CONGRESSO DO TRANSITO
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Jovens têm mais chance de sofrer acidentes por distração
Motorista tem prejuízo de R$ 4.125 por ano com trânsito
Um trabalhador de Belo Horizonte com renda mensal de R$ 3.000 e que gasta, em média, 34,4 minutos no trajeto entre a casa e o trabalho tem prejuízo anual de R$ 4.125 em razão dos congestionamentos. Além do que deixa de ganhar por estar preso no trânsito, o motorista engarrafado também engorda a conta do custo social e ambiental do tráfego carregado.
Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o custo de um deslocamento – que considera o impacto social (acidentes e emissão de poluentes), tributos e gastos com manutenção e abastecimento do veículo – soma em Belo Horizonte R$ 5,96 para deslocamento de um trecho de 7 km. Para quem dirige 10 km por dia, a conta anual é de R$ 2.040.
“A relação dos custos é mesmo impressionante, mas é difícil encontrar um único critério para achar essa relação, porque são vários componentes que vão entrando na conta”, diz o professor de MBA e Logística da FGV/IBS, Alex Oliva. “Os custos de frete, a dificuldade de locomoção e o tempo perdido no trânsito trazem impactos diretos em várias outras relações econômicas e sociais e que são muito difíceis de mensurar”, explica.
Contas. A primeira conta leva em consideração o tempo médio (34,4 minutos) gasto pelo trabalhador belo-horizontino no trecho entre sua casa e o trabalho, segundo estudo divulgado em março pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “A partir daí, é uma conta simples. Basta calcular a remuneração da hora trabalhada e quanto tempo ele deixa de produzir por estar no trânsito”.
Entre 2004 e 2009, a Fundação Dom Cabral publicou um estudo do professor Paulo Resende sobre os impactos do congestionamento nas grandes cidades brasileiras. O levantamento era feito com dados de quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na capital mineira, foram avaliados o trânsito nas avenidas Cristiano Machado, Pedro II, Antônio Carlos e Amazonas.
Embora à época da coleta dos dados o volume de obras não fosse tão intenso na cidade, o estudo já identifica um aumento médio anual de 14,7% no tempo de congestionamento a partir de 2004. Em Belo Horizonte, mais de 40% das pessoas perdem uma hora por dia no trânsito, enquanto 10% dos motoristas passam mais de três horas diárias ao volante.
Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o custo de um deslocamento – que considera o impacto social (acidentes e emissão de poluentes), tributos e gastos com manutenção e abastecimento do veículo – soma em Belo Horizonte R$ 5,96 para deslocamento de um trecho de 7 km. Para quem dirige 10 km por dia, a conta anual é de R$ 2.040.
“A relação dos custos é mesmo impressionante, mas é difícil encontrar um único critério para achar essa relação, porque são vários componentes que vão entrando na conta”, diz o professor de MBA e Logística da FGV/IBS, Alex Oliva. “Os custos de frete, a dificuldade de locomoção e o tempo perdido no trânsito trazem impactos diretos em várias outras relações econômicas e sociais e que são muito difíceis de mensurar”, explica.
Contas. A primeira conta leva em consideração o tempo médio (34,4 minutos) gasto pelo trabalhador belo-horizontino no trecho entre sua casa e o trabalho, segundo estudo divulgado em março pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “A partir daí, é uma conta simples. Basta calcular a remuneração da hora trabalhada e quanto tempo ele deixa de produzir por estar no trânsito”.
Entre 2004 e 2009, a Fundação Dom Cabral publicou um estudo do professor Paulo Resende sobre os impactos do congestionamento nas grandes cidades brasileiras. O levantamento era feito com dados de quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Na capital mineira, foram avaliados o trânsito nas avenidas Cristiano Machado, Pedro II, Antônio Carlos e Amazonas.
Embora à época da coleta dos dados o volume de obras não fosse tão intenso na cidade, o estudo já identifica um aumento médio anual de 14,7% no tempo de congestionamento a partir de 2004. Em Belo Horizonte, mais de 40% das pessoas perdem uma hora por dia no trânsito, enquanto 10% dos motoristas passam mais de três horas diárias ao volante.
