sábado, 22 de junho de 2013

Cidades estão diminuindo a emissão de poluentes

Algumas das maiores cidades do mundo estão melhorando sua eficiência energética, revelou um relatório publicado esta quinta-feira, enquanto os países lutam para formatar uma resposta global às mudanças climáticas.
As cidades estão agindo para reduzir suas emissões de carbono e gerenciar melhor sua estratégia hídrica, revelou o relatório, realizado pelo Carbon Disclosure Project (CDP), que criou uma plataforma para ajudar empresas e cidades a mensurar, descobrir, administrar e compartilhar informações ambientais.


O relatório, feito com base em de 110 cidades, realizada pela organização sediada em Londres se segue à cúpula do G8 de líderes mundiais que se reuniu na Grã-Bretanha esta semana.


Los Angeles liderou a lista, fazendo uma economia anual de energia de US$13 milhões - amplamente com base em reprogramação de sinais de trânsito e luzes urbanas - seguida de Washington e Las Vegas, com US$6,3 milhões, revelou o CDP.


"As cidades são o berço da inovação e os governos locais têm sido ágeis em implementar muitas formas novas de combater e adaptar-se às mudanças climáticas e à escassez de recursos", afirmou Conor Riffle, chefe do programa de cidades do CDP.


"Estas cidades líderes estão desfrutando de múltiplos retornos para suas economias e comunidades. Governos nacionais devem prestar muita atenção", acrescentou.


As cidades que participaram do estudo incluem Tóquio, Seul, Bangcoc, Cidade Ho Chi Minh, Jacarta, Cingapura, Sydney, Nova York, Los Angeles, Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires, Johannesburgo, Moscou, Paris e Londres.


O estudo revelou que as cidades europeias produziu US$ 12.502 produto interno bruto por tonelada métrica de emissões de dióxido de carbono, com as cidades sul-americanas produzindo US$ 6.816, cidades do extremo oriente US$ 5.831 e cidades norte americanas, US$ 5.550.


O relatório mostrou que uma a cada duas ações que as cidades tomam para reduzir as emissões de poluentes focam na eficiência.


O documento destacou que 62% destas ações tinham o potencial de atrair novos negócios e investimentos.


Enquanto isso, demonstrou que 55% das cidades estudadas estavam adotando iniciativas para reduzir as emissões que promovam deslocamentos a pé e de bicicleta.

Evite sustos: reserva do tanque tem entre 5 e 8 litros

O piscar da luz amarela de combustível no painel costuma vir acompanhado da dúvida: e agora, quantos litros têm na reserva do meu carro? Quantos quilômetros da para rodar? Para não levar sustos, é bom procurar o manual do proprietário e checar a informação.

Não há um padrão. A quantidade da reserva depende do modelo do carro, mas geralmente fica entre 5 e 8 litros. Na maior parte dos carros 1.0 é de 5 litros. Ao contrário do que alguns pensam, não trata-se de um tanque extra. É a quantidade mínima de litros que as montadoras consideram ideal para acender o aviso de pouco combustível.

Por isso, se você souber a quantidade de litros da reserva poderá ter uma ideia de quantos quilômetros pode percorrer com base no consumo do seu automóvel. Em um cálculo conservador, levando em conta um carro pequeno com 5 litros na reserva, é possível rodar 50 quilômetros (10 quilômetros por litro).

Essa estimativa de quilometragem é para que você não caia em desesperado quando entrar na reserva. Mas não é recomendado chegar a esse limite. Se a luz acender, procure o primeiro posto. Assim, você não corre o risco de pegar o próximo fechado ou ficar preso em um engarrafamento.

Pane seca

Poucos motoristas são notificados por isso, é verdade, mas vale lembrar que a pane seca é infração de trânsito. Pode custar R$ 85,13 de multa, quatro pontos na carteira de habilitação e o carro deve ser guinchado, mesmo que tenha um posto próximo.

