar acidentes.


As manutenções e troca de filtros contribuem para um funcionamento mais eficiente do motor, segundo Burin, consumindo menos combustível e contribuindo com a redução de poluentes no meio ambiente. “Além disso, manter os pneus calibrados contribui com uma economia maior de combustível e um desgaste menor do pneu”, frisa.


Alguns sinais como consumo de combustível elevado, ruídos anormais, funcionamento irregular do motor, perda de estabilidade, ruídos na suspensão e superaquecimento são sintomas que apontam a necessidade de fazer uma revisão no veículo. “Porém, esta já é considerada uma manutenção corretiva que é muito mais cara do que a reparação preventiva”, finaliza Burin.

NÃO E LEI, MAS MANTER FARÓIS ACESSOS DURANTE O DIA PODE EVITAR TRAGEDIA NAS RODOVIAS

Faróis acesos de diaFaróis acesos em plena luz do dia? Tem gente que estranha. “Nunca usei. Acho que é uma coisa sem precisão, até atrapalha aquelas luzes brancas fortes, dos carFaróis acesos em plena luz do dia? Tem gente que estranha. “Nunca usei. Acho que é uma coisa sem precisão, até atrapalha aquelas luzes brancas fortes, dos carros pequenos”, comenta Evaldo Sabadine, caminhoneiro, que passava por Campo Grande, vindo de férias de Santa Catarina, em um veículo de passeio.
Mas para alguns motoristas já é hábito, principalmente na hora de pegar a estrada. “Eu costumo usar aceso, segurança pra todos”, comenta Anderson Pavão, comerciante.


“Se eu enxergar um farol de longe , melhor, os carros estão nas pistas para serem vistos, evitar acidentes e até ultrapassagens proibidas", comentou Anderson Venuzze, comerciante.


E segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), ele está certo. De acordo com o chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da PRF/MS, Davidson Pereira de Souza, não há obrigatoriedade em usar os faróis acesos na estrada durante o período diurno, mas é uma questão de conscientização. Esse trabalho é realizado pela PRF em parceria com a CCR MS Via em Mato Grosso do Sul.


O policial explica que esse trabalho existe como medida de prevenção e faz um comparativo. "Com o farol aceso você é mais visto. É como se pudéssemos pintar os carros de uma cor que todos vejam, os faróis sinalizam que alguém está vindo. Carros de cor escura são mais difíceis de serem visualizados nas BRs. Quando a luz do dia está acabando, os faróis servem para iluminar a estrada e fazer o motorista "aparecer"", comentou.


Esse item já se tornou de segurança nas rodovias, muitas ultrapassagens podem ser sinalizadas e vistas e evitar colisões laterais e frontais, que são frequentes.


Em Mato Grosso do Sul, CCR vias realiza um trabalho de prevenção através de sinalizações em outdoors espalhados pelas BRs, mas o ideal é que o uso dos faróis acesos, se torne um hábito.


"Entre as mensagens que passamos, sempre com o intuito de dar mais segurança nos trechos que são de responsabilidade da CCR, temos 40 mensagens educativas de segurança, cinco delas são sobre os faróis acesos durante o dia. Farol acesso com chuva, é lei, artigo 40, do Código de Trânsito, mas farol aceso durante o dia sem chuva, tem que ser hábito", comentou , Keller Rodrigues, gestor de tráfego da CCR MSVia.


De acordo com a CCR,na BR163, existem trechos com pista simples com pontos específico de ultrapassagem, o uso do farol, só contribui para mais segurança aos motoristas que trafegam pela BR.


"Trabalhamos para que os motoristas entendam que essa atitude para surtir efeito deve se tornar um hábito e uma atitude de educação, assim poderemos evitar maiores problemas e acidentes graves nas estradas de MS", comentou.


Um projeto de lei, já aprovado pelo Senado, determina que os motoristas liguem o farol baixo do carro mesmo sob o sol, sempre que estiverem em rodovias ou túneis. A proposta é tornar obrigatório o que hoje é uma recomendação da Polícia Rodoviária Federal.


Dirigir com os faróis acesos durante o dia aumenta a visibilidade do carro, principalmente para os motoristas que vêm no sentido contrário.


Países que adotaram a regra tiveram redução no número de acidentes, diz o analista de trânsito Luis Miúra. Ele explica o porquê: “Dar mais visibilidade significa prever ou prevenir uma possível colisão, principalmente as colisões frontais”.


Além de acender os faróis, quem vai viajar de carro deve sempre tomar outros cuidados para evitar acidentes: é sempre bom lembrar que é preciso manter uma distância segura do veículo que está à frente, evite ultrapassar em faixa contínua, ponte ou curva; e, se possível, não dirija à noite.


A PRF alerta ainda para que os motoristas evitem dirigir cansados. "À noite, temos um número menor de acidentes, mas o número de mortes é maior, principalmente pelo cansaço e pela pouca visibilidade que se tem”, comenta o inspetor.
ros pequenos”, comenta Evaldo Sabadine, caminhoneiro, que passava por Campo Grande, vindo de férias de Santa Catarina, em um veículo de passeio.
Mas para alguns motoristas já é hábito, principalmente na hora de pegar a estrada. “Eu costumo usar aceso, segurança pra todos”, comenta Anderson Pavão, comerciante.


“Se eu enxergar um farol de longe , melhor, os carros estão nas pistas para serem vistos, evitar acidentes e até ultrapassagens proibidas", comentou Anderson Venuzze, comerciante.


E segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), ele está certo. De acordo com o chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da PRF/MS, Davidson Pereira de Souza, não há obrigatoriedade em usar os faróis acesos na estrada durante o período diurno, mas é uma questão de conscientização. Esse trabalho é realizado pela PRF em parceria com a CCR MS Via em Mato Grosso do Sul.