Resolução 358/10: sobre CFC's, Detrans e índices de aprovação
Ensinava-se a dirigir sem a preocupação com índices, tampouco sem a preocupação positivada com o desempenho dos CFC em função do desempenho dos alunos nas provas práticas de direção. Daí, de repente, a 358 cai como uma tijolada.
O art. 3º da referida Resolução deixa bem claro que, dentre outros, o papel do Detran é credenciar os CFC e seus instrutores; auditar, apurar irregularidades e aplicar as penalidades cabíveis. Mas dispõem também sobre a tarefa do Detran em dar suporte para selecionar o material, equipamentos e ação didática a serem utilizados, com apoio pedagógico. E isso é bem diferente de entregar o planejamento pronto, de mão beijada aos CFC, pois essa é uma tarefa de cada um em função de sua realidade.
Até aqui, cada um tem seu papel bem definido pela Resolução 358, mas, a raiz do problema está mesmo no modo como cada um faz o seu papel. Ficar de dedo em riste apontando culpados ou colocando uns aos outros no banco dos réus das reprovações é perda de tempo precioso a essa altura do campeonato. Afinal, o processo de habilitação envolve um sistema, todo sistema é integrado e as ações de um interferem na ação do outro e no processo de habilitação como um todo.
Quando um aluno reprova, ele não reprova sozinho. Todo o sistema reprova junto com ele porque em algum ponto desse sistema alguém não fez a sua parte, prejudicando à todos, sobretudo o motorista novato que vai para as ruas despreparado (e isso é bem diferente de falta de habilidade ou de prática) e a sociedade, que também paga a conta da formação ruim de condutores e dos acidentes por imperícia.
Assim como só a cobrança dos Detrans não qualifica os CFC e seus profissionais, apresentar o plano pedagógico como mera formalidade não extingue a cobrança dos Detrans, dos alunos e da sociedade. Há estados em que todos os CFC apresentaram seus planos pedagógicos dentro do prazo e os baixos índices de aprovação persistem porque o discurso não corresponde à prática.
A questão está em rever o modo como se ensina e como se aprende a dirigir no Brasil. Está na substituição dos métodos pedagógicos tradicionais baseados em adestramento por métodos que tornem a aprendizagem significativa. E rever as diretrizes pedagógicas para formar condutores melhores preparados é uma tarefa de todos: dos Detrans, que vão orientar e dar suporte pedagógico aos CFC; dos CFC, que vão orientar seus diretores gerais e de ensino; destes últimos, que fazem a gestão do projeto pedagógico e vão acompanhar e avaliar o trabalho dos instrutores. Mas também é uma tarefa dos próprios instrutores para que criem oportunidades de investir em sua formação e qualificação permanente.
Este é um momento de se buscar o diálogo, de se rever o papel de cada um no processo de habilitação; de se fazer paradas pedagógicas para atualizar e melhorar o modo como estamos ensinando nossos alunos a dirigir e buscar sempre, de uma forma pacífica, o trabalho comprometido e compartilhado. Mais importante do que alcançar índices de aprovação é preparar melhor os novos condutores. Desta forma, todos os índices mínimos serão superados.
Teste prova que álcool e direção não combinam
Após a primeira lata de cerveja, a auxiliar administrativo Andressa Scarcella, 20 anos, atingiu a marca de 0,9 mg/l de álcool no organismo. Para o representante comercial Roberto Gonçalves, 53, uma lata de cerveja não fez diferença no etilômetro. Mas bastou beber a segunda dose para o aparelho marcar 0,05 mg/l.
“É um evento educativo, que tem a intenção de conscientizar a população para não dirigir quando consumir bebida alcoólica”, explica o tenente José Sérgio de Souza, da Base de Trânsito de Bauru.
Na opinião dos voluntários, entre uma lata e outra, pouca coisa mudou. Mas a visão da instrutora de autoescola Eliane Pereira, 28, que acompanhou cada um deles nos trajetos, a opinião é diferente.
“Depois de beber, fica nítida a diferença na troca de marcha, na arrancada mais brusca. E isso só com duas latinhas”, avalia.
Ficou provado: quem bebe, muitas vezes não percebe. Mas o álcool, em pequenas ou grandes quantidades, influencia bastante no comportamento ao volante.
Como funciona a lei seca no Brasil
ARTIGO 252- USO DE FONES OU TELEFONE CELULAR NA DIRECÃO
VI- Utilizando-se de fone nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular.