Além disso, o tanque quando está abaixo de ¼ pode comprometer o funcionamento da bomba de combustível, já que ela é elétrica e lubrificada pelo próprio combustível. “Com o tanque quase seco, a bomba pode começar a trabalhar em altas temperaturas e ter sua vida útil reduzida”, diz Daniel Lovizaro, Chefe de Assistência Técnica da Divisão Automotiva da Bosch.

Itens para chegar na compra de um carro seminovo ou usado

Para 92% dos consumidores o estado de conservação do carro é o fator mais levado em consideração na hora da escolher qual modelo seminovo ou usado comprar. A informação é de uma pesquisa do MercadoLivre Classificados, em parceria com a Oh!Panel, realizada com quatro mil internautas de todo o país.
Depois de checar as condições do carro, o segundo critério mais importante para a decisão é o preço, com 79% das respostas. "Por se tratar de um bem de alto valor agregado, o preço e o estado de conservação do carro são definitivos para a decisão de compra. Em alguns casos, vale a pena investir um pouco mais em um veículo bem conservado e evitar manutenções futuras, garantindo um bom preço de revenda", comenta Caio Ribeiro, gerente sênior do MercadoLivre Classificados.

A disponibilidade de peças do modelo no mercado é o terceiro item mais importante para os usuários, com 78% dos votos.
Antes de comprar o carro, 96% dos entrevistados afirmaram que navegam pela internet para comparar preços. E 95% acessam a rede para pesquisar as marcas e os modelos.

O levantamento também mostrou que 75% dos respondentes querem trocar de carro no período de até um ano. E dentre esses usuários que pretendem trocar de carro em breve, 37% utilizarão o veículo anterior como parte do pagamento, pagando somente a diferença.
Outro dado constatado ainda foi que 69% dos donos de automóveis o utilizam principalmente para trabalhar.
Na prática

Para Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de negócios da consultoria automotiva Jato Dynamics, fora do ambiente virtual, os critérios mais importantes para a compra do carro podem ser outros.
Segundo ele, o principal ponto na hora da escolha é o estado da pintura e da lataria do veículo. "Tal afirmativa é tão verdadeira que as lojas somente disponibilizam veículos limpos e extremamente encerados para chamar a atenção do possível comprador", diz.

Após verificar a lataria e a pintura, de acordo com Kalume, o consumidor consulta o valor do veículo para entender se ele está dentro das suas possibilidades financeiras. Depois dessa fase, então o comprador verifica a quilometragem do veículo e, por fim, negocia os valores. "Apenas os mais antenados no mercado se preocupam com a rede de concessionários e a distribuição de peças", afirma.
O gerente do Mercado Livre afirma que, apesar de não aparecer nos resultados da pesquisa, a quilometragem de fato conta bastante como fator de desempate. "Um mesmo modelo, com o mesmo tempo de vida pode ter sido muito menos usado, preservando assim suas características originais. Como índice de referência para um veículo ser bem avaliado por sua quilometragem ele deve ter no máximo 10.000 quilômetros por ano", diz Ribeiro.

sábado, 8 de junho de 2013

Resoluções do Contran alertam para a gestão de trânsito dos municípios

Novas resoluções editadas pelo Conselho Nacional de Transito (Contran) trazem alertas a gestão de Trânsito das administrações municipais. As decisões tratam da fiscalização dos veículos que produzirem fumaça e gases acima dos níveis permitidos e do transporte de cargas de sólidos a granel nas vias abertas à circulação pública.

A Resolução 440/2013 prorrogou para 1.º de setembro o prazo de os Municípios iniciarem a autuação dos veículos que produzirem fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos permitidos. O texto editado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) expandiu vigência prevista na Resolução 427/2012, que estabeleceu condições para fiscalização pelas autoridades de trânsito, em vias públicas, das emissões de gases de escapamento de veículos.

Para comprovação de infração de trânsito por causa de elevado índice de poluição, os equipamentos utilizados para aferir os índices devem atender às especificações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Os índices são estabelecidos pela Resolução 418/ 2009, do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Os autos de infração de trânsito só terão validade se neles forem registrados: os índices de emissão de gases poluentes no momento em que foi registrada a infração, os limites máximos toleráveis e a data da última verificação do equipamento utilizado na fiscalização.
Cargas a granel Já, a Resolução 441/2013 estabeleceu as normas para o transporte de cargas de sólidos a granel nas vias abertas à circulação pública. De acordo com a deliberação, o transporte deste tipo de carga – por vias abertas à circulação pública – deve ser feito em veículos com carroçarias de guardas laterais fechadas ou dotadas de telas metálicas com malhas de dimensões tais que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado, quando devidamente coberto com lonas ou similar.

Estas cargas também deverão estar totalmente cobertas por lonas ou dispositivos similares, permitindo a possibilidade de acionamento manual, mecânico ou automático. E esta deve cobrir totalmente a carga transportada, de forma eficaz e segura.

Assumir multa por outra pessoa é crime

Assumir pontos de multa de trânsito na carteira de habilitação, livrando o verdadeiro infrator, é crime de falsidade ideológica previsto no artigo 299 do Código Penal. Mesmo com a possibilidade de reclusão de um a cinco anos, além de multa, muitos motoristas seguem incorrendo na irregularidade. “Em casos assim, a pessoa está alterando a verdade sobre os fatos juridicamente relevantes. É possível comprovar esta falsidade, mas cria-se um complicador. Se o órgão tirar a obliteração – efeito usado para ocultar o rosto do motorista – da foto e verificar que o condutor era uma mulher, por exemplo, mas na multa fora indicado um homem, ele pode alegar a falsidade”, explica Vanderlei Santos da Silva Jr., advogado, especialista em direito administrativo de trânsito e gerente comercial da Perkons. E acrescenta: “Para que sejam aplicadas as penalidades, é preciso saber se a pessoa agiu de má fé ou se não mediu as consequências de sua atitude. Uma coisa são pessoas que vendem e compram pontos, outra são pessoas que fazem, mas não medem consequências”.

A funcionária pública aposentada Maria (nome fictício), de 79 anos, recebeu a notificação de que sua carteira de habilitação estava suspensa por ter alcançado os 20 pontos, somados por infrações variadas. Mesmo nunca tendo cometido qualquer infração ao volante, frequentou as aulas do curso de reciclagem para motoristas infratores porque não apresentou, no prazo de 15 dias (conforme artigo 257 do Código de Trânsito Brasileiro, parágrafo 7), os infratores que conduziam veículos que estão em seu nome e que desrespeitaram a legislação de trânsito. Com isso, assumiu as multas do filho e do neto, atingindo a pontuação máxima.

“Infelizmente eles cometeram as infrações, eu não os apresentei como condutores no órgão de fiscalização e acabei tendo a minha carteira suspensa”, relata a aposentada. Casos como o de dona Maria são comuns nos cursos de reciclagem oferecidos por instituições credenciadas e também nos Detrans para os motoristas que atingem os 20 pontos na somatória das infrações, como previsto no artigo 268 do CTB.

Rozana Terezinha Gura, diretora de uma das instituições que oferece o curso de reciclagem em Curitiba, conta que grande parte dos alunos dos cursos de reciclagem está ali por multas que não cometeram. “De cada 100 motoristas que frequentam o curso de reciclagem do Detran Paraná, 90 estão ali porque assumiram como suas as infrações de trânsito cometidas por outros condutores”. As causas são variáveis: em famílias maiores, os condutores costumam dividir os pontos entre si, pais assumem os pontos dos filhos (de maneira involuntária) porque na maioria dos casos os veículos são financiados e estão no nome dos pais e até mesmo o inverso – filhos que perdem suas carteiras porque emprestaram o carro para os pais e cometeram infrações. “São pessoas que assumem as infrações mais por displicência do que por má fé.”, explica Rozana. Ela acrescenta que não é uma questão de proteger filhos ou pais. “Acredito que, simplesmente, os motoristas não apresentam ao órgão oficial quem estava dirigindo o carro quando a infração foi cometida porque não se atentam para o prazo”, conclui Rozana.