Algumas das maiores cidades do mundo estão melhorando sua eficiência energética, revelou um relatório publicado esta quinta-feira, enquanto os países lutam para formatar uma resposta global às mudanças climáticas.
As cidades estão agindo para reduzir suas emissões de carbono e gerenciar melhor sua estratégia hídrica, revelou o relatório, realizado pelo Carbon Disclosure Project (CDP), que criou uma plataforma para ajudar empresas e cidades a mensurar, descobrir, administrar e compartilhar informações ambientais.
O relatório, feito com base em de 110 cidades, realizada pela organização sediada em Londres se segue à cúpula do G8 de líderes mundiais que se reuniu na Grã-Bretanha esta semana.
Los Angeles liderou a lista, fazendo uma economia anual de energia de US$13 milhões - amplamente com base em reprogramação de sinais de trânsito e luzes urbanas - seguida de Washington e Las Vegas, com US$6,3 milhões, revelou o CDP.
"As cidades são o berço da inovação e os governos locais têm sido ágeis em implementar muitas formas novas de combater e adaptar-se às mudanças climáticas e à escassez de recursos", afirmou Conor Riffle, chefe do programa de cidades do CDP.
"Estas cidades líderes estão desfrutando de múltiplos retornos para suas economias e comunidades. Governos nacionais devem prestar muita atenção", acrescentou.
As cidades que participaram do estudo incluem Tóquio, Seul, Bangcoc, Cidade Ho Chi Minh, Jacarta, Cingapura, Sydney, Nova York, Los Angeles, Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires, Johannesburgo, Moscou, Paris e Londres.
O estudo revelou que as cidades europeias produziu US$ 12.502 produto interno bruto por tonelada métrica de emissões de dióxido de carbono, com as cidades sul-americanas produzindo US$ 6.816, cidades do extremo oriente US$ 5.831 e cidades norte americanas, US$ 5.550.
O relatório mostrou que uma a cada duas ações que as cidades tomam para reduzir as emissões de poluentes focam na eficiência.
O documento destacou que 62% destas ações tinham o potencial de atrair novos negócios e investimentos.
Enquanto isso, demonstrou que 55% das cidades estudadas estavam adotando iniciativas para reduzir as emissões que promovam deslocamentos a pé e de bicicleta.
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