O policial explica que esse trabalho existe como medida de prevenção e faz um comparativo. "Com o farol aceso você é mais visto. É como se pudéssemos pintar os carros de uma cor que todos vejam, os faróis sinalizam que alguém está vindo. Carros de cor escura são mais difíceis de serem visualizados nas BRs. Quando a luz do dia está acabando, os faróis servem para iluminar a estrada e fazer o motorista "aparecer"", comentou.


Esse item já se tornou de segurança nas rodovias, muitas ultrapassagens podem ser sinalizadas e vistas e evitar colisões laterais e frontais, que são frequentes.


Em Mato Grosso do Sul, CCR vias realiza um trabalho de prevenção através de sinalizações em outdoors espalhados pelas BRs, mas o ideal é que o uso dos faróis acesos, se torne um hábito.


"Entre as mensagens que passamos, sempre com o intuito de dar mais segurança nos trechos que são de responsabilidade da CCR, temos 40 mensagens educativas de segurança, cinco delas são sobre os faróis acesos durante o dia. Farol acesso com chuva, é lei, artigo 40, do Código de Trânsito, mas farol aceso durante o dia sem chuva, tem que ser hábito", comentou , Keller Rodrigues, gestor de tráfego da CCR MSVia.


De acordo com a CCR,na BR163, existem trechos com pista simples com pontos específico de ultrapassagem, o uso do farol, só contribui para mais segurança aos motoristas que trafegam pela BR.


"Trabalhamos para que os motoristas entendam que essa atitude para surtir efeito deve se tornar um hábito e uma atitude de educação, assim poderemos evitar maiores problemas e acidentes graves nas estradas de MS", comentou.


Um projeto de lei, já aprovado pelo Senado, determina que os motoristas liguem o farol baixo do carro mesmo sob o sol, sempre que estiverem em rodovias ou túneis. A proposta é tornar obrigatório o que hoje é uma recomendação da Polícia Rodoviária Federal.


Dirigir com os faróis acesos durante o dia aumenta a visibilidade do carro, principalmente para os motoristas que vêm no sentido contrário.


Países que adotaram a regra tiveram redução no número de acidentes, diz o analista de trânsito Luis Miúra. Ele explica o porquê: “Dar mais visibilidade significa prever ou prevenir uma possível colisão, principalmente as colisões frontais”.


Além de acender os faróis, quem vai viajar de carro deve sempre tomar outros cuidados para evitar acidentes: é sempre bom lembrar que é preciso manter uma distância segura do veículo que está à frente, evite ultrapassar em faixa contínua, ponte ou curva; e, se possível, não dirija à noite.


A PRF alerta ainda para que os motoristas evitem dirigir cansados. "À noite, temos um número menor de acidentes, mas o número de mortes é maior, principalmente pelo cansaço e pela pouca visibilidade que se tem”, comenta o inspetor.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

PL FLEXIBILIZA OBRIGATORIEDADE DE CARTEIRA D PARA INSTRUTORES

Instrutores de trânsitoTramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 8327/14, do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que atenua a exigência de habilitação na categoria D para o exercício da atividade de instrutor de trânsito.
Pela proposta, a obrigatoriedade da permissão nessa categoria, há pelo menos um ano, continuará valendo apenas nos casos em que o profissional for na trabalhar na formação de condutores das categorias D (van, micro-ônibus, ônibus não articulado e transporte escolar) e E (caminhão, trailer e ônibus sanfonado).


Na prática, a nova regra extingue a necessidade de carteira D para instrutores que ministram aulas práticas ou teóricas para candidatos à habilitação nas outras categorias (A, B e C).


Regras atuais
Atualmente, a Lei 12.302/10, que regulamenta a atividade de instrutor de trânsito, exige do profissional, em qualquer caso, habilitação por, no mínimo, dois anos na categoria B (condução de veículos) e por, pelo menos, um ano na categoria D. O projeto mantém a necessidade de o instrutor ter carteira B por pelo menos dois anos para lecionar em qualquer uma das categorias existentes.


Para Amin, a proposta corrige “um equívoco e uma desproporção” existente na lei em vigor, “sem prejuízo da qualidade do processo de formação de condutores, bem como da segurança do trânsito”.


Tramitação
O texto está apensado ao PL 7199/14 e segue para a apreciação, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 8327/14, do deputado Esperidião Amin (PP-SC), que atenua a exigência de habilitação na categoria D para o exercício da atividade de instrutor de trânsito.
Pela proposta, a obrigatoriedade da permissão nessInstrutores de trânsitoa categoria, há pelo menos um ano, continuará valendo apenas nos casos em que o profissional for na trabalhar na formação de condutores das categorias D (van, micro-ônibus, ônibus não articulado e transporte escolar) e E (caminhão, trailer e ônibus sanfonado).


Na prática, a nova regra extingue a necessidade de carteira D para instrutores que ministram aulas práticas ou teóricas para candidatos à habilitação nas outras categorias (A, B e C).


Regras atuais
Atualmente, a Lei 12.302/10, que regulamenta a atividade de instrutor de trânsito, exige do profissional, em qualquer caso, habilitação por, no mínimo, dois anos na categoria B (condução de veículos) e por, pelo menos, um ano na categoria D. O projeto mantém a necessidade de o instrutor ter carteira B por pelo menos dois anos para lecionar em qualquer uma das categorias existentes.


Para Amin, a proposta corrige “um equívoco e uma desproporção” existente na lei em vigor, “sem prejuízo da qualidade do processo de formação de condutores, bem como da segurança do trânsito”.


Tramitação
O texto está apensado ao PL 7199/14 e segue para a apreciação, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



 
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