Infração e media
Penalidade – multa
Depreende-se do dispositivo que e completamente proibido utilizar fones nos ouvidos (walkman) e telefone celular enquanto alguém dirige. A colocação de fones nos ouvidos impede a audição de sinalizações sonoras emitidas por veículos e mesmo pela autoridade policial. Já o uso do telefone celular, além de exigir que fique rente ao ouvido, para escutar as transmissões, devera o condutor utilizar uma das mãos com o aparelho, com prejuízo para a direção. Ademais, a atenção fica dividida entre o interlocutor, o manejo do volante e o movimento do transito. Assim, não pairam dúvidas a nocividade do uso durante o tráfego.
Pelo teor do dispositivo, unicamente proibido a aparelhagem sonora se conectada a fones colocados nos ouvidos e o uso de telefone celular, com seu deslocamento ao ouvido e a boca. Nada há contra a ouvida de música ou som, ou que se recebam e transmitam mensagens através de telefone celular, se empregada aparelhagem de transmissão de viva voz, isto e, se ouvir e falar o condutor sem o uso das mãos ao segurar o aparelho, que ficara, então, instalado em local apropriado no veículo.
E proibida e se constitui em infraçãode transito, devendo ser capitulada como infringência ao CNT, conduta tipificada no ART.89, XXI, b ou seja: E proibido a todo condutor de veículodirigir: (...) b) usando apenas umas das mãos, exceto quando deva fazer sinal de braço ou mudar a marcha de cambio’’’. Seguindo, o art.2°. Prevê a exceção, se há equipamento especial que dispense o uso das mãos: o uso de telefonia móvel celular pelo condutor do veículo em movimento, Outrossim, e livre a utilização do referido telefone pelos passageiros’’’
E UTIL SALIENTAR A DISTINCAO ENTRE TRANSITO E TRAFEGO
TRANSITO E O DESLOCAMENTO DE PESSOAS OU COISAS (VEICULOS OU ANIMAIS) PELAS VIAS DE CIRCULACAO.
TRAFEGO E O DESLOCAMENTO DE PESSOAS OU COISAS PELAS VIAS DE CIRCULACAO EM MISSAO DE TRANSPORTE.
OBSERVAÇÃO- ASSIM, UM CAMINHAO VAZIO, QUANDO SE DESLOCA POR UMA RODOVIA, ELE ESTA EM TRANSITO, QUANDO SE DESLOCA TRANSPORTANDO MERCADORIA, ESTA EM TRAFEGO, DAI A DISTINCAO ENTRE NORMAS DE TRANSITO E NORMAS DE TRAFEGO, SÃO ATIVIDADE CONEXAS.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Aplicativo é capaz de detectar placas de carros suspeitos
Para auxiliar o trabalho policial na recuperação de veículos furtados ou roubados, um aplicativo de celular foi lançado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp), nesta segunda-feira (6). Com o serviço gratuito, nomeado de 'Placa Legal', vai ser possível realizar a consulta de placas de veículos por qualquer pessoa que possuir um celular com sistema operacional Android. Além disso, a verificação vai poder ser realizada pelo site da Sesp.
"Nós estamos buscando ampliar o sistema tecnológico incorporado ao trabalho da polícia para que a gente possa ter resultados mais rápidos no combate ao crime para que a gente tenha mais segurança na sociedade capixaba", disse o governador Renato Casagrande.
De acordo com o secretário de segurança pública, André Garcia, a intenção é ampliar a participação popular nas ações de segurança. Suspeitas de roubo, furto ou placas clonadas podem ser denunciadas por meio do aplicativo. Ao clicar no 'Placa Legal', é feita uma consulta instantânea ao banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES) e, assim, permite ao usuário saber se há relato de furto ou roubo.
Ao digitar a sequência de letras e números, com ou sem registro de furto ou roubo, aparecem também informações a respeito de marca, modelo e cor do veículo. Caso as características apontadas pelo sistema não sejam compatíveis com as da placa consultada, pode ser apontada a possibilidade de clonagem.
O aplicativo, segundo a Sesp, é gratuito e foi cedido por uma empresa capixaba especializada no desenvolvimento de hardwares e softwares para melhoria da segurança pública e mobilidade urbana.